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Resumo de Processo Coletivo

Conceito de direito cole vo

• Ramo do Direito Material

• Responsavel pelo regramento, proteção.
• Responsável pelos direitos transindividuais - (Trancedem a esfera
individual de seus tulares, sendo pertencentes à toda cole vidade).
• De interesse difusos ; cole vos; individuais; homogêneos.
• Direito coletivo material - Ramo de direito público - tutelado pela CR/88
- leis de proteção de caráter público.
• Direito Processual - ramo de direito público.
• Proc. coletivo é uma demanda litigiosa, onde uma das partes é um
ente de natureza coletiva. Ex: sindicato, associação, MP, DP.

Elementos
identificadores

É ramo do direito possui institutos disciplina direitos

e interesses de
processual e normatividades natureza coletiva. relações juridicas
público (leis proprias)

Direito cole vo Direito Processual Cole vo

Regras e materiais de direito material. Regras e matérias de direito processual.

Proteção e tutela de direitos cole vos. Proteçãojurisdicional estatal e

processual (regras de procedimento)
para tutela cole va.
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Fundamentos das ações coletivas / Princípios

Princípio da inafastabilidade da Jurisdição

•Art. 5º, XXXV, da CF/88.
•Art. 3º CPC/2015
•Observa-se se os fatos e disposi vos contribuem ou não para o acesso.
•Disposi vos/interpretação dos mecanismos processuais na tutela cole va facilita e amplia o acesso à
função jurisdicional ou se, ao contrário, a limitam.
Princípio do acesso a Jus ça
•Alcançar a todos a possibilidade de levar seus reclames ao Pode Judiciário e desse poder receber uma
resposta.
•Possibilita o acesso de todos os cidadão à busca de jus ça ou pelo menos a uma manifestção jurisdicional
ao poder judiciario.
•Possibilita a discussão juridica em relação à tutela de interesses transindividuais .
•Lei n° 1.060/50 - Assistência Judiciária aos Necessitados, a par r dessa lei pessoas pobres passaram a ter
acesso à jus ça, inclusive sem advogados em alguns casos. Promover o acesso à jus ça para além dos
critérios de tempo e dinheiro, com foco na amplificação do custo benefício processual.
•Não há custo beneficio melhor, porque se as partes fossem individualmente a jus ça gastariam muito
mais.

Princípio da Par cipação

•Forma pela qual se garante aos cidadões e possibilidades e a garan a de manifestação no

processo.
•Possibilita o acesso das massas à jus ça.
•Por intermédio dos legi mados processuais para agirem nas ações cole vas.
•realidade extremamente democra ca, por seu vies par cipa vo.

Princípio da economia processual

•A par r da realização dos atos processuais deve se obter o maior número de resultados efe vos
possíveis.
•Procedimental
•Nós juízados especiais em que há a primazia da oralidade e da concentração dos atos.
•porque milhões de pessoas reduzidas em uma única demanda e julgados por um órgão, tendo
em vista que o judiciário já está lotado com outros casos.

Princípio do devido processo legal cole vo

•Previsto no ar go 5º , LIV, da CR/88.

•base para um processo organizado que busque,através de atos concatenados, solução da lide.

Segurança Jurídica

•corresponde à previsibilidade da jurisprudência sinte zada por sua integridade (art. 926 do CPC),
estabilidade e coerência. Tem um padrão decisório previsível, uniforme em todo país e no
tempo.
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Isonomia

• é situação de igualdade estrita, absoluta. Cada envolvido na demanda vai

receber a mesma sentença, porque é um juiz para julgar toda a causa.

Celeridade

• reduz a quan dade de processos que vão tramitar e segundo porque tem
prioridade, visto que reúne interesses muito maiores, interesse coletivo.

Óbice a decisões con itantes

• é uma turma ou um juiz que irá decidir, então é muito di cil ter decisões
con itantes. Na maioria das vezes, as decisões interlocutórias vinculam a
condução do processo.

Caracterís cas

Legitimidade

• se o direito é coletivo e indivisível (não pode ser individualmente).

• A legi midade ativa é de órgãos, en dades, ou do Estado que representa a
cole vidade. Já a legi midade passiva é de quem gerou o dano.

Causa de pedir

• engloba os fatos (causa de pedir remota) e os fundamentos (lógicos, de fato ou

de direito), não tem como descrever os fatos individualmente e abarcar todas as
causas de pedir.
• A causa de pedir é singular, numa ação cole va não é possível abranger todos os
fatos e fundamentos.
• O pedido deve ser genérico, ou seja, igual para todos. Ex: A quer dano moral e B
material e C devolução, todos os pedidos devem ser os iguais.

Coisa Julgada

• bene cia toda uma coletividade a decisão da coisa julgada.

• A sentença favorável é erga omnes, a desfavorável não impede que seja
impetrada uma nova ação posteriormente
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Direitos Difusos/ Cole vos/ Individuais Homogêneos

Artigo 81 CDC

• A defesa dos interesses e direitos dos consumidores e das ví mas poderá ser exercida em
juízo individualmente, ou a título coletivo.
• Parágrafo único. A defesa coletiva será exercida quando se tratar de:
• I - interesses ou direitos difusos, assim entendidos, para efeitos deste código, os
transindividuais, de natureza indivisível, de que sejam tulares pessoas indeterminadas e
ligadas por circunstâncias de fato;
• II - interesses ou direitos coletivos, assim entendidos, para efeitos deste código, os
transindividuais, de natureza indivisível de que seja titular grupo, categoria ou classe de
pessoas ligadas entre si ou com a parte contrária por uma relação jurídica base;
• III - interesses ou direitos individuais homogêneos, assim entendidos os decorrentes de
origem comum.

Direitos Difusos

• de nido pelo CDC, art. 81, parágrafo único, inc. I.

• São direitos transindividuais
• de natureza indivisivel
• os tulares são pessoas indeterminadas
• As pessoas são ligadas por circunstãncia de fato.
• É um direito espelhado
• são direitos indeterminados e indetermináveis
• É impossível determinar o alcance do dano.

Exemplos

• Brumadinho, não é possível determinar o que cada um perdeu, as pessoas

atingidas e nem o dano provacado.
• Poluição do ar: não da para saber ao certo quem esta sendo prejudicado.
• O direito ao meio ambiente preservado ou o produto de eventual
indenização por degradação ambiental.
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• É de todos
Titularidade • pertence a pessoas indeterminadas ou indeterminaveis.

• é impossível dividir direitos difusos, por isso são indivisíveis.

Divisibilidade

• É um fato jurídico que da direito a todos os direitos difusos.

Origem

• Indivisivel
Natureza • não passivel de quan cação ou divisão entre os membros da cole vidade afetada.

Direitos Cole vos

Art.81, parágrafo único, Inc. II.
Transindividuais
De natureza indivisível
Titularidade pode ser delimitada com a atribuição do direito a determinado grupo de pessoas determinadas ou, ao
menos determinaveis
unidas por uma relação jurídica
De que seja titular grupo
Categoria ou classe de pessoas ligadas entre si ou com a parte contrária por uma relação jurídica básica
A INDIVISIBILIDADE É CARACTERISTICA PRÓPRIA DAS AÇÕES DE INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS.

Exemplo
nulidade de cláusula de contrato de adesão, beneficiando todo o grupo de contratantes, sem poder, contudo,
delimitar ou quan car um bem a cada um deles.

OBSERVAÇÕES

a indivisibilidade é caracteris ca própria das ações de interesses difusos e cole vos.

Há ações individuais admi das, tendo por objeto prestação que beneficia toda uma comunidade, Uma
prestação individual, ação individual com eficacia cole va reflexa
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Direitos individuais homogêneos.

• Previsto no art. 81, parágrafo único, inc. III.
• São decorrentes de origem comum
• possuem transindividualidade (cole vidade) ar cial.
• os seus tulares são determinados
• seu objeto é divisível.
• O fracionamento do objeto, pode ser de nido o direito de cada um dos individuos.
• O Direito Individual Homogêneo tem o objetivo de unir várias demandas individuais em uma
cole va, por razões de facilitação do acesso a jus ça, priorização da eficiência e economia
processual.
• Pode ocorrer a propositura de uma ação individual.

Exemplo
• Caso takata, sujeito a e b, ambos sofreram danos por conta do airbaig, porém cada um em sua
proporção, sendo assim a única coisa que une os dois sujeitos é a compra do carro defeituoso
comprado.
• A ação cole va para defesa de Direito Individual Homogêneo é a denominada “Class Ac on”.
• os compradores de carro de um lote com o mesmo defeito de fabricação, a ligação está no fato de
terem adquirido o mesmo produto com o mesmo defeito de série.
• moradores de sí os que tiveram suas criações dizimadas por conta da poluição de um curso de água
causada por uma indústria.

• é uma coletividade determinável.

• O tular é iden cável
Titularidade • o objeto é divisível e cindível.

• o direito é totalmente divisível.

Divisibilidade

• tem origem em relações jurídicas semelhantes

Origem
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Interesses ou direitos difusos e coletivos stricto sensu

• não podem ser reivindicados, se não cole vamente.
• São os transindividuais excede ao individo (cole vo)
de natureza indivisível de que seja tular grupo
• categoria, classe, en dades de pessoas ligadas entre si ou com a parte
contrária de uma relação jurídica de base.
• é possível determinar os sujeitos tulares, porque fazem parte de
grupo, categoria, classe de pessoas
• exemplos:
• Datena no caso dos ateus
• Os direitos dos alunos de certa escola a terem a mesma qualidade de
ensino em determinado curso.
• O dano causado aos acionistas de uma sociedade ou membros de uma
associação de classe.

• é reduzida.
•São titulares desses direitos um grupo institucional (os advogados representados por um órgão, os
médicos representados pelas en dades, etc).
•A titularidade é indeterminada, mas determinável.
Titularidade

• é indivisível o direito.

Divisibilidade

•é um ato jurídico de base nos termos da lei que prejudica a coletividade.

Origem
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Direitos Difusos Coletivos Individuais

Homogêneos
Sob o aspecto Transindividuais, com Transinidividuais, Individuais: perfeita
subjetivo são: Indeterminação com determinação Identificação (do
absoluta dos titulares relativa dos titulares sujeito, assim como da
(não o tem titular (não têm titular relação dele com o
individual e a ligação individual e a ligação objeto do seu direito).
entre os vários entre os vários
titulares). titulares).
Relação Decorre de mera Decorre de uma Decorre da
jurídica Circunstância de fato. relação Circunstância de serem
jurídica-base. titulares (individuais)
de direitos de “origem
comum”
Sob o aspecto Indivisíveis (não Indivisíveis (não Divisíveis (podem ser
objetivo são podem ser satisfeitos podem ser satisfeitos satisfeitos ou lesados
nem lesados senão em nem lesados senão Em forma diferenciada
forma que afete a em forma que afete a e individualizada,
todos os possíveis todos os possíveis satisfazendo ou
titulares). titulares). lesando um ou alguns
sem afetar os demais).

Mandado de segurança coletivo

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Origem
surgiu com a Constituição Federal de 1934
foi man do na constituição da era Vargas
e na de 1988 ganhou moldes

Cabimento
Serve para defender direito líquido e certo que não seja amparado por Habeas Corpus ou Habeas Data.
Tem um cabimento residual, é uma ação constitucional de urgência (principal caracterís ca)
só fica atrás do habeas corpus.
OBS: em relação a direito cole vo stricto sensu.
OBS: Mandado de Segurança só admite prova documental.

Legi midade passiva

é impetrada em face de qualquer autoridade.
A legitimidade passiva é pessoal em face de agentes das Pessoas Jurídicas de Direito
Público Interno,
bem como das pessoas integrantes das entidades jurídicas de Direito Privado em
exercício da função pública

Legi midade a va

para impetrar é das en dades que representam direito cole vo.

Exemplo: Partidos Polí cos com representação no Congresso Nacional, Sindicatos de Classe,
Associação.

Per nência e interesse

para que haja interesse é preciso a per nência, necessidade e u lidade. A en dade tem que ter
interesse para impetrar o Mandado de Segurança Coletivo, sendo assim per nente.

Ação Civil Coletiva

- Cabimento = está prevista no Código de Defesa do Consumidor (CDC) principalmente no art. 81 e 82.
Não tem no CDC um procedimento especifico, então usa subsidiariamente o Código de Processo Civil.

● Não tem uma legislação codificada do processo coletivo. Dessa maneira a melhor forma é usar o
CDC.

● O CDC define o cabimento nos casos em que forem defendidos os consumidores e as vítimas.

● Consumidor por equiparação são terceiras pessoas além do proprietário que sofrem de alguma
forma com o dano.

⮚ Ex em plo: Pessoas (Passageiros) que sofrem acidente são consumidores, e as vítimas

atingidas na rua são consumidores por equiparação.
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- Legitimidade ativa (ou ad causam) = a União, Estados, Municípios, o Ministério Público. Todos os
organismos estatais que tenham por objetivo a defesa dos consumidores, também podem as Associações
constituídas a mais de 1 ano sem necessidade de pegar autorização expressa de seus associados.

- Legitimidade passiva = é daquele que causou o dano.