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Centro Universitário Belas Artes de São Paulo

Filosofia da Educação
Docente: Profa. Me. Thais Monteiro Ciardella
Discente: Alicia Macena Moreira
Ra: 23105639
E-mail: macena.alicia@gmail.com

Teorias da Aprendizagem

Mariana Garcés:

Para a filósofa contemporânea Mariana Garcés, um dos problemas filosóficos


atuais está relacionado a falta da nossa conscientização sobre a nossa capacidade
de pensar, o consumo de pensamentos prontos seja ele na educação escolar ou
adquirido por outros meios (como programas televisivos) proporcionam o acesso à
informação, mas vem condicionando ao analfabetismo em relação ao mundo,
tornando nos incapazes de agir e pensar a partir desses meios, que nos
condicionam ao afastamento tendencioso, distanciando da conscientização sobre
questões da contemporaneidade. Através desses conceitos, ditos como
“Analfabetismo Ilustrado”, Garcés conceitua o “consumo de cultura” como objeto
imaterial de afastamento da emancipação humana.
Nessa perspectiva, Garcés traz contribuições reclassificando e reorganizando
os valores de uma sociedade pós-moderna e a relação entre si mesmos, por meio
do afastamento de autonomia dos pensamentos críticos condicionado pelo consumo
de informação na sociedade contemporânea.

Sócrates:

Reconhecido como Pai da Filosofia, Sócrates dialogava que o acesso


igualitário do conhecimento só seria possível através da democratização desse
conhecimento através do método de investigação racional, possibilitando ao
indivíduo a prática da democracia, sendo a filosofia uma práxis, a ação, o voto é
essa emancipação da ação política que deveria ser ensinado a população de uma
forma mais igualitária e não pela “arte do convencimento”, sendo que é através do
conhecimento (consciência moral e política) de si que o homem se tornará livre,
para Sócrates o homem só chega a conclusão de si e sobre o outro através da ação
de questionar, a tentativa de manifestar nos homens a condição de sujeitos,
tornando-os assim livres do pensamento de condicionados.

Karl Jaspers:

Jaspers, filósofo alemão do século XX reflete sobre a capacidade dos


homens de filosofar, a partir do “senso comum” se cria um afastamento tendencioso
desta capacidade, Jaspers alerta como essa tendência da ausência de filosofia é
um projeto da sociedade contemporânea onde a população em massa é vista como
uma "inteligência de rebanho”, facilitando o processo de manipulação seja ela
dentro das eleições ou na alienação do cotidiano, somos condicionados a seguir o
outro, entrar em um jogo de status onde a preocupação está em volta das
aquisições desses status, como de um bom pai até o mais fútil de uma boa
aparência física, sendo sempre condicionados a estar entre os melhores, e o
filosofar tem ligação com a mudança de consciência sobre os valores que
comandam a sociedade.
Paulo Freire:

O filósofo e educador Paulo Freire se dedicou a dialogar com os oprimidos


em uma tentativa de despertá-los dessa condição, tendo em vista que a liberdade
só pode ser alcançada através da conscientização, a classe opressora só pode
ganhar forças na ignorância passiva dos oprimidos, no momento que os oprimidos
saem dessa condição e a enfrentam, a classe opressora não conseguirá mais
dominar, cabendo à educação o papel da luta popular em valores transformadores,
políticos e filosóficos.
Paulo Freire também trouxe contribuições em sua obra na denúncia da
educação bancária como instrumento de opressão que se justifica no conceito de
submissão entre dominadores e dominados. A educação bancária é uma metáfora
que descreve processo educacional normativo em que o professor “deposita” o
conteúdo no estudante e ao final do bimestre retira um “extrato”, essas seriam as
avaliações ou provas. A consequência de um programa de educação bancária é a
alienação do estudante, onde os métodos de produção daquele conhecimento
passado ou uma revisão crítica da realidade é negligenciada.

Biografias:
Pdfs disponibilizado das aulas e video aula

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