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DE SAÚDE
MANUAL DE FORMAÇÃO
A matéria considerada neste Manual está associada a um tema que tem tanto de complexo
encontradas neste Manual. O objectivo final deste Manual de algumas Boas Práticas do
Atendimento recomendadas, é o de fornecer a todos quantos nele se queiram apoiar como
uma ferramenta prática que proporcione orientações para os profissionais que intervêm nas
diferentes fases do atendimento, para os ajudar a melhorar o seu desempenho, juntando ao
saber fazer o saber ser e o saber estar.
E com isso passar a ter clientes externos e internos agradavelmente surpreendidos com o
atendimento proporcionado, o que poderá ser o primeiro passo para um Atendimento de
Qualidade Reconhecido e de modo a criar linhas de orientação para o desenvolvimento e
implementação de uma comunicação eficaz.
3. Explicar que as tarefas que se integram no seu âmbito de intervenção terão de ser
sempre executadas com orientação e supervisão de um profissional de saúde.
4. Identificar as tarefas que têm de ser executadas sob supervisão direta do profissional
de saúde e aquelas que podem ser executadas sozinho.
13. Explicar o dever de agir em função das orientações do profissional de saúde e sob a
sua supervisão.
14. Explicar o impacte das suas ações na interação e bem-estar emocional de terceiros.
Comunicação verbal
Quanto à comunicação verbal, que inclui a comunicação escrita e a comunicação oral,
é a mais utilizada na sociedade em geral e nas organizações em particular, sendo a
única que permite a transmissão de ideias complexas e um exclusivo da espécie
humana.
Comunicação escrita
A principal característica da comunicação escrita é o facto de o recetor estar ausente
Comunicação oral:
Não se adequa a mensagens longas e que exijam análise cuidada por parte do
recetor.
Comunicação não-verbal
Emissor
Emissor
Aquele que emite ou transmite a mensagem; é o ponto de partida de qualquer
ü Aquele que emite ou transmite a mensagem; é o ponto de partida de qualquer
mensagem.
Deve ser capaz de perceber quando e como entra em comunicação com o (s) outro
mensagem.
(s).
ü Deve
Deveser
ser capaz detransmitir
capaz de perceberuma
quando e como
mensagem entra em para
compreensível comunicaç ão com o (s)
o recetor.
outro (s).
Recetor
Aquele para
Manual elaborado por:oCátia
qualMateus
se dirige a mensagem.
Deve estar sintonizado com o emissor para entender a sua mensagem.
ü Deve ser capaz de transmitir uma mensagem compreensível para o recetor.
Recetor
Canal
ü É todo o suporte que serve de veículo a uma mensagem, sendo o mais comum o
ar.
Mensagem
feedback.
Barreiras internas
Subjetivas
Ao nível do recetor
Objetivas
São constituídas pelas limitações presentes nos símbolos com que comunicamos, já
que estes podem possuir significados diferentes.
Barreiras externas
o Direta - Objetiva
o Indireta - dá lugar a várias interpretações
o Diplomático - expressar o ponto-de-vista próprio e respeitar que o outro
tenha um diferente
o Persuasiva - procurar convencer o outro a adotar o nosso próprio ponto-
aconteceu;
o Sente-se bloqueado e paralisado quando lhe apresentam um problema
para resolver;
o Roer as unhas;
o Mexer os músculos da face;
o Riso Nervoso;
o Insónias;
o Mexer os pés com frequência;
o Sempre muito ansiosos;
o Mínimo contacto visual
o Quieto, voz hesitante
o Mexendo as mão
o Fala confusa
o Postura encolhida
o Atitude defensiva
o Inquieto
Concluindo:
desejos, necessidades e direitos dos outros sejam mais importantes que os nossos.
Alguém que se comporte de forma passiva perde, ao mesmo tempo que permite aos
outros ganhar.
• Do afrontamento;
• Da agressão direta;
• Da cólera;
• Da humilhação.
• São pessoas de uma intransigência excessiva e de uma rigidez desarmante.
O agressivo procura:
Dominar os outros;
Expressão Corporal
Concluindo
existentes.
• Tira partido do sistema (das leis e das regras), adapta-o aos seus interesses e
considera que, quem não o faz é estúpido.
Expressão Corporal
• • Contacto visual suficiente para dar a entender que ele/ela está a ser sincero
(a).
• • Tom de voz moderado, neutro.
• • Postura comedida e segura.
• • Expressão corporal condizente com as suas palavras.
Forma de Agir:
• • Escuta Ativa
• • Trata as pessoas com respeito
• • Aceita acordos e soluções
• • Explica as suas intenções
• • Procura o objetivo
• Ganha-Ganha
Concluindo
Este estilo de comunicação é mais recomendado na relação face a face e com o público,
porque implica um indivíduo confiante em si próprio, que não teme a relação com os
outros, expressando diretamente as suas opiniões e convicções, sentimentos, desejos
e necessidades.
Concentrando a nossa atenção neste tipo de estilo comunicacional, observemos um
método pragmático que permite o desenvolvimento da atitude de autoafirmação.
Este método pressupõe a negociação como base do entendimento e permite reduzir
as tensões entre as pessoas.
E – Expressar
E – Especificar
C – Consequência.
Como a maior parte das características pessoais, a empatia tem tanto de natural como
de aprendizagem. Na realidade, nem todos possuímos de forma inata esta
característica e, mesmo entre quem a tem, poucos a sabem utilizar a seu favor. No
entanto, qualquer um a pode desenvolver.
Nem sempre a forma que escolhemos para transmitir uma ideia é suficiente para que
ela seja perfeitamente entendida pelo nosso destinatário.
Assim, a empatia tem tudo a ver com as palavras que escolhemos e a forma como as
organizamos para comunicar as nossas ideias.
No processo de comunicação:
As melhores ocasiões para recorrer à escuta ativa são quando não estamos certos de
ter compreendido o emissor ou quando é transmitida uma mensagem fortemente
emocional (uma reclamação, por exemplo).
No que consiste então a escuta ativa? Quais as atitudes e ações a tomar para escutar
ativamente?
Devemos:
Não devemos:
Não devemos: Desviar o olhar do interlocutor
Discutir
• Desviar oInterromper ou falar ao mesmo tempo
olhar do interlocutor
Tirar conclusões prematuras
Manual elaboradoDar
por:conselhos
Cátia Mateus
sem nos pedirem
2. TÉCNICAS DE COMUNICAÇÃO
2.1. TÉCNICAS DE COMUNICAÇÃO PERANTE COMPORTAMENTOS AGRESSIVOS
Winston Churchill
comportamentos de manipulação;
• Pode resultar da raiva, uma emoção em resposta a um sentimento de
impotência ou descontrolo;
• Vai demonstrar interesse e abrir a porta ao diálogo que pode levar à resolução do
problema;
efeitos negativos
- A perda de controlo
- A mudança
- Sensação de ameaça
- Expetativas frustradas
Não são estas situações que causam problemas, mas sim a nossa reacção a elas.
Assim, o desenvolvimento de habilidades de comunicação implica que se dissermos a
coisa certa, os utentes ou colegas compreenderão de imediato o nosso ponto de
vista e ficarão gratos;
Idealmente temos que nos manter suficientemente calmos para sermos capazes de
compreender a razão da angústia da outra pessoa, sem que façamos juízos de valor.
2.3. TÉCNICAS PARA MANTER UMA COMUNICAÇÃO EFICAZ COM INTERLOCUTORES EM CONFLITO
Conflitos de Equipa
O que é o conflito?
O conflito surge quando os indivíduos sustentam ideias incompatíveis ou
aparentemente incompatíveis.
Todas as relações interpessoais implicam duas pessoas distintas e únicas, pelo que
é natural que possam ocorrer situações em que não se está de acordo, em que se
têm opiniões e pontos de vista diferentes… Estes “desentendimentos” podem levar
a conflitos que, por um lado, se resolvidos, podem gerar um progresso significativo
na relação, fortalecendo-a. No entanto, por outro lado, estes conflitos podem fazer
com que ambas as pessoas se sintam incompreendidas, zangadas, contrariadas ou
magoadas, podendo fazer com que a relação deteriore ou não progrida mais.
Conteúdo
Opiniões
Ex: Conhecer os pais do outro é um sinal de que o meu parceiro
gosta de mim. / Conhecer os pais do outro é um sinal de que o
nosso namoro está a acabar.
Sendo
Sendo assim,
assim, ee sabendo que não
sabendo que nãopodemos
podemosevitar
evitarososconflitos,
conflitos, torna-se
torna-se importante
importante
compreendê-los para
compreendê-los paraosos
podermos resolver
podermos da melhor
resolver forma. De
da melhor seguida
forma. De dar-se-á
seguidapistas
dar-se-á
sobre sobre
pistas a melhor forma deforma
a melhor resolver
de os conflitos.
resolver os conflitos.
conflito em conjunto)
• 1a Etapa: Preparação
– Assegura-te que podes expor todas as tuas ideias sem seres interrompido. – Atenção à forma
como dizes o que queres dizer:
- Utiliza frases na primeira pessoa “Eu sinto que...”; “Eu penso que...”.
- Mantém-te restrito às coisas importantes/essenciais (cinge-te aos pontos fulcrais e explica
qual o significado que este conflito tem para ti, ao invés de culpar ou apenas reagir ao outro;
podes exemplificar com acontecimentos específicos).
- Evita generalizações (expressões como “Sempre” e “Nunca”).
- Respeita o outro (não ridicularizar, não utilizar o sarcasmo, não deitar abaixo ou utilizar
comentários pouco adequados).
-Utiliza frases claras.
- Foca-te naquilo que queres e não naquilo que não queres.
-Expõe um problema de cada vez.
-Foca-te no presente e não no passado.
- Não tenhas receio em admitir os teus sentimentos.
Por vezes podes ser mal compreendido e isso pode perpetuar ou agravar o conflito que estás
a tentar resolver, daí a importância de confirmares com o teu parceiro que ambos estão a falar
da “mesma coisa” e no “mesmo idioma”.
- Pede ao outro para te devolver o que ouviu (ex: “O que achaste daquilo que acabei de dizer?”).
– Conjuntamente cheguem a um acordo sobre o que disseste.
– Como o conflito envolve duas pessoas é também importante que oiças a outra pessoa.
– Não interrompas a outra pessoa, deixa-a expor o seu ponto de vista.
- Foca a tua atenção naquilo que o outro está a dizer naquele momento e não penses logo nas
eventuais respostas que lhe podes dar.
Tal como é importante que sejas efetivamente compreendido, também deves ter a certeza que
compreendeste o que foi dito. Por vezes pode acontecer que o conflito tenha resultado de uma
interpretação errada que fizeste do que o outro disse.
– Devolve ao outro o que ouviste (para isso podes utilizar frases como “Eu penso que o que
disseste foi que...”, “Do que disseste percebi que...”).
– Em conjunto tentem chegar a um acordo sobre o que o outro disse.
– Assegura-te que ambos estão de acordo relativamente ao que é o problema a ser resolvido.
– Identifica diferenças relativamente aos resultados que esperam.
8a Etapa: Negociação (o objectivo da resolução do conflito não é “ganhar”, mas sim chegar a
– Após teres ouvido as soluções propostas pelo teu parceiro, tentem chegar a uma solução com
a qual ambos “possam viver”, ou seja, que agrade a ambos.
– Por vezes, se estiveres preparado para te adaptares às necessidades do outro, concordando
com um compromisso, o outro também estará mais disponível para fazer o mesmo contigo.
– Não negues as soluções do outro, poderão ser muito valiosas.
– E se não conseguirem encontrar uma solução?
- Podem concordar em discordar. Existem situações ou assuntos que simplesmente não podem
ser resolvidos ou mudados (p.e. numa relação amorosa há sempre algum aspecto do nosso
parceiro que não pode ser mudado, aqui, o mais sensato será aceitares essas diferenças).
- Podem combinar uma próxima altura para tentarem novamente resolver o conflito (por vezes
as condições não são as ideais: cansaço de um dos envolvidos, local da discussão...).
Manual elaborado por: Cátia Mateus
9a Etapa: avaliação.
Resumo do Guião
– Tu falas: o outro ouve.
– O outro diz-te o que ouviu.
– Em conjunto chegam a um acordo relativamente ao que disseste.
– O outro fala: tu ouves.
– Tu dizes o que ouviste.
– Em conjunto chegam a um acordo relativamente ao que o outro disse.
– Em conjunto definem o problema.
– Cada um sugere soluções
– Em conjunto chegam a um acordo relativamente à solução a implementar.
Tipos de Conflitos:
• Fatos
• Métodos
• Metas
• Valores
“Regra de Ouro”
Deve atender-se o telefone com uma voz que dê, a quem ouve, vontade de nos
conhecer”
Elabore uma síntese clara do assunto que vai ser tratado, prevendo que pode
NUNCA
1. CONTROLE A VOZ
Uma voz de qualidade é determinante para que um telefonema se torne agradável.
Estabeleça para si um plano de desenvolvimento das qualidades positivas da sua voz.
Se tem a voz muito aguda, baixe um pouco a cabeça durante o telefonema. (Quando
se fala mais alto do que o "normal" a voz torna-se mais aguda). Se a sua voz é muito
grave, tente, durante o telefonema, levantar a cabeça, olhando em frente.
2. FALE NATURALMENTE
Nunca utilize uma voz dissimulada. Não é agradável para o interlocutor e dá uma
imagem negativa da instituição.
Utilize sempre uma voz expressiva, natural, direta e viva. Isso transmite o sentimento
6. ATENDA PRONTAMENTE
Atenda o mais depressa possível, até ao terceiro toque. Se no seu local de trabalho,
outro telefone está a tocar, zele pela imagem do seu serviço. Atenda o telefone.
Faça a gestão do tempo, não prolongue a conversa, alguém pode estar à espera.
Se a chamada foi canalizada para o seu serviço, atenda começando por identificar o
serviço e categoria profissional. O seu interlocutor fará o mesmo.
questão, a resposta será dada facilmente. No entanto não devemos colocar a questão
directamente, é necessário fazer várias abordagens, como por exemplo:
– "De momento está a atender outra chamada. Posso ficar com o seu nome e
contacto para que o Sr. António lhe possa falar mais tarde?" – "Sr. Pedro não está
aqui de momento. Posso tentar localizá-lo …"
Use sempre o bom senso: mesmo com música, se a espera é superior a 5 minutos,
tome a iniciativa de pôr à consideração do interlocutor se ele prefere:
– Esperar uns minutos;
– Ligar mais tarde;
“Não está!” Antes de dar uma resposta definitiva, certifique-se de que esta é
correcta.
Na maioria dos casos não é um familiar nosso que está do outro lado.
“Ó minha
Cuidado com demonstrações excessivas de simpatia, estas podem
querida!”
sugerir falta de respeito.
“Maria …./
Joaquim.../ Será que ao telefone está alguém da nossa idade?
Manuel...”
Não monopolize
No serviço, o telefone é um instrumento de trabalho. Fale o
o telefone com
necessário, só assim utilizará bem a linha telefónica e possibilita que
chamadas
outras pessoas façam as suas chamadas.
articulares
Escolha
Em caso de reclamação
“Pode dar-me o ser número de “Qual é o seu contacto mais direto e mais rápido
telefone/ telemóvel?” para voltar a falar com o senhor(a)
Reconhecimento Positivo
Responder, oportunamente, na prestação de serviço demonstra atenção,
interesse e empenho, que são marcos fundamentais na perceção da Qualidade.
O atendimento sem tempos de espera ou com tempo reduzido de espera
Necessidade de segurança
O utente deve sentir o Serviço de Saúde como uma unidade, implicando que
todos os funcionários adotem a uniformização de atitudes e comportamentos.
Expectativas
mostrar compreensão.
Atendimento Diferenciado
Idosos
Grávidas
Procure levar em conta as suas dificuldades
ü Ofereça assistência caso seja solicitado e nos termos em que foi requerida;
Crianças
No caso dos utentes dos Serviços de Saúde, o utente deve ficar com a ideia de que:
ü Eficácia
ü Eficiência
ü Equidade
ü Acessibilidade
ü Continuidade de cuidados
PRINCÍPIOS DO ATENDIMENTO
Envolvimento total
Cada colaborador do Serviço de Saúde faz parte de uma equipa que trabalha
para o mesmo objetivo: o UTENTE.
Direta ou indiretamente todos contribuímos para a função atendimento, porque
todos nós nos integramos na organização e interagimos com clientes internos e
externos.
Os clientes (externos) vêem, em cada funcionário, a imagem da instituição hospitalar.
Qualquer cliente (incluindo nós próprios como clientes) tem dificuldade em
compreender que o colaborador a quem se dirigiu para tratar determinado
assunto o abandone e o remeta para outro colega, obrigando-o a repetir esse
mesmo assunto. Um bom trabalho de equipa, multidisciplinar, pressupõe a troca de
Competência
O cliente espera que cada pessoa que o atende saiba:
– 0 que é;
– 0 que se faz;
– Como se faz.
Por isso, cada colaborador conhece, genericamente, todos os serviços da instituição.
Legitimidade
O cliente espera que sejam cumpridos os dez valores fundamentais da administração
pública:
Disponibilidade
O atendimento deve ocorrer de forma fluída e personalizada, suscitando por
parte do cliente sentimentos de satisfação.
Há comportamentos que facilitam sentimentos de agrado, tais como:
Verbalmente
– Reconheça, o mais breve possível, a presença das pessoas;
– Se houver demora no atendimento, peça desculpas;
– Trate a pessoa pelo seu nome;
– Confirme que está a ouvir;
– Demonstre que quer determinar as necessidades do utente;
– Escute atentamente, analise bem a informação, coloque questões;
– Enquanto escuta um utente, não peça outra coisa;
– Quando escuta um utente pela primeira vez, permita que, durante – alguns
Visualmente
– Mostre-se amável e acolhedor, peça desculpa por uma eventual demora;
É lícito que um utente: chore, esteja deprimido, ria, por vezes, mago e ou manifeste
qualquer outro sentimento.
- É essencial saber olhar e ouvir;
Flexibilidade
Por vezes, enquanto efetuamos um atendimento a um utente, surgem
interferências, tais como, um telefone que começa a tocar. Estamos perante um
dilema. Qual dos princípios da qualidade do atendimento deve prevalecer?
O atendimento telefónico ou o princípio da total disponibilidade para o cliente?
Neste caso necessitará de ser muito hábil. Cada caso é um caso. Terá de usar o bom
senso. As soluções não podem ser sempre iguais. De qualquer forma, é muito
desagradável estar a atender alguém com o telefone insistentemente a tocar. Por
isso, peça desculpa ao seu interlocutor e atenda, mas:
– Seja breve;
– Tente saber quem está a falar e qual o seu contacto para lhe ligar logo;
– Que esteja disponível;
– Caso seja possível, solicite aos colegas ou à telefonista para não serem;
– Canalizadas mais chamadas durante determinado período.
Aparência
- Estar presente no seu posto de trabalho
- Ter sinais de higiene pessoal e diária;
- Ter o cabelo sempre penteado e protegido;
- Ter a barba sempre feita e aparada;
A COMUNICAÇÃO
Comunicar eficazmente significa corresponder às expectativas do interlocutor e
criar um elevado nível de satisfação com quem se comunica.
No caso dos utentes dos Serviços de Saúde, o utente deve ficar com a ideia de que:
– Foi escutado e que foi compreendida a sua necessidade.
– O profissional ofereceu-lhe uma solução.
Quando nos relacionamos com os outros podemos escolher um dos seguintes pontos
de partida:
– Centrarmo-nos nas diferenças.
- Centrarmo-nos nas semelhanças, ou seja, naquilo em que há concordância
(pensamentos, sentimentos, opiniões).
Neste último caso, estamos numa situação de rapport (ressonância), que significa
tratar as pessoas ao mesmo nível, fazendo-as sentirem-se confortáveis. Desta forma
conseguimos diminuir conflitos, medos, inseguranças ou dúvidas.
Quem está em contacto direto com o público deve prestar uma especial atenção
a este conceito. Para se atingir uma relação de rapport é necessário estar atento
a:
Linguagem corporal:
– Forma de se sentar;
– Movimento e posição das pernas;
– Movimento dos braços;
Manual elaborado por: Cátia Mateus
– Postura geral;
– Ângulo da cabeça;
– Forma de andar e vestir;
– Expressão facial;
– Respiração;
– Contato.
Tipo de discurso:
– Tom de voz;
– Velocidade;
– Vocabulário empregue;
– Termos técnicos;
– Estrangeirismos;
– Calão.
■ Preste todas as informações pertinentes. "Não deixe para amanhã o que pode
dizer hoje."
■ Seja coerente e verdadeiro nas informações que presta
■ Procure ser bom ouvinte. Não é suficiente preocupar-se em ser bem
compreendido, é muito importante que o recetor também o seja.
■ Procure retificar imediatamente "as distorções" da comunicação.
– Evita discutir;
AS ATITUDES
Quando estamos perante um cliente podemos assumir várias atitudes, tais como:
Atitudes de avaliação
Esta atitude leva a um efeito comportamental de:
– Aumento da tensão entre as pessoas que estão a comunicar;
– Aumento de agressividade;
– Ativação dos mecanismos de defesa por parte do interlocutor;
– Forte redução da capacidade de comunicar.
Esta atitude deve ser evitada atendendo aos efeitos negativos sobre a comunicação.
Só são utilizadas, pontualmente, perante um erro ou falha do interlocutor, mas apenas
quando este aceita, sem contestação, a autoridade do emissor. Nestes casos é
preferível utilizar, por exemplo, a atitude de exploração.
Atitude de orientação
Esta atitude leva a um efeito comportamental de:
– Imposição de autoridade;
– Aumento das informações disponibilizadas;
– Tendência do interlocutor para uma perceção parcial (considera
– a resposta não fundamentada);
– Resistência à mensagem do emissor;
– Redução da capacidade de escuta.
A atitude de orientação só deve ser assumida a pedido do emissor, pois introduz novas
Atitude de exploração
Atitude de reformulação
Esta atitude leva a um efeito comportamental de:
– Apoio no recetor;
– Redução da intensidade do estado afetivo;
– Aumento da capacidade de análise;
– Aumento da profundidade da comunicação;
– Aumento da racionalidade.
QUEIXAS E RECLAMAÇÕES
Todo o erro deve ser corrigido, acompanhado de uma explicação e pedido de
desculpas. Os Utentes em situação fragilizada (em inferioridade) não podem receber
do atendedor uma atitude de superioridade, que pode desencadear uma
manifestação de agressividade ou insegurança, e destrói a relação de uns com os
outros.
Conservar a serenidade:
– Se o utente se dirige a um colaborador de forma ofensiva, tal atitude não
deve ser considerada como algo pessoal.
Normalmente o descontentamento é com a entidade, por isso, é fundamental
dominar as emoções
- Mantenha um tom educado;
- Tranquilize o utente;
insatisfação;
– Evite dar desculpas, porque o que está em causa é resolver o problema;
Despedir-se corretamente:
– Cumprimente afavelmente;
ü No Livro de Reclamações aprovado pelo Despacho nº. 21866/2002 (2ª. Série) que
deve estar disponível em todos os serviços da unidade.
ü Através de carta dirigida à Direção da Instituição e/ou à Direcção-Geral da Saúde.
Social
ü No Livro de Reclamações aprovado pelo Despacho nº. 21866/2002 (2ª. Série) que
deve estar disponível em todos os serviços da unidade.
ü Através de carta dirigida à Direção da Instituição e/ou à Administração Regional
de Saúde respetiva.
Gabinete do Utente
O Gabinete do Utente consiste num posto de atendimento dos utentes dos serviços
de saúde.
de informação;
Combine a forma como o assunto vai ser tratado;
Lembre-se:
– Que eles estão a ser difíceis por razões próprias. Não por sua causa.
Para que se possa intervir junto do utente, é importante reconhecer que a relação de
do utente, a aquisição das informações e de todos os meios para que por si próprio e
dentro das suas possibilidades, as possa satisfazer. A ação do profissional deve ser
dirigida à pessoa na sua globalidade, inserida num contexto sociocultural que lhe é
muito próprio.
Para que se possa intervir junto do utente, é importante reconhecer que a relação de
do utente, a aquisição das informações e de todos os meios para que por si próprio e
dentro das suas possibilidades, as possa satisfazer. A ação do profissional deve ser
dirigida à pessoa na sua globalidade, inserida num contexto sociocultural que lhe é
muito próprio.
Quando o técnico/a de saúde está em relação de ajuda com o cliente necessita ter
profunda consciência do contacto com aquele que ele incita a prosseguir no
crescimento pessoal e na busca de soluções, devido ao seu alto nível de
empenhamento e respeitando permanentemente o carácter único da sua
personalidade
do técnico/a de saúde.
4.2. TAREFAS QUE, SOB ORIENTAÇÃO E SUPERVISÃO DE UM TÉCNICO/A DE SAÚDE, PODE EXECUTAR
SOZINHO/A
supervisão;
• Agir em função de normas e/ou procedimentos;
• Agir em função de princípios de ética;
• Agir em função do estado de saúde do utente;
IMP.15.00-B