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De acordo com o que foi debatido em sala de aula, o estudo da história das ciências é de

suma importância para o entendimento da mesma, pois aproxima muito o ato de "fazer
ciência" com a sociedade em que ele está inserido,ou seja, não o transforma no estereótipo
de "cientista louco" ou "anti-social", e sim entender que as pessoas que produzem
conhecimento são cidadãos comuns como todos nós. Esse estudo da história da ciência
deve ser feito de forma adequada e por pessoas que realmente sabem o que estão
transmitindo, pois se feita de maneira negligente e tosca pode fazer com que apareça um
novo problema. É importante sobretudo, compreender que a ciência assim como ocorre
com muitas esferas da vida é fruto de diversas modificações ao longo do tempo passando
por fases como a de justificação onde os clássicos são utilizados para justificar ideias,
seguido pela fase de crônica onde temos o desenvolvimento da ciência e a ideia de
progressão e também a fase crítica onde é identificado novos desafios e a mesma passa a ter
contornos históricos. Sobre isto, o estudo da ciência também permeia as discussões sobre as
correntes internalistas: sendo considerado aspectos internos da ciência e externalista onde o
contexto social,histórico e econômico influenciam na mesma. Dando continuidade,por
muitas vezes temos a falsa sensação de que estamos aprendendo a história de determinada
equação ou de determinado fenômeno, através de um pequeno texto no livro didático,esses
pequenos fragmentos são responsáveis por diversos equívocos na transmissão do
conhecimento, que levam as pessoas a terem uma visão errônea do que de fato é o método
científico confundido-se o que é o conhecimento científico e a crença científica. Mas
felizmente, atualmente com o advento da tecnologia, as formas de transmitir a história da
ciência têm se diversificado muito, como é o que acontece nos vídeos estudados, que
discutiremos logo abaixo.Os dois vídeos analisados retratam sobre o surgimento da pilha, e
pelo que pudemos observar todos os dois tem pontos positivos e pontos negativos.
Inicialmente, acerca do primeiro vídeo nota-se que é apresentado uma abordagem histórica
cronológica de como se deu a evolução das pilhas trazendo os principais cientistas que
fizeram parte da construção deste artefato tecnológico,os pontos positivos é sua abordagem
direta e pontual além de trazer uma curiosidade no final sobre “a pilha de Bagdá”, de
negativo é há falta de aprofundamento dos conceitos físicos de eletrostática, como quais
são os fenômenos físicos envolvidos para o desenvolvimento das pilhas e baterias. Em
relação ao segundo vídeo, como ponto positivo podemos citar seu aspecto inclusivista, ao
trazer a cientista mulher esquecida na história dos homens,dentro das ciências especificame
da Física,além de possuir uma abordagem histórico-investigativa-experimental, a
encenação feita, também ajuda em uma melhor visualização acerca do que cada um
dos pesquisadores pensou para formulação de suas teses, e também dos experimentos
realizados, ao mostrá-los fazendo a sua reconstituição e explicando seus detalhes. De
negativo atenta-se ao fato da constante sensação de uma ciência reduzida já que o vídeo
acaba se prendendo a nomes e momentos específicos.
Por fim, concluímos que ambos vídeos são interessantes para serem usados em sala de aula
devido ao seu conteúdo dinâmico e objetivo mas também se faz importante que ele não seja
um material único e sim que o docente em questão possa complementar a aula com mais
conteúdo, levando mais informações sobre a história da pilha e despertando nos alunos
mais questões problemas acerca do assunto.

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