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APOSTILA

Licenciado para - Cláudio Ribeiro da Silva - 81822863104 - Protegido por Eduzz.com


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DADOS DO ALUNO

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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................... 4

2 EVOLUÇÃO DA ORATÓRIA............................................................................................................... 7

3 COMO LIDAR COM O MEDO DE FALAR EM PÚBLICO ................................................................ 14

4 NATURALIDADE E HABILIDADES ESSENCIAIS ........................................................................... 22

5 ESTRUTURANDO A SUA APRESENTAÇÃO .................................................................................. 33

6 PREPARANDO OS RECURSOS VISUAIS ....................................................................................... 39

7 SIMULANDO A SUA APRESENTAÇÃO .......................................................................................... 50

8 COMO CONHECER SEU PÚBLICO ................................................................................................. 53

9 AJUSTES FINAIS .............................................................................................................................. 61

10 SISTEMAS REPRESENTACIONAIS DA PNL ................................................................................ 65

11 RAPPORT ........................................................................................................................................ 70

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................................................................... 89
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1 INTRODUÇÃO

“Meu curso para falar em público foi indiscutivelmente o melhor investimento que eu
fiz na minha vida.”

Warren Buffett

Falar em público no mundo dos negócios

As comunicações em suas múltiplas formas permeiam o ambiente de negócios


atual.

Com inúmeras entrevistas de emprego, teleconferências, reuniões,


apresentações de produtos, workshops e eventos públicos, mais e mais líderes
percebem a importância de desenvolver boas habilidades de comunicação
interpessoal dentro da empresa.

No entanto, a maioria dos executivos e funcionários continua a negligenciar e


ignorar o uso da habilidade de falar em público, deixando os avanços e melhores
oportunidades de carreira para aqueles que tomam medidas proativas para dominar
essa arte.

A verdade é que você pode ter os melhores produtos ou serviços, anos de


experiência ou uma excelente ideia de negócio, mas se não comunicar isso ao seu
público, estará limitando sua eficácia. Normalmente, as melhores e inspiradoras
histórias não são contadas em empresas devido à relutância das pessoas ou ao medo
de subir no palco.

Quer o seu objetivo seja melhorar o seu crescimento profissional, levar o seu
negócio ao próximo nível ou inspirar, persuadir e motivar outras pessoas a seguir o
seu exemplo, terá de aprender a transmitir as suas ideias perante um grupo de
pessoas de forma clara, estruturada e cativante.

No entanto, tornar-se um orador público eficaz não tem que se transformar em


um dos objetivos necessários, mas desagradáveis em sua lista de desenvolvimento
profissional.
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A arte de falar em público tem muitos benefícios práticos que vão muito além
de entregar uma apresentação de projeto ou realizar uma reunião bem-sucedida.

Desenvolvendo suas habilidades de comunicação e aprendendo a falar em


público, você poderá:

• Abrir novas oportunidades para o avanço na carreira


• Posicionar-se como uma autoridade
• Diferenciar-se em relação aos seus concorrentes
• Atrair os clientes certos para o seu negócio
• Apresentar informações técnicas ou comerciais de forma eficaz
• Produzir um ciclo de vendas mais rápido
• Comercializar eficazmente o seu negócio ou promover os seus produtos
para públicos maiores
• Melhorar a comunicação interna
• Assumir facilmente a liderança e treinar outras pessoas
• Aumentar a produtividade dos funcionários
• Preparar-se para desafios de fala espontânea (por exemplo, fazendo um
discurso a curto prazo)
• Estabelecer maior credibilidade e ganhar a fidelidade dos seus clientes
• Motivar e persuadir outras pessoas a alcançar e atingir metas profissionais
• Tornar-se um convidado desejável em conferências locais, regionais e
nacionais, seminários e eventos de oratória

Benefícios Pessoais e Sociais de Falar em Público

Uma série de estudos psicológicos conduzidos na Universidade Tufts, em


Medford, Massachusetts, mostra que as pessoas levam em média de três a cinco
segundos para formar uma impressão sobre alguém que conhecem pela primeira vez.

Melhorar sua capacidade de falar diante dos outros e aprender a falar sobre
quem você é e o que você faz com graça e autenticidade naturais pode ajudar muito
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na expansão de seu círculo social, construindo relacionamentos sólidos com pessoas


bem-sucedidas e com ideias semelhantes, fazendo também novos amigos.

Veja abaixo outros benefícios pessoais para aqueles que falam em público:

• Maior autoconfiança
• Melhoria nas habilidades de comunicação
• Maior capacidade de organização
• Maior influência social
• Capacidade aprimorada de ouvir
• Maior possibilidade de conhecer novas pessoas
• Menor ansiedade e medo ao falar na frente dos outros
• Memória melhorada
• Maior capacidade de persuasão
• Maior controle sobre emoções e linguagem corporal
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2 EVOLUÇÃO DA ORATÓRIA

“Você pode falar bem se sua língua puder transmitir a mensagem do seu coração”

John Ford

O que é falar em público?

Falar em público é um processo, um ato e uma arte de fazer um discurso diante


de um público. Absolutamente todos, dos 7 aos 110 anos, se encontram em situações
em que tiveram que falar publicamente.

No entanto, contar uma anedota em uma festa corporativa, apresentar-se na


sala de aula ou entregar um trabalho em uma conferência não significa
necessariamente que você seja um orador público.

Não é suficiente falar em frente a um grupo de pessoas para ser um orador


público brilhante. Seu objetivo não deve limitar-se a informar seu público ou expressar
seus pensamentos, mas a mudar emoções, ações e atitudes, e deixar seus ouvintes
movidos pelas palavras e tocados por seus significados.

“Como fazer isso?” tem sido uma questão que muitos oradores brilhantes já se
perguntaram.

Muitas dicas, técnicas e regras foram elaboradas para encontrar a melhor


maneira de influenciar, motivar, entreter e persuadir as pessoas.

Algumas dessas regras remontam a milhares de anos, mas não perderam sua
atualidade e foram amplamente utilizadas por oradores conhecidos mundialmente
como Abraham Lincoln, Winston Churchill, John F. Kennedy, Martin Luther King,
Nelson Mandela, Barack Obama, Jim Rohn, Anthony Robbins, entre outros.

Mas quais são os principais componentes e "regras de ouro" de um grande


discurso?

Como eles mudaram ao longo da história?


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Três partes da persuasão por Aristóteles

A arte de falar em público não é nova. Sua longa tradição pode ser rastreada
até a Grécia Clássica (aproximadamente 490-322 A.C.). Esperava-se que quaisquer
jovens naquela época adquirissem e desenvolvessem habilidades de falar em público
como parte de seus deveres como cidadãos.

As primeiras regras de um discurso público foram elaboradas há mais de 2000


anos pelo filósofo e mestre grego de Alexandre, o Grande - Aristóteles.

Essas regras são conhecidas como as três partes básicas da persuasão, que
são:

• Ethos: caráter que o orador deve assumir para inspirar confiança na plateia.
• Pathos: apelo emocional ou capacidade do orador de criar conexão entre
ele e seu público.
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• Logos: lógica por trás de qualquer conclusão tirada por um orador.

Esses elementos-chave ainda estão na base de qualquer discurso público bem-


sucedido.

Primeiro, para ser solicitado a compartilhar seus pensamentos, observações e


ideias publicamente, um orador deve possuir nível de autoridade e conhecimento
sobre o tema escolhido (ethos).

Para captar e prender a atenção do público, o orador deve primeiro estabelecer


uma conexão emocional com os ouvintes. (pathos)

E para garantir que a mensagem seja recebida e entendida corretamente pelo


público, ela deve ser transmitida de forma clara, de maneira informativa e lógica
(logos).

Considerado o maior orador da Grécia e, por muitos, o maior da História,


Demóstenes foi um exemplo de superação e de dedicação ao propósito de ser um
orador de destaque e, assim, conseguir alcançar os seus objetivos de vida.

Demóstenes não apresentava característica alguma de um orador natural.


Apresentava fraqueza física, além de ser gago e tinha o cacoete de ficar levantando
os ombros enquanto falava. Quando pronunciara seus discursos, por pelo menos duas
vezes as pessoas o zombaram e o vaiaram.

Foi com um ator de nome Sátiro, seu amigo, que percebeu a importância da
elocução, da declamação, do tom de voz e dos gestos para a eficácia do discurso. E
nesses aspectos fez incidir o seu trabalho e o seu esforço. A tempo inteiro se dedicou
a exercitar os argumentos, o arranjo das ideias e frases, a declamação, e bem assim
a combater a gagueira e a falta de clareza.
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Segundo Demétrio de Faleros – que afirma tê-lo visto quando já estava velho –
para combater os defeitos físicos, Demóstenes usou os seguintes exercícios: libertou-
se da falta de clareza e da gagueira, obrigando-se a falar com pequenas pedras na
boca e, assim, passou a articular mais nitidamente; a voz exercitava-a em corrida e a
subir ladeiras, e pronunciava frases ou versos de um só fôlego. Tinha um grande
espelho em casa e, à frente dele, praticava a declamação.

Reinaldo Polito afirma que, para acabar com o cacoete de levantar os ombros
durante a fala, ele os colocou sob a ponta de duas espadas enquanto discursava.

Os Cinco Cânones da Retórica de Cícero

Após a ascensão de Roma, as técnicas de falar em público desenvolvidas na


Grécia foram copiadas e modificadas pelos romanos.

Aqui, a oratória perdeu seu domínio na arena política, mas ganhou ampla
popularidade como uma forma de entretenimento, permitindo que os famosos
oradores ganhassem poder e riqueza política usando suas habilidades de falar em
público.

Entre essas pessoas estava Marcus Tullis Cícero - um advogado, político e


filósofo, que ganhou fama como o maior orador de Roma. Por volta de 50 A.C., Cícero
escreveu seu tratado chamado "De Oratore", onde ele explicou seus "Cinco Cânones
da Retórica", que são amplamente usados por muitos oradores públicos até hoje.

Cícero acreditava que o processo de preparação eloquente da fala consiste em


cinco etapas principais:
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1. Invenção: desenvolvimento e refinamento do argumento (encontrar formas


de persuadir)
2. Arranjo: criação da estrutura de um argumento coerente
3. Estilo: o processo de determinar como apresentar um argumento, usando
técnicas retóricas e escolhendo as palavras que têm maior impacto sobre o
público
4. Memória: o processo de aprender e memorizar o discurso, ao mesmo
tempo que soa natural
5. Entrega: o processo de uso efetivo da voz e da linguagem corporal

Elementos modernos da arte de falar em público

A ampla acessibilidade dos meios de comunicação em massa e, em especial,


da Internet, tornou fácil para nós alcançarmos um vasto público e deixar que nossa
voz seja ouvida.

Falar em público evoluiu de uma habilidade reservada por alguns selecionados


para uma das mais poderosas ferramentas de marketing, educação e promoção de
marca em qualquer negócio.

É seguro dizer que, no mundo dos negócios modernos, quase todas as


posições bem pagas exigem alguma forma de falar em público, seja fazendo uma
apresentação de vendas em grupo, apresentando suas ideias ao conselho de
administração, falando a um comitê ou a um grupo de potenciais clientes sobre a sua
empresa durante um evento corporativo.

A maioria dos discursos públicos pode ser dividida em cinco elementos básicos,
geralmente expressos como:

“QUEM está dizendo O QUE PARA QUEM usando que MEIOS com quais
EFEITOS?”
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Três estilos de discurso

Os três estilos mais comuns de discursos que você encontra nos negócios e no
mundo social de hoje são: improvisados, manuscritos e os preparados.

Para se tornar um grande orador público, você terá que aprender e aceitar cada
um deles, pois isso permitirá que você fale com confiança e eficácia diante de qualquer
número de ouvintes e em qualquer situação.

Discurso improvisado

O discurso improvisado é solicitado pela ocasião em vez de ser planejado com


antecedência.

Enquanto famosos oradores públicos costumam brincar que os melhores


discursos improvisados devem ser preparados com semanas de antecedência,
geralmente na vida real temos muito pouco ou nenhum tempo para preparar antes de
falarmos em frente à plateia.

Alguns exemplos de discurso improvisado podem ser seu chefe pedindo para
você atualizar o restante de sua equipe sobre dado assunto ou um grupo de amigos
pedindo-lhe que diga algumas palavras em um evento sem fins lucrativos.

Discurso manuscrito

Esse tipo de discurso, como diz o próprio nome, é um manuscrito e deve ser
entregue palavra por palavra. Discursos manuscritos são usados em muitas ocasiões
políticas e sociais, quando cada palavra tem muito peso e não deve ser mal
interpretada. Um dos exemplos mais comuns deste tipo de discurso é uma figura
política proferindo uma mensagem que foi escrita por outra pessoa.
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Discurso preparado

É o tipo de discurso mais utilizado que ajuda a estabelecer uma conexão


emocional com o público. Ele é construído em torno de pontos-chave, mas o material
pode ser apresentado livremente, permitindo que o falante faça mudanças em seu
discurso com base na reação dos ouvintes.

Em outras palavras, você se prepara devidamente para o seu discurso, mas é


flexível o bastante para realizar adaptações de acordo com a reação do público à
mensagem que você está transmitindo.

Durante o curso você aprenderá a como utilizar cada um desses tipos de


discursos.

No entanto, guarde isso: As pessoas que te ouvem não estão interessadas em


você. Elas estão interessadas em si mesmas. Perguntas como: “O que eu ganho com
isso?” e “Por que eu deveria ouvi-lo?” devem ser respondidas através da resolução
de problemas que você oferecerá a esse público através da sua fala.

Portanto, independente do tipo de discurso, foque no seu público e nas


necessidades que ele possui.
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3 COMO LIDAR COM O MEDO DE FALAR EM PÚBLICO

“O medo paralisa você - medo de voar, medo do futuro, medo de sair de um


casamento ruim, medo de falar em público ou seja lá o que for.”

Annie Lennox

Elimine o Medo do Palco e Construa sua Autoconfiança

Você é do tipo que se encolhe com a ideia de andar no palco? O tipo de pessoa
que é superada pelas suas palmas suadas, batimentos cardíacos acelerados e pernas
trêmulas no momento em que você dá o primeiro passo nessa plataforma?

Se você é, não se ache a menor ou a pior das pessoas.

O medo de falar em público é muito comum e quase todo mundo já


experimentou ou sentiu em algum momento de suas vidas.

De fato, as estatísticas mostram que algum grau de medo/nervosismo em


público afeta cerca de 95% de todos os falantes. Na verdade, estudos recentes nos
Estados Unidos e Europa mostraram que o medo de falar em público é mais alto que
o medo da morte! Você não acha estranho que o público em geral tenha medo de
enfrentar multidões mais do que a perspectiva do Céu ou do Inferno?

“De acordo com a maioria dos estudos, o medo número um das pessoas é falar
em público. O número dois é a morte. A morte é o número dois. Isso parece certo?
Isso significa que para a pessoa comum, se você for a um funeral, ficará melhor no
caixão do que fazendo o discurso sobre o falecido.”

Jerry Seinfeld

Dito isso, vamos dissecar esse sentimento comum para entendê-lo melhor.
Vamos começar com: O que é medo?
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O medo é definido como a antecipação da dor. Sim, você leu direito. O medo
não é dor, mas a mera antecipação disso. Existem 4 elementos causais de medo do
palco:

1. A percepção ou imaginação da presença de pessoas que irão te julgar

2. A possibilidade de fracasso (dar branco, falar errado, etc)

3. A necessidade inerente de fazer bem feito para evitar o fracasso

4. Um foco excessivo em seu próprio comportamento e aparência

Reinaldo Polito cita 3 causas básicas do medo de falar em público, que são:

1. Falta de conhecimento sobre o assunto

2. Falta de prática no uso da palavra em público

3. Falta de autoconhecimento

A razão pela qual nós experimentamos sintomas desconfortáveis como


tonturas, palmas das mãos suadas e aumento da frequência cardíaca é porque esse
medo é realmente uma condição psicológica que se manifesta fisicamente através
destes sintomas!

Isso acontece porque há uma descarga de adrenalina em nosso corpo em


situações desafiadoras. A nossa mente entende que aquele desafio pode exigir que
lutemos ou fujamos da situação e, assim, prepara o nosso corpo para aquilo que
decidirmos fazer.

Então, para evitar esses sintomas, temos que vencer o medo. Como vamos
fazer isso? Atacando cada um dos sintomas causais. Nesta sessão, revelarei 6 etapas
muito simples para te ajudar a superar o medo de falar com o público no palco.
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Etapa 1: Concentre-se no seu Público

Para vencer o medo, é preciso lembrar que sua apresentação não é sobre você.
Em vez disso, é realmente sobre o seu público.

Concentre-se nas necessidades do seu público, ao invés de se concentrar no


que acontecerá contigo e seus medos desaparecerão automaticamente.

A verdade é que ninguém realmente se importa com sua voz ou com sua
aparência. Seu público está mais interessado no que você tem para oferecer.

Concentre-se em como você pode fornecer o benefício ideal para as pessoas


que estão te ouvindo. Se você está vendendo um produto, concentre seus esforços
em vender os benefícios de seu produto para seu público. Se você está
compartilhando um aprendizado, concentre-se em como eles podem se beneficiar ou
agir com o que você precisa compartilhar.

Independentemente de você estar ou não contando uma história para criar


rapport (empatia) ou um discurso de vendas, um foco nas necessidades de seu
público pode ajudar a afastar sua mente do medo.

Etapa 2: Aceite que Você Comete Erros

Ninguém nasce um orador perfeito. Bons palestrantes públicos não nascem,


eles são feitos.

Você acha que Martin Luther King Jr. fez aquele discurso incrível em sua
primeira tentativa? Aquele homem era um reverendo que proferiu incontáveis
discursos e sermões antes de “Eu tenho um sonho”. Até ele cometeu erros.

Então, se você pisar na bola, isso realmente importa? O mais importante é que
você aprenda com os seus erros. Se você perceber um erro durante o seu discurso,
ninguém no público vai desaprovar se você voltar atrás para corrigi-lo. Na verdade, é
muito melhor que você faça isso.
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Para melhorar e ser melhor, você precisa correr riscos. Pense na sua
apresentação como uma oportunidade para beneficiar e transmitir informações
surpreendentes ao seu público.

E lembre-se disso, Thomas Edison falhou milhares de vezes antes de inventar


a lâmpada. Registros mostram que foram 10 mil tentativas! E isso o deteve? Não!
Suas invenções estão espalhadas pelo mundo hoje e são constantemente inovadas.
Você quer ser um Thomas Edison ou o(a) bobo(a) que tem muito medo de sair de
casa por medo de cair?

Etapa 3: Abandone toda essa Conversa Interna Negativa

Se você se lembrar dos elementos causais do medo do palco que acabei de


mencionar, você notará que todos esses elementos têm um tema recorrente -
conversa interna negativa.

Assim como as sementes de uma árvore determinam seus frutos ou produto


final, o que acontece no interior tem um impacto significativo em nosso exterior. Isso
significa que nossas ações e medos são realmente influenciados por nossas mentes
subconscientes.

O diálogo interno negativo não apenas drena sua energia, mas também te
desmotiva.

Para superar isso, você precisa começar a substituir toda aquela conversa
interna negativa pelas conversas internas positivas.

Fique em frente ao espelho diariamente, com postura ereta e com um sorriso


no rosto. Substitua seus pensamentos “Eu não posso fazer isso”, “As pessoas vão me
julgar” e “Eles vão acabar comigo” com frases como “Eu me sinto energizado!”, “Estou
preparado e focado!”, “Eu vou entregar valor ao meu público!” e “O público é meu
amigo, não inimigo.”

Eventualmente, a atitude e as ações se seguirão, pois as suas emoções serão


transformadas por meio desses pensamentos. Como diz o famoso ditado em inglês,
Fake it till you make it ou Finja até conseguir.
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Etapa 4: Converta seu Medo em Energia Positiva

Você sabia que, além de seus pensamentos, você também pode converter seu
comportamento físico?

Você pode ajudar a converter os sintomas do medo do palco com o poder de


visualização e crença.

Por exemplo, você já sabe que as palmas das mãos suadas e o pulso acelerado
são sintomas de adrenalina, certo? Então, ao invés de atribuir pensamentos negativos
ao seu pulso acelerado e palmas suadas, por que você não decifra essas reações
físicas como uma descarga de adrenalina, tais como excitação e otimismo para a sua
apresentação?

Isto não só diminui o seu medo, como também ativa imediatamente o estado
de alerta e a mudança de energia no seu corpo. Suas reações físicas são o que você
as faz ser.

Amy Cuddy, pesquisadora, palestrante e professora da Harvard Business


School publicou uma pesquisa que mostra que ao fazermos uma Pose de Poder, como
um super-herói faz ou quando abrimos e esticamos bem os braços para cima ao
comemorarmos uma vitória, passamos a nos sentir mais poderosos e conseguimos
ter melhores resultados em nossas vidas.

A sua pesquisa aponta até mesmo mudanças hormonais, como o aumento da


testosterona e redução do cortisol ao se realizar essas poses por 2 minutos. A palestra
de Amy Cuddy no TED é a segunda mais vista até o momento, com mais de 50
milhões de visualizações!
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E se der um branco?

Se der um branco no meio da sua apresentação, fique calmo. É comum


esquecermos de alguma palavra ou definição ao falarmos sobre um assunto. O
problema do branco em si se dá quando a pessoa não consegue nem encontrar
sinônimos do que quer dizer, pois esqueceu-se até disso!

Normalmente, o branco ocorrerá se você for daqueles que confia em memorizar


toda a sua apresentação. Se você esquecer uma pequena parte, o risco de não
lembrar de todo o resto é gigantesco!

Assim, caso ocorra, você pode escolher uma das duas saídas:

1. Você pode ser honesto, dizer ao seu público que esqueceu e precisa se
referir às suas notas e fazer uma piada sobre envelhecimento
2. Você pode continuar contando ao seu público uma história de uma coisa
engraçada que aconteceu com você recentemente.

Ambas as opções darão a você um minuto para realinhar seus pensamentos,


dar ao público um minuto para rir e o clima ficará ainda melhor.

Reinaldo Polito dá uma dica interessante quando surgir o branco. Diga: “Na
verdade, o que eu quero dizer é...”. Isso fará com que você seja obrigado a explicar
a informação que estava dando por outro ponto de vista, forçando o seu cérebro a se
reorganizar para a sequência anteriormente planejada.

E se não der certo e eu não conseguir lembrar, Toshio? Simples, escolha uma
das duas saídas apresentadas acima ou diz que voltará a esse ponto mais pra frente,
prosseguindo com a sua apresentação.

Tenha água por perto

Agora, se a garganta seca é o seu sintoma de medo do palco, diga aos


organizadores para prepararem um copo de água na temperatura ambiente ou um
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chá (bebidas geladas constringem sua garganta e causam mais desconforto do que
conforto) e tome um gole ocasional entre seus pontos.

Isso não apenas dá ao seu público um minuto para fazer anotações, mas
também oferece um momento para recuperar seus pensamentos e se preparar para
a próxima seção. Lembre-se de tomar apenas um gole e não engolir o copo inteiro.

Etapa 5: Apresente-se Diariamente

Eu não estou falando apenas sobre prática (eu vou falar sobre isso mais tarde),
eu estou falando sobre incorporá-lo em sua vida diária.

Para falar a verdade, falar para um público não é diferente da sua interação
diária com as pessoas ao seu redor. Em uma conversa, você está tentando transmitir
uma mensagem ou vender uma ideia - ambas exigem as mesmas habilidades e
elementos em uma apresentação pública.

Depois de entender bem esse conceito, você poderá se sentir muito mais
confiante e poderoso(a) no palco.

Quando você está conversando com seus amigos, tente se visualizar em um


palco e imagine que eles são o seu público - como eles reagem a você nesse cenário
é como eles vão reagir a você no palco, com a exceção de que seus amigos podem
realmente te interromper.

Uma maneira de ganhar confiança e superar o medo é incorporar elementos


de suas habilidades de falar em público em suas conversas diárias com seu chefe,
colegas, amigos e familiares. Tome nota cuidadosa de como eles respondem e você
pode facilmente ajustar o seu estilo de conversa para produzir suas reações
desejadas.

Etapa 6: A Prática Leva à Perfeição

Estou repetindo este ponto da nossa última etapa porque é importante.


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Isso pode parecer bastante simples, mas a verdade é que quanto mais você
conhecer o seu material, mais confiante você estará, já que o medo do esquecimento
desaparecerá quase inteiramente.

Avalie cuidadosamente seus sentimentos, seja confiança ou ansiedade,


durante toda a apresentação e registre o feedback que derem a você.

Lembre-se de que não precisa ser perfeito e, em vez disso, melhorará à medida
que você progride e pratica mais. Com o tempo e prática suficiente, suas habilidades
de apresentação irão melhorar drasticamente na medida em que você não precisar
mais se preocupar em se envergonhar ou estragar tudo.
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4 NATURALIDADE E HABILIDADES ESSENCIAIS

“Se você me pedisse um bom conselho sobre como fazer sucesso na


comunicação, eu diria sem nenhum receio de errar: seja natural. Aprenda e aplique
todas as regras da comunicação, mas jamais perca sua naturalidade. Fale nas
reuniões da empresa, nos contatos sociais e de negócios preservando seu estilo e
respeitando suas características.”

Reinaldo Polito

1º Incorporando sua Personalidade em sua Apresentação

Um traço comum entre os grandes apresentadores é que eles têm um estilo


distinto que torna seu discurso memorável e ajuda a injetar sua personalidade em sua
apresentação.

Isso ajuda a manter seu público animado!

Obama frequentemente incorpora slogans em seus discursos e Steve Jobs é


um mestre visual-zen que projeta posicionamentos estratégicos de slides vazios para
tornar suas imagens mais fortes e mais proeminentes quando aparecem.

Como Obama e Steve Jobs, você precisa reservar tempo para se concentrar
em transmitir seu estilo da maneira mais interessante possível.

Uma maneira de incorporar sua personalidade é integrar histórias pessoais em


seu discurso. Esta não é apenas uma maneira eficaz de expor seu público a quem
você é, também ajuda a se relacionar com você em um nível mais emocional e
pessoal.

Um tipo de história pessoal que geralmente funciona é a Jornada do Herói,


conceito descrito por Joseph Campbell. Você pode falar de si mesmo como alguém
que superou um enorme obstáculo na vida que é relevante para o seu tópico de
apresentação. Isso não apenas permite que o público se relacione, simpatize e tenha
empatia com você, mas também adiciona alguma credibilidade e autoridade ao que
você está prestes a compartilhar com eles.
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Outra maneira de incorporar sua personalidade em sua apresentação é ilustrar


seu estilo físico. Em outras palavras, o modo como você se veste. É importante
analisar a parte da mensagem que você está tentando transmitir.

Existem algumas orientações que você deve levar em conta ao decidir o que
vestir no palco.

Cuidado com o uso de joias

Em primeiro lugar, mantenha suas joias ao mínimo. Adornar-se demais pode


distrair o seu público do seu discurso e a única coisa que eles vão levar de volta com
eles no final da sua apresentação será o quão brilhante você estava.

Atenção na escolha de cores

Em segundo lugar, fique longe de artigos de vestuário excessivamente


coloridos. Um par de calças com listras em 5 cores contrastantes só irá lembrá-los de
um palhaço de sua infância, e não uma pessoa de autoridade.

Da mesma sorte, roupas excessivamente monótonas podem ajudar a misturá-


lo ao cenário, tornando-o irrelevante e completamente imemorável para o público.

Sua roupa deve apenas reiterar seu ponto, não executar o show.

Lembre-se sempre de que o foco principal do público deve estar no que você
precisa compartilhar com eles e nada mais.

O uso do Humor

Humor é outra ótima maneira de injetar alguma personalidade em sua


apresentação. Não só ajuda a captar a atenção do seu público, como também pode
animar a atmosfera.
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No entanto, se você escolher usar humor na apresentação, certifique-se de que


suas piadas sejam originais e não clichês.

Tente não tirar sarro dos membros do seu público e, em vez disso, converta a
piada em si mesmo.

Por exemplo, se você é uma pessoa de baixa estatura, pode querer zombar da
sua altura para ilustrar um ponto relevante para o seu discurso.

Se você perceber que suas piadas não estão surtindo o efeito esperado na
plateia, não se desanime. Utilize frases curtas e indiferentes, como: “Droga, vou
lembrar de guardar isso para mim da próxima vez” ou até mesmo “Merda, minha mãe
achou engraçado. Vou lembrar de não pedir conselhos sobre humor da próxima vez”.

Basicamente, incorporar personalidade significa ser você mesmo.

Seu público pode não entender de psicologia, mas eles poderão ver através de
uma falsa persona. Portanto, não há melhor apresentação física do que o seu eu
genuíno.

Então relaxe e lembre-se de aproveitar o momento ao máximo. Um


apresentador descontraído que está se divertindo, automaticamente abre a audiência
e solta-os. Seu público é um espelho de quem você se projeta para ser.

2º Habilidades para Transmitir uma Mensagem de Alto Impacto

“Há quatro formas e somente quatro formas através das quais temos contato
com o mundo. Nós somos avaliados e classificados de acordo com esses quatro
contatos: o que fazemos, o que parecemos, o que dizemos e como dizemos.”

Dale Carnegie

Uma pesquisa publicada em 1967 por Albert Mehrabian pela Universidade da


Califórnia e muito utilizada como base para estudos da comunicação até hoje, relata
os seguintes dados:
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Fonte: https://www.priscilahinkle.com/blog/sua-imagem-tambem-vende

As habilidades básicas que você verá a seguir desempenham um papel crucial


para fazer com que o seu público preste atenção não apenas em você, mas também
para deixá-lo animado e entusiasmado com a sua mensagem.
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Controle da Voz

O ritmo da sua apresentação, o tom e volume de sua voz e até mesmo a sua
variedade vocal desempenham papéis importantes para ajudar você a transmitir sua
mensagem de forma eficaz.

Essas ferramentas ajudam você a esclarecer e apoiar sua mensagem,


enfatizam suas ideias e até dramatizam sua mensagem.

Manter um volume alto e um tom de voz alto fará com que você pareça
excessivamente autoritário ou agressivo, enquanto usar volumes baixos e tons suaves
pode fazer você parecer tímido demais e diminuir sua credibilidade como um orador,
e a falta de variação fará com que você soe monótono demais.

O melhor e mais eficaz meio é permitir-se uma ampla gama de tons e


velocidade no uso da voz. Adicionar variedade ao seu padrão vocal é uma maneira
infalível de atrair a atenção de seu público e reforçar ideias-chave para ele.

O Poder da Pausa

Um momento oportuno de silêncio ou pausa pode ajudá-lo a enfatizar ainda


mais certas ideias ou, em algumas situações, dramatizar sua mensagem com um
pouco de suspense ou antecipação.

Alguns bons usos de pausas incluem pausar depois de contar uma piada para
dar ênfase e dar ao seu público um momento para acalmar sua risada. Outro bom uso
da pausa é logo depois que você é apresentado ao seu público, pois isso lhes dá
tempo de voltar a focar sua atenção na apresentação.

Observe que os bons oradores geralmente fazem uma pausa e se aproveitam


desse momento de silêncio em suas apresentações. Esse palestrante usa pausas
para criar interesse e não tem medo de deixar sua apresentação parar por um
momento, seja para checar notas ou fazer algum outro ajuste.

A pausa é, na verdade, uma ferramenta de comunicação muito poderosa que,


se você conseguir dominá-la, poderá usá-la para criar pontos, adicionar drama, fazer
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as pessoas pensarem mais profundamente sobre o que você acabou de dizer ou


simplesmente acordar um público que pode ter começado a cochilar enquanto você
falava.

Quando você começa a usar pausas e mudanças no ritmo de sua


apresentação, você quebra o ritmo natural de sua fala. A pausa fará com que a plateia
volte para você e de repente eles ficarão atentos com o olhar do tipo: "o que foi que
eu perdi?". Essa é uma ferramenta excelente para você ajudar seu público a manter
o foco no que está dizendo.

Então, não tenha medo da pausa. Se usado com cautela e com moderação,
pode ser uma poderosa ferramenta de comunicação para ajudá-lo a levar a sua
mensagem.

Use a sua Linguagem Corporal ou Não Verbal

“O que você faz fala tão alto que eu não consigo ouvir o que você diz.”

Ralph Waldo Emerson

Além de seu tom de voz, sua linguagem corporal e seus gestos também são
componentes importantes para transmitir uma fala mais significativa e memorável,
adicionando pontuação.

Você sabia que o corpo humano contém mais de 700 músculos? É triste saber
que apenas alguns desses músculos são usados pelos oradores.

Os palestrantes tendem a concentrar a maior parte de sua atenção na busca


das palavras perfeitas e dos pontos mais preciosos, esquecendo, assim, que nossos
corpos falam mais alto do que as palavras jamais poderiam!
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Quando falo em linguagem corporal, me refiro a permitir que seu corpo se mova
naturalmente.

Embora uma boa mensagem seja importante em uma apresentação, sua


eficácia como palestrante é realmente sobre sua capacidade de chamar atenção,
interesse e emoção em seu público por meio da comunicação não verbal.

Uma mensagem incrível transmitida com linguagem corporal terrível não faz
sentido. Por que é assim? Porque seus ouvintes não julgam você e sua mensagem
apenas com base no que ouvem, eles também levam em consideração o que estão
vendo.

Ao falar para um público, seu corpo pode ser usado como uma ferramenta muito
eficaz para adicionar ênfase e clareza às suas palavras. Ele também desempenha um
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papel muito importante em convencer seu público de seus sentimentos sinceros, sua
sinceridade em educar ou compartilhar com eles e seu entusiasmo sobre o assunto.

Não importa o propósito do seu discurso, o eu exterior que você projeta (sua
linguagem corporal ou não verbal) deve ser apropriado e relevante para aquilo que
você diz.

Aqui estão algumas maneiras de incorporar uma boa linguagem corporal em


suas apresentações:

1. Você pode começar mantendo contato visual com seu público. Você não
deve apenas passar continuamente seu olhar pela sala, em vez disso,
tente focar sua visão em membros individuais da plateia.
Você descobrirá que pode criar um vínculo com eles apenas olhando-os
diretamente nos olhos por 3-5 segundos. Ao usar o contato visual, você
faz com que todos em seu público se sintam envolvidos e conectados a
você.

2. Lembre-se de que um ouvinte se atenta para maneirismos que distraiam,


como se mexer, se contorcer, morder os lábios, mexer nos botões da
camisa, ficar brincando com a caneta, etc.
Todas essas características distraem seu público do ponto-chave da
mensagem e concentram sua atenção no seu nervosismo e medo. Você
parece inseguro automaticamente e diminui a quantidade de confiança
que o público tem em relação à sua mensagem.

3. Permita que seu corpo se mova naturalmente movendo-se de um ponto


do palco ou plataforma para outro. Um bom exemplo é caminhar para o
outro lado do palco conforme você avança para o seu próximo ponto, ou
se mover em direção ao público quando fizer uma pergunta.
Esses movimentos sutis ajudam seu público a visualizar
subconscientemente sua transição de um ponto para outro e ajudam a
enfatizar determinados tópicos.
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4. Por fim, lembre-se de sorrir e expressar suas emoções com seu rosto.
Um sorriso pode ajudar muito o público a se abrir para você.
Dito isto, sorrir constantemente durante todo o discurso só faz você
parecer clinicamente insano. Uma variedade de expressões faciais
relevantes para o que você está falando no momento podem ajudá-lo a
pontuar sua mensagem.
Surpresa, curiosidade, tristeza, raiva - estas são apenas algumas das
emoções que você pode usar enquanto conta ao seu público uma
história para visualizá-lo corretamente.

Em resumo, as habilidades apresentadas e o uso eficaz da linguagem corporal


podem ajudá-lo a pontuar melhor a sua mensagem e entregar uma apresentação
matadora.

As chaves para usá-los com sabedoria? Variedade e relevância.

Sempre varie seu tom de voz e movimentos corporais e use-os com relevância
para o que você estiver dizendo no momento.

Storytelling

Todo mundo gosta de ouvir histórias. Uma história bem contada tem um efeito
quase hipnótico nos ouvintes.

As pessoas podem esquecer o que você usou durante uma apresentação ou


dos gráficos e dados estatísticos mostrados a eles, mas nunca esquecerão as
histórias que você lhes contou.

Muitos líderes e gerentes evitam contar histórias em suas apresentações,


acreditando que precisam manter seu discurso formal e comercial. Esta é uma das
principais razões pelas quais eles frequentemente não conseguem atrair a atenção do
público e estabelecer uma atmosfera de confiança e respeito com seus ouvintes.
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No mundo dos negócios, esteja você falando diante de duzentas pessoas ou


fazendo uma apresentação para seu cliente, não tenha medo de incluir algumas
histórias pessoais em seu discurso.

Os oradores públicos profissionais usam a narração de histórias em suas


apresentações para uma variedade de finalidades que incluem: Tornar dados
estatísticos, gráficos e fatos mais vívidos e interessantes.

As histórias ajudam a:

− Aliviar a tensão
− Fazer com que pontos importantes da apresentação sejam memoráveis
− Estabelecer uma conexão com o público específico
− Enfatizar a mensagem
− Introduzir questões controversas
− Incentivar o pensamento
− Formar as crenças das pessoas
− Aumentar o nível de energia do grupo
− Motivar as pessoas a agir

Definição de Storytelling

Contar histórias pode ser definido como uma narrativa estruturada de eventos
reais ou imaginários que é amplamente usada em falar em público como um meio
para compartilhar, interpretar e oferecer o conteúdo da história para os ouvintes.

As melhores histórias para usar em seu discurso público podem envolver fatos
de sua vida; fatos humorísticos discretos sobre seus erros passados e desafios;
histórias de sucesso de biografias de pessoas famosas e histórias que exploram o seu
negócio.
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O que Fazer e o que Não Fazer ao Contar Histórias

Nem toda história atrairá a atenção e o interesse do seu público. Existem alguns
pontos importantes que devem ser levados em consideração ao escolher a história
certa para o seu discurso.

O que Fazer

− Sempre faça sua história relevante para o assunto em questão


− Mantenha suas histórias simples e curtas
− Elimine detalhes inconsequentes
− Espace as histórias em intervalos para enfatizar sua mensagem
− Certifique-se de que o enredo da história envolva uma lição ou um resultado
de transformação que seus ouvintes possam se beneficiar
− Use linguagem corporal e expressões faciais apropriadas para transmitir
emoções aos seus ouvintes.
− Use elementos da história com os quais seu público possa se relacionar (por
exemplo: pessoas, lugares e fatos familiares).
− Enfatize os adjetivos e verbos em suas histórias para torná-los mais
interessantes.
− Memorize as suas histórias

O que Não Fazer

− Não use mais de duas ou três histórias sobre o mesmo assunto, pois cada
uma delas perderá seu impacto
− Não use termos estranhos à experiência do público
− Não preencha histórias com muitos personagens, eventos ou detalhes

Ok! E como você poderá se preparar para estruturar, preparar, treinar, ensaiar,
simular e praticar as suas apresentações? É o que trataremos no próximo capítulo!
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5 ESTRUTURANDO A SUA APRESENTAÇÃO

“Se eu voltasse à faculdade novamente, eu me concentraria em duas áreas: aprender


a escrever e a falar diante de uma audiência. Nada na vida é mais importante que a
capacidade de comunicar de forma eficaz.”

Gerald R. Ford

Falar na frente das pessoas, grandes multidões em particular, é geralmente


percebido como a experiência mais estressante imaginável. As ideias a seguir neste
curso foram elaboradas para ajudar você ou qualquer pessoa para transmitir suas
ideias e mensagens para uma pessoa ou um grupo grande em qualquer configuração.
Aqui estão as estratégias que você pode usar para chegar a um discurso eficaz e
poderoso, independentemente do seu público-alvo.

1º Identificando seu propósito

A importância do estabelecimento de metas não deve ser negligenciada ao se


preparar para qualquer apresentação. A primeira coisa que você precisa fazer antes
de embarcar em sua apresentação é definir seus objetivos. É crucial que você comece
com o fim em mente. Pergunte a si mesmo:

• O que eu quero alcançar com meu discurso?

• O que eu quero que meu público receba?

• O que eu quero que meu público faça em seguida?

No processo de preparação da fala é essencial que você identifique sua


finalidade. O propósito da sua apresentação pode variar de:
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1. Criar conscientização sobre uma causa

2. Resolver um problema

3. Vender um produto ou serviço

4. Impactar/Inspirar/Motivar seu público

5. Pedir doações

Lembre-se de que a principal razão pela qual você está apresentando é dar
algo de valor ao público, não ganhar aplausos. Como tal, os seus objetivos devem
estar alinhados, permitindo que o seu público se beneficie da sua apresentação. Sua
definição de objetivos deve ser extremamente clara, não apenas para você mesmo,
mas também para seu público. Isso os ajuda a criar internamente os benefícios que
eles obterão ao te ouvir.

O maior erro de falar em público é quando você começa com o propósito errado
em mente. Palestrantes medíocres operam sem uma finalidade específica que pode
facilmente causar estresse e ansiedade. A natureza do seu propósito é tão importante
quanto o propósito em si. Muitos oradores assumem erroneamente, ou até
inconscientemente, que seu propósito é a validação e aprovação do público. Errado!
Evite tal pensamento. Isso causa uma grande pressão no orador para que seja
absolutamente perfeito, a fim de obter aprovação unânime e isso causa uma grande
dose de ansiedade.

Depois de estabelecer o objetivo da sua apresentação, você pode criá-la


facilmente para que ele seja alcançado. Lembre-se de que a essência do falar em
público não é ganhar algo, mas dar algo em troca. Quando você opera com esse
estado de espírito, você ajusta automaticamente a sua linguagem corporal, tom de
voz e conteúdo bem arquitetado que é útil para o seu público. Com isso, você atrai
imediatamente a atenção da maioria.

Para concluir esta seção, veja um breve resumo. Antes mesmo de escrever o
seu discurso, você precisa definir claramente seus objetivos e perguntar a si mesmo:
"O que você deseja alcançar com isso?" E definir metas que beneficiam não apenas
a você mesmo, mas também o seu público. Agora que você identificou o objetivo do
seu discurso, pode seguir para o próximo estágio.
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2º Preparando seu discurso

Resumo

Agora que você identificou o objetivo do seu discurso, é hora de criá-lo e


começar a redigi-lo. Pegue uma folha de papel ou utilize um editor de textos como o
MS Word e, bem no topo da página, indique claramente o tema desejado e o objetivo
da sua apresentação. Em seguida, prossiga para escrever suas linhas de abertura e
siga com 3 a 5 pontos-chave (coisas importantes a serem colocadas na sua fala).
Volte a esses pontos e resuma-os na conclusão. Este é o seu esboço ou resumo.
Agora que você listou seus pontos mais importantes, comece a criar sua apresentação
com base no resumo completo.

A importância da Introdução

De acordo com Cícero, os objetivos a serem atingidos pela Introdução são:


conquistar a benevolência, a docilidade e a atenção dos ouvintes.

Antes de começar a escrever esse discurso, vamos fazer um rápido desvio e


visitar um dos maiores e mais notáveis discursos feitos na história da humanidade:
"Eu tenho um sonho", de Martin Luther King Jr.

Você sabia que a parte mais importante, mais citada e mais poderosa de todo
o seu discurso, sua declaração icônica “Eu tenho um sonho”, foi feita apenas próxima
ao final de toda a sua apresentação poderosa? Ele iniciou essa frase quando chegava
perto dos 12 minutos de um discurso de 16 minutos.

Isso faz você se perguntar como ele conseguiu capturar toda a atenção de mais
de 200 mil agitadores e defensores dos direitos civis? Se você estava pensando que
era a autoridade dele, você está errado. E não foi a sua aparência também. O
reverendo King teve uma introdução poderosa. Ele começou com isso: “Há 100 anos,
um grande americano, em cuja sombra simbólica estamos hoje, assinou a
Proclamação da Emancipação. Este importante decreto veio como uma grande luz de
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esperança para milhões de escravos negros que haviam sido queimados nas chamas
da injustiça. Veio como um alegre amanhecer para acabar com a longa noite do seu
cativeiro.”

Martin Luther King Jr. começou seu discurso poderoso com uma história forte
e apaixonada que definiu o humor para o resto de seu discurso. Quando você começar
a elaborar seu discurso, você deve lembrar que a parte mais importante é a sua
introdução. Se a atenção de seu público não for capturada nos primeiros 30 segundos,
você é praticamente uma história. Sua introdução pode fazer valer, ou destruir, todo o
seu discurso. Lembre-se que uma abertura forte é essencial!

Você pode começar utilizando:

1. um elogio sincero ao auditório

2. uma promessa de ser breve

3. uma demonstração de conhecimento do assunto

4. uma pergunta investigativa

5. uma declaração forte

6. uma história pessoal e interessante (ligada ao assunto)

7. uma citação

8. um fato bem-humorado

9. uma reflexão

10. uma demonstração de como a plateia se beneficiará

Esses elementos não apenas definem o clima do seu discurso, mas também
atraem a atenção do público e concentram-se o suficiente para atraí-lo para o restante
do que você tem a dizer.

O que evitar na Introdução

• Contar piadas
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• Pedir desculpas por não se sentir preparado

• Pedir desculpas por não ter preparado o discurso

• Pedir desculpas por problemas de saúde

• Firmar posição em assunto polêmico (depende do público)

• Fazer perguntas das quais você não deseja receber uma resposta

Obs: Nem todos os autores concordam em criar a Introdução antes do restante


da sua fala. Reinaldo Polito, por exemplo, nos aconselha a escrever primeiro o assunto
principal e deixar a Introdução e a Conclusão por último, pois assim você terá uma
ideia real do que será tratado e assim poderá desenvolver esses dois tópicos de forma
mais rápida e adequada à sua apresentação.

Pontos Centrais da Apresentação

Agora que você criou uma introdução poderosa, é possível passar para os
pontos principais do seu discurso. Cada um desses pontos deve ser apoiado por
histórias interessantes, ilustrações, referências históricas, anedotas humorísticas e
exemplos com os quais o público possa se identificar.

Histórias ou ilustrações comuns incluem referências a ocorrências comuns na


infância, dores de crescimento ou até mesmo experiências adolescentes. Você pode
usar essas histórias e exemplos para reforçar ainda mais seu ponto.

Humanos são criaturas sensoriais. Se você é capaz de despertar mais do que


apenas um sentido – como a audição - você os deixa viciados para sempre. Lembre-
se de incluir descritivos em suas histórias e até imagens para os visuais do seu
público. Analogias ajudam as pessoas a conectar os pontos que você deseja e
entenderem algo complexo de maneira simples.

Lembre-se também de abrir e fechar cada ponto com uma transição clara. Isso
torna mais fácil para o público seguir sua história. Para aqueles de vocês que estão
vendendo ou motivando seu público, você pode até mesmo abordar a dor de seu
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cliente, enfatizar os benefícios de tomar ações imediatas, sugerir um curso de ação


seguido de comentários de encerramento.

Conclusão

Agora que você detalhou todos os principais pontos do seu discurso, você pode
começar a escrever a sua Conclusão.

Ao iniciar a Conclusão, evite falar simplesmente: Bom, era isso o que eu tinha
para dizer pra vocês. Obrigado!

Ao invés disso, use a dica de Reinaldo Polito, na qual ele apresenta algumas
expressões mágicas que nos ajudam a encerrar a conversa, levando naturalmente à
Conclusão. Essas expressões são:

• Portanto

• Assim sendo

• Dessa forma

• Com isso

• Assim eu espero que

Uma conclusão comum, mas efetiva, é um resumo. Isso pode ser seguido por
um apelo à ação para desafiar seu público-alvo, o que depende completamente do
seu propósito e tópico. Você pode levantar uma reflexão, utilizar um pensamento
motivacional, fazer uma citação e/ou elogiar o público sinceramente.

Faça um rápido resumo para seu público e, se necessário, defina diretrizes


claras e as próximas ações que eles podem realizar com as informações que você
acabou de dar, para que não sintam que deixaram seu discurso sem nada concreto
para levar consigo.

Após isso, agradeça e se retire do palco ou aguarde a chegada do anfitrião e


proceda conforme combinado com antecedência.
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6 PREPARANDO OS RECURSOS VISUAIS

“Um bom esquema vale mais que um longo discurso.”

Napoleão Bonaparte

Na época de Martin Luther King Jr., os recursos visuais não eram apenas um
luxo - eram um aborrecimento e, em alguns casos, uma impossibilidade. Graças aos
avanços tecnológicos de hoje, você tem projetores em quase todos os salões
principais de um evento de palestras ou um quadro branco com pincéis atômicos no
mínimo. Como tal, não é desculpa para não ter recursos visuais acompanhando o seu
discurso.

Por que os auxílios visuais são tão importantes? Eles estimulam o sentido
visual do seu público (além do auditivo, pela sua fala) e obriga o cérebro a ligar os
dois. Isso, inadvertidamente, ajuda a mantê-los acordados e concentrados durante
todo o discurso.

O mais importante é que eles permitem que você reforce ainda mais seus
pontos para seu público e aumente o número de associações que seu cérebro faz, o
que pode aumentar o engajamento da sua audiência.

Deixe-me compartilhar contigo alguns recursos visuais muito usados e


altamente eficazes, que irão cativar a atenção do público e te ajudar enquanto fala.

Flip Charts

São enormes blocos de papel que são montados em um cavalete portátil. Essa
ajuda visual é melhor usada com um público relativamente pequeno - normalmente
20 ou menos - a não ser que haja uma câmera para ampliar o gráfico para o restante
do salão.

Você pode usar cores fortes ou escuras em um Flip Chart branco para aumentar
a facilidade de leitura. Um Flip Chart pode ser preparado antes de sua apresentação,
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mas o poder do Flip Chart é que ele pode ser usado para desenhar ou escrever
durante a sua fala.

Por que muitos palestrantes motivacionais adotam o Flip Chart? Porque, em


comparação com as apresentações em PowerPoint, um Flip Chart permite ao
apresentador ter uma gama mais ampla de movimentos corporais, a fim de reforçar e
reiterar seus pontos com gestos e força.

Folhetos

Folhetos são cópias impressas de notas e slides dados aos ouvintes durante
ou após a apresentação. A maioria dos oradores não os utilizam, embora sejam muito
úteis, especialmente durante longas apresentações de negócios que contêm grandes
quantidades de fatos, números e dados. Rápido e barato de fazer, os folhetos
permitem que o público acompanhe sua apresentação, obtenha mais informações e
até mesmo leve para casa com eles.
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Parte do Folheto do curso de Reinaldo Polito

Adereços

Um adereço é um objeto usado durante a apresentação para ajudar a ilustrar


ou reforçar um ponto. Usar um suporte relacionado ao conteúdo do discurso pode ser
uma maneira original de criar uma atmosfera de surpresa, chamar a atenção das
pessoas para o palestrante e ajudar as pessoas a lembrarem o momento do seu
discurso semanas e até meses após a apresentação.

Caroline Goyder no TEDx Brixton em 2014


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PowerPoint e Keynote

Em seguida, você tem a apresentação do PowerPoint. Hoje em dia, usar um


notebook, um projetor e o Microsoft PowerPoint ou o programa Apple Keynote é a
norma.

Os avanços tecnológicos nos permitiram produzir recursos visuais dramáticos


e de alta resolução, como animações e simulações. Atualmente, os recursos visuais
baseados em computador estão se tornando o padrão para muitas apresentações
técnicas, educacionais e até relacionadas a negócios.

O poder da apresentação com o PowerPoint é que ela pode ser usada tanto
para pequenos quanto para grandes públicos e pode transmitir informações simples e
altamente complexas.

Hoje, com dispositivos de controle remoto (Pointer ou Apontador), você pode


até mudar para o próximo slide ao andar pelo palco. Se você já assistiu vídeos do TED
ou participou de um TED Talk, você sabe o que quero dizer.

O desafio dos recursos visuais baseados em computador é que você precisa


mantê-los simples. Há muitas coisas a considerar ao elaborar sua apresentação. Aqui
estão algumas que você pode ter em mente.

Fonte

Em primeiro lugar, sua fonte. Não apenas o tamanho da fonte é importante, sua
escolha de fonte afeta significativamente a legibilidade. Sempre escolha fontes de alta
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legibilidade, como “Times New Roman”, “Arial” ou “Helvetica”. As fontes Sans-Serif


são preferidas, pois geralmente aumentam a legibilidade. Se essas fontes parecerem
"chatas" ou "desagradáveis" para você, não pense nisso. Seu público vai agradecê-lo
profundamente por usá-las.

Cores

Em segundo lugar, suas cores. Escolha cores que aumentem a legibilidade.


Para alguns, o texto vermelho contra um fundo preto é um terror para ler e vice-versa.
Atenha-se a planos de fundo claros e pastel e a cores de texto escuro, como preto, ou
fundos escuros (preto ou marrom) com fonte branca.

E lembre-se de que seu texto deve ter no máximo três cores.

Se você teme que sua apresentação tenha se tornado monótona demais, você
sempre pode optar por imagens e imagens coloridas para dar um toque de vida aos
seus slides. Mas lembre-se de escolher suas fotos com sabedoria e não as deixe
encobrir você e seu discurso.

K.I.S.S. (Keep It Simple and Suggestive)

Em terceiro lugar, K.I.S.S. Sim, mantenha-o simples e sugestivo. Eu estou


falando sobre o texto. É um erro de apresentação ler seus slides para o público. Você
deve saber tudo de dentro para fora e só ocasionalmente se voltar para seus slides
para uma sugestão ou referência.
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Mais importante ainda, os principais pontos da sua apresentação não devem


estar em seus recursos visuais. Os textos nos slides só devem conter tópicos curtos
que fazem referência aos seus principais pontos.

Use tópicos em vez de frases completas para diminuir o palavreado de sua


ajuda visual.

Isso também se aplica a seus gráficos e diagramas. Não apresente um gráfico


completo com 20 componentes para decifrar. Se a sua apresentação precisar de
gráficos e tabelas, divida os dados para seu público de antemão. Eles não precisam
saber tudo - apenas suas principais descobertas e as estatísticas significativas.

A tendência atual é não inserir textos. Apenas imagens. Porém, você também
pode escolher colocar uma imagem e uma única frase que represente tudo o que você
dirá naquele instante.
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Menos é mais

Por fim, menos é mais. Isto se refere à sua animação. Você pode usar a
animação para reiterar um ponto ou até criar algum drama e suspense. Mas animar
cada palavra ou objeto em sua apresentação é um enorme NÃO! Além de você distrair
seu público, também pode lhe causar dor de cabeça.

Apesar de todos os suportes visuais mencionados acima poderem melhorar e


adicionar interesse ao seu desempenho no palco, as apresentações de PowerPoint e
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Keynote são, sem dúvida, as ferramentas de comunicação visual mais populares e


mais utilizadas.

Há muitas perguntas que os palestrantes devem enfrentar ao preparar suas


primeiras apresentações do PowerPoint ou do Keynote, como:

− Qual é o melhor número de slides para usar na apresentação?

− Quanto texto colocar nos slides?

− Quais tamanhos de fontes eu devo usar?

− Quanto tempo dedicar a cada slide para ficar na mesma página com o
público?

O capitalista, escritor e empresário do Vale do Silício, Guy Kawasaki,


compartilha sua Regra Universal 10-20-30, que responde à maioria dessas questões
e oferece conselhos valiosos dos quais tanto empreendedores iniciantes quanto
executivos experientes podem se beneficiar.

Regra 10-20-30 para apresentações eficazes de negócios

Depois de ouvir centenas de empreendedores que tentam lançar seu potencial


produto para ele, Guy Kawasaki elaborou sua bem conhecida Regra 10-20-30, criada
para incentivar os palestrantes a fazerem apresentações de negócios mais
inteligentes, mais nítidas e mais bem-sucedidas.
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Escrito como uma fórmula, a Regra 10-20-30 da Guy Kawasaki tem as


seguintes características:

10 slides

Guy Kawasaki acredita que 10 é o número ideal de slides para qualquer


apresentação do PowerPoint ou do Keynote. A premissa de Guy, "um ser humano
normal não pode compreender mais de dez conceitos em uma reunião. Se você
precisar usar mais de dez slides para explicar seu negócio, provavelmente não terá
um negócio".

Não há necessidade de complicar demais sua apresentação com muitos


detalhes. Identifique duas ou três ideias principais que você quer que seu público retire
de sua fala e construa seu discurso em torno delas.
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20 minutos

Vinte minutos é a maior quantidade de tempo que sua apresentação de


negócios ou apresentação de produto deve durar (obviamente, há apresentações com
menor ou maior tempo). Isso deixa você, como palestrante, em qualquer lugar de 20
segundos a 2 minutos para cada slide.

Tente não ficar em cada slide por muito tempo, pois você pode perder
rapidamente a atenção dos ouvintes. Se você tiver mais tempo para transmitir seu
discurso, poderá usá-lo para interagir com seu público, responder a perguntas e
esclarecer alguns pontos.

Fonte de 30 pontos

A fonte de 30 pontos é o menor tamanho de fonte que você deve usar nos
slides. As razões para isso são duas.

1. Usar fontes menores fará com que sua mensagem seja difícil de ler,
especialmente para as pessoas sentadas nas fileiras de trás.

2. Escolher fontes maiores obriga você, como palestrante, a colocar menos


texto nos slides, mantendo a apresentação simples e evitando que você
a leia.

Embora a Regra 10-20-30 de Guy Kawasaki ofereça alguns conselhos valiosos


para a preparação de uma apresentação eficaz do PowerPoint e do Keynote, é
importante lembrar que não existe uma fórmula universal que funcione em todos os
ambientes ao falar em público.

Normalmente, ao preparar sua apresentação, você também deve levar em


consideração alguns detalhes técnicos, como o raio da sala, a distância entre o público
e a tela, a hora do dia, a qualidade do projetor e assim por diante.
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Conselhos

Recursos visuais são uma grande ajuda para apresentações e devem ser
usados, se possível. No entanto, evite o Erro Número 1 cometido por muitos oradores
novatos: deixar que seus recursos visuais o controlem.

Você controla a apresentação! Sua ajuda visual é meramente uma “ajuda” e


não é o show inteiro.

Use-o para reiterar e fazer backup de seus pontos e não faça disso o ponto de
toda a apresentação. Lembre-se de que o objetivo de sua ajuda visual é motivar seu
público e despertar sua imaginação para ajudá-lo a ter empatia com sua ideia e tópico
e visualizá-lo muito além do que é perceptível no efêmero slide do PowerPoint que
eles atualmente veem.

Cuidados antes da apresentação

Conheça o local onde fará a sua apresentação, se possível, com dias de


antecedência. Tenha ciência do espaço que você terá e de como poderá projetar a
sua voz.

Converse com os responsáveis para confirmar sobre o estado dos


equipamentos e se você precisará trazer os seus próprios. Lembre-se: cada empresa
trabalha de forma específica.

Envie dias antes da sua apresentação o seu arquivo de slides e confirme se


estão funcionando no computador presente no espaço do evento.

Às vezes ocorrem algumas inconsistências com versões de software e isso


pode impactar negativamente a sua apresentação. Sabendo isso de antemão, você
poderá realizar os devidos ajustes, além de levar seu próprio notebook como garantia
para usar no dia.

Por precaução, leve um pen-drive com os seus arquivos de apresentação (teste


antes em sua casa pra saber se o pen-drive está funcionando) e deixe uma cópia na
nuvem para poder acessar de qualquer lugar, caso seja necessário.
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7 SIMULANDO A SUA APRESENTAÇÃO

“Geralmente, levo mais de três semanas para preparar um bom discurso de


improviso.”

Mark Twain

A única maneira de eliminar o estresse e o medo antes do dia de sua


apresentação é ensaiar. A prática consistente não só aumentará significativamente a
sua confiança, mas também o ajudará a lembrar e a se acostumar com seu material.
Deixe-me contar a você a estrutura básica de um ensaio.

Memorize algumas coisas

Primeiro, memorize sua frase de abertura. Isso é crucial, pois assim que você
entrar no ritmo das coisas, perceberá que o resto flui mais suavemente.

Em seguida, memorize seus pontos principais na ordem de suas


apresentações. Tente criar siglas para os seus pontos e corra na sua cabeça de forma
consistente enquanto se prepara.

Além disso, lembre-se de suas transições. Entre cada ponto, lembre-se da sua
escolha de transição para o próximo ponto. Relacione sua sentença de transição ao
seu ponto principal e você a recuperará facilmente durante sua apresentação real.

Por fim, lembre-se de suas histórias. A melhor maneira de fazer isso é não criar
histórias, mas usar experiências pessoais reais. Dessa forma, você não terá que se
esforçar para memorizar detalhes e sentimentos, mas a história em si será natural
para você e, mesmo que você esqueça o fluxo da história, você terá a sua memória
para ajudá-lo(a).
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Aspectos essenciais no ensaio

Ao praticar, é importante sorrir e falar em voz alta, mesmo que esteja sozinho.
Acredite em mim quando digo que apresentar na sua cabeça não é o mesmo que falar
em voz alta. Simular uma apresentação real, mesmo quando sozinho, pode ajudá-lo
a criar confiança e a criar a atmosfera de uma apresentação real. Quando eu digo
simular, eu quero dizer tudo. Sorria, use gestos, consulte seus recursos visuais,
pratique sua postura - tudo isso pode parecer bobo, mas isso realmente ajuda a
aumentar sua energia e entusiasmo, indiretamente injetando essa mesma energia em
seu público no dia real.

Simule para um público real

Quando você simula sua apresentação para um público real, comece fazendo
com que seus amigos e familiares o ajudem.

Por que isso? Porque se você ficar nervoso ao falar para um grande público,
comece pequeno. Comece praticando para uma audiência de 2 - seus pais ou irmãos,
talvez. Reúna o feedback deles e vá para um grupo de prática maior, como 4 pessoas,
por exemplo.

Peça ajuda aos seus amigos e peça-lhes que participem e lhe forneçam suas
opiniões sinceras. Deixe claro que não quer receber elogios e sim que deseja melhorar
a sua fala e todo o seu trabalho.

Em seguida, vá para um grupo de prática de 8 e repita esse processo para um


grupo maior de amigos.

Lembre-se de obter feedback de cada grupo e refletir sobre suas falhas e as


coisas específicas que você pode melhorar. Lembre-se de pedir ao seu público para
ser crítico e minucioso em todas as falhas de sua apresentação. Você quer ser capaz
de aprender com seus erros, grandes ou pequenos, antes da coisa real acontecer.
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Grave o seu ensaio

Outra coisa importante a fazer é gravar seu ensaio. Grave em formato de vídeo,
de preferência e não apenas o áudio.

Por que sugiro gravar? Isso é para que você possa refletir sobre a sua própria
apresentação, além do seu público. Você sempre será o seu pior crítico, por isso essa
fase é essencial no processo de falar diante de um público e te ajudará a enxergar
coisas que até então estavam imperceptíveis para você.

Coloque-se no lugar de seu espectador/ouvinte e identifique seus erros ou


momentos menos gloriosos. Concentre sua atenção no andamento e no ritmo do seu
discurso e tome notas para a sua prática seguinte.

Por último, mas não menos importante, analise a sua linguagem corporal, pois
ela envia mensagens subliminares para o seu público. Dicas:

1. Caminhe de forma ereta, ajuste a sua postura

2. Deixe a cabeça reta (nem muito alta nem muito baixa, a não ser que as
pessoas estejam abaixo de você quando o palco é mais alto)

3. Faça contato visual constante e firme com seu público

4. Sorria sempre que possível e necessário

5. Use gestos para ajudar a injetar alguma versatilidade e movimento em


sua apresentação (não exagere!)

Isso não apenas transmitirá uma mensagem menos dura para seu público,
como também poderá ajudar a dissipar a tensão nervosa.

Após analisar isso tudo, grave novamente e repita o processo.

Quantas vezes, Toshio? O máximo possível até que você esteja confiante e se
sentindo verdadeiramente preparado para realizar a sua apresentação. Mas, se você
deseja um número, cito aqui o que Roberto Shinyashiki nos aconselha: 100 vezes, no
mínimo.
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8 COMO CONHECER SEU PÚBLICO

“Fala é poder: fala é para persuadir, para converter, para forçar.”

Ralph Waldo Emerson

Agora que abordamos a criação, a personalização e a apresentação


extraordinária, podemos avançar ainda mais. Nesta sessão, falaremos sobre
maneiras de ajudar você a lidar com um público que nunca conheceu antes e como
se conectar a ele. Além disso, também abordaremos a sessão importante de
perguntas e respostas que geralmente segue uma apresentação.

1º Pesquisando o público

Outro componente principal de uma apresentação matadora é a interação do


público.

A parte final de qualquer apresentação - respondendo a perguntas do público -


pode ajudá-lo a construir confiança e estabelecer sua credibilidade como especialista
no assunto.

O primeiro passo para obter sucesso nessa arena é conhecer melhor as


pessoas para quem você vai falar.

Antes da sua apresentação, você deve fazer uma pesquisa rápida da sua
audiência.

Existem algumas maneiras de fazer isso e esses métodos dependem


completamente da natureza de sua apresentação.

Se você é um dos vários oradores que se apresentam a uma grande multidão,


convém dedicar alguns minutos para conversar com seu público antes de seu
discurso. Fale com eles, olhe em volta para decifrar o grupo etário geral, verifique se
suas referências culturais são relevantes e avalie rapidamente suas carreiras e
estágios da vida.
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No entanto, se estiver falando com a diretoria de uma grande organização ou


de várias organizações, talvez você não tenha o privilégio de se misturar casualmente
antes de apresentar. Nessa situação, você pode querer fazer uma pesquisa de
histórico rápida desses indivíduos específicos e dos respectivos perfis de empresa.

Se você não conseguir fazer as duas coisas, poderá perguntar facilmente ao


organizador o perfil de público-alvo esperado ou segmentado e trabalhar a partir daí.

Ao estar ciente das características e da demografia das pessoas com quem


você fala, você será capaz de personalizar sua apresentação e escolher seus pontos
de apoio, anedotas ou analogias, a fim de reiterar o que você precisa dizer.

Falar com um grupo de estudantes de 15 anos, por exemplo, é muito diferente


de falar com um grupo de alunos de 19 anos. Pense então como é ao se apresentar
para uma plateia de profissionais! O conteúdo pode ser o mesmo, mas a forma de
entregar esse conteúdo será totalmente distinta para cada caso.

Você descobrirá que a pesquisa com o público é especialmente importante


quando você faz uma apresentação técnica. Em situações como essa, você
descobrirá que precisa avaliar o nível de conscientização do seu público antes mesmo
de criar sua palestra, a fim de não utilizar termos desconhecidos pelas pessoas e
deixá-las perdidas enquanto você fala seu tecniquês.

Conexão com o público

Grandes oradores públicos entendem que os erros sempre podem ser


superados com a conexão, e as informações são mais compartilhadas dessa forma.

Se seu público está conectado a você, você fica menos preocupado em


esquecer um ponto ou fazer uma declaração desagradável.

Você fica menos ansioso com perguntas que você mesmo se faz, como: “E se
eu cair”? “E se o projetor quebrar e meus slides desaparecerem para sempre?” “E se
der branco?”

Com uma conexão, você fica automaticamente menos preocupado, pois os


erros serão perdoados.
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Para criar esse rapport com a plateia, siga os passos abaixo indicados pela Witt
Communications:

1. Fale com as pessoas antes de sua apresentação começar

Apresente-se enquanto as pessoas se reúnem. Aperte as mãos.


Pergunte sobre elas, o que fazem e por que estão lá. Sorria!

2. Tenha os melhores interesses para com seu público

Use sua apresentação como uma oportunidade para servir seu público,
não para impressioná-lo.

3. Estabeleça contato visual

Olhe as pessoas nos olhos, uma pessoa de cada vez. Mantenha o olhar
por 4 a 6 segundos e depois olhe outra pessoa nos olhos.

4. Fale de forma simples e com convicção

Não faça um discurso; tenha uma conversa com seu público. Use
palavras e expressões que você normalmente utiliza. Diga "eu", "nós" e
"você", quando apropriado. Fale um pouco mais alto que o normal,
injetando mais energia em sua voz e use seus gestos costumeiros.

5. Faça sua apresentação da perspectiva do seu público, não da sua


perspectiva

Aborde as preocupações e anseios deles. Fale sobre seus interesses,


valores e aspirações. Ajude-os a resolver problemas que os incomodam
ou a atingir metas que são importantes para eles. Evite palavras que eles
não entendem.

6. Vista-se adequadamente

Vista-se um pouco mais formalmente do que o seu público, a fim de


estabelecer sua credibilidade e autoridade. Vista-se adequadamente
para sua profissão. Se você é um advogado falando com os alunos do
ensino médio, vista-se de acordo com o perfil deles, de modo a criar uma
conexão entre vocês. Atente-se ao ambiente. Por outro lado, se você é
um trabalhador da construção civil fazendo uma apresentação da equipe
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para o CEO e CFO de um hospital como parte de um processo de


licitação, ninguém esperará que você esteja mais bem vestido do que
eles. O que quer que você use, certifique-se de que esteja limpo e
arrumado.

7. Evite usar humor ou linguagem que possa ofendê-los

O público é sensível hoje em dia. E uma vez que você os ofende,


raramente recuperará sua confiança ou boa vontade. Geralmente, você
acertará se usar humor que deixa as pessoas rirem de você e de suas
fraquezas.

8. Conte histórias para envolver a imaginação do público

A maioria das pessoas (públicos altamente técnicos são uma exceção)


envolve-se mais facilmente a partir de uma história pessoal. Use o seu
poder de contar histórias e enriqueça-as com as submodalidades da
PNL.

2º A importantíssima sessão de perguntas e respostas

Não é absurdo dizer que muitos dos apresentadores está, ao mesmo tempo,
extremamente aliviada e extremamente preocupada ao chegar a esse estágio de seu
discurso.

Eles estão aliviados porque a maior parte da apresentação acabou, mas


também estão preocupados com o tipo de perguntas que surgirão em seu caminho.

Se você se encontrar nesta posição, lembre-se de manter a calma e de que a


sessão ainda está sob seu controle.

A regra geral para lidar com as questões é ouvir a pergunta com atenção e
respondê-la depois que a pessoa terminar de falar. Evite interromper alguém durante
a pergunta.

Se você precisar de um minuto para pensar melhor para responder, repita a


pergunta para o restante do público. Isso também ajuda a plateia a saber exatamente
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o que você está abordando, ao mesmo tempo que permite seu cérebro processar
melhor como vai tirar aquela dúvida.

Ao responder, lembre-se de manter contato visual com a pessoa que fez a


pergunta. Porém, não fique apenas olhando para ela, mas se direcione ao restante da
plateia para que ela também se sinta incluída nessa hora. Aliás, pode ser que a dúvida
seja a mesma de várias outras pessoas e elas se sentirão atendidas com a sua
resposta.

Mantenha sua credibilidade oferecendo fatos para apoiar sua resposta e seja
sempre diplomático.

Tenha em mente que nem sempre sabemos responder a todas as perguntas.


Se isso vier a acontecer, fale a verdade, dizendo que você precisa realizar algumas
pesquisas para compreender melhor aquela questão em particular.

Alguns questionadores podem tentar aprisioná-lo em um debate que


geralmente consome tempo e aborrecerá o restante da audiência. Faça o seu melhor
para evitar cair em um debate aberto com essa pessoa, reformulando a pergunta e
passando rapidamente para a próxima.

Quando você estiver se preparando para a apresentação, surgirão dúvidas


sobre o assunto. Essas poderão ser as mesmas dos seus ouvintes. Assim, a dica é:
Prepare-se com antecedência e tenha essas instruções em mente. Pode ser que você
nem venha a ter dúvidas na plateia, pois terá coberto todos os pontos essenciais.

3º Como envolver seu público

Uma das chaves para uma apresentação verdadeiramente bem-sucedida é a


participação do público.

Ao envolver seu público na apresentação, você o ajuda a se concentrar e a se


relacionar melhor com o material que precisa apresentar, incentivando-o a agir
imediatamente com as ideias compartilhadas após a sessão.

Se você está se perguntando por que precisa se esforçar para que seu público
participe e realmente se lembre e aplique o que você diz, deixe-me dar a resposta.
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Seu papel de palestrante não é apenas transmitir uma mensagem, mas também
facilitar a absorção e a aplicação dessa mensagem. Um orador verdadeiramente bem-
sucedido realmente se importa com o público.

Quebra-Gelo

Uma das formas mais rápidas e simples de estimular a participação do público


é na forma de um quebra-gelo no início da sessão. Os quebra-gelos são
particularmente úteis para seminários longos, mas também podem ser usados em
apresentações mais curtas para permitir que seu público se mova e agite as coisas
antes de você realmente começar.

Um bom quebra-gelo é começar pedindo a todos os membros do seu público


para se levantarem e se apresentarem a pelo menos duas pessoas ao seu redor e
falarem sobre um fato curto, peculiar ou aleatório sobre si mesmos.

Se você tiver tempo e um grupo grande, poderá dividir seu público em grupos
pequenos e envolver todos em várias atividades. A fim de maximizar totalmente a
participação do público, você pode até fazer com que esses grupos elejam um líder
ou um representante para compartilhar suas descobertas e expressar seus
pensamentos unânimes.

Aquecimento, Alongamento, Massagem e Música

Durante longas sessões, é fácil para a plateia ficar “viajando” ou até mesmo
ficar irritada. O que você pode fazer é levá-los a iniciar sua sessão com exercícios de
aquecimento.

Peça-lhes que se levantem, levantem os braços e balancem-se, ou até


permitam que tenham um bom alongamento.

Outra forma peculiar de envolvê-los, interagir e acordar é fazer com que todos
se levantem e dê à pessoa ao lado uma massagem nas costas de 2 minutos.
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Você também pode ativá-las e tocando uma música animada e fazendo com
que elas se movimentem rapidamente para dançar antes de começar.

Faça perguntas

Outra boa maneira de realmente se conectar com seu público e levá-los a


interagir contigo é fazer uma pergunta para eles no início de sua apresentação.

Uma pergunta comum, mas inteligente, é perguntar o que eles esperam ganhar
com sua sessão ou discurso e, no final da sessão, você pode analisar esses pontos
com os membros de seu público para mostrar exatamente o que você cobriu. Essa é
uma boa maneira de permitir que seu público conecte os pontos por conta própria e
pesquise ativamente sua apresentação para tópicos importantes.

Técnica de Fechamento de Vendas de Ben Franklin

Em algumas ocasiões, você pode querer obter informações do seu público.


Veja um método simples e eficaz para fazer isso.

Os únicos materiais de que você precisa são um quadro branco ou um Flip


Chart e um pincel atômico. Você começa dividindo o papel em dois e rotulando cada
lado (prós e contras, por exemplo). Então, você faz com que seu público grite
respostas e ideias enquanto você as escreve.

Isso não apenas estimula seus cérebros cansados e os faz pensar, mas
também lhe dá um tempo para analisar rapidamente sua apresentação, recuperar-se
e decidir suas próximas ações.
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Plateia não participativa – O que fazer?

Não é incomum ser confrontado com membros estranhos e menos sociáveis


da audiência. Em culturas mais conservadoras, a comunicação e interação abertas e
informais não são a norma.

A fim de evitar silêncios constrangedores e olhares difíceis, você pode pré-


selecionar um punhado de voluntários. Isso lhes dá tempo para se preparar e
preenche uma sessão excessivamente silenciosa.

Na situação em que você não tem resposta à sua pergunta, esteja preparado
para responder a si mesmo. No entanto, é importante não levar o silêncio como algo
pessoal. Todo orador público enfrentou um público pedante ou menos sociável em um
determinado momento.

Dê presentes

Uma boa maneira de incentivar a interação é através de "subornos". Não, eu


não estou falando sobre o tipo ilegal. Estou me referindo a pequenos presentes
"secretos" que você pode jogar para os membros mais arrojados e ousados de seu
público para "recompensá-los" por sua participação. Isso pode incluir canetas
personalizadas baratas, blocos de anotações, pastas, chaveiros ou doces.

Mostrar o motivo da interação

Por último, mas não menos importante, é preciso lembrar que o objetivo do
envolvimento e da interação do público é inspirá-lo a se sentir bem consigo mesmo e
motivá-lo a agir. Lembre-se de que as pessoas agem pelas razões delas, não pelas
suas. Portanto, é importante fornecer-lhes um ambiente no qual possam agir em
resposta à sua mensagem.
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9 AJUSTES FINAIS

“Você pode falar bem se sua língua puder transmitir a mensagem do seu
coração.”

John Ford

Itens de preparação antes de sua apresentação

Agora que você abordou os conceitos básicos de preparação de discurso,


personalização de fala, energia vocal, linguagem corporal e habilidades essenciais,
pesquisa de público e envolvimento e interação do público, é possível passar para a
parte final deste curso: os principais itens necessários antes de sua apresentação.

Aqui estão algumas dicas rápidas para ajudar a tornar sua apresentação fluida.

Cartões de sugestões/anotações

Primeiro, use cartões ou pequenos pedaços de papel com anotações.

Se você não tem certeza de sua capacidade de memorizar um discurso inteiro,


não se preocupe - ninguém realmente espera que você o faça. Na verdade, evite cair
na tentação de memorizar/decorar toda a sua fala (Introdução e Conclusão, tudo
bem). Lembre-se do risco de ocorrer um branco.

Com o papel, você pode criar facilmente cartões de dicas rápidas e pontuais
para ajudá-lo em toda a apresentação.

Muitos oradores públicos cometem o erro de imprimir um ensaio inteiro em um


monte de cartas. Não caia nessa armadilha!

Lembre-se do esboço do seu discurso que você fez no início do processo de


elaboração da fala? Use-o como auxiliar condensando-o nos cartões ou na sua folha
de papel.
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Utilize notas curtas e lembretes como: "Contar uma história divertida na praia"
ou "Mostrar gráfico sobre diferenças de gênero" em todos os seus cartões de
sugestões, em vez da história completa em si.

Cartões de sugestões são elementos extremamente úteis em qualquer


apresentação e, como qualquer outro orador, não hesite em empregar o uso correto
dos mesmos.

Ensaie sua abertura e finalização completa e constantemente. Eu já disse isso


antes e repetirei novamente porque é importante. Lembre-se de que os primeiros
minutos, ou mesmo segundos, do seu discurso determinam o estado de espírito e o
fluxo do restante de sua apresentação. Até determina a quantidade de foco e atenção
do público.

Ainda assim, lembre-se de que é realmente importante ser natural. Enquanto a


preparação é fundamental, você precisa ter certeza de que sua apresentação é
conversacional e natural, não somente memorizada ou robotizada.

Lidando com vícios de linguagem

Cuide de seus hums e hãs. Você pode não notar seus hãs e hums, mas confie
em mim, seu público nota.

Claro que isso se aplica à toda a família de vícios de linguagem, que sei que
você conhece. São os famosos né?, tá?, tá bom?, ok?, certo?, então, tipo assim, bem,
entre outros que você talvez já tenha ouvido.

Por exemplo, na escola, eu tinha o costume de contar quantos “tás” a minha


professora tinha falado durante a aula de Geografia. E o que ela tinha ensinado era
absorvido por mim? Não! Eu estava focado em outra coisa... rs.

Ouça o que você diz e mantenha-os no mínimo. Reinaldo Polito nos diz que é
normal falarmos até 3 vezes um ou outro desses vícios durante uma apresentação.

A chave para você controlá-los e até se livrar totalmente deles é se


conscientizar de que está repetindo os mesmos com frequência. E como você se
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conscientiza disso? Simples. Grave suas falas, seus ensaios, treinos e simulações.
Assista e verá!

Lembra-se de que comentei anteriormente para você corrigir os erros e verificar


os acertos ao se assistir? Os vícios de linguagem encontram-se nos erros a serem
eliminados.

Monitore seu público

No momento em que você percebe que está perdendo o contato com sua
plateia e eles estão viajando na sua apresentação, ajuste seu discurso, improvise e
projete-se com força, pule, grite, faça uma pausa mais prolongada, etc. Isso fará com
que voltem a prestar atenção em você, tirando-os das distrações dos seus próprios
pensamentos.

Alternativamente, neste ponto da apresentação, você pode quebrar


rapidamente o estado emocional do seu público e fazer com que eles se levantem e
se mexam com um rápido exercício de aquecimento antes de repetir rapidamente
seus pontos iniciais e passar para o próximo.

Descanse bem

Tenha uma boa noite de sono na noite anterior. Por que digo isso e por que é
importante? Porque a falta de sono resulta em nervos desgastados e isso é perceptível
aos olhos dos outros.

Quando você não está suficientemente descansado, é mais provável que você
ceda a nervosismo, tremores nas mãos e gagueira. Tudo isso prejudica não apenas a
sua apresentação, mas também a sua credibilidade.
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Planeje-se para chegar mais cedo no local

No dia da sua apresentação, chegue cedo. Há muitos benefícios em chegar


cedo.

Em primeiro lugar, você não vai entrar no local de forma apressada e


despreparado para algum inconveniente que ocorra antes da sua fala.

Chegar cedo permite que você execute a sua apresentação ou ao menos os


pontos principais rapidamente em sua mente, antes de realmente apresentar.

Além disso, quando você não está apressado, também é menos provável que
você venha a esquecer as coisas.

Em segundo lugar, como eu disse antes nesta sessão, chegar cedo permite
que você se misture com seu público e conheça-os melhor. Fique de fora enquanto
eles estão se registrando e converse com eles.

Descubra suas esperanças e sonhos e saiba o que eles esperam ganhar com
sua sessão. Coisas simples como essa não apenas ajudam a determinar o tom de
sua apresentação, mas permitem que seu público se conecte com você e te conheça.

Dessa forma, você sabe que já tem amigos na plateia e tem menos chances de
ter medo e ficar nervoso.

Por último, mas o mais importante, divirta-se! Você sabia que existem
neurônios em seu cérebro chamados de "neurônios-espelho"? Como seus nomes
dizem, eles refletem as ações da pessoa que estão diante de você.

Se a sua energia é alta e seu tom otimista, seu público irá espelhar exatamente
a mesma coisa. Vice-versa se sua energia é baixa e seu tom monótono: eles
espelharão o tédio.

Você precisa curtir o que está falando e injetar paixão e entusiasmo em sua
apresentação. Em outras palavras, você precisa se divertir.
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10 SISTEMAS REPRESENTACIONAIS DA PNL

“Quando você está aprendendo as estratégias das pessoas para entender


como elas tomam uma decisão, você também precisa saber qual o sistema
representacional principal delas porque só assim você poderá apresentar sua
mensagem de modo que ela atinja o seu objetivo.”

Anthony Robbins

O "COMO" do seu pensamento

Todo mundo estrutura a sua experiência do mundo através dos cinco sentidos
– visão, audição, tato, paladar e olfato. (Para a nossa finalidade, paladar e olfato serão
classificados sob sensação, ou como categoria sinestésica.) Apesar da sua
consciência sobre os seus sentidos externos, você sabia que tem um grupo
correspondente de "sentidos internos" e que eles são chamados de Sistemas
Representacionais?

Quando você diz:

"Eu vejo essa revista na minha frente." – Está sendo Visual

"Eu escuto os sons e barulhos à minha volta." – Está sendo Auditivo

"Eu sinto essa revista na minha mão." - Está sendo Sinestésico

Você está descrevendo os seus sentidos externos. Mas e o seu mundo interno?
Nós usamos os mesmos cinco sentidos para representar o que estamos pensando
internamente – ou subjetivamente.

Quando você pensa de forma:


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Visual - imagina uma imagem do rosto de alguém especial.

Auditiva – recorda uma conversa que teve ontem.

Sinestésica – relembra uma vez em que se sentiu forte e motivado.

Você está usando os seus sistemas representacionais internos. É esse mundo


interno, através dos nossos sistemas representacionais, que cria o nosso olho da
"mente", as palavras (fortalecedoras ou enfraquecedoras!) que nós dizemos para nós
mesmos, as sensações, como alegria ou desespero, que estimulam o nosso
comportamento e originam o nosso humor.

PENSAMENTO INCONSCIENTE

Você percebe que cada ação que toma, ou frase que diz, é precedida por uma
ou mais dessas representações internas? Você não está sozinho! Isso ocorre fora da
consciência da maioria das pessoas!

As palavras que alguém usa, reflete se ela está pensando usando o sistema
visual, o auditivo ou o sinestésico, e isso dá um insight de que como o cérebro dela
está, naquela hora, classificando a informação.

Você não pode dizer o que uma pessoa está pensando, mas pode ter uma boa
ideia de como ela está pensando!

A seguir estão algumas palavras que nós usamos e que indicam diferentes
sistemas representacionais:
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VISUAL (V) AUDITIVO (A) SINESTÉSICO (S) INESPECÍFICOS

Ver, olhar Ouvir, falar, Sentir, tocar, Perceber

mostrar, dizer, escutar, em contato com, experimentar


perspectiva, perguntar, conectado, entender
imagem, dialogar, relaxado, pensar
claro, esclarecer, acordo, concreto, pressão, aprender
desacordo,
luminoso, sombrio, sensível,
processar
soar, ruído, insensível,
brilhante, colorido, decidir
ritmo, melodioso, sensitivo, delicado,
visualizar, iluminar, motivar
musical, sólido, firme,
vago, impreciso, considerar
imobilizado,
nítido, harmonioso,
mudar
mole, ferido,
brumoso, uma tonalidade,
ligado, ter em mente
cena, discordante,
caloroso, frio, meditar
horizonte, clarão, sinfonia,
cacofonia, duro, amargo, desenvolver
fotográfico, etc.
gritar, urrar, etc. doce, catinga, saber
fedor, fragrância, gerenciar
saboroso, salgado,
etc.
apimentado, etc.

"E daí, como é que eu uso isso?" você pode estar pensando.

Quando você sabe ouvir o tipo de palavra que as pessoas estão usando, você
sabe que "sentido" elas estão usando no pensamento delas. E sabendo isso, é uma
conexão direta converter a sua linguagem para o sistema representacional dela, o que
cria um rapport muito profundo e influencia no nível inconsciente.

Nós usamos todos os sistemas representacionais o tempo todo, mas um ou


dois são provavelmente os mais predominantes. Por exemplo, uma pessoa muito
"visual" irá ver muitas imagens no seu olho da mente e usará palavras como aquelas
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da coluna visual acima – ver, enxergar, visão. Uma pessoa predominantemente


"auditiva" irá fazer uso do diálogo interno e usará palavras como ouvir, escutar, falar.

LINGUAGEM TRADUZIDA

Por isso, se você ficar usando palavras auditivas para uma pessoa visual,
inconscientemente ela terá que traduzir internamente para o sistema próprio dela. Isso
toma tempo, pode ser difícil para algumas pessoas e não cria rapport.

Como consequência muitos relacionamentos são afetados. Se uma mulher diz:


“Meu marido não me ama. Ele nunca me traz flores, não me leva ao cinema nem me
olha daquele jeito especial.” Seu marido responde: “O que você quer dizer com não
me ama… Evidente que sim. Eu digo isso a ela três ou quatro vezes por dia!”

Ela se sentia amada quando mostrava a ela visualmente. Ele pensava que a
amava quando dizia isso auditivamente. Ele estava satisfeito ao ouvir as palavras “Eu
a amo”, e como todos fazemos, nós supusemos que ela também.

Se ele tivesse ouvido as palavras que ela usava para determinar em que
sistema representacional ela pensava, ele teria ouvido as palavras visuais e percebido
que suas declarações de amor estavam “caindo em ouvidos surdos”.

E aí ele poderia ter adaptado a sua linguagem e o comportamento para mostrar


a ela que a amava, e os dois teriam ficado satisfeitos.

É simples assim – ouvir as palavras representacionais que indicam em que


sentido a pessoa está pensando, e ajustar o seu estilo de comunicação para combinar.

Quando você começa a perceber o que as pessoas dizem, irá notar que elas
estão, o tempo todo, revelando o sistema representacional preferido delas, como
mostram essas frases comuns:

VISUAL

• Eu vejo o que você quer dizer.


• Para mim parece bom.
• Eu imagino o quadro.
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AUDITIVO

• Eu o escuto.
• Isso soa perigoso.
• Isto dá um clique.

CINESTÉSICO

• Sinto que está certo.


• Eu não consigo pegar o sentido.
• A sua ideia me toca profundamente.
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11 RAPPORT

“Rapport é a capacidade de entrar no mundo de alguém, fazê-lo sentir que você


o entende e que vocês têm um forte laço em comum. É a capacidade de ir totalmente
do seu mapa do mundo para o mapa do mundo dele. É a essência da comunicação
bem-sucedida.”

Anthony Robbins

Nunca alguém lhe provocou um 'clique' e você sentiu que realmente tinha
gostado da pessoa, sem saber muito bem o que havia acontecido na realidade?

E numa festa com estranhos, você não se sentiu mais à vontade com alguns
em detrimento de outros, mesmo não conhecendo nenhum deles?

Por que é útil aprender a construir rapport?

Ser capaz de construir rapport com outra pessoa é uma grande habilidade de
se ter quando usada ecologicamente. Permite que você se conecte com outra pessoa
de maneira que ela confie mais em você.

Abaixo estão alguns exemplos de quando é útil se construir um rapport


profundo e significativo:

1. Para alguém que trabalha como Coach - estar em rapport com o cliente
permite que ele se sinta à vontade e com isso se obtém um melhor
resultado, pois ele oculta menos.

2. Para alguém que trabalha com educação - se um aluno confia em você, ele
irá aprender melhor e mais rápido ouvindo as suas explicações.
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3. Para aqueles que estão na profissão médica - os pacientes tendem a se


abrir mais com os profissionais em que eles confiam. Muitas vezes, o
paciente pode estar nervoso ou ansioso e, por isso, se ele confia em você,
isso lhe permite realizar um serviço mais descontraído e de mais qualidade.

Palestrantes, vendedores, líderes, políticos, pais, todos podem se utilizar do


rapport de forma consciente e obter seus benefícios.

Como o foco do curso é a oratória, é claro que fica evidente a importância do


rapport entre o palestrante e o seu público!

O que você reparou nos exemplos acima?

Por causa do rapport, o cliente sempre teve uma experiência melhor!

É isso que é conhecido como uma técnica ecológica na PNL e é a maneira


perfeita de se usar as técnicas de construção de rapport.

Como construir rapport

Existem muitas maneiras de se construir rapport. Na maior parte das vezes,


funciona muito melhor quando você pratica a técnica de um modo tal que você é capaz
de utilizar a técnica sem pensar, inconscientemente.

1. Combine a respiração do seu cliente


Isso faz com que a sua fisiologia fique alinhada com a da outra pessoa.
Na verdade, se o cliente for uma mulher, pode não ser apropriado ficar
olhando para o peito dela subindo e descendo e, além disso, às vezes, você
também não consegue ver a respiração do cliente!
Então, enquanto o cliente estiver falando, expire enquanto ele fala, e inspire
quando ele para - dessa maneira você estará sincronizado.
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2. Combine os seus movimentos corporais


Se ele estiver com as pernas cruzadas, faça o mesmo. Ou talvez (e um
pouco mais sutil) cruze outra parte de seu corpo. Se ele se inclinar para a
frente, combine esse movimento.

3. Responda ao cliente com as mesmas palavras que ele usou


Se ele usou palavras visuais (ver, olhar, visualizar, etc.), então também use
essa linguagem - pode parecer estranho para você, mas isso lhe permite
construir um rapport mais rápido e mais profundo.

Faça uma tentativa. Na próxima vez que você estiver em uma reunião com
muitas pessoas e tudo correndo bem, basta dar uma olhada ao redor da sala. Aposto
que a linguagem corporal de todos estará semelhante, todos cruzando as pernas
juntos e se inclinando para trás em suas cadeiras – esse é um rapport real em ação.

Se você então deliberadamente diferenciar dessas ações, irá sentir o seu corpo
saindo do rapport. Pode até mesmo observar as outras pessoas olhando para você e
uma mudança ocorrendo na energia da sala.

Essa realmente é uma técnica poderosa. Use-a com sabedoria.


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ANOTAÇÕES
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EXERCÍCIOS PARA DICÇÃO

Obs: Os exercícios não substituem uma consulta/tratamento com o


fonoaudiólogo(a).

ARTICULATÓRIOS

PA TA KA PRA TRA KRA PLA TLA KLA

PE TE KE PRE TRE KRE PLE TLE KLE

PI TI KI PRI TRI KRI PLI TLI KLI

PO TO KO PRO TRO KRO PLO TLO KLO

PU TU KU PRU TRU KRU PLU TLU KLU

BA DA GA BRA DRA GRA BLA DLA GLA

BE DE GUE BRE DRE GRE BLE DLE GLE

BI DI GUI BRI DRI GRI BLI DLI GLI

BO DO GO BRO DRO GRO BLO DLO GLO

BU DU GU BRU DRU GRU BLU DLU GLU

NÍVEL FÁCIL

1. O rato roeu a roupa do rei de Roma a rainha com raiva resolveu remendar.
2. Três pratos de trigo para três tigres tristes.
3. O original nunca se desoriginou e nem nunca se desoriginalizará.
4. Qual é o doce que é mais doce que o doce de batata doce? Respondi que o doce
que é mais doce que o doce de batata doce é o doce que é feito com o doce do
doce de batata doce.

NÍVEL MÉDIO

1. O maior prazer de um homem inteligente é bancar o idiota diante de idiota que


quer bancar o inteligente. (CONFÚCIO)
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2. Sabendo o que sei e sabendo o que sabes e o que não sabes e o que não
sabemos, ambos saberemos se somos sábios, sabidos ou simplesmente
saberemos se somos sabedores.
3. O tempo perguntou ao tempo qual é o tempo que o tempo tem. O tempo respondeu
ao tempo que não tem tempo para dizer ao tempo que o tempo do tempo é o tempo
que o tempo tem.
4. A sábia não sabia que o sábio sabia que o sabiá sabia que o sábio não sabia que
o sabiá não sabia que a sábia não sabia que o sabiá sabia assobiar.

NÍVEL DIFÍCIL

1. Não confunda ornitorrinco com otorrinolaringologista, ornitorrinco com


ornitologista, ornitologista com otorrinolaringologista, porque ornitorrinco é
ornitorrinco, ornitologista é ornitologista, e otorrinolaringologista é
otorrinolaringologista.
2. Disseram que na minha rua tem paralelepípedo feito de paralelogramos. Seis
paralelogramos têm um paralelepípedo. Mil paralelepípedos tem uma
paralelepipedovia. Uma paralelepipedovia tem mil paralelogramos. Então uma
paralelepipedovia é uma paralelogramolândia?
3. O prestidigitador, prestativo e prestatório está prestes a prestar a prestidigitação
prodigiosa e prestigiosa.
4. As pedras pretas da pedreira de Pedro Predreiras são os pedregulhos com que
Pedro apedrejou três potras prenhas.
5. Em rápido rapto, um rápido rato raptou três ratos sem deixar rastros.
6. Um pé de gabiroba "bem gabirobadinho" quem bem o desengabirobirar, bom
desengabirobador será.
7. Grude da gruta gruda a grua de gringa que grita e, gritando, grimpa a grade da
garota grandiosa.
8. Quando lhe fala da falha, falha-lhe a fala.
9. Tagarelarei/ tagarelarás/ tagarelará/ tagarelaremos/ tagarelareis/ tagarelarão.
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EXERCÍCIOS

DISCURSO MANUSCRITO

Leia o texto abaixo, colocando em prática o que foi ensinado durante a aula sobre
leitura:

Nosso maior medo – Marianne Williamson

“Nosso medo mais profundo não é o de sermos inadequados.

Nosso medo mais profundo é o de sermos poderosos além da conta.

É a nossa luz, não a nossa escuridão que mais nos assusta.

Nós nos perguntamos: quem sou eu para ser brilhante, lindo(a), talentoso(a),
fabuloso(a)?

Na verdade, quem é você para não ser? Você é filho(a) de Deus.

Mostrar-se menor do que é não serve ao mundo.

Não há nada de positivo em encolher a si mesmo para que os outros não se sintam
inseguros ao seu redor.

Estamos todos destinados a brilhar, assim como as crianças normalmente brilham.

Nascemos para manifestar a glória de Deus que está dentro de nós.

Não está só em alguns de nós; está em todos.

E quando deixamos nossa própria luz brilhar, inconscientemente, damos às outras


pessoas permissão para fazer o mesmo.

À medida que nos libertamos do nosso próprio medo, nossa presença


automaticamente liberta os outros.”
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Viva – Charles Chaplin

“Perdoei erros que eram de fato quase imperdoáveis.

Tentei substituir pessoas insubstituíveis e tentei esquecer aquelas que eram


inesquecíveis.

Eu agi por impulso, fiquei desapontado com as pessoas quando pensei que isso nunca
seria possível. Mas também desapontei aqueles que amo.

Eu ri de ocasiões inapropriadas.

Eu fiz amigos que são agora amigos para a vida.

Eu gritei e pulei de alegria.

Eu amei e fui amado(a).

Mas também fui rejeitado(a) e fui amado(a) sem amar a pessoa de volta.

Eu vivi apenas por amor e fiz votos de amor eterno.

Eu tive meu coração quebrado muitas, muitas vezes!

Eu chorei enquanto ouvia música e olhava fotos antigas.

Eu chamei alguém apenas para ouvir sua voz do outro lado.

Eu me apaixonei por um sorriso.

Algumas vezes, eu pensei que morreria porque sentia muita falta de alguém.

Outras vezes, eu sentia muito medo de perder alguém muito especial (o que acabou
acontecendo de qualquer maneira).

Mas eu vivi! E eu continuo vivendo todos os dias.

Eu não estou apenas passando pela vida... E você também não deveria. Viva!!!

A melhor coisa na vida é seguir em frente com todos os seus planos e sonhos

Abraçar a vida e viver todos os dias com paixão

Perder e ainda manter a fé e vencer enquanto agradece.

Tudo isso porque o mundo pertence àqueles que ousam ir atrás do que querem.

E porque a vida é realmente muito curta para ser insignificante.”


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Ser feliz – Augusto Cury

“Você pode ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes,

mas não se esqueça de que sua vida é a maior empresa do mundo.

E você pode evitar que ela vá a falência.

Ser feliz é encontrar força no perdão, esperança nas batalhas, segurança no palco do
medo, amor nos desencontros.

Ser feliz não é apenas valorizar o sorriso, mas refletir sobre a tristeza.

Não é apenas comemorar o sucesso, mas aprender lições nos fracassos.

Não é apenas ter júbilo nos aplausos, mas encontrar alegria no anonimato.

Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios,

incompreensões e períodos de crise.

Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história.

É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito
da sua alma.

É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.

Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.

É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um "não".

É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.

Jamais desista de si mesmo.

Jamais desista das pessoas que você ama.

Jamais desista de ser feliz, pois a vida é um espetáculo imperdível,

ainda que se apresentem dezenas de fatores a demonstrarem o contrário.”


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EXERCÍCIOS

DISCURSO DE IMPROVISO 1

1. Cada um dos participantes escreve o nome de um tema em uma tira de papel.


2. Em seguida, dobre os papéis e misture-os.
3. Um dos participantes escolhe um dos papeis.
4. Imediatamente, deve colocar-se de pé e falar sobre o tema presente no papel
por 60 segundos.
5. Após o tempo, repete-se a partir da etapa 3 por outro aluno até que todos falem.

DISCURSO DE IMPROVISO 2

1. Um dos alunos é requisitado a começar a contar uma história nos termos mais
fantásticos que ele for capaz de inventar.
2. Ele deve contar essa história até que o professor dê um sinal.
3. Imediatamente, outro aluno continua a história até o sinal do professor.
4. Repete-se até que todos falem.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CARNEGIE, DALE. Como falar em público e influenciar pessoas no mundo dos


negócios. 59. ed. Rio de Janeiro: Record, 2017.

CAYROL, ALAIN; BARRÈRE, PATRICK. A significação dos predicados VAC. 1999.


Disponível em: https://golfinho.com.br/artigo/a-significacao-dos-predicados-v-a-c.htm.
(Acesso em 26/01/2019).

DUERA, NOELIA. Desinibição, dicção e oratória. Disponível em:


https://yadi.sk/i/sTFuZIog3TWNny. (Acesso em 26/01/2019).

INSTITUTE OF PUBLIC SPEAKING. Top 20 public speaking quotes. Disponível em:


https://www.instituteofpublicspeaking.com/public-speaking-tips/top-20-public-
speaking-quotes/. (Acesso em 26/01/2019).

NIKITINA, ARINA. Successful public speaking. 2011. E-Book. Disponível em:


https://bookboon.com/en/successful-public-speaking-ebook. (Acesso em 22/01/2019).

PLUTARCO. Vidas Paralelas: Demóstenes e Cícero. 2. ed. Coimbra: Imprensa da


Universidade de Coimbra, 2012. Disponível em: http://dx.doi.org/10.14195/978-989-
8281-51-7. (Acesso em 26/01/2019).

POLITO, REINALDO. Como falar em público corretamente e sem inibições. 112. ed.
São Paulo: Saraiva, 2016.

TOMPKINS, PENNY; LAWLEY, JAMES. Eu vejo, ouço e sinto o que você quis dizer:
sistemas VAC. 2008. Disponível em: https://golfinho.com.br/artigo/eu-vejo-ouco-e-
sinto-o-que-voce-quis-dizer-sistemas-vac.htm. (Acesso em 26/01/2019).

WITT COMMUNICATIONS. How to build rapport with your audience. Disponível em:
http://wittcom.com/how-to-build-rapport-with-your-audience/. (Acesso em
23/01/2019).
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