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DADOS DO ALUNO
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Licenciado para - Cláudio Ribeiro da Silva - 81822863104 - Protegido por Eduzz.com
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................... 4
2 EVOLUÇÃO DA ORATÓRIA............................................................................................................... 7
11 RAPPORT ........................................................................................................................................ 70
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................................................................... 89
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1 INTRODUÇÃO
“Meu curso para falar em público foi indiscutivelmente o melhor investimento que eu
fiz na minha vida.”
Warren Buffett
Quer o seu objetivo seja melhorar o seu crescimento profissional, levar o seu
negócio ao próximo nível ou inspirar, persuadir e motivar outras pessoas a seguir o
seu exemplo, terá de aprender a transmitir as suas ideias perante um grupo de
pessoas de forma clara, estruturada e cativante.
A arte de falar em público tem muitos benefícios práticos que vão muito além
de entregar uma apresentação de projeto ou realizar uma reunião bem-sucedida.
Melhorar sua capacidade de falar diante dos outros e aprender a falar sobre
quem você é e o que você faz com graça e autenticidade naturais pode ajudar muito
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Veja abaixo outros benefícios pessoais para aqueles que falam em público:
• Maior autoconfiança
• Melhoria nas habilidades de comunicação
• Maior capacidade de organização
• Maior influência social
• Capacidade aprimorada de ouvir
• Maior possibilidade de conhecer novas pessoas
• Menor ansiedade e medo ao falar na frente dos outros
• Memória melhorada
• Maior capacidade de persuasão
• Maior controle sobre emoções e linguagem corporal
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2 EVOLUÇÃO DA ORATÓRIA
“Você pode falar bem se sua língua puder transmitir a mensagem do seu coração”
John Ford
“Como fazer isso?” tem sido uma questão que muitos oradores brilhantes já se
perguntaram.
Algumas dessas regras remontam a milhares de anos, mas não perderam sua
atualidade e foram amplamente utilizadas por oradores conhecidos mundialmente
como Abraham Lincoln, Winston Churchill, John F. Kennedy, Martin Luther King,
Nelson Mandela, Barack Obama, Jim Rohn, Anthony Robbins, entre outros.
A arte de falar em público não é nova. Sua longa tradição pode ser rastreada
até a Grécia Clássica (aproximadamente 490-322 A.C.). Esperava-se que quaisquer
jovens naquela época adquirissem e desenvolvessem habilidades de falar em público
como parte de seus deveres como cidadãos.
Essas regras são conhecidas como as três partes básicas da persuasão, que
são:
• Ethos: caráter que o orador deve assumir para inspirar confiança na plateia.
• Pathos: apelo emocional ou capacidade do orador de criar conexão entre
ele e seu público.
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Foi com um ator de nome Sátiro, seu amigo, que percebeu a importância da
elocução, da declamação, do tom de voz e dos gestos para a eficácia do discurso. E
nesses aspectos fez incidir o seu trabalho e o seu esforço. A tempo inteiro se dedicou
a exercitar os argumentos, o arranjo das ideias e frases, a declamação, e bem assim
a combater a gagueira e a falta de clareza.
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Segundo Demétrio de Faleros – que afirma tê-lo visto quando já estava velho –
para combater os defeitos físicos, Demóstenes usou os seguintes exercícios: libertou-
se da falta de clareza e da gagueira, obrigando-se a falar com pequenas pedras na
boca e, assim, passou a articular mais nitidamente; a voz exercitava-a em corrida e a
subir ladeiras, e pronunciava frases ou versos de um só fôlego. Tinha um grande
espelho em casa e, à frente dele, praticava a declamação.
Reinaldo Polito afirma que, para acabar com o cacoete de levantar os ombros
durante a fala, ele os colocou sob a ponta de duas espadas enquanto discursava.
Aqui, a oratória perdeu seu domínio na arena política, mas ganhou ampla
popularidade como uma forma de entretenimento, permitindo que os famosos
oradores ganhassem poder e riqueza política usando suas habilidades de falar em
público.
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A maioria dos discursos públicos pode ser dividida em cinco elementos básicos,
geralmente expressos como:
“QUEM está dizendo O QUE PARA QUEM usando que MEIOS com quais
EFEITOS?”
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Os três estilos mais comuns de discursos que você encontra nos negócios e no
mundo social de hoje são: improvisados, manuscritos e os preparados.
Para se tornar um grande orador público, você terá que aprender e aceitar cada
um deles, pois isso permitirá que você fale com confiança e eficácia diante de qualquer
número de ouvintes e em qualquer situação.
Discurso improvisado
Alguns exemplos de discurso improvisado podem ser seu chefe pedindo para
você atualizar o restante de sua equipe sobre dado assunto ou um grupo de amigos
pedindo-lhe que diga algumas palavras em um evento sem fins lucrativos.
Discurso manuscrito
Esse tipo de discurso, como diz o próprio nome, é um manuscrito e deve ser
entregue palavra por palavra. Discursos manuscritos são usados em muitas ocasiões
políticas e sociais, quando cada palavra tem muito peso e não deve ser mal
interpretada. Um dos exemplos mais comuns deste tipo de discurso é uma figura
política proferindo uma mensagem que foi escrita por outra pessoa.
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Discurso preparado
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Annie Lennox
Você é do tipo que se encolhe com a ideia de andar no palco? O tipo de pessoa
que é superada pelas suas palmas suadas, batimentos cardíacos acelerados e pernas
trêmulas no momento em que você dá o primeiro passo nessa plataforma?
“De acordo com a maioria dos estudos, o medo número um das pessoas é falar
em público. O número dois é a morte. A morte é o número dois. Isso parece certo?
Isso significa que para a pessoa comum, se você for a um funeral, ficará melhor no
caixão do que fazendo o discurso sobre o falecido.”
Jerry Seinfeld
Dito isso, vamos dissecar esse sentimento comum para entendê-lo melhor.
Vamos começar com: O que é medo?
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O medo é definido como a antecipação da dor. Sim, você leu direito. O medo
não é dor, mas a mera antecipação disso. Existem 4 elementos causais de medo do
palco:
Reinaldo Polito cita 3 causas básicas do medo de falar em público, que são:
3. Falta de autoconhecimento
Então, para evitar esses sintomas, temos que vencer o medo. Como vamos
fazer isso? Atacando cada um dos sintomas causais. Nesta sessão, revelarei 6 etapas
muito simples para te ajudar a superar o medo de falar com o público no palco.
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Para vencer o medo, é preciso lembrar que sua apresentação não é sobre você.
Em vez disso, é realmente sobre o seu público.
A verdade é que ninguém realmente se importa com sua voz ou com sua
aparência. Seu público está mais interessado no que você tem para oferecer.
Você acha que Martin Luther King Jr. fez aquele discurso incrível em sua
primeira tentativa? Aquele homem era um reverendo que proferiu incontáveis
discursos e sermões antes de “Eu tenho um sonho”. Até ele cometeu erros.
Então, se você pisar na bola, isso realmente importa? O mais importante é que
você aprenda com os seus erros. Se você perceber um erro durante o seu discurso,
ninguém no público vai desaprovar se você voltar atrás para corrigi-lo. Na verdade, é
muito melhor que você faça isso.
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Para melhorar e ser melhor, você precisa correr riscos. Pense na sua
apresentação como uma oportunidade para beneficiar e transmitir informações
surpreendentes ao seu público.
O diálogo interno negativo não apenas drena sua energia, mas também te
desmotiva.
Para superar isso, você precisa começar a substituir toda aquela conversa
interna negativa pelas conversas internas positivas.
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Você sabia que, além de seus pensamentos, você também pode converter seu
comportamento físico?
Por exemplo, você já sabe que as palmas das mãos suadas e o pulso acelerado
são sintomas de adrenalina, certo? Então, ao invés de atribuir pensamentos negativos
ao seu pulso acelerado e palmas suadas, por que você não decifra essas reações
físicas como uma descarga de adrenalina, tais como excitação e otimismo para a sua
apresentação?
Isto não só diminui o seu medo, como também ativa imediatamente o estado
de alerta e a mudança de energia no seu corpo. Suas reações físicas são o que você
as faz ser.
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E se der um branco?
Assim, caso ocorra, você pode escolher uma das duas saídas:
1. Você pode ser honesto, dizer ao seu público que esqueceu e precisa se
referir às suas notas e fazer uma piada sobre envelhecimento
2. Você pode continuar contando ao seu público uma história de uma coisa
engraçada que aconteceu com você recentemente.
Reinaldo Polito dá uma dica interessante quando surgir o branco. Diga: “Na
verdade, o que eu quero dizer é...”. Isso fará com que você seja obrigado a explicar
a informação que estava dando por outro ponto de vista, forçando o seu cérebro a se
reorganizar para a sequência anteriormente planejada.
E se não der certo e eu não conseguir lembrar, Toshio? Simples, escolha uma
das duas saídas apresentadas acima ou diz que voltará a esse ponto mais pra frente,
prosseguindo com a sua apresentação.
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chá (bebidas geladas constringem sua garganta e causam mais desconforto do que
conforto) e tome um gole ocasional entre seus pontos.
Isso não apenas dá ao seu público um minuto para fazer anotações, mas
também oferece um momento para recuperar seus pensamentos e se preparar para
a próxima seção. Lembre-se de tomar apenas um gole e não engolir o copo inteiro.
Eu não estou falando apenas sobre prática (eu vou falar sobre isso mais tarde),
eu estou falando sobre incorporá-lo em sua vida diária.
Para falar a verdade, falar para um público não é diferente da sua interação
diária com as pessoas ao seu redor. Em uma conversa, você está tentando transmitir
uma mensagem ou vender uma ideia - ambas exigem as mesmas habilidades e
elementos em uma apresentação pública.
Depois de entender bem esse conceito, você poderá se sentir muito mais
confiante e poderoso(a) no palco.
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Isso pode parecer bastante simples, mas a verdade é que quanto mais você
conhecer o seu material, mais confiante você estará, já que o medo do esquecimento
desaparecerá quase inteiramente.
Lembre-se de que não precisa ser perfeito e, em vez disso, melhorará à medida
que você progride e pratica mais. Com o tempo e prática suficiente, suas habilidades
de apresentação irão melhorar drasticamente na medida em que você não precisar
mais se preocupar em se envergonhar ou estragar tudo.
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Reinaldo Polito
Como Obama e Steve Jobs, você precisa reservar tempo para se concentrar
em transmitir seu estilo da maneira mais interessante possível.
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Existem algumas orientações que você deve levar em conta ao decidir o que
vestir no palco.
Sua roupa deve apenas reiterar seu ponto, não executar o show.
Lembre-se sempre de que o foco principal do público deve estar no que você
precisa compartilhar com eles e nada mais.
O uso do Humor
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Tente não tirar sarro dos membros do seu público e, em vez disso, converta a
piada em si mesmo.
Por exemplo, se você é uma pessoa de baixa estatura, pode querer zombar da
sua altura para ilustrar um ponto relevante para o seu discurso.
Se você perceber que suas piadas não estão surtindo o efeito esperado na
plateia, não se desanime. Utilize frases curtas e indiferentes, como: “Droga, vou
lembrar de guardar isso para mim da próxima vez” ou até mesmo “Merda, minha mãe
achou engraçado. Vou lembrar de não pedir conselhos sobre humor da próxima vez”.
Seu público pode não entender de psicologia, mas eles poderão ver através de
uma falsa persona. Portanto, não há melhor apresentação física do que o seu eu
genuíno.
“Há quatro formas e somente quatro formas através das quais temos contato
com o mundo. Nós somos avaliados e classificados de acordo com esses quatro
contatos: o que fazemos, o que parecemos, o que dizemos e como dizemos.”
Dale Carnegie
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Fonte: https://www.priscilahinkle.com/blog/sua-imagem-tambem-vende
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Controle da Voz
O ritmo da sua apresentação, o tom e volume de sua voz e até mesmo a sua
variedade vocal desempenham papéis importantes para ajudar você a transmitir sua
mensagem de forma eficaz.
Manter um volume alto e um tom de voz alto fará com que você pareça
excessivamente autoritário ou agressivo, enquanto usar volumes baixos e tons suaves
pode fazer você parecer tímido demais e diminuir sua credibilidade como um orador,
e a falta de variação fará com que você soe monótono demais.
O Poder da Pausa
Alguns bons usos de pausas incluem pausar depois de contar uma piada para
dar ênfase e dar ao seu público um momento para acalmar sua risada. Outro bom uso
da pausa é logo depois que você é apresentado ao seu público, pois isso lhes dá
tempo de voltar a focar sua atenção na apresentação.
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Então, não tenha medo da pausa. Se usado com cautela e com moderação,
pode ser uma poderosa ferramenta de comunicação para ajudá-lo a levar a sua
mensagem.
“O que você faz fala tão alto que eu não consigo ouvir o que você diz.”
Além de seu tom de voz, sua linguagem corporal e seus gestos também são
componentes importantes para transmitir uma fala mais significativa e memorável,
adicionando pontuação.
Você sabia que o corpo humano contém mais de 700 músculos? É triste saber
que apenas alguns desses músculos são usados pelos oradores.
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Quando falo em linguagem corporal, me refiro a permitir que seu corpo se mova
naturalmente.
Uma mensagem incrível transmitida com linguagem corporal terrível não faz
sentido. Por que é assim? Porque seus ouvintes não julgam você e sua mensagem
apenas com base no que ouvem, eles também levam em consideração o que estão
vendo.
Ao falar para um público, seu corpo pode ser usado como uma ferramenta muito
eficaz para adicionar ênfase e clareza às suas palavras. Ele também desempenha um
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papel muito importante em convencer seu público de seus sentimentos sinceros, sua
sinceridade em educar ou compartilhar com eles e seu entusiasmo sobre o assunto.
Não importa o propósito do seu discurso, o eu exterior que você projeta (sua
linguagem corporal ou não verbal) deve ser apropriado e relevante para aquilo que
você diz.
1. Você pode começar mantendo contato visual com seu público. Você não
deve apenas passar continuamente seu olhar pela sala, em vez disso,
tente focar sua visão em membros individuais da plateia.
Você descobrirá que pode criar um vínculo com eles apenas olhando-os
diretamente nos olhos por 3-5 segundos. Ao usar o contato visual, você
faz com que todos em seu público se sintam envolvidos e conectados a
você.
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4. Por fim, lembre-se de sorrir e expressar suas emoções com seu rosto.
Um sorriso pode ajudar muito o público a se abrir para você.
Dito isto, sorrir constantemente durante todo o discurso só faz você
parecer clinicamente insano. Uma variedade de expressões faciais
relevantes para o que você está falando no momento podem ajudá-lo a
pontuar sua mensagem.
Surpresa, curiosidade, tristeza, raiva - estas são apenas algumas das
emoções que você pode usar enquanto conta ao seu público uma
história para visualizá-lo corretamente.
Sempre varie seu tom de voz e movimentos corporais e use-os com relevância
para o que você estiver dizendo no momento.
Storytelling
Todo mundo gosta de ouvir histórias. Uma história bem contada tem um efeito
quase hipnótico nos ouvintes.
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As histórias ajudam a:
− Aliviar a tensão
− Fazer com que pontos importantes da apresentação sejam memoráveis
− Estabelecer uma conexão com o público específico
− Enfatizar a mensagem
− Introduzir questões controversas
− Incentivar o pensamento
− Formar as crenças das pessoas
− Aumentar o nível de energia do grupo
− Motivar as pessoas a agir
Definição de Storytelling
Contar histórias pode ser definido como uma narrativa estruturada de eventos
reais ou imaginários que é amplamente usada em falar em público como um meio
para compartilhar, interpretar e oferecer o conteúdo da história para os ouvintes.
As melhores histórias para usar em seu discurso público podem envolver fatos
de sua vida; fatos humorísticos discretos sobre seus erros passados e desafios;
histórias de sucesso de biografias de pessoas famosas e histórias que exploram o seu
negócio.
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Nem toda história atrairá a atenção e o interesse do seu público. Existem alguns
pontos importantes que devem ser levados em consideração ao escolher a história
certa para o seu discurso.
O que Fazer
− Não use mais de duas ou três histórias sobre o mesmo assunto, pois cada
uma delas perderá seu impacto
− Não use termos estranhos à experiência do público
− Não preencha histórias com muitos personagens, eventos ou detalhes
Ok! E como você poderá se preparar para estruturar, preparar, treinar, ensaiar,
simular e praticar as suas apresentações? É o que trataremos no próximo capítulo!
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Gerald R. Ford
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2. Resolver um problema
5. Pedir doações
Lembre-se de que a principal razão pela qual você está apresentando é dar
algo de valor ao público, não ganhar aplausos. Como tal, os seus objetivos devem
estar alinhados, permitindo que o seu público se beneficie da sua apresentação. Sua
definição de objetivos deve ser extremamente clara, não apenas para você mesmo,
mas também para seu público. Isso os ajuda a criar internamente os benefícios que
eles obterão ao te ouvir.
O maior erro de falar em público é quando você começa com o propósito errado
em mente. Palestrantes medíocres operam sem uma finalidade específica que pode
facilmente causar estresse e ansiedade. A natureza do seu propósito é tão importante
quanto o propósito em si. Muitos oradores assumem erroneamente, ou até
inconscientemente, que seu propósito é a validação e aprovação do público. Errado!
Evite tal pensamento. Isso causa uma grande pressão no orador para que seja
absolutamente perfeito, a fim de obter aprovação unânime e isso causa uma grande
dose de ansiedade.
Para concluir esta seção, veja um breve resumo. Antes mesmo de escrever o
seu discurso, você precisa definir claramente seus objetivos e perguntar a si mesmo:
"O que você deseja alcançar com isso?" E definir metas que beneficiam não apenas
a você mesmo, mas também o seu público. Agora que você identificou o objetivo do
seu discurso, pode seguir para o próximo estágio.
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Resumo
A importância da Introdução
Você sabia que a parte mais importante, mais citada e mais poderosa de todo
o seu discurso, sua declaração icônica “Eu tenho um sonho”, foi feita apenas próxima
ao final de toda a sua apresentação poderosa? Ele iniciou essa frase quando chegava
perto dos 12 minutos de um discurso de 16 minutos.
Isso faz você se perguntar como ele conseguiu capturar toda a atenção de mais
de 200 mil agitadores e defensores dos direitos civis? Se você estava pensando que
era a autoridade dele, você está errado. E não foi a sua aparência também. O
reverendo King teve uma introdução poderosa. Ele começou com isso: “Há 100 anos,
um grande americano, em cuja sombra simbólica estamos hoje, assinou a
Proclamação da Emancipação. Este importante decreto veio como uma grande luz de
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esperança para milhões de escravos negros que haviam sido queimados nas chamas
da injustiça. Veio como um alegre amanhecer para acabar com a longa noite do seu
cativeiro.”
Martin Luther King Jr. começou seu discurso poderoso com uma história forte
e apaixonada que definiu o humor para o resto de seu discurso. Quando você começar
a elaborar seu discurso, você deve lembrar que a parte mais importante é a sua
introdução. Se a atenção de seu público não for capturada nos primeiros 30 segundos,
você é praticamente uma história. Sua introdução pode fazer valer, ou destruir, todo o
seu discurso. Lembre-se que uma abertura forte é essencial!
7. uma citação
8. um fato bem-humorado
9. uma reflexão
Esses elementos não apenas definem o clima do seu discurso, mas também
atraem a atenção do público e concentram-se o suficiente para atraí-lo para o restante
do que você tem a dizer.
• Contar piadas
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• Fazer perguntas das quais você não deseja receber uma resposta
Agora que você criou uma introdução poderosa, é possível passar para os
pontos principais do seu discurso. Cada um desses pontos deve ser apoiado por
histórias interessantes, ilustrações, referências históricas, anedotas humorísticas e
exemplos com os quais o público possa se identificar.
Lembre-se também de abrir e fechar cada ponto com uma transição clara. Isso
torna mais fácil para o público seguir sua história. Para aqueles de vocês que estão
vendendo ou motivando seu público, você pode até mesmo abordar a dor de seu
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Conclusão
Agora que você detalhou todos os principais pontos do seu discurso, você pode
começar a escrever a sua Conclusão.
Ao iniciar a Conclusão, evite falar simplesmente: Bom, era isso o que eu tinha
para dizer pra vocês. Obrigado!
Ao invés disso, use a dica de Reinaldo Polito, na qual ele apresenta algumas
expressões mágicas que nos ajudam a encerrar a conversa, levando naturalmente à
Conclusão. Essas expressões são:
• Portanto
• Assim sendo
• Dessa forma
• Com isso
Uma conclusão comum, mas efetiva, é um resumo. Isso pode ser seguido por
um apelo à ação para desafiar seu público-alvo, o que depende completamente do
seu propósito e tópico. Você pode levantar uma reflexão, utilizar um pensamento
motivacional, fazer uma citação e/ou elogiar o público sinceramente.
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Napoleão Bonaparte
Na época de Martin Luther King Jr., os recursos visuais não eram apenas um
luxo - eram um aborrecimento e, em alguns casos, uma impossibilidade. Graças aos
avanços tecnológicos de hoje, você tem projetores em quase todos os salões
principais de um evento de palestras ou um quadro branco com pincéis atômicos no
mínimo. Como tal, não é desculpa para não ter recursos visuais acompanhando o seu
discurso.
Por que os auxílios visuais são tão importantes? Eles estimulam o sentido
visual do seu público (além do auditivo, pela sua fala) e obriga o cérebro a ligar os
dois. Isso, inadvertidamente, ajuda a mantê-los acordados e concentrados durante
todo o discurso.
O mais importante é que eles permitem que você reforce ainda mais seus
pontos para seu público e aumente o número de associações que seu cérebro faz, o
que pode aumentar o engajamento da sua audiência.
Flip Charts
São enormes blocos de papel que são montados em um cavalete portátil. Essa
ajuda visual é melhor usada com um público relativamente pequeno - normalmente
20 ou menos - a não ser que haja uma câmera para ampliar o gráfico para o restante
do salão.
Você pode usar cores fortes ou escuras em um Flip Chart branco para aumentar
a facilidade de leitura. Um Flip Chart pode ser preparado antes de sua apresentação,
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mas o poder do Flip Chart é que ele pode ser usado para desenhar ou escrever
durante a sua fala.
Folhetos
Folhetos são cópias impressas de notas e slides dados aos ouvintes durante
ou após a apresentação. A maioria dos oradores não os utilizam, embora sejam muito
úteis, especialmente durante longas apresentações de negócios que contêm grandes
quantidades de fatos, números e dados. Rápido e barato de fazer, os folhetos
permitem que o público acompanhe sua apresentação, obtenha mais informações e
até mesmo leve para casa com eles.
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Adereços
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PowerPoint e Keynote
O poder da apresentação com o PowerPoint é que ela pode ser usada tanto
para pequenos quanto para grandes públicos e pode transmitir informações simples e
altamente complexas.
Fonte
Em primeiro lugar, sua fonte. Não apenas o tamanho da fonte é importante, sua
escolha de fonte afeta significativamente a legibilidade. Sempre escolha fontes de alta
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Cores
Se você teme que sua apresentação tenha se tornado monótona demais, você
sempre pode optar por imagens e imagens coloridas para dar um toque de vida aos
seus slides. Mas lembre-se de escolher suas fotos com sabedoria e não as deixe
encobrir você e seu discurso.
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A tendência atual é não inserir textos. Apenas imagens. Porém, você também
pode escolher colocar uma imagem e uma única frase que represente tudo o que você
dirá naquele instante.
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Menos é mais
Por fim, menos é mais. Isto se refere à sua animação. Você pode usar a
animação para reiterar um ponto ou até criar algum drama e suspense. Mas animar
cada palavra ou objeto em sua apresentação é um enorme NÃO! Além de você distrair
seu público, também pode lhe causar dor de cabeça.
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− Quanto tempo dedicar a cada slide para ficar na mesma página com o
público?
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10 slides
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20 minutos
Tente não ficar em cada slide por muito tempo, pois você pode perder
rapidamente a atenção dos ouvintes. Se você tiver mais tempo para transmitir seu
discurso, poderá usá-lo para interagir com seu público, responder a perguntas e
esclarecer alguns pontos.
Fonte de 30 pontos
A fonte de 30 pontos é o menor tamanho de fonte que você deve usar nos
slides. As razões para isso são duas.
1. Usar fontes menores fará com que sua mensagem seja difícil de ler,
especialmente para as pessoas sentadas nas fileiras de trás.
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Conselhos
Recursos visuais são uma grande ajuda para apresentações e devem ser
usados, se possível. No entanto, evite o Erro Número 1 cometido por muitos oradores
novatos: deixar que seus recursos visuais o controlem.
Use-o para reiterar e fazer backup de seus pontos e não faça disso o ponto de
toda a apresentação. Lembre-se de que o objetivo de sua ajuda visual é motivar seu
público e despertar sua imaginação para ajudá-lo a ter empatia com sua ideia e tópico
e visualizá-lo muito além do que é perceptível no efêmero slide do PowerPoint que
eles atualmente veem.
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Mark Twain
Primeiro, memorize sua frase de abertura. Isso é crucial, pois assim que você
entrar no ritmo das coisas, perceberá que o resto flui mais suavemente.
Além disso, lembre-se de suas transições. Entre cada ponto, lembre-se da sua
escolha de transição para o próximo ponto. Relacione sua sentença de transição ao
seu ponto principal e você a recuperará facilmente durante sua apresentação real.
Por fim, lembre-se de suas histórias. A melhor maneira de fazer isso é não criar
histórias, mas usar experiências pessoais reais. Dessa forma, você não terá que se
esforçar para memorizar detalhes e sentimentos, mas a história em si será natural
para você e, mesmo que você esqueça o fluxo da história, você terá a sua memória
para ajudá-lo(a).
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Ao praticar, é importante sorrir e falar em voz alta, mesmo que esteja sozinho.
Acredite em mim quando digo que apresentar na sua cabeça não é o mesmo que falar
em voz alta. Simular uma apresentação real, mesmo quando sozinho, pode ajudá-lo
a criar confiança e a criar a atmosfera de uma apresentação real. Quando eu digo
simular, eu quero dizer tudo. Sorria, use gestos, consulte seus recursos visuais,
pratique sua postura - tudo isso pode parecer bobo, mas isso realmente ajuda a
aumentar sua energia e entusiasmo, indiretamente injetando essa mesma energia em
seu público no dia real.
Quando você simula sua apresentação para um público real, comece fazendo
com que seus amigos e familiares o ajudem.
Por que isso? Porque se você ficar nervoso ao falar para um grande público,
comece pequeno. Comece praticando para uma audiência de 2 - seus pais ou irmãos,
talvez. Reúna o feedback deles e vá para um grupo de prática maior, como 4 pessoas,
por exemplo.
Peça ajuda aos seus amigos e peça-lhes que participem e lhe forneçam suas
opiniões sinceras. Deixe claro que não quer receber elogios e sim que deseja melhorar
a sua fala e todo o seu trabalho.
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Outra coisa importante a fazer é gravar seu ensaio. Grave em formato de vídeo,
de preferência e não apenas o áudio.
Por que sugiro gravar? Isso é para que você possa refletir sobre a sua própria
apresentação, além do seu público. Você sempre será o seu pior crítico, por isso essa
fase é essencial no processo de falar diante de um público e te ajudará a enxergar
coisas que até então estavam imperceptíveis para você.
Por último, mas não menos importante, analise a sua linguagem corporal, pois
ela envia mensagens subliminares para o seu público. Dicas:
2. Deixe a cabeça reta (nem muito alta nem muito baixa, a não ser que as
pessoas estejam abaixo de você quando o palco é mais alto)
Isso não apenas transmitirá uma mensagem menos dura para seu público,
como também poderá ajudar a dissipar a tensão nervosa.
Quantas vezes, Toshio? O máximo possível até que você esteja confiante e se
sentindo verdadeiramente preparado para realizar a sua apresentação. Mas, se você
deseja um número, cito aqui o que Roberto Shinyashiki nos aconselha: 100 vezes, no
mínimo.
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1º Pesquisando o público
Antes da sua apresentação, você deve fazer uma pesquisa rápida da sua
audiência.
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Você fica menos ansioso com perguntas que você mesmo se faz, como: “E se
eu cair”? “E se o projetor quebrar e meus slides desaparecerem para sempre?” “E se
der branco?”
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Para criar esse rapport com a plateia, siga os passos abaixo indicados pela Witt
Communications:
Use sua apresentação como uma oportunidade para servir seu público,
não para impressioná-lo.
Olhe as pessoas nos olhos, uma pessoa de cada vez. Mantenha o olhar
por 4 a 6 segundos e depois olhe outra pessoa nos olhos.
Não faça um discurso; tenha uma conversa com seu público. Use
palavras e expressões que você normalmente utiliza. Diga "eu", "nós" e
"você", quando apropriado. Fale um pouco mais alto que o normal,
injetando mais energia em sua voz e use seus gestos costumeiros.
6. Vista-se adequadamente
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Não é absurdo dizer que muitos dos apresentadores está, ao mesmo tempo,
extremamente aliviada e extremamente preocupada ao chegar a esse estágio de seu
discurso.
A regra geral para lidar com as questões é ouvir a pergunta com atenção e
respondê-la depois que a pessoa terminar de falar. Evite interromper alguém durante
a pergunta.
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o que você está abordando, ao mesmo tempo que permite seu cérebro processar
melhor como vai tirar aquela dúvida.
Mantenha sua credibilidade oferecendo fatos para apoiar sua resposta e seja
sempre diplomático.
Se você está se perguntando por que precisa se esforçar para que seu público
participe e realmente se lembre e aplique o que você diz, deixe-me dar a resposta.
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Seu papel de palestrante não é apenas transmitir uma mensagem, mas também
facilitar a absorção e a aplicação dessa mensagem. Um orador verdadeiramente bem-
sucedido realmente se importa com o público.
Quebra-Gelo
Se você tiver tempo e um grupo grande, poderá dividir seu público em grupos
pequenos e envolver todos em várias atividades. A fim de maximizar totalmente a
participação do público, você pode até fazer com que esses grupos elejam um líder
ou um representante para compartilhar suas descobertas e expressar seus
pensamentos unânimes.
Durante longas sessões, é fácil para a plateia ficar “viajando” ou até mesmo
ficar irritada. O que você pode fazer é levá-los a iniciar sua sessão com exercícios de
aquecimento.
Outra forma peculiar de envolvê-los, interagir e acordar é fazer com que todos
se levantem e dê à pessoa ao lado uma massagem nas costas de 2 minutos.
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Você também pode ativá-las e tocando uma música animada e fazendo com
que elas se movimentem rapidamente para dançar antes de começar.
Faça perguntas
Uma pergunta comum, mas inteligente, é perguntar o que eles esperam ganhar
com sua sessão ou discurso e, no final da sessão, você pode analisar esses pontos
com os membros de seu público para mostrar exatamente o que você cobriu. Essa é
uma boa maneira de permitir que seu público conecte os pontos por conta própria e
pesquise ativamente sua apresentação para tópicos importantes.
Isso não apenas estimula seus cérebros cansados e os faz pensar, mas
também lhe dá um tempo para analisar rapidamente sua apresentação, recuperar-se
e decidir suas próximas ações.
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Na situação em que você não tem resposta à sua pergunta, esteja preparado
para responder a si mesmo. No entanto, é importante não levar o silêncio como algo
pessoal. Todo orador público enfrentou um público pedante ou menos sociável em um
determinado momento.
Dê presentes
Por último, mas não menos importante, é preciso lembrar que o objetivo do
envolvimento e da interação do público é inspirá-lo a se sentir bem consigo mesmo e
motivá-lo a agir. Lembre-se de que as pessoas agem pelas razões delas, não pelas
suas. Portanto, é importante fornecer-lhes um ambiente no qual possam agir em
resposta à sua mensagem.
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9 AJUSTES FINAIS
“Você pode falar bem se sua língua puder transmitir a mensagem do seu
coração.”
John Ford
Aqui estão algumas dicas rápidas para ajudar a tornar sua apresentação fluida.
Cartões de sugestões/anotações
Com o papel, você pode criar facilmente cartões de dicas rápidas e pontuais
para ajudá-lo em toda a apresentação.
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Utilize notas curtas e lembretes como: "Contar uma história divertida na praia"
ou "Mostrar gráfico sobre diferenças de gênero" em todos os seus cartões de
sugestões, em vez da história completa em si.
Cuide de seus hums e hãs. Você pode não notar seus hãs e hums, mas confie
em mim, seu público nota.
Claro que isso se aplica à toda a família de vícios de linguagem, que sei que
você conhece. São os famosos né?, tá?, tá bom?, ok?, certo?, então, tipo assim, bem,
entre outros que você talvez já tenha ouvido.
Ouça o que você diz e mantenha-os no mínimo. Reinaldo Polito nos diz que é
normal falarmos até 3 vezes um ou outro desses vícios durante uma apresentação.
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conscientiza disso? Simples. Grave suas falas, seus ensaios, treinos e simulações.
Assista e verá!
No momento em que você percebe que está perdendo o contato com sua
plateia e eles estão viajando na sua apresentação, ajuste seu discurso, improvise e
projete-se com força, pule, grite, faça uma pausa mais prolongada, etc. Isso fará com
que voltem a prestar atenção em você, tirando-os das distrações dos seus próprios
pensamentos.
Descanse bem
Tenha uma boa noite de sono na noite anterior. Por que digo isso e por que é
importante? Porque a falta de sono resulta em nervos desgastados e isso é perceptível
aos olhos dos outros.
Quando você não está suficientemente descansado, é mais provável que você
ceda a nervosismo, tremores nas mãos e gagueira. Tudo isso prejudica não apenas a
sua apresentação, mas também a sua credibilidade.
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Além disso, quando você não está apressado, também é menos provável que
você venha a esquecer as coisas.
Em segundo lugar, como eu disse antes nesta sessão, chegar cedo permite
que você se misture com seu público e conheça-os melhor. Fique de fora enquanto
eles estão se registrando e converse com eles.
Descubra suas esperanças e sonhos e saiba o que eles esperam ganhar com
sua sessão. Coisas simples como essa não apenas ajudam a determinar o tom de
sua apresentação, mas permitem que seu público se conecte com você e te conheça.
Dessa forma, você sabe que já tem amigos na plateia e tem menos chances de
ter medo e ficar nervoso.
Por último, mas o mais importante, divirta-se! Você sabia que existem
neurônios em seu cérebro chamados de "neurônios-espelho"? Como seus nomes
dizem, eles refletem as ações da pessoa que estão diante de você.
Se a sua energia é alta e seu tom otimista, seu público irá espelhar exatamente
a mesma coisa. Vice-versa se sua energia é baixa e seu tom monótono: eles
espelharão o tédio.
Você precisa curtir o que está falando e injetar paixão e entusiasmo em sua
apresentação. Em outras palavras, você precisa se divertir.
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Anthony Robbins
Todo mundo estrutura a sua experiência do mundo através dos cinco sentidos
– visão, audição, tato, paladar e olfato. (Para a nossa finalidade, paladar e olfato serão
classificados sob sensação, ou como categoria sinestésica.) Apesar da sua
consciência sobre os seus sentidos externos, você sabia que tem um grupo
correspondente de "sentidos internos" e que eles são chamados de Sistemas
Representacionais?
Você está descrevendo os seus sentidos externos. Mas e o seu mundo interno?
Nós usamos os mesmos cinco sentidos para representar o que estamos pensando
internamente – ou subjetivamente.
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PENSAMENTO INCONSCIENTE
Você percebe que cada ação que toma, ou frase que diz, é precedida por uma
ou mais dessas representações internas? Você não está sozinho! Isso ocorre fora da
consciência da maioria das pessoas!
As palavras que alguém usa, reflete se ela está pensando usando o sistema
visual, o auditivo ou o sinestésico, e isso dá um insight de que como o cérebro dela
está, naquela hora, classificando a informação.
Você não pode dizer o que uma pessoa está pensando, mas pode ter uma boa
ideia de como ela está pensando!
A seguir estão algumas palavras que nós usamos e que indicam diferentes
sistemas representacionais:
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"E daí, como é que eu uso isso?" você pode estar pensando.
Quando você sabe ouvir o tipo de palavra que as pessoas estão usando, você
sabe que "sentido" elas estão usando no pensamento delas. E sabendo isso, é uma
conexão direta converter a sua linguagem para o sistema representacional dela, o que
cria um rapport muito profundo e influencia no nível inconsciente.
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LINGUAGEM TRADUZIDA
Por isso, se você ficar usando palavras auditivas para uma pessoa visual,
inconscientemente ela terá que traduzir internamente para o sistema próprio dela. Isso
toma tempo, pode ser difícil para algumas pessoas e não cria rapport.
Ela se sentia amada quando mostrava a ela visualmente. Ele pensava que a
amava quando dizia isso auditivamente. Ele estava satisfeito ao ouvir as palavras “Eu
a amo”, e como todos fazemos, nós supusemos que ela também.
Se ele tivesse ouvido as palavras que ela usava para determinar em que
sistema representacional ela pensava, ele teria ouvido as palavras visuais e percebido
que suas declarações de amor estavam “caindo em ouvidos surdos”.
Quando você começa a perceber o que as pessoas dizem, irá notar que elas
estão, o tempo todo, revelando o sistema representacional preferido delas, como
mostram essas frases comuns:
VISUAL
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AUDITIVO
• Eu o escuto.
• Isso soa perigoso.
• Isto dá um clique.
CINESTÉSICO
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11 RAPPORT
Anthony Robbins
Nunca alguém lhe provocou um 'clique' e você sentiu que realmente tinha
gostado da pessoa, sem saber muito bem o que havia acontecido na realidade?
E numa festa com estranhos, você não se sentiu mais à vontade com alguns
em detrimento de outros, mesmo não conhecendo nenhum deles?
Ser capaz de construir rapport com outra pessoa é uma grande habilidade de
se ter quando usada ecologicamente. Permite que você se conecte com outra pessoa
de maneira que ela confie mais em você.
1. Para alguém que trabalha como Coach - estar em rapport com o cliente
permite que ele se sinta à vontade e com isso se obtém um melhor
resultado, pois ele oculta menos.
2. Para alguém que trabalha com educação - se um aluno confia em você, ele
irá aprender melhor e mais rápido ouvindo as suas explicações.
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72
Faça uma tentativa. Na próxima vez que você estiver em uma reunião com
muitas pessoas e tudo correndo bem, basta dar uma olhada ao redor da sala. Aposto
que a linguagem corporal de todos estará semelhante, todos cruzando as pernas
juntos e se inclinando para trás em suas cadeiras – esse é um rapport real em ação.
Se você então deliberadamente diferenciar dessas ações, irá sentir o seu corpo
saindo do rapport. Pode até mesmo observar as outras pessoas olhando para você e
uma mudança ocorrendo na energia da sala.
ANOTAÇÕES
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ARTICULATÓRIOS
NÍVEL FÁCIL
1. O rato roeu a roupa do rei de Roma a rainha com raiva resolveu remendar.
2. Três pratos de trigo para três tigres tristes.
3. O original nunca se desoriginou e nem nunca se desoriginalizará.
4. Qual é o doce que é mais doce que o doce de batata doce? Respondi que o doce
que é mais doce que o doce de batata doce é o doce que é feito com o doce do
doce de batata doce.
NÍVEL MÉDIO
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2. Sabendo o que sei e sabendo o que sabes e o que não sabes e o que não
sabemos, ambos saberemos se somos sábios, sabidos ou simplesmente
saberemos se somos sabedores.
3. O tempo perguntou ao tempo qual é o tempo que o tempo tem. O tempo respondeu
ao tempo que não tem tempo para dizer ao tempo que o tempo do tempo é o tempo
que o tempo tem.
4. A sábia não sabia que o sábio sabia que o sabiá sabia que o sábio não sabia que
o sabiá não sabia que a sábia não sabia que o sabiá sabia assobiar.
NÍVEL DIFÍCIL
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EXERCÍCIOS
DISCURSO MANUSCRITO
Leia o texto abaixo, colocando em prática o que foi ensinado durante a aula sobre
leitura:
Nós nos perguntamos: quem sou eu para ser brilhante, lindo(a), talentoso(a),
fabuloso(a)?
Não há nada de positivo em encolher a si mesmo para que os outros não se sintam
inseguros ao seu redor.
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Eu agi por impulso, fiquei desapontado com as pessoas quando pensei que isso nunca
seria possível. Mas também desapontei aqueles que amo.
Eu ri de ocasiões inapropriadas.
Mas também fui rejeitado(a) e fui amado(a) sem amar a pessoa de volta.
Algumas vezes, eu pensei que morreria porque sentia muita falta de alguém.
Outras vezes, eu sentia muito medo de perder alguém muito especial (o que acabou
acontecendo de qualquer maneira).
Eu não estou apenas passando pela vida... E você também não deveria. Viva!!!
A melhor coisa na vida é seguir em frente com todos os seus planos e sonhos
Tudo isso porque o mundo pertence àqueles que ousam ir atrás do que querem.
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“Você pode ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes,
Ser feliz é encontrar força no perdão, esperança nas batalhas, segurança no palco do
medo, amor nos desencontros.
Ser feliz não é apenas valorizar o sorriso, mas refletir sobre a tristeza.
Não é apenas ter júbilo nos aplausos, mas encontrar alegria no anonimato.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios,
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito
da sua alma.
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EXERCÍCIOS
DISCURSO DE IMPROVISO 1
DISCURSO DE IMPROVISO 2
1. Um dos alunos é requisitado a começar a contar uma história nos termos mais
fantásticos que ele for capaz de inventar.
2. Ele deve contar essa história até que o professor dê um sinal.
3. Imediatamente, outro aluno continua a história até o sinal do professor.
4. Repete-se até que todos falem.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
POLITO, REINALDO. Como falar em público corretamente e sem inibições. 112. ed.
São Paulo: Saraiva, 2016.
TOMPKINS, PENNY; LAWLEY, JAMES. Eu vejo, ouço e sinto o que você quis dizer:
sistemas VAC. 2008. Disponível em: https://golfinho.com.br/artigo/eu-vejo-ouco-e-
sinto-o-que-voce-quis-dizer-sistemas-vac.htm. (Acesso em 26/01/2019).
WITT COMMUNICATIONS. How to build rapport with your audience. Disponível em:
http://wittcom.com/how-to-build-rapport-with-your-audience/. (Acesso em
23/01/2019).
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