Você está na página 1de 12

Filosofia da Educação

TA 8

Educação, mídia e as
perspectivas críticas
Bourdieu e Larrosa
Bourdieu tece críticas à forma como a escola
reproduz a cultura da classe dominante e, muitas
vezes, afasta ainda mais os alunos que não têm
o mesmo capital cultural. Nessa perspectiva, ele
ainda aponta que os meios de comunicação
reforçam essa hegemonia de uma cultura em
detrimento de outra, ressaltando que sempre o
grupo de mais acesso consegue
manipular os conteúdos
que são repassados e
compartilhados pelos demais.
Larrosa e a experiência

Em uma sociedade que se identifica cada vez mais com


as máquinas e menos com os seus semelhantes,
encontramos um embrutecimento dos sentidos que
culmina no empobrecimento das experiências. Esse
contexto aponta para uma dessensibilização humana,
que se volta para uma racionalidade puramente
instrumental, ou seja, a dimensão humana se fragiliza e
perde espaço para as técnicas.
Violência simbólica
Bourdieu tece críticas à forma como a escola reproduz
a cultura da classe dominante e, muitas vezes, afasta
ainda mais os alunos que não têm o mesmo capital
cultural. Nessa perspectiva, ele ainda aponta que os
meios de comunicação reforçam essa hegemonia de
uma cultura em detrimento de outra, ressaltando que
sempre o grupo de mais acesso consegue manipular
os conteúdos que são repassados e compartilhados
pelos demais.
O papel da mídia
Para Bourdieu, a internet reforça uma hierarquia social
que reflete a própria realidade social, consolidando o
sistema capitalista. Suas contribuições para as
reflexões sobre a mídia se dão ao passo em que ele
aponta a valorização do capital cultural também nesse
meio e a predominância de uma violência simbólica
que se verifica na apropriação dos conteúdos por
indivíduos dotados de privilégios.
Você conseguiu compreender
o que é esse capital cultural?
Ação pedagógica
Conforme nos indica Bourdieu, a ação pedagógica é
dotada de uma violência simbólica uma vez que
dissemina elementos culturais hegemônicos, que
representam uma parcela da população e que, de
alguma maneira, devem ser “digeridos” pelas massas.
A experiência e o processo formativo
Em que consiste a experiência?
Levando em consideração esses elementos como
entraves ao processo formativo, pensar a Filosofia
da Educação requer um esforço para se pensar
também a experiência, a ética e a formação hoje.
Em meio a isso, emerge o seguinte questionamento:
afinal, educação para quê?
Dessensibilização
Em uma sociedade que se identifica cada vez mais com
as máquinas e menos com os seus semelhantes,
encontramos um embrutecimento dos sentidos que
culmina no empobrecimento das experiências. Esse
contexto aponta para uma dessensibilização humana,
que se volta para uma racionalidade puramente
instrumental, ou seja, a dimensão humana se fragiliza
e perde espaço para as técnicas.
Experiência ou experiências?
Diversos pensadores se colocaram a pensar a
experiência justamente pela sua importância à
formação humana. Não há como pensar em processo
formativo apenas com informações e opiniões, pois,
de fato, a sociedade da informação não coincide com a
sociedade do conhecimento.
Concluindo
São muitos os entraves à ética educacional e, durante
toda a trajetória do pensamento filosófico, você pode
perceber que, de diferentes formas, sempre houve
uma preocupação com os saberes e suas relações com
a dimensão humana. Nisso consiste a grande
contribuição da Filosofia da Educação.
VE Caminho de Aprendizagem

Você também pode gostar