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APRENDA SOBRE COMO INTERVIR NA

DIFICULDADE DA CRIANÇA COM


TDAH EM CONCLUIR TAREFAS E
PROJETOS EM SALA
Professor Mestre Robson Batista Dias
Psicólogo (CRP 14/05584-6), Mestre em Psicologia, Especialista em Neuropsicologia,
Especialista em Psicopedagogia e Especialista em Educação Especial, Diversidade e Inclusão.
@psic.robsondias | robsondias@hotmail.com
HIPERATIVIDADE

IMPULSIVIDADE

DESATENÇÃO
SINAIS CENTRAIS

• Déficit de Atenção;
• Hiperatividade;
• Impulsividade;
• Labilidade Emocional;
• Disfunção Executiva;
• Desorganização Motora/Espacial.
• Dificuldades de manterem a atenção;
• Não seguem as instruções determinadas
e nem terminam as lições;
• Dificuldades em organizar tarefas que
lhes são solicitadas;
• Má administração do tempo, precisando
de esclarecimentos e lembretes
constantemente;
• Perdem objetos com facilidade;
• Dificuldades com informações e tarefas
longas;
• Esquecem facilmente o que tem de fazer;
• Repelem tudo o que exige atividade
mental prolongada;
• Etc.
Pode-se definir funções executivas como um termo “guarda-
chuva”, tendo em vista que abrange diferentes processos
cognitivos que cooperam para o controle do pensamento e
comportamento com intencionalidade a atingir um objetivo.

Fonte: DIAS, E. B., 2019.


Executivas
INIBIÇÃO

MEMÓRIA
Funções

OPERACIONAL

FLEXIBILIDADE
COGNITIVA
FUNÇÕES
EXECUTIVAS
DE ALTA ORDEM

• Das Funções Executivas Centrais


derivam-se outras, mais complexas,
que exigem o funcionamento
combinado delas.
• Dentre elas poder-se-ia apontar o
raciocínio, o planejamento e a
tomada de decisão.
Fonte: Boletim SBNp, São Paulo, SP, v.1, n.5, p. 1-34, setembro/2018 05
• Alternância de tarefas • Regulação espacial
• Geração de hipóteses • Autorregulação
• Resolução de Problemas • Auto monitoramento
• Formação de Conceito • Iniciativa
• Raciocínio abstrato • Autocontrole
• Planejamento • Antecipação
• Organização • Estimativa de tempo
• Estabelecimento de objetivos • Regulação Comportamental
• Fluência • Senso Comum / Criatividade
CONHEÇER É FUNDAMENTAL

Antes de mais nada, saiba quem é a criança


ou adolescente com quem você está
trabalhando, para que possa AFILIAR-SE.
SAIBA QUAIS SÃO:

• Habilidades;
• Dificuldades;
• Limites;
• Comportamentos;
• Personagens favoritos;
• Habilidades e limites sensoriais;
• Etc.

E USE ISSO A SEU FAVOR!


ATRAIA A ATENÇÃO

Podemos utilizar estratégias simples para


ajudar nossa criança/adolescente a manter o
foco durante a aula.
O QUE FAZER?

• Acenda e apague as luzes da sala de aula;


• Diga frases do tipo: “Atenção, todo mundo!”, “Vamos lá,
turma!”;
• Bata palmas;
• Utilize giz ou marcadores coloridos no quadro;
• Faça contato visual durante todo o tempo com os
alunos, especialmente com os mais desatentos.
• Utilize recursos multimídia, como computadores,
projetores, vídeos, músicas e internet.
PENSE A SALA AULA
COMO UM TODO

Pequenas estratégias em sala de aula


podem te ajudar a sustentar a atenção de
seu aluno e melhorar a aprendizagem.
• Sente o aluno perto de você e longe de portas e
janelas para evitar distrações desnecessárias;
• Aumente o espaço entre as carteiras caso o
aluno não pare quieto e tenha problemas com a
noção espacial;
• Combine um sinal com o aluno;
• Tente ignorar os comportamentos impróprios;
• Trabalhe com o sistema de recompensas;
• Escreva no quadro Todos os avisos importantes.
ATENÇÃO NA HORA
DAS ATIVIDADES
Já sabemos que a atenção e as funções
executivas no TDAH, via de regra,
apresentam um funcionamento que tem
impacto negativo e isto reflete na
aprendizagem.
• Permita tempo extra para o aluno realizar suas
tarefas caso ele não consiga no tempo geral
(recompensa por esforço);
• Tente dividir as tarefas longas em partes menores,
encurtar as tarefas ou os períodos de trabalho,
para melhorar o desempenho e rendimento;
• Torne as instruções mais concretas e atreladas a
conhecimentos prévios, relevantes e da vida diária
do aluno;
• Combine instruções por escrito com as instruções
faladas;
• Os grupos de trabalho são bem vindos, mas evitar
que tenham número maior do que três alunos
• Fluxo e Continuidade são cruciais: Não permita
que o aluno interrompa a atividade com seu
comportamento.
ROTINA É IMPORTANTE

Um quadro bem visível com as rotinas (e até


mesmo de comportamentos desejáveis) em sala
de aula deve ser afixado próximo a esse aluno.
• Organize a rotina;
• Faça um cronograma;
• Envolva sua criança/adolescente na criação da
rotina;
• Consistência é a chave;
• Reduza a quantidade de elementos que tiram o
foco da criança;
• Planeje as atividades.
USE MARCADORES E
LEMBRETES

Ações muito simples em sala de aula são


capazes de auxiliar e estimular a organização
e o funcionamento no cotidiano.
Fonte da imagem: https://encurtador.com.br/agzJL

Fonte da imagem: https://encurtador.com.br/nxP06

Fonte da imagem: https://encurtador.com.br/evzN7


AJUDE SEU ALUNO
A SE ORGANIZAR

Uma estratégia prática e de grande valia é


a utilização de lista de tarefas, ou mesmo
o uso de planner, agenda e até de
aplicativos para lembretes e organização.
Fonte da Imagem: https://acesse.one/Z4Wje

Fonte da Imagem: https://encurtador.com.br/IPW23

Fonte da Imagem: https://br.pinterest.com/pin/163255555220994556/


Fonte da Imagem: https://acesse.one/1syU0
Fonte: https://www.focustodo.cn/
Cérebro é treino, estímulo e exercício.
Quanto mais o estimulamos, melhor ele fica.
Referências
• American Psychiatric Association (APA). Manual diagnóstico e estatístico de
transtornos mentais: DSM-5-TR. Porto Alegre: Artmed, 2023.
• COSENZA, R. M.; GUERRA, L. B. Neurociência e Educação: Como o Cérebro
Aprende. Porto Alegre; Artmed, 2011.
• CYPEL, S. O papel das funções executivas nos transtornos de aprendizagem. In.:
ROTTA, N. T.; OHLWEILER, L.; RIESGO, R. S. Transtornos da aprendizagem:
abordagem neurobiológica e multidisciplinar. Porto Alegre: Artmed, 2006.
• DIAS, E. B. Marcos desenvolvimentais das funções executivas na infância.Tese
(Doutorado em Neurociência Cognitiva e Comportamento). Programa de Pós-
Graduação em Neurociência Cognitiva e Comportamento, Universidade Federal da
Paraíba, 2019. 110 f.
• FONSECA, V. Papel das funções cognitivas, conativas e executivas na
aprendizagem: uma abordagem neuropsicopedagógica. Rev. Psicoped., v. 31, n. 96,
São Paulo, 2014.
• HALLOWELL, E; RATEY, J. J. Tendência à Distração. Rio de Janeiro: Rocco, 2000.
• ROTTA, N. T. Dificuldades para a Aprendizagem. In: Rotta, N . T.; Ohlweiler, L.;
Riesgo, R . S . Transtornos da Aprendizagem: Abordagem Neurobiológica e
Multidisciplinar. Porto Alegre: Artmed, 2006. pp. 113-23.
• TEIXEIRA, G. Desatentos e Hiperativos: Manual para alunos, pais e professores. Rio
de Janeiro: Bestseller, 2011.

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