Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1.1 - Introdução
1.6 – Conclusão
É possível notas alguns aspectos marcantes da economia dos países do “resto” que costumam
ser comuns entre eles. Pode-se citar:
O processo de industrialização desses países se deu sem inovações próprias, mas com
aprendizados das técnicas de produção que eram antes usadas para servir aos interesses da
nação que os explorava.
Os países adotaram um mecanismo de controle inovador, no qual o governo fornecia
subsídios para tornar as indústrias lucrativas e transferir recursos dos setores baseados em
recursos naturais para os setores baseados em conhecimento. Isso visava impulsionar o
crescimento das indústrias e minimizar as falhas do governo. Esse mecanismo foi usado para
suprir o déficit de mão de obra qualificada.
Também enfrentam desafios para competir internacionalmente. Eles tiveram que equilibrar o
aumento da produtividade com a manutenção dos salários baixos, a fim de serem
competitivos.
Houve fenômenos externos, sobretudo no que tange à influência dos colonizadores europeus
e a competitividade internacional. O processo de colonização pelo qual boa parte dos países do resto
passaram retardou a industrialização dos mesmos, já que serviam de fonte de recursos para as
metrópoles europeias. A colonização também atrasou o desenvolvimento da mão-de-obra
qualificada. Como os países que fazem parte do resto começaram a se industrializar de maneira
tardia, a concorrência que eles encontraram no sistema internacional é muito alta, pois estavam
concorrendo com países com indústrias muito mais maduras e eficazes. A estratégia para
desenvolvimento da indústria dos países chamados “integracionistas” era de buscar sempre
investimento estrangeiro. Já os independentes buscavam desenvolver-se de maneira mais
nacionalista.
4)