Você está na página 1de 62

TESTES DE MEMÓRIA

Bateria de Funções Mentais para Motoristas


(BFM-2): Teste de Memória - TEMPLAM

O que avalia: memória de longo e curto termo.

Público alvo: a partir dos 18 anos.

Forma de aplicação: individual ou coletiva.

Correção: manual.
Bateria de Memória Semântica (BAMS)
O que avalia: memória declarativa semântica.

Público alvo: entre 60 e 98 anos.

Forma de aplicação: individual.

Correção: manual.
Bateria Geral de Funções Mentais (BGFM-4):
Teste de Memória de Reconhecimento (TMR)

O que avalia: memória de longo e curto prazo.

Público alvo: a partir dos 15 anos.

Forma de aplicação: individual ou coletiva.

Correção: manual.
Memória de Reconhecimento de Faces
O que avalia: capacidade em memorizar e evocar faces.

Público alvo: entre 18 e 89 anos, dos níveis fundamental,


médio e superior.

Forma de aplicação: individual ou coletiva.

Correção: manual.
Teste de Memória de Reconhecimento
(TEM-R 2)
O que avalia: capacidade de reconhecer estímulos, por
meio de figuras e palavras.

Público alvo: entre 15 e 87 anos.

Forma de aplicação: individual ou coletiva, remota ou


informatizada.

Correção: manual ou informatizada.


Teste de Memória de Reconhecimento
Memore
O que avalia: memória visual, especificamente a
capacidade de reconhecimento de curto prazo.

Público alvo: entre 14 e 61 anos.

Forma de aplicação: individual ou coletiva.

Correção: manual ou informatizada.


Teste de Memória Visual de Rostos
(MVR)
O que avalia: capacidade em memorizar rostos e
informações associadas a eles (nomes e sobrenomes,
profissão, localização etc.).

Público alvo: entre 18 e 80 anos.

Forma de aplicação: individual ou coletiva.

Correção: informatizada.
Teste de Memória Visual para Trânsito
(MVT)
O que avalia: memória visual de reconhecimento.

Público alvo: entre 16 e 67 anos.

Forma de aplicação: individual ou coletiva.

Correção: manual e informatizada.


Teste de Retenção Visual de Benton
(BVRT)
O que avalia: memória visual, percepção visual e praxia
visuoconstrutiva.

Público alvo: entre 7 e 30 anos e entre 60 e 75 anos.

Forma de aplicação: individual.

Correção: manual.
Teste Infantil de Memória – Forma
Reduzida (TIMER-R)
O que avalia: memória de curto prazo.

Público alvo: entre 3 anos e 6 anos e 11 meses.

Forma de aplicação: individual.

Correção: manual.
Teste Pictório de Memória 2 (TEPIC-M-2)
O que avalia: memória de curto prazo.

Público alvo: entre 15 e 92 anos.

Forma de aplicação: individual ou coletiva.

Correção: manual e informatizada.


TAREFAS DE MEMÓRIA
Escala Wechsler de Memória – Revisada
(WMS-R)
O que avalia: memória.

Público alvo: a partir dos 16 anos.

Forma de aplicação: individual.

Subteste de Memória Lógica de Wechsler: avalia memória semântica de curto e


logo prazo.

* Instruções e normas estão disponíveis em artigos.


PRINCÍPIOS BÁSICOS
DE PSICOMETRIA
Princípios Básicos de Psicometria
 Média: representa o valor central de um conjunto de números; é a soma de todos os
números dividido pela quantidade de valores.

 Desvio Padrão: indica o quanto os valores de um conjunto de dados se afastam da


média, ou seja, é uma medida de dispersão que mostra o quão “espalhados” ou
variáveis são os valores em relação à média.
Desvio padrão baixo: a maioria dos valores do conjunto de dados estão próximos da
média, indicando que os valores são mais homogêneos.
Desvio padrão alto: os valores do conjunto de dados estão mais distantes da média,
indicando que os valores são mais heterogêneos.
Princípios Básicos de Psicometria
Média
Princípios Básicos de Psicometria
Escore Z: é uma medida estatística padronizada, que indica a distância de um valor em relação
à média, levando em conta a variabilidade dos dados (desvio padrão).

Escore Z positivo significa que o valor obtido é maior que a média e Escore Z negativo indica
que o valor obtido é menor que a média.

Escore Z = (Resultado Bruto – Média) / Desvio Padrão

O escore Z é muito utilizado em estatística inferencial para fazer comparações entre amostras e
inferir sobre a população de origem.

É particularmente útil quando os dados não seguem uma distribuição normal.


Princípios Básicos de Psicometria
 Percentil: é uma medida estatística que divide um conjunto de dados ordenados em 100 partes
iguais, cada uma contendo uma porcentagem de observações.

É uma medida útil para entender a distribuição dos dados em uma amostra e fazer uma
comparação do desempenho apresentado pelo avaliado com a população normativa do teste.

Por exemplo, se o resultado bruto 38 em um teste de atenção equivale ao percentil 95, significa que
95% da amostra normativa tem valores inferiores a 38, e 5% da amostra tem valores superiores a
38. Ou seja, o avaliando está melhor que 95% da população normativa do teste.
Superior

Média Superior

Média

Média Inferior

Limítrofe

Deficitária
Princípios Básicos de Psicometria
Para identificação do Percentil a partir do Escore Z:

Calculadora Online
http://www.computerpsych.com/Research_Software/
NormDist/Online/Normal_Curve
TESTES DE MEMÓRIA DA
BATERIA BÁSICA DE AVALIAÇÃO
 Figuras Complexas de Rey (ROCF)
 Teste de Memória Auditivo-Verbal de Rey (RAVLT)
 Teste Breve de Memória Visuoespecial Revisado (BVMT-R)
FIGURAS
COMPLEXAS
DE REY
Figuras Complexas de Rey
O que avalia: percepção visual (etapa de cópia) e memória visual imediata (etapa de
reprodução da memória), verificando assim, o modo como o sujeito apreende os dados
perceptivos que lhe são apresentados e, o que foi conservado espontaneamente pela
memória.

Público alvo: 5 a 88 anos (Forma A) e 4 a 7 anos (Forma B).

Forma de aplicação: individual.

Correção: manual.
Figuras Complexas de Rey
APLICAÇÃO
 Entregar uma folha em branco para o paciente e colocar o cartão com o desenho (Figura A
ou B) na horizontal (acima da folha em branco).
 Separar cinco ou seis lápis de cores diferentes (permitem identificar o tipo de cópia).

 Ler a seguinte instrução (do manual)

“Aqui tenho este desenho e quero que você o copie nesta folha; não é necessário fazer
uma cópia exata; no entanto, é preciso prestar atenção às proporções e, sobretudo, não
esquecer de fazer nada. Não é necessário ter pressa. Comece com este lápis colorido
(entregar um lápis colorido para o paciente), daqui a pouco vou trocar a cor do seu lápis, e
você continua copiando; ao final, a cópia desta figura ficará colorida.”
Aplicação
 Acionar o cronômetro (não tem tempo limite), e começar a trocar as cores dos lápis,
evitando que o paciente desenhe muitos elementos com a mesma cor.

 Quando o paciente finalizar, parar o cronômetro, anotar o tempo no cantinho da folha, e


recolher tanto a figura quanto a folha com o desenho.

 Entregar outra folha em branco, e solicitar ao sujeito que desenhe de memória tudo o que
lembrar da figura que acabou de copiar.

 A pausa é de, no máximo, 3 minutos, de uma etapa para a outra.

 Quando o sujeito finalizar, parar o cronômetro, anotar o tempo na folha, e recolher todo o
material.
Exemplo de cópia Exemplo de reprodução de memória
Exemplo de cópia Exemplo de reprodução de memória
Exemplo de cópia Exemplo de reprodução de memória
Exemplo de cópia Exemplo de reprodução de memória
Correção da Figura A
Correção da Figura A
 Atribuir os pontos, para cada uma das 18 unidades
numeradas.
Correção da Figura A
 Manual páginas 46 a 48: tem exemplos de pontuação.
 Cálculo: Percentil e Escore Z.
 Exemplo:
Paciente: 17 anos.
Normas: Tabela 11 (reprodução de memória do manual).
Figuras de REY
 

  Bruto Média DP Escore-Z* Percentil Classificação

Evocação Imediata 22 20,3 6,6 0,26 60 Média

*Z = (RB - M)/DP
Interpretação

 No teste das Figuras Complexas de Rey, o paciente obteve memória (capacidade de


aquisição, conservação e evocação de informações) visual imediata média.
Interpretação do Manual
Regiões do cérebro envolvidas na
Memória Visual Imediata
1. Córtex visual: a região do cérebro responsável pelo processamento visual. É nessa
área que as informações visuais da figura complexa são recebidas e processadas.
2. Córtex pré-frontal: esta região do cérebro está envolvida na memória de trabalho. É
importante também para a manutenção da imagem visual da figura complexa na
memória de curto prazo.
3. Tálamo: esta região do cérebro é responsável por transmitir informações sensoriais
para o córtex cerebral, incluindo as informações visuais necessárias para a tarefa de
memorização da figura complexa.
4. Cerebelo: embora o cerebelo seja mais conhecido por seu papel no controle motor,
também está envolvido na memória visual de curto prazo e na memória de trabalho.
Prejuízos na Memória Visual Imediata
1. Lesão cerebral traumática: as lesões traumáticas no cérebro podem afetar várias áreas
envolvidas na memória visual imediata, incluindo o córtex visual e o córtex pré-frontal.
2. Doença de Alzheimer: é caracterizada por um declínio gradual da memória e outras funções
cognitivas. A perda de memória visual imediata pode ser um dos primeiros sinais da doença
de Alzheimer.
3. Esquizofrenia: é um transtorno psiquiátrico que pode afetar a memória visual imediata.
Pacientes com esquizofrenia podem ter dificuldades em reter informações visuais por um
curto período de tempo.
4. Transtornos do humor: transtornos do humor, como depressão e ansiedade, podem afetar a
memória visual imediata.
5. Dificuldades de aprendizagem: indivíduos com dificuldades de aprendizagem, como a
dislexia, podem ter dificuldades em reter informações visuais imediatas.
Outros Testes Neuropsicológicos

*Compêndio dos Testes Neuropsicológicos


Outros Testes Neuropsicológicos
Outros Testes Neuropsicológicos
Outros Testes Neuropsicológicos
Teste de Aprendizagem
Auditivo-Verbal de Rey
(RAVTL)
RAVLT
O que avalia: os processos de memória declarativa episódica. Fornece, também, informações
sobre as medidas de aprendizagem auditivo-verbal, índices de interferência e de retenção de
informações e memória de reconhecimento.

O teste é particularmente útil na detecção de dificuldades relacionadas à memória em


transtornos mentais e síndromes neurológicas.

Público alvo: 6 a 92 anos de idade, com capacidade linguística preservada.

Forma de aplicação: individual.

Correção: manual.
Aplicação
Aplicação
 Ler, em voz alta para o paciente, uma lista de 15 palavras (lista A) com um intervalo de 1 segundo entre as
palavras, por 5 vezes consecutivas (tentativas A1 a A5).

 Solicitar, ao paciente, após cada uma das leituras, que fale o máximo de palavras que se lembrar, não
importando a ordem.

 OBS.: mesmo que o paciente se lembre de todas as palavras na tentativa A1, por exemplo, o teste deve ser
aplicado de maneira completa, seguindo toadas a tentativas e orientações.

 Ler a seguinte instrução (do manual):

 Tentativa A1:

“Vou ler uma lista de palavras. Preste bastante atenção, pois quando eu terminar, você deverá repetir
tantas palavras quantas puder se lembrar. Não tem importância a ordem em que você vai repeti-las.
Procure apenas se lembrar do máximo de palavras que puder.”
Aplicação
 Marcar as palavras ditas pelo paciente, na folha de aplicação, com um x ou com a
numeração da ordem (auxilia em uma avaliação qualitativa das estratégias utilizadas
pelo sujeito para guardar as informações).

Observação:
1) Outra informação relevante para a análise qualitativa, é a anotação das palavras
ditas e que não foram lidas (anotadas no quadro de intrusões).
2) Para quem está iniciando, recomenda-se anotar as palavras enquanto o paciente fala
e só depois realizar a marcação na folha de aplicação.
Aplicação
Importante: não deve ser dada qualquer pista em relação ao número de respostas corretas,
repetições ou erros!

 Informar que vai ler novamente a mesma lista de palavras, quando o paciente falar que não
consegue se lembrar de mais palavras ou ficar 10 segundos sem dizer uma nova palavra da
lista.
 Ler a instrução do manual para a tentativa A2:

“Agora vou ler as mesmas palavras novamente. De novo, quando eu terminar, quero
que você repita para mim todas as palavras que puder se lembrar, inclusive as que já foram
ditas da vez passada. Não tem importância a ordem das palavras, procure apenas dizer todas
as palavras que você se lembrar, incluindo aquelas que foram lembradas na vez anterior.”
Aplicação
 Ler a seguinte instrução para as tentativas A3 a A5:

“Novamente eu vou ler as mesmas palavras. De novo, quando eu terminar, quero que
você repita para mim todas as palavras que puder se lembrar, inclusive as que já foram ditas
da vez passada. Não tem importância a ordem das palavras, procure apenas dizer todas as
palavras que você se lembrar, incluindo aquelas que foram lembradas na vez anterior.”
Aplicação
 Depois da tentativa A5, ler a instrução para a lista de interferência (lista B):

“Agora vou ler uma nova lista de palavras. Preste bastante atenção, pois, quando
eu terminar, você deverá repetir tantas palavras quantas puder se lembrar. Não tem
importância a ordem em que você vai dizê-las. Procure apenas se lembrar do máximo de
palavras que puder.”
 Realizar a evocação da lista B. Em seguida, solicitar ao paciente que recorde as palavras da
lista A, sem que seja repetida (tentativa A6):

“Agora eu quero que você me fale todas as palavras que conseguir se lembrar da
primeira lista que li para você. Não tem importância a ordem em que você vai repeti-las.
Procure apenas se lembrar do máximo de palavras que puder.”
Aplicação
 Realizar um intervalo de aproximadamente 20 minutos, que deve ser preenchido com
outras atividades que não demandem raciocínio verbal (Exemplo: Figuras de Rey, FDT, TMT,
5 Pontos, Stroop).

Importante: não é avisado ao sujeito que ele deve guardar as palavras ou que será testado
novamente em relação à lembrança destas!

 Passados 20 minutos, dar a instrução da tentativa A7:

“Novamente eu quero que você me fale todas as palavras que conseguir se lembrar
da primeira lista que li para você. Não tem importância a ordem em que você vai repeti-las.
Procure apenas se lembrar do máximo de palavras que puder.”
Aplicação
 Aplicar o teste de memória de reconhecimento, que contém uma lista de palavras contendo
as 15 palavras a lista A, as 15 da B e 20 distratores (semelhantes fonológica ou
semanticamente).
 Ler as instruções do teste :

“Agora eu vou ler para você uma lista com diversas palavras. Todas as vezes que eu
falar para você uma palavra que estava na primeira lista que você aprendeu, você deverá
dizer sim. Todas as vezes em que eu ler para você uma palavra que não estava nesta
primeira lista, você deverá me dizer não.”
 Marcar S para sim e N para não na folha de aplicação, ao lado de cada palavra da lista de
reconhecimento.
Exemplo marcação
(folha de respostas escaneada
apenas com a parte da marcação,
para fins exclusivamente
didáticos)
Correção
Exemplo:
Paciente: 17 anos
Normas (Média e D.P.): Tabela 18 (manual).
Bruto Média DP Escore-Z* Percentil Classificação
A1 6 6,1 1,4 -0,07 47 Média
A2 10 8,1 2,2 0,86 81 Média superior
A3 11 9,6 2,4 0,58 72 Média
A4 11 11,1 2,4 -0,04 48 Média
A5 14 11,6 2,3 1,04 85 Média superior
B1 (Distrator) 6 5,4 1,7 0,35 64 Média
A6 (Evocação Imediata) 12 10,6 2,5 0,56 71 Média
A7 (Evocação tardia) 10 10,5 2,9 -0,17 43 Média
Reconhecimento 13 12,6 3,1 0,13 55 Média
*Z = (RB - M)/DP
Correção
Exemplo:
Paciente: 17 anos
Normas (Média e D.P.): Tabela 18 (manual).
Medidas de Aprendizagem Bruto Média DP Escore-Z Percentil Classificação

Escore total (A1+A2+A3+A4+A5) 52 46,4 8,6 0,65 74 Média superior


Aprendizagem ao Longo das Tentativas 22 16,1 7,3 0,81 79 Média superior
ALT = Escore total - (5xA1)
Velocidade de esquecimento = A7/A6 0,8 1,01 0,25 -0,71 24 Média Inferior
Interf. Proativa (B1/A1) 1,0 0,91 0,27 0,33 63 Média
Interf. Retroativa (A6/A5) 0,9 0,93 0,17 -0,43 33 Média

*Z = (RB - M)/DP
Interpretação
 OBS: Cabe ao profissional definir quais os índices serão utilizados em sua avaliação clínica, mediante
as hipóteses a serem testadas pelo teste.

 No RAVLT, o paciente apresentou memória auditivo-verbal imediata e de evocação


tardia média. Na evocação de reconhecimento apresentou desempenho médio e na
aprendizagem ao longo das tentativas desempenho médio superior, o que
demonstra que se beneficiou da repetição das informações para aprender.
 Significa que as memórias auditivo-verbal imediata e tardia e a de reconhecimento
estão preservadas (típicas) no momento.
Regiões do cérebro envolvidas na
Memória Auditiva
1. Lobo temporal medial: é uma região do cérebro que inclui a área hipocampal e outras áreas
adjacentes. É amplamente considerada uma das principais regiões envolvidas na formação de
memórias declarativas, incluindo a memória verbal auditiva.
2. Córtex pré-frontal: é uma região do cérebro que desempenha um papel importante na
execução de tarefas cognitivas complexas, incluindo a memória de trabalho e a organização
da informação.
3. Área de Broca e Área de Wernicke: são áreas cerebrais responsáveis pela produção e
compreensão da linguagem, respectivamente. Essas áreas podem desempenhar um papel
importante na codificação e recuperação de informações verbais.
4. Sistema límbico: é uma rede de estruturas cerebrais envolvidas em emoção, motivação e
aprendizado. Pode desempenhar um papel importante na formação e recuperação de
memórias emocionais e associativas, que podem ser evocadas pelas palavras ou estímulos
verbais apresentados no teste RAVLT.
Prejuízos na Memória Auditiva
1. Lesões cerebrais traumáticas ou doenças neurodegenerativas, como a doença de Alzheimer,
podem prejudicar a capacidade do indivíduo de reter e recuperar informações verbais
auditivas.
2. Distúrbios psiquiátricos, como a depressão e a ansiedade, podem afetar a memória verbal
auditiva.
3. Idade avançada pode afetar negativamente a memória auditiva verbal.
4. Transtornos do espectro autista (TEA) podem afetar a memória auditiva, particularmente em
relação à capacidade de processar informações verbais.
5. Transtornos de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) também podem afetar a memória
verbal auditiva.
6. Transtornos da linguagem, como a dislexia, podem afetar a capacidade do indivíduo de
processar e lembrar informações verbais auditivas.
Outros Testes Neuropsicológicos
 O Teste de Aprendizagem Verbal da Califórnia (CVLT) é um teste neuropsicológico que avalia a
capacidade de aprendizagem e de memória verbal de um indivíduo.
 Foi desenvolvido por Delis, Kramer, Kaplan e Ober em 1987.
 Consiste em uma lista de 16 palavras comuns que são apresentadas em cinco tentativas
diferentes, cada uma com uma ordem de apresentação diferente. Após a quinta tentativa, é
apresentada uma lista de interferência, seguida por uma tentativa de recordação livre e outra
com pistas semânticas.
 Pode ser utilizado em indivíduos com idade a partir de 16 anos.
 Outras versões do teste foram adaptadas para uso em crianças e adolescentes, como o CVLT-C e
o CVLT-2 Adolescent, que são projetados para indivíduos com idades entre 5 e 20 anos.

Você também pode gostar