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Nervo Trigêmeo
DISCENTES
DOCENTE
Daniella Barboza Batista Leonardo Nogueira Rodrigues
Emily Gabriele Dias Oliveira Silva Faculdade Sete Lagoas - FACSETE
Fernanda Matoso Barbosa
DISCIPLINA
Gustavo Henrique Santos Almeida
Júlia Fernandes Nery Bases Anatomofuncionais
Jussara Ramos Alves
Luísa de Souza Monteiro.
CAUSAS
Neuralgia trigeminal geralmente é causada por compressão do
DIAGNÓSTICO
nervo trigêmeo em sua raiz por O diagnóstico é essencialmente clinico, baseado na sintomatologia
uma alça aberrante de uma artéria. Menos frequentemente, reportada pelo paciente, como paroxismos típicos, períodos refratários
compressão da raiz do 5o par craniano (trigêmeo) no local onde e zonas- de-gatilho. A anestesia da zona-de-gatilho é uma manobra
este adentra o tronco encefálico. Outras causas menos comuns útil, para se estabelecer um diagnóstico diferencial que deve ser
são compressão por tumor, má-formação arteriovenosa, completado por uma anamnese criteriosa a respeito da evolução dos
aneurisma e, às vezes, placa de esclerose múltipla na zona de sintomas e para se conhecer quais os estímulos exatos e os locais que
entrada da raiz, mas essas causas costumam ser diferenciadas deflagram a dor.
pela presença de perda sensorial e outros déficits associados.
SINTOMAS TRATAMENTO
A neuralgia do Trigêmeo (NT) é caracterizada A terapia medicamentosa sistêmica é considerada o tratamento de primeira
uma forte dor descrita como “latejante”, linha para esta doença, podendo também ser feita por meio de cirurgia, das
“queimação” ou “choque elétrico” duas opções de tratamento, o medicamentoso é o mais indicado a fim de evitar
(PETERSON21, 1996); paroxística e de curta tratamento cirúrgico, optando pela neurocirurgia apenas em casos onde a
duração, desde alguns segundos até minutos, terapêutica medicamentosa se mostre ineficiente ou cause graves efeitos
com severidade e frequência bastante colaterais. A carbamazepina continua como droga de escolha para o
variáveis s (BARROS1 , 1979). tratamento da neuralgia do trigêmeo, estando a amotrigina e a pimozida
indicadas em casos refratários à terapia convencional. Além disso, estudos
adicionais são necessários para o estabelecimento de futuras opções
terapêuticas.