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A natureza da firma
Autor(es): RH Coase
Fonte: econômico, Nova Série, vol. 4, nº 16 (novembro de 1937), pp. 386-405
Publicado por: Wiley em nome da London School of Economics and Political Science e The Suntory and Toyota
International Centers for Economics and Related Disciplines
URL estável: http://www.jstor.org/stable/2626876
Acessado: 20-07-2015 19:13 UTC

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ENOVEMBRO

A natureza da firma
Por RH COASE

A teoria ECONÔMICA sofreu no passado por não ter declarado

claramente seus pressupostos. Os economistas, ao construir
uma teoria, muitas vezes omitem o exame dos fundamentos
sobre os quais ela foi erguida. Este exame é, no entanto,
essencial não só para evitar mal-entendidos e controvérsias
desnecessárias que surgem da falta de conhecimento dos
pressupostos em que uma teoria se baseia, mas também
devido à extrema importância para a economia do bom
julgamento na escolha entre conjuntos rivais. de suposições.
" "
Por exemplo, sugere-se que o uso da palavra em empresa
economia pode ser diferente do uso do termo pelo
“homem comum”. com a indústria,2 é ainda mais
necessário não só que seja dada uma definição clara da
palavra, mas que a sua diferença em relação ao mundo
real, se" existir, seja esclarecida.
" empresa
firme no "
A senhora Robinson disse que "as duas questões a
serem feitas a um conjunto de suposições em economia
são: elas são tratáveis? e: elas correspondem
" real? "3ao mundo
frequentemente um conjunto mais
embora, como a senhora Robinson aponta , será
gerenciável e o outro realista", mas pode muito bem
haver ramos da teoria onde as suposições possam ser
tanto gerenciáveis quanto realistas. Espera-se mostrar
no artigo a seguir que uma definição de empresa pode
ser obtida que não seja apenas realista na medida em
que corresponde ao que se entende por empresa no
mundo real, mas é tratável por dois dos mais poderosos
instrumentos de análise económica desenvolvidos por Marshall,
1
Joan Robinson, Economia é um assunto sério, p. 12.
2 Ver N. Kaldor, "The Equilibrium of the Firm", Economic _ournal, Mllarch, 1934.
8 para cima. cit., pág. 6.

386

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1937] A NATUREZA DA FIRMA 387

a margem., Nossa definição deve, é claro, “relacionar-

se a relações formais que são capazes de ser concebidas
com exatidão”.

É conveniente que, ao buscar uma definição de firma,

consideremos primeiro o sistema econômico tal como é
normalmente tratado pelo economista. Consideremos"a
descrição do sistema econômico dada por Sir Arthur
Salter.3 O sistema econômico normal funciona por si
mesmo. Para sua operação atual, não está sob controle
central, não precisa de pesquisa central. Em toda a gama
de atividades e necessidades humanas, a oferta é ajustada
à demanda, e a produção ao consumo, por um processo
que é automático, elástico e responsivo." Um economista
pensa no sistema econômico como sendo coordenado
pelo mecanismo de preços. e a sociedade se torna não uma
" organização, mas um organismo.4 A economia
funciona por si mesma." Isso não significa que não haja
planejamento do sistema por parte dos indivíduos. Estes
exercitam a previsão e escolhem entre alternativas. Isso é
necessariamente assim. se deve haver ordem no sistema.
Mas essa teoria assume que a direção dos recursos
depende diretamente do mecanismo de preços. De fato,
muitas vezes se considera uma objeção ao planejamento
econômico o fato de ele meramente tentar fazer o que já é
feito pelo mecanismo de preços.5 A descrição de Sir Arthur
Salter, entretanto, dá uma imagem muito incompleta de
nosso sistema econômico. Dentro de uma empresa, a
descrição não se encaixa. Por exemplo, na teoria econômica
descobrimos que a alocação de fatores de produção entre
diferentes usos é determinada pelo mecanismo de preços.
O preço do fator A torna-se mais alto em X do que em r.
Como resultado, A move-se de r para X até que a diferença
entre os preços em X e r, exceto na medida em que
compensa outras vantagens diferenciais, desapareça. No
entanto, no mundo real, descobrimos que existem muitas
áreas onde isso não se aplica. Se um trabalhador muda do departam
1 JM Keynes, Ensaios de Biografia, pp. 223-4.
2 L. Robbins, Natureza e Significado da Ciência Económica, p. 63.
3 Esta descrição é citada com a aprovação
" de DH Robertson, Control of Industry, Trends in
pág. 85, e pelo Professor Arnold Plant, Business Administration," ECONOMICA,
i6-17.
Fevereiro de 1932. Aparece em Allied Sbipping Control, pp.
4 Ver FA Hayek, "The Trend of Economic Thinking", ECONOMICA, maio de 1933. r Ver
FA Hayek, op. cit.

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 O planejamento
Machine Translated by Googleeconômico econômico com fundamento em
que um problema é resolvido por movimentos de preços pode
ser respondido apontando que existe um planejamento dentro
de nosso sistema econômico que é bastante diferente do
planejamento individual mencionado acima e que é semelhante
ao que normalmente é chamado de planejamento econômico .
O exemplo dado acima é típico de uma grande esfera em nosso sistema
Claro, esse fato não foi ignorado pelos economistas.
Marshall apresenta a organização como um quarto fator de
produção; JB Clark dá a função de coordenação ao
empresário; O professor Knight apresenta os gerentes que
coordenam. Como DH Robertson aponta, encontramos
"ilhas de poder consciente neste oceano de cooperação
inconsciente, como pedaços de manteiga coagulando em
um balde de leitelho". ser feito pelo mecanismo de preços,
por que tal organização é necessária? Por que existem
esses
" "? Fora da empresa, ilhas de preços de movimentos
a produção, que é de poder conscientes dirigem
coordenada por meio de uma série de transações de troca
no mercado. Dentro de uma empresa, essas transações de
mercado são eliminadas e no lugar do complicado mercado
estrutura com transações de troca é substituída pelo
empresário-coordenador, que dirige a produção.2 É claro que
esses são métodos alternativos de coordenação da
produção. ser realizado sem qualquer organização, bem
podemos perguntar, por que existe qualquer organização?

Claro, o grau em que o mecanismo de preços é

suplantado varia muito. Em uma loja de departamentos,
a alocação das diferentes seções para os vários
locais do prédio pode ser feita pela autoridade
controladora ou pode ser o resultado de uma licitação
de preços competitivos por espaço. Na indústria
algodoeira de Lancashire, um tecelão pode alugar
energia e oficina e obter teares e fios a crédito.3 Essa
coordenação dos vários fatores de produção é,
entretanto, normalmente
" realizada sem a intervenção
do mecanismo de preços. Como é evidente, a quantidade de "
eu levantei. cit., pág. 85.
2 No restante deste artigo utilizarei o termo empresário para me referir à pessoa
ou pessoas que, num sistema competitivo, ocupam o lugar do mecanismo de preços
na direção
dos recursos. 5
Inquérito às Indústrias Têxteis, p. 26,

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Todos TR Trm n so
Machine Translated by Googleou
A superseção o mecanismo de preço varia muito
de indústria para indústria e de empresa para empresa.
Pode-se supor, penso eu, que a marca distintiva da
empresa é a superação do mecanismo de preços. "
É claro, como o professor Robbins aponta, relacionado a uma
rede externa de preços e custos relativos",' mas é importante
descobrir a natureza exata dessa relação. Essa distinção
entre a alocação de recursos em uma empresa e a alocação
no sistema económico foi descrita muito vividamente pelo
Sr. Maurice Dobb ao discutir a concepção de Adam Smith do
capitalista: “Começou a ser visto que havia algo mais
importante do que as relações dentro de cada fábrica ou
unidade capitaneada por um agente funerário; havia as
relações do agente funerário com o resto do mundo
económico fora da sua esfera imediata. com a divisão do
. . . o agente funerário se ocupa
trabalho dentro de cada
empresa e ele planeja e organiza conscientemente", mas ele
"
está relacionado com a especialização econômica muito
maior, da qual ele próprio é apenas uma unidade especializada.
Aqui, ele desempenha seu papel como uma única célula em
uma organismo, principalmente inconsciente do papel mais
amplo que ele fiUS.1 "2 Tendo em vista o fato de que
enquanto os economistas tratam o mecanismo de preços
"
como um instrumento de coordenação, eles também admitem
a função de coordenação do empresário," é certamente
importante para investigar por que a coordenação é obra do
mecanismo de preços em um caso e do empresário em outro.
O objetivo deste artigo é preencher o que parece ser uma
lacuna na teoria econômica entre a suposição (feita para
alguns propósitos) que os recursos são alocados por meio do
mecanismo de preços e a hipótese (feita para outros fins) de
que essa alocação depende do empresário-coordenador.
Temos que explicar as bases sobre as quais, na prática, essa
escolha
sobre.
entre alternativas
2 Empresa é efetuada
Capitalista e Progresso Social, p..3 O
Cf.,cit., p. 71.
também, Henderson, Oferta e Demanda,
20. pp. 3-5.
3 É fácil perceber quando o Estado assume a direção de uma indústria que, ao planejá-la, está
fazendo algo que antes era feito pelo mecanismo de preços. O que normalmente não se percebe
é que qualquer homem de negócios, ao organizar as relações entre os seus departamentos,
também está a fazer algo que poderia ser organizado através do mecanismo de preços. Portanto,
há razão na resposta do Sr. Durbin àqueles que enfatizam os problemas envolvidos no
planejamento econômico de "que os mesmos problemas devem ser resolvidos pelos homens de
negócios no sistema competitivo. (Ver Economic Calculus in a Planned Economy, Econosnic
Yournal, Dezembro de 1936.) A diferença importante entre estes dois casos é que o planeamento
económico é imposto à indústria enquanto as empresas surgem voluntariamente porque
"
representam um método mais eficiente de organizar a produção. sistema ótimo
competitivo, há muito planejamento!

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Todos
 11
Machine Translated by Google

Nossa tarefa é tentar descobrir por que uma empresa

surge em uma economia de troca especializada. O
mecanismo de preço (considerado puramente do lado da
direção dos recursos) pode ser substituído se a relação
que o substitui for desejada por si mesma. Este seria o
caso, por exemplo, se algumas pessoas preferissem
trabalhar sob a direção de outra pessoa. Tais indivíduos
aceitariam menos para trabalhar para alguém, e as
empresas surgiriam naturalmente disso. Mas parece que
esta não pode ser uma razão muito importante, pois
parece antes que a tendência oposta está a operar se
julgarmos
" a partir da ênfase normalmente colocada na
vantagem de sermos senhores de nós mesmos."'
Claro, se o desejo fosse não para serem controlados,
mas para controlar, para exercer poder sobre os outros,
então as pessoas poderiam estar dispostas a abrir mão
de algo para dirigir os outros; isto é, elas estariam
dispostas a pagar aos outros mais do que poderiam
receber sob o mecanismo de preços, a fim de para poder
dirigi-los. Mas isto implica que aqueles que dirigem
pagam para poder fazê-lo e não são pagos para dirigir, o
que claramente não é verdade na maioria dos casos.2
As empresas também poderiam existir se os compradores
preferissem mercadorias produzidos pelas empresas em
relação aos que não são produzidos; mas mesmo em
esferas onde se esperaria que tais preferências (se existissem) fo
A principal razão pela qual é lucrativo estabelecer
uma empresa parece ser que há um custo " de usar o
mecanismo de preços. O custo mais óbvio de
organizar a produção através do mecanismo de
preços é o de descobrir quais são os preços
relevantes.4 Este custo pode ser reduzido, mas não
será
Harryeliminado
1
Dawes, pelo surgimento de especialistas que venderã
" "Labor Mobility in the Steel Industry," Ecossi,-tic ournzal, Marels Cf.
1934, que exemplifica a jornada para o trabalho em lojas de varejo e seguros pelos homens mais
bem pagos e qualificados devido ao desejo (muitas vezes o objetivo principal na vida de um
trabalhador) ser independente" (p. 86).
2 No entanto, isso não é totalmente falso. Diz-se que os pequenos lojistas de Somiie
ganham menos do que seus assistentes.
"
GF Empurrar, The Imperfection of the Market a Fturther Note," Econotnic Journal,
amido, 1933, p. m6, nota i, salienta que tais preferências podem existir, embora o exemplo
que ele dá seja quase o inverso
" do exemplo dado no texto.
I De acordo com N. Kaldor, Uma Nota Classificatória da Determinação do Equilíbrio,"
Revisão de Ecoanonic Stuzdies, fevereiro de 1934, é um dos pressupostos da teoria
" Todos os preços relevantes são conhecidos por todos os indivíduos." Blit isso claramente não é verdade
estática que do mundo real,

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 a conclusão
Machine Translated de um contrato separado para cada transação de troca
by Google
que ocorre em um mercado também deve ser levada em
consideração.' Novamente, em certos mercados, por exemplo, trocas
de produtos, uma técnica é desenvolvida para minimizar esses
contratos. custos , mas eles não são eliminados. É verdade que os
contratos não são eliminados quando há firma, mas são bastante
reduzidos. Um fator de produção (ou seu proprietário) não precisa
fazer uma série de contratos com os fatores com os quais ele está
cooperando dentro da empresa, como seria necessário, é claro, se
essa cooperação fosse como um resultado do funcionamento do
mecanismo de preços. Para esta série de contratos é substituído
um. Nesta fase, é importante observar o caráter do contrato em que
entra um fator que é empregado dentro de uma empresa. O contrato
é aquele pelo qual o feitor, por uma determinada remuneração (que
pode ser fixa ou flutuante), se compromete a obedecer as instruções
de um empresário dentro de certos limites.2 A essência do contrato
é que ele deve apenas estabelecer os limites dos poderes do
empreendedor. Dentro desses limites, ele pode, portanto, dirigir os
outros fatores de produção.

Existem, no entanto, outras desvantagens ou custos de usar o

mecanismo de preços. Pode-se desejar fazer um contrato de longo
prazo para o fornecimento de algum artigo ou serviço.
Isto pode dever-se ao facto de que se um contrato for celebrado por
um período mais longo, em vez de vários contratos mais curtos,
serão evitados certos custos de celebração de cada contrato.
Ou, devido à atitude de risco das pessoas envolvidas, eles podem
preferir fazer um contrato de longo prazo em vez de um contrato de
curto prazo. Ora, pela dificuldade de previsão, quanto mais longo
for o prazo do contrato para o fornecimento da mercadoria ou
serviço, menos possível, e melhor, menos desejável é que o
comprador especifique o que o outro contratante está esperava
fazer. Pode ser uma questão indiferente para a pessoa que fornece
o serviço ou mercadoria qual dos vários cursos de ação é tomado,
mas não para o comprador desse serviço ou mercadoria. Mas o
comprador não saberá qual desses vários cursos ele vai querer
que o fornecedor faça. Portanto,

1 Essa influência foi notada pelo professor Usher ao discutir o desenvolvimento do capitalismo.
Ele diz que as sucessivas compras e vendas de produtos parcialmente acabados foram
pura ivast de cescrgy. "(Introdução à História Industrial da Inglaterra, p. 13 ). Mas ele não
desenvolve a ideia nem considera por que as operações de compra e venda ainda existir.
2 Não seria possível fixar limites aos poderes do empresário. Isso deveria ser escravidão
voluntária. De acordo com o Professor Batt, The Lao of Master and Servant, p. 6S, tal
contrato seria nulo e inexequível.

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 O serviço será provado em termos genéricos, sendo
Machine Translated by Google
os detalhes exatos deixados para uma data posterior.
Tudo o que está estabelecido no contrato são os limites
do que se espera que as pessoas que fornecem a mercadoria ou s
Os detalhes do que se espera que o fornecedor faça não são
declarados no contrato, mas são decididos posteriormente pelo comprad
Quando a orientação dos recursos (dentro dos limites do
contrato) passa a depender deste modo
" empresa " do comprador,
pode ser obtida aquela relação que denomino a.'
É provável, portanto, que surja uma empresa nos casos em que
um contrato de muito curto prazo seria insatisfatório. É obviamente
mais importante no caso do trabalho nos serviços do que no
caso da compra de mercadorias.
No caso de commodities, os itens principais podem ser
declarados antecipadamente e os detalhes que serão decididos
posteriormente serão de menor importância.
Podemos resumir esta secção do argumento dizendo
que o funcionamento de um mercado custa alguma coisa
e formando uma organização e permitindo alguma autoridade (um
"
empresário ") para direcionar os recursos, alguns custos
de marketing são economizados. O empresário tem que
desempenhar sua função com um custo menor, levando
em consideração o fato de que ele pode obter fatores de
produção a um preço menor do que as transações de
mercado que ele substitui, porque sempre é possível
voltar ao mercado livre se ele não o fizer.
A questão da incerteza é frequentemente considerada
muito relevante para o estudo do equilíbrio da firma.
Parece improvável que surgisse uma firma sem a
existência de incerteza. Mas aqueles, por exemplo, o
professor Knight, que fazem do modo de pagamento a
marca distintiva das rendas fixas garantidas a alguns dos
envolvidos na produção por uma pessoa que recebe a
renda residual e flutuante, parecem estar introduzindo
um ponto que é irrelevante para o problema que estamos
considerando. Um empresário pode vender seus serviços
a outro por uma certa quantia em dinheiro, enquanto o
pagamento a seus empregados pode ser principalmente
ou totalmente uma participação nos lucros.2 A questão significati
1 Claro, não é possível traçar uma linha rígida e rápida que determine se o rc é uma empresa ou
não. Pode haver mais ou menos direção. É semelhante à questão jurídica de saber se existe relação
de senhor e servo ou principal e agente.
Veja a discussão deste problema abaixo.
2
As opiniões do professor Knight são expostas abaixo com mais detalhes.

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Machine parece ser
Translated by a razão pela qual a alocação de recursos não é
Google
feita diretamente pelo mecanismo de preços.
Outro fator que deve ser observado é que as transações de
câmbio em um mercado e as mesmas transações organizadas
dentro de uma empresa geralmente são tratadas de maneira
diferente pelos governos ou outros órgãos com poderes
regulatórios. Se considerarmos o funcionamento de um
imposto sobre vendas, fica claro que é um imposto sobre
transações de mercado e não sobre as mesmas transações
"
organizadas dentro da empresa. Agora, uma vez que
esses são métodos alternativos de organização "-pelo
mecanismo de preço ou pelo empresário - tal regulamentação
traria à existência empresas que de outra forma não teriam
raison d'être. Forneceria uma razão para o surgimento de uma
empresa em um economia de troca especializada É claro que,
na medida em que as empresas já existem, uma medida como um impos
Da mesma forma, esquemas de cotas e métodos de
controle de preços que impliquem racionamento, e que
não se apliquem a firmas que produzem tais produtos
por conta própria, ao permitirem vantagens para aqueles
que se organizam dentro da firma e não através do
mercado, necessariamente encorajam o crescimento
das empresas. Mas é difícil acreditar que foram medidas
como as mencionadas neste parágrafo que deram
origem às empresas. Tais medidas tenderiam, entretanto, a ter es
razões.
Estas, então, são as razões pelas quais organizações
como firmas existem em uma economia de troca
especializada
" " na qual é geralmente assumido que a
organizado distribuição de recursos é pelo mecanismo
de preço. Uma empresa, portanto, consiste no sistema
de relacionamentos que passa a existir quando a
direção dos recursos depende de um empresário.
A abordagem que acabamos de esboçar parece
oferecer uma vantagem na medida em que é possível
dar um significado científico ao que se quer dizer ao
dizer que uma firnr fica maior ou menor. Uma
empresa torna-se maior à medida que transações
adicionais (que poderiam ser transações de troca
coordenadas pelo mecanismo de preços) são
organizadas pelo empresário e torna-se menor à
medida que ele abandona a organização de tais
transações. A questão que se coloca é se é possível estudar

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 transação
Machine Translated ess ou
by Googlemais uma nota interessante que o
professor
" Knight considera que: a
relação entre eficiência e tamanho é um dos
problemas mais sérios da teoria, sendo, em contraste
com a relação para uma planta, em grande parte uma
questão de personalidade e acidente histórico em vez
de princípios gerais inteligíveis. Mas a questão é
particularmente vital porque a possibilidade de ganho
de monopólio oferece um poderoso incentivo à
expansão contínua e ilimitada da empresa, força essa
que deve ser compensada por outra igualmente
poderosa que conduza à diminuição da eficiência (na
produção
de rendimento monetário) com o crescimento da
economia. tamanho, se mesmo existir competição
limite.", o Professor Knight parece considerar que é
impossível tratar cientificamente os determinantes do tamanho da
Sugeriu-se que a introdução da empresa se deveu
principalmente à existência de custos de marketing.
Uma pergunta pertinente a ser feita parece ser (além
das considerações sobre monopólio levantadas pelo
professor Knight), por que, se por meio da organização
se pode eliminar certos custos e de fato reduzir o
custo de produção, existem quaisquer transações de
mercado ? Por que toda a produção não é realizada
por uma grande empresa? Parece haver certas explicações po
Primeiro, à medida que uma empresa cresce, pode haver
retornos decrescentes para a função empreendedora, ou seja,
os custos de organização de transacções adicionais dentro da
empresa podem aumentar.3 Naturalmente, deve ser alcançado
um ponto em que os custos de organização de uma transacção
extra dentro da empresa possam aumentar. da empresa são
iguais aos custos envolvidos na realização da transação no
mercado aberto, ou, aos custos de organização por outro
empresário. Em segundo lugar, pode ser que, à medida que
aumentam as transações organizadas, o empresário deixe de colocar os
1 Risk, Uncertainty and Profit, Preface to the Re-issue, London School of Economics Series
of Reprints, nº 16, 1933.
" 2 Existem certos "custos de marketing que só poderiam ser eliminados com a abolição
da escolha do consumidor e esses são os custos de varejo. É concebível que esses
custos possam ser tão altos que as pessoas estariam dispostas a aceitar rações porque
o produto extra obtido compensava a perda de sua escolha.
3 Este argumento assume que as transações de troca em um mercado podem ser
consideradas homogêneas; o que é claramente falso de fato. Essa complicação é
considerada a seguir.

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Todos
TR Trm n so
MachineéTranslated
maior, ou seja,
não consegue fazer o melhor uso dos
by Google
fatores de produção. Novamente, deve-se chegar a um
ponto em que a perda pelo desperdício de recursos seja
igual aos custos de comercialização da transação de
troca no mercado aberto ou à perda se a transação for
organizada por outro empresário. Finalmente, o preço
"
de oferta de" um ou mais fatores de produção pode
vantagens subir, porque os outros de uma pequena empresa sã
para uma grande empresa.' Obviamente, o ponto real
em que cessa a expansão da empresa pode ser
determinado por uma combinação dos fatores
mencionados
" acima. As duas primeiras razões dadas
provavelmente correspondem à frase
dos economistas de retornos decrescentes para a
administração. aos custos de realização da mesma
transação por meio de uma troca no mercado aberto
ou aos custos de organização em outra empresa.
Mas se a empresa interromper sua expansão em um
ponto abaixo dos custos de marketing no mercado
aberto e em um ponto igual aos custos de
organização em outra empresa, na maioria dos
" combinação
casos (excluir o caso disso implicará que há uma
transação de mercado entre esses dois produtores,
cada um dos quais poderia organizá-lo por menos
do que os custos reais de marketing. Como é o
paradoxo a ser resolvido? Se considerarmos um
exemplo, a razão para isso ficará clara: suponha que
A esteja comprando um produto de B e que tanto A
quanto B possam organizar essa transação de
marketing por menos do que seu custo atual. B,
podemos supor, não está organizando um processo
ou etapa de produção, mas vários. Se A, portanto,
deseja evitar uma transação de mercado, ele terá que assum
o Para uma discussão sobre a variação do preço de oferta dos fatores de produção
para firmas de tamanhos variados, ver EAG Robinson, The Strsscture of Competitive
Industry. Costuma-se dizer que o preço de oferta da capacidade de organização aumenta
à medida que o tamanho da empresa aumenta porque os homens preferem ser chefes de
pequenos negócios independentes a chefes de departamentos em uma grande empresa.
Veja Jones, The Trust Problem, p. 53I, e Macgregor, Istdustrial Cosmbination, p. 63. Este
é um argumento comum daqueles que defendem a Racionalização. Diz-se que unidades
maiores seriam mais eficientes, mas devido ao espírito individualista dos pequenos
empresários, eles preferem permanecer independentes, aparentemente apesar da maior renda que sua
2 Esta discussão é, obviamente, breve " e incompleta. Para uma discussão mais
aprofundada deste problema específico, ver N. Kaldor, The Equilibrium of the Firm,"
Economic Journal, março de 1934, e EAG Robinson, "The Problem of Management
and the Size of the Firm," Economic ssournal, junho , 1934.
3 Uma definição deste termo é dada abaixo.

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Todos TR Trm n so
Machine proucton, uma
Translated by transação de mercado w st reman, embora seja
Google
um produto diferente que é comprado. Mas assumimos
anteriormente que, à medida que cada produtor se expande, ele
se torna menos eficiente; os custos adicionais de organização de
transações extras aumentam. É provável que o custo de A para
organizar as transações previamente organizadas por B seja
maior do que o custo de B para fazer a mesma coisa.
A, portanto, assumirá o controle de toda a organização de B
somente se o seu custo de organização do trabalho de B
não for superior ao custo de B em um montante igual aos
custos de realização de uma transação de troca no mercado
aberto. Mas uma vez que se torna económico realizar uma
transacção de mercado, também compensa dividir a
produção de tal forma que o custo de organizar uma transacção extra
Até agora, assumiu-se que as transações de troca
que ocorrem por meio do mecanismo de preços são
homogêneas. Na verdade, nada poderia ser mais
diverso do que as transações reais que ocorrem em
nosso mundo moderno. Isso parece implicar que os
custos de realizar transações de troca por meio do
mecanismo de preços variam consideravelmente, assim
como os custos de organizar essas transações dentro
da empresa. Parece, portanto, possível que,
independentemente da questão dos rendimentos
decrescentes, os custos de organizar certas transações
dentro da empresa possam ser maiores do que os
custos de realizar as transações de troca no mercado
aberto. Isso implicaria necessariamente que houvesse
transações de troca realizadas pelo mecanismo de
preços, mas significaria que teria que haver mais de
uma firma Claro que não, para todas aquelas áreas do
sistema econômico onde o direcionamento dos
recursos não dependesse diretamente sobre o
mecanismo
" de preços poderia ser organizado
" dentro
retornos decrescentes para a gestãode uma empresa.
Os fatores que foram discutidos anteriormente parecem ser os
Outras coisas sendo iguais, portanto, uma empresa
tenderá a ser
maior: (a) quanto menores os custos de organização
e mais lentamente esses custos aumentam com um
aumento nas transações organizadas. (b) menor é a
probabilidade de o empresário cometer erros e menor o
aumento de erros com o aumento das transações organizadas.

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 (c) quanto
Machine Translated maior
by Google a redução (ou menor o aumento) no
preço de oferta dos fatores de produção para firmas de
maior porte.
Além das variações no preço de oferta dos fatores de produção
para empresas de diferentes tamanhos, parece que os custos de
organização e as perdas por erros aumentarão com o aumento
da distribuição espacial das transações organizadas, na
dissimilaridade das transações. ações e na probabilidade de
mudanças nos preços relevantes. À medida que mais transações
são organizadas por um empresário, parece que as transações
tendem a ser diferentes em espécie ou em lugares diferentes.
Isso fornece uma razão adicional pela qual a eficiência tende a
diminuir à medida que a empresa cresce. Invenções que tendem
a aproximar os fatores de produção, diminuindo a distribuição
espacial, tendem a aumentar o tamanho da empresa.2 Mudanças
como o telefone e o telégrafo, que tendem a reduzir o custo de
organização espacial, tenderão a aumentar o tamanho da
empresa. empresa. Todas as mudanças que melhoram a técnica
gerencial tenderão a aumentar o tamanho da empresa.3-4

Deve-se notar que a definição de empresa dada

acima pode ser usada para dar significados
" mais
precisos aos termos "combinação" e integração.

'
Esse aspecto do problema é enfatizado por N. Kaldor, op. cit. Sua importância a
esse respeito já havia sido notada anteriormente por EAG Robinson, The Structure
of Competihive Industry, pp. 83-106. Isso pressupõe que um aumento na
probabilidade de movimentos de preços aumenta os custos de organização dentro
de uma empresa mais do que aumenta o custo de realizar uma transação de troca no mercado - o
2 Esta parece ser a importância do tratamento da unidade técnica por EAG
Robinson, op. cit., pp. 27-33. Quanto maior a unidade técnica, maior a concentração
de fatores e, portanto, a firma tende a ser maior.
3 Deve-se notar que a maioria das invenções mudará tanto os custos de organização
quanto os custos de uso do mecanismo de preços. Nesses casos, se a invenção tende
a tornar as empresas maiores ou menores, dependerá do efeito relativo sobre esses dois conjuntos de
Por exemplo, se o telefone reduz os custos de utilização do mecanismo de preços
mais do que reduz os custos de organização, então terá o efeito de reduzir o
tamanho da empresa.
4 Uma ilustração dessas forças dinâmicas é fornecida por Maurice Dobb, Russian
Economic Development, p.68. "Com a extinção do trabalho em regime de servidão, a
fábrica, como estabelecimento onde o trabalho era organizado sob o chicote do
capataz, perdeu sua razão de ser até que esta lhe foi restaurada com a introdução da
maquinaria elétrica depois de 1846." Parece importante perceber que a passagem do
sistema doméstico para o sistema fabril não é um mero acidente histórico, mas é
condicionada pelas forças econômicas, o que é demonstrado pelo fato de que é possível
passar do sistema fabril para o sistema doméstico , como no exemplo russo, bem
como vice-versa. A essência da servidão é que o mecanismo de preços não pode
operar. Portanto, deve haver orientação de algum organizador. Quando, no entanto, a
servidão passou, o mecanismo de preços foi autorizado a operar.Não foi até que a
maquinaria atraiu trabalhadores
" para uma localidade que valeu a pena
" substituir o mecanismo de pr
Isso é frequentemente chamadointegração integração laterali."
vertical", sendo a combinação denominada

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398 BARATO [NOVEMBRO

organizados por dois ou mais empresários tornam-se

organizados por um. Isso se torna integração quando
envolve a organização de transações que antes eram
realizadas entre os empresários em um mercado. Uma
empresa "
pode se expandir de uma ou de ambas
"
as
maneiras. Toda a estrutura da indústria competitiva torna-
se tratável pela técnica comum de análise econômica.

III

O problema investigado na seção anterior não foi

totalmente negligenciado pelos economistas e agora é
necessário considerar por que as razões dadas acima para
o surgimento de uma empresa em uma economia de troca
especializada devem ser preferidas às outras explicações
que têm oferecido.
Às vezes se diz que a razão da existência de uma empresa deve ser encontrada na
divisão do trabalho. Esta é a visão do Professor Usher, uma visão que foi adotada e
expandida pelo Sr. Maurice Dobb. A empresa torna-se o resultado de uma crescente
complexidade da divisão do trabalho. .
"
. . O crescimento dessa diferenciação econômica cria a necessidade
de alguma força integradora sem a qual a diferenciação cairia no caos; e é como força
integradora em uma economia diferenciada que as formas industriais são
principalmente significativas.'' A resposta a esse argumento força integradora em uma
economia diferenciada é óbvia.
"
"
economia
Talvez seja a principal conquista da ciência econômica
ter mostrado que não há razão para supor que a
especialização deva levar ao caos.2 A razão apresentada
pelo Sr. Maurice Dobb é, portanto, inadmissível. O que
deve ser explicado é por que uma força integradora (o
empresário) deve ser substituída por outra força
integradora (o mecanismo de preços).
As razões mais interessantes (e provavelmente as mais
amplamente aceitas) que foram dadas para explicar esse
fato são as que se encontram no livro Risk, Uncertainty
and Profit, do professor Knight. Suas opiniões serão
examinadas com algum detalhe.
1 op. cit., pág. io. As opiniões do professor Usher podem ser encontradas em sua Introdução ao
História Industrial da Inglaterra, pp. i-iS.
2 Cfr. JB Clark, Distribuição de Riqueza, p. I9, que fala da teoria da troca como teoria da
"
organização da sociedade industrial".

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não há incerteza:
". agindo como indivíduos sob liberdade absoluta,
mas sem conluio, os homens supostamente
organizaram a vida econômica com a divisão
primária e secundária do trabalho, o uso do capital,
etc., desenvolvidos ao ponto familiar na América
atual. O fato principal O que exige o exercício da
imaginação é a organização interna dos grupos
produtivos ou estabelecimentos. Com a incerteza
totalmente ausente, cada indivíduo possuindo um
conhecimento perfeito da situação, não haveria
ocasião para nada da natureza da gestão responsável
ou controle da atividade produtiva. Mesmo as
transações de marketing em qualquer sentido
realista não seriam encontradas. O fluxo de matérias-
primas e serviços produtivos para o consumidor seria inteira
O professor
" Knight diz que podemos imaginar esse
ajuste como sendo o resultado de um longo processo de
experimentação desenvolvido
" apenas por métodos de
tentativa e erro", embora não seja necessário imaginar
'
cada trabalhador
' fazendo exatamente a pré-
coisa estabelecido com o trabalho de outros. Pode haver ge
certa na hora certa em uma espécie de superintendentes
de harmonia, etc., com o propósito de coordenar
" as
atividades dos indivíduos, embora esses gerentes
estivessem
desempenhando
" uma função puramente rotineira, sem respons
Com a introdução da incerteza - o fato da ignorância e a
necessidade de agir de acordo com a opinião em vez do
conhecimento - nesta situação
. semelhante ao Éden, seu
. Com
caráter é totalmente alterado. . a incerteza presente,
fazer as coisas, a execução real da atividade, torna-
se, em um sentido real, uma parte secundária da vida;
o principal problema ou função é decidir o que fazer
e como fazê- lo."3 Este fato de incerteza traz à tona os dois as
características
" importantes da organização social.
Em primeiro lugar, os bens são produzidos para um
mercado, no.' base numa previsão inteiramente
impessoal das necessidades, e não na satisfação das
necessidades dos próprios produtores. O produtor assume a re
EU

Risco, Incerteza e Lucro, p. 267.

2Op. cit., pp. z67-8. 3 Op. cit., pág. 2.68.
c

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Todos
 preverbyos
Machine Translated desejos
Google dos consumidores. Em segundo
lugar, o trabalho de previsão e, ao mesmo tempo,
grande parte da direção tecnológica e do controle
da produção estão ainda mais concentrados em
uma classe muito restrita de produtores, e
encontramos um novo funcionário . Quando a o empresário
econômico,
incerteza está presente e a tarefa de decidir o
que fazer e como fazer prevalece sobre a de
execução, a organização interna dos grupos
produtivos não é mais uma questão de indiferença ou um
A centralização desta função
' de decisão e controlo
é imperativa, um processo de cefalização' é inevitável."'
A
" mudança mais fundamental é:
o sistema pelo qual os confiantes e aventureiros
assumem o risco ou seguram os duvidosos e
tímidos, garantindo a estes uma renda especificada
. . Comreais.
em troca de uma atribuição dos resultados a .
natureza humana como a conhecemos, seria
impraticável ou muito incomum para um homem
garantir a outro um resultado definido das ações
deste último sem receber o poder de dirigir seu
trabalho. E, por outro lado, o segundo partido não
se colocaria sob a direção do primeiro sem tal
garantia. . . O resultado dessa múltipla especialização
de funções é a empresa e o sistema salarial da
indústria. Sua existência no mundo é o
resultado direto do fato da incerteza."2 Essas
citações fornecem a essência da teoria do professor
Knight. O fato da incerteza significa que as pessoas
precisam prever as necessidades futuras. Portanto,
você obtém uma classe especial surgindo que dirigem
as atividades de outros a quem dão salários garantidos.
Ele age
porque o bom senso geralmente está associado à
confiança no próprio julgamento.3 O professor Knight
parece deixar-se aberto a críticas por vários motivos.
Em primeiro lugar, como ele mesmo aponta , o fato de
certas pessoas terem melhor julgamento ou melhor
conhecimento não significa que elas possam obter
uma renda apenas participando ativamente da
produção. Elas podem vender conselhos ou conhecimento. To
1 op. cit., pp. 268-95. 2 para cima. cit., pp. 269-70.
3 Sobre. cit., pág. 270.

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Todos TR Trm n so
Machine conforme exigido.
Translated by Google gan, ts posse para obter uma
recompensa de melhor conhecimento ou julgamento
não participando ativamente da produção, mas
fazendo contratos com pessoas que estão
produzindo. Um comerciante que compra para
entrega futura representa um exemplo disso. Mas
isso apenas ilustra o ponto de que é bem possível
dar uma recompensa
" garantida desde que certos
atos sejam executados sem direcionar a execução
desses atos. O professor Knight diz que, com a
natureza humana como a conhecemos, seria
impraticável ou muito incomum para um homem
garantir a outro um resultado definido das ações
deste último sem receber o poder de dirigir seu
trabalho. de trabalhos são feitos por empreitada, ou
seja, o empreiteiro tem a garantia de um determinado
valor desde que pratique determinados atos. Mas
isso não envolve nenhuma direção. Significa,
" porém,
que o sistema de preços relativos foi alterado e que
haverá um novo arranjo dos fatores de produção.' O
fato de o professor Knight mencionar que a segunda
parte não se colocaria sob a direção da primeira sem
tal garantia" é irrelevante para o problema que
estamos considerando. Finalmente, parece
importante notar que mesmo no caso de um sistema
econômico
" onde não há incerteza, o professor
Knight considera que haveria coordenadores,
embora eles desempenhassem apenas uma função
rotineira. Ele imediatamente acrescenta que eles o
fariam sem responsabilidade de qualquer tipo", o que levant
4
Pareceria importante examinar mais um ponto:
considerar a relevância desta discussão para
" curva de custo da empresa”.
a questão geral do
Às vezes, assumiu-se que uma empresa é limitada em tamanho sob
concorrência perfeita se sua curva de custo se inclina para cima,2 enquanto
sob concorrência imperfeita, ela é limitada 1 Isso mostra que é possível ter
um sistema de iniciativa privada sem a existência de empresas. Embora,
na prática, as duas funções da empresa, que na verdade influencia o
sistema de preços relativos ao prever as necessidades e agir de acordo
com tais previsões, e a administração, que aceita o sistema de preços
relativos como dado, sejam normalmente desempenhadas por as mesmas
pessoas, mas parece importante mantê-las separadas em teoria. Este ponto é discutido
2 Ver Kaldor, op. cit., e Robinson, The Problem of Management and the Size of the Firm.

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Todos TR Trm n so
 n sze ecause w não pagar ou produzir mais uma
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produção na qual o custo marginal é igual à receita
marginal.1 Mas é claro que uma empresa pode produzir
mais de um produto e, portanto, parece não haver nenhuma
razão prima facie para que esse aumento a inclinação da
curva de custo no caso de concorrência perfeita ou o fato
de que o custo marginal nem sempre estará abaixo da
receita marginal no caso de concorrência imperfeita deve
limitar o tamanho da empresa.2 A Sra. Robinson3 faz a
suposição simplificadora de que apenas uma produto está
sendo produzido. Mas é claramente importante investigar
como o número de produtos produzidos por uma empresa
é determinado, enquanto nenhuma teoria que supõe que apenas um
Pode-se responder que sob concorrência perfeita, uma vez que
tudo o que é produzido pode ser vendido ao preço vigente, então não
há necessidade de qualquer outro produto ser produzido. Mas esse
argumento ignora o fato de que pode haver um ponto em que é
menos dispendioso organizar as transações de troca de um novo
produto do que organizar outras transações de troca do produto
antigo. Este ponto pode ser ilustrado da seguinte maneira. Imagine,
seguindo von Thunen, que existe uma cidade, o centro consumidor,
e que as indústrias estão localizadas em torno deste ponto central
em anéis. Estas condições são ilustradas no diagrama a seguir, no
qual A, B e C representam diferentes indústrias.

B
Sn

CC

1 O Sr. Robinson chama isso de solução de Concorrência Imperfeita para a sobrevivência da pequena empresa.
2 Conclusão do Sr. Robinson, op. cit., pág. 249, nota s, parece estar definitivamente errado.
"
Ele é seguido por Horace J. White, Jr., É Monopolistic and Perfect Competition," Americais
" de 1936, p. 645,
óbvio que Economic Review, dezembro
nota 27. O Sr. White afirma que o tamanho da empresa é limitado em
condições da concorrência monopolista”.
3 Economia da Concorrência Inperfeita.

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 magne um empresário wo sars transações de câmbio conrong
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de x. Já à medida que ele estende suas atividades no mesmo
produto (B), o custo de organizar aumenta até que em algum
momento se iguala ao de um produto diferente que está mais
próximo. À medida que a empresa se expande, ela incluirá, a partir
desse ponto, mais de um produto (A e C).
Este tratamento do problema é obviamente incompleto",
mas é necessário mostrar que apenas provar que a
curva de custo é ascendente não limita o tamanho da
empresa. Até agora, consideramos apenas o caso de
concorrência perfeita; o caso de concorrência imperfeita
parece óbvio.
Para determinar o tamanho da empresa, temos que
considerar os custos de marketing (ou seja, os custos
de utilização do mecanismo de preços) e os custos de
organização de diferentes empreendedores e então
podemos determinar quantos produtos serão produzidos
por cada um. empresa e quanto de cada uma ela
produzirá. Parece, portanto, que o Sr. Shove2 em seu
artigo sobre "Concorrência Imperfeita". estava fazendo
perguntas que o aparato de curva de custo da Sra.
Robinson não pode responder. Os fatores mencionados acima pa

EM

Agora resta apenas uma tarefa; e isto é, ver se o

conceito de empresa que foi desenvolvido se encaixa
com o que existe no mundo real. Podemos abordar
melhor a questão do que constitui uma empresa" na
prática,"considerando a relação jurídica normalmente chamada
servo ou " empregador e empregado." 3 Os
fundamentos desta relação foram dadas da seguinte forma:
"<(i) o servo deve estar sob o dever de prestar
serviços pessoais ao mestre ou a outros em nome
1 Como foi mostrado acima, a localização é apenas um dos fatores que influenciam o
custo de organização.
2 GF Shove, 'The Imperfection of the Market," Economic Journal, março de 1933, p. I 15.
Em conexão com o aumento da demanda nos subúrbios e o efeito sobre o preço
cobrado pelos
" nos fornecedores, o Sr. Shove pergunta: "... por que as antigas firmas não
abrem filiais subúrbios?
Se o argumento do texto estiver correto, esta é uma questão que o aparelho da
Sra. Robinson não pode responder.
" "
3 O conceito jurídico de empresa empregadora e os conceitos econômicos de
e empregado não são idênticos, pois a empresa pode implicar controle sobre a
propriedade de outra pessoa, bem como sobre seu trabalho. Mas a identidade desses
dois conceitos é suficientemente próxima para que um exame do conceito jurídico seja
útil para avaliar o valor do conceito econômico.

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Machine Translated
o mestre,by Google
caso
contrário, o contrato é um contrato ou
venda de mercadorias ou similar.
(2) O mestre deve ter o direito de controlar o trabalho do
servo, pessoalmente ou por outro servo ou agente. É esse
direito de controle ou interferência, de poder dizer ao servidor
quando trabalhar (dentro do horário de serviço) e quando não
trabalhar, e que trabalho fazer e como fazê-lo (nos termos
desse serviço) que é a característica dominante nesta relação
e separa o empregado de um contratante independente, ou de
um empregado meramente para dar ao seu empregador os
frutos de seu trabalho. Neste último caso, o empreiteiro ou
executor não está sob o controle do empregador ao fazer o
trabalho ou efetuar o serviço; ele tem que moldar e administrar
seu trabalho de modo a dar o resultado que ele contratou para
efetivar."'

Vemos, assim, que é o fato da direção que é a essência do

"
conceito jurídico de empregador e empregado", assim como o foi
no conceito econômico que foi desenvolvido acima. É interessante
notar que o professor Batt diz ainda "Aquilo que distingue um
agente
de um empregado não é a ausência ou presença de um salário
fixo ou o pagamento apenas de comissão sobre os negócios
realizados, mas sim a liberdade com que um agente pode
desempenhar
menção."2
seu trabalho

Podemos, portanto, concluir que a definição que demos

é uma que se aproxima bastante da empresa como ela é
considerada no mundo real.
Nossa definição é, portanto, realista. É administrável? Isso
deve ficar claro. Quando consideramos o tamanho de uma
empresa, o princípio do marginalismo funciona sem problemas.
A questão sempre é: vale a pena trazer uma transação extra de
câmbio sob a autoridade organizadora?
Na margem, os custos de organização dentro da empresa serão
iguais aos custos de organização em outra empresa ou aos custos
envolvidos
" em deixar a transação ser organizada" pelo mecanismo
de preços. Os homens de negócios estarão constantemente
experimentando, controlando mais ou menos, e desta forma, o
equilíbrio será mantido. Isso dá a posição de equilíbrio para
análise estática. Mas
I Batt, The Law of Master and'Servant, p. 6. 2
horas. cit., pág. 7.

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Todos
MachineéTranslated
claro que os fatores
by Google dinâmicos também são de
considerável importância, e uma investigação do efeito
que as mudanças têm sobre o custo de organização
dentro da empresa e sobre os custos de marketing em
geral permitirá explicar por que as empresas ficam
maiores e menores. Temos, portanto, uma teoria do
equilíbrio móvel. A análise acima também parece ter
esclarecido a relação entre iniciativa ou empresa e
gestão. Iniciativa significa previsão e opera através do mecanism
A administração propriamente dita apenas reage às mudanças
de preços, reorganizando os fatores de produção sob seu
controle. O fato de o homem de negócios normalmente
combinar ambas as funções é um resultado óbvio dos custos de marketi
Por fim, esta análise
" permite afirmar com mais exatidão
o que se entende por produto marginal do empresário.
Mas uma elaboração desse ponto nos levaria para longe de
nossa tarefa comparativamente simples de definição e esclarecimento

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