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NEURALGIA DO TRIGÊMEO: A PIOR DOR DO MUNDO!
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ÍNDICE
1. DEFINIÇÃO 2

2. CAUSA 4

3. ETIOLOGIA 4

4. CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS 5

5. DIAGNÓSTICO 6

6. RELAÇÕES ODONTOLÓGICAS 6

7. TRATAMENTO E PROGNÓSTICO: 7

FONTE: 10

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1. DEFINIÇÃO:
A neuralgia do Trigêmeo é um distúrbio unilateral doloroso
caracterizado por dores breves tipo choque elétrico, com início e
término abruptos. Limitada à distribuição de
uma ou mais divisões do nervo Trigêmeo.

A neuralgia do Trigêmeo é a mais


conhecida e debilitante forma de neuralgia
facial. Também conhecida como doença de
Fortherghill, Tic Doloroso Facial ou
Prosopalgia Dolorosa.

Neuralgia do Trigêmeo, ou nevralgia do


Trigêmeo, provoca uma dor absolutamente
inesquecível. É uma dor muito, muito forte
que pega um lado da face, dura segundos e desaparece. O
problema é que ela geralmente volta com grande intensidade, em
intervalos de tempo variáveis. As pessoas são capazes de relatar
com detalhes o dia e as circunstâncias do momento, mesmo que o
episódio doloroso tenha ocorrido muitos anos antes. Aliás, a
neuralgia do Trigêmeo é considerada uma das dores mais violentas
que afligem o ser humano. Talvez, por esse motivo, as crises nunca
sejam esquecidas. Na literatura, são citadas como violentas as
dores do infarto do miocárdio, da cólica renal, de dentes, mas a
neuralgia do Trigêmeo é considerada a mais violenta das dores
crônicas paroxicísticas e repetitivas e, às vezes, perdura por
décadas.

Caracterizada uma forte dor descrita como “latejante”, “queimação”


ou de “choque elétrico”, paroxística* e de curta duração, podendo
durar desde alguns segundos até minutos, com severidade e
frequência bastante variáveis. A crise dolorosa é deflagrada, em
muitos casos, quando o indivíduo toca ou manipula determinadas
áreas da face, geralmente ao redor do nariz e próximas aos lábios.
Essas áreas são denominadas de zona-de-gatilho. Em geral, o
paciente apresenta apenas uma única zona de gatilho e evita tocá-
la, deixando muitas vezes de lavar-se ou barbear-se para não
desencadear um ataque.

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A 3ª revisão da Classificação Internacional de Cefaleias (ICHD-3)


sugere três variantes:

1) nevralgia do Trigêmeo clássica, geralmente causada por


compressão microvascular na entrada da raiz trigeminal no tronco
cerebral;

2) nevralgia do Trigêmeo com dor facial persistente concomitante;

3) nevralgia do Trigêmeo sintomática, causada por lesão estrutural


diferente de compressão vascular.

O nervo do Trigêmeo recebe esse nome porque tem três


ramificações: o ramo oftálmico, o ramo maxilar e o ramo
mandibular.
Assim, como vários outros
nervos presentes no rosto, o
nervo do Trigêmeo é um nervo
sensitivo que controla as
sensações que se espalham
pela face, enviando-as como
mensagens ao cérebro.

A dor provocada pela neuralgia


do Trigêmeo se distribui de
acordo com o ramo do nervo
afetado.

A neuralgia pode se distribuir em três grandes partes do rosto:


Região frontal: órbita ocular e parte do nariz.
Região malar: que estende até o nariz e parte do lábio superior
Região temporal: que passa pelo lado do ouvido e acompanha a
mandíbula.

*Ataques paroxísticos ou paroxismos são uma intensificação ou recorrência súbitas de


sintomas, como um espasmo, dor ou convulsão. Estes sintomas curtos, frequentes e
estereotipados podem ser observados em várias condições clínicas.

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2. CAUSA:
Na neuralgia do Trigêmeo, a função do nervo do Trigêmeo é
interrompida. Geralmente, o problema é causado pelo contato entre
um vaso sanguíneo normal –
neste caso, uma artéria ou de
uma veia – e o nervo do
Trigêmeo. Esse contato
coloca pressão sobre o nervo
e faz com que ele não
funcione corretamente e
provoque a dor característica.
Uma série de gatilhos pode
desencadear a dor da
neuralgia do Trigêmeo,
incluindo:
Barbear-se. Acariciar o próprio rosto. Alimentar-se. Beber. Escovar
os dentes. Falar. Maquiar-se. Ser exposto à brisa e ao vento. Sorrir.
Lavar o rosto.

3. ETIOLOGIA:
Nevralgia do Trigêmeo resulta da irritação de um ou mais ramos do
quinto par craniano, mas a etiologia e os mecanismos
fisiopatológicos continuam não totalmente compreendidos.
Mas, o mais aceito constitui de uma associação entre processos
degenerativos do envelhecimento e compressão vásculo-nervosa
(JÚNIOR et al., 1989), sendo a mais frequente a artéria cerebelar
superior (GALER, 1995).
Os mecanismos compressivos das raízes trigeminais na base do
crânio e o contato anômolo de artérias e veias na porção de entrada
do nervo Trigêmeo são fatores que podem causar esse tipo de dor.
A atividade dos músculos da mastigação e faciais durante a fala, a
deglutição e o bochecho também podem iniciar um episódio
doloroso. Fenômenos ligados à senilidade também estariam
relacionados a sua ocorrência.

A reabsorção do rebordo alveolar mandibular pode ser um fator


causador de uma neuropatia trigeminal
Enfermidades periodontais e oclusão traumática são consideradas,
às vezes, como causa, mas com pouco ou nenhum fundamento

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(GRAZIANI, 1995; SHAFER, 1987). O senso comum é que, com a


proximidade dos dentes e a localização da dor, sugere logo uma
causa dentária. Mas isso é logo desmentido pela persistência da
moléstia, após a remoção de todos os dentes.

4. CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS:
4.1. - Localização, irradiação: A dor
é unilateral, com apenas 3% de
incidência bilateral, e existe pouca
irradiação para fora da área do
nervo Trigêmeo. As divisões mais
frequentemente afetadas são a
segunda e a terceira.

4.2. - Caráter: Tipo choque elétrico,


pontada, lancinante ou aguda.

4.3. - Gravidade: Moderada a


grave, mas pode ser mais ligeira
às vezes.

4.4. - Duração, periodicidade:


Cada episódio de dor dura entre
alguns segundos e dois minutos,
mas pode ser seguido rapidamente de outro ataque. Podem ocorrer
entre 10 a 70 episódios num dia. Em geral existe um período
refratário entre os ataques.
Com a progressão da doença, os ataques tendem a durar mais.
Podem haver períodos de remissão espontânea, que inicialmente
podem durar meses ou anos, mas ao longo do tempo os períodos
de remissão tornam-se mais curtos.

4.5. - Fatores suscetíveis de a influenciar: Estímulos leves e inócuos


no lado afetado da face provocam dor.

4.6. - Características associadas: Ansiedade e depressão, além de


deterioração da qualidade de vida, são consequências comuns da
doença. Os pacientes, durante a crise, ficam deprimidos e devido à
dor e à impossibilidade de comunicação, mastigação e ações

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habituais como higiene bucal e facial. O que pode levar o indivíduo


a pensar em suicídio.

“Em geral, mais de 60% dos pacientes que apresentam neuralgia do Trigêmeo estão
acima dos 60 anos de idade. Portanto, é uma doença que prevalece, digamos assim,
na chamada terceira idade ou em idades mais avançadas.”

5. DIAGNÓSTICO:
O diagnóstico da neuralgia do Trigêmeo é puramente clínico. O uso
de exames complementares só é necessário para detectar tumores
ou outros tipos de problemas que possam causar a neuralgia
secundária.
Uma imagem de ressonância magnética ajuda a visualizar as
terminações nervosas.

6. RELAÇÕES ODONTOLÓGICAS:
Os episódios de dor nessas neuralgias são agudos, intensos e
lancinantes. Existe um surgimento abrupto de curta duração. A dor
paroxística pode ser sentida no ouvido, área infra-auricular,
amídalas, base de língua, área posterior da mandíbula, ou parede
lateral da faringe.

As crises podem ser acompanhadas de secura da boca, mas


raramente de salivação, de vasodilatação da hemiface afetado, e
também associadas ao lacrimejar. Como a dor está relacionada
com movimentos mandibulares a mesma pode ser confundida com
Desordens Temporomandibulares e síndrome de Eagle.

Vários pacientes se submetem a uma ou várias extrações dentárias,


pensando que a dor poderia ser aliviada, e não é incomum quando
muitos pacientes não conseguem fazer uso de suas próteses, pois
as mesmas causam estimulação das zonas de gatilho,
desencadeando a dor.
As neuropatias, tal como neuralgia trigeminal, podem causar
odontalgia de natureza não-dentária, que algumas vezes podem ser
de difícil identificação. No passado, era comum examinar um
paciente com nevralgia trigeminal óbvia que havia perdido alguns
ou todos os dentes, desde a linha média do lado afetado.

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As seguintes características da neuralgia verdadeira contribuem


para esta situação:

1. O estímulo de um dente
pela percussão ou outros
meios pode desencadear
neuralgia paroxística ou
paroxismo espontâneo
pode ser sentido em um
dente. Isto ocorre pois os
dentes são parte do
sistema receptor sensitivo
do tronco nervoso afetado.

2. A dor é debelada
imediata e completamente
pelo bloqueio analgésico do dente que dói, o que leva o dentista e o
paciente a acreditarem que o dente afetado seja identificado de
forma correta.

3. A exodontia, ou até mesmo qualquer cirurgia ou bloqueio


analgésico em si, pode interromper os paroxismos neurálgicos por
dias ou semanas, convencendo, desta maneira, tanto o paciente
quanto o dentista que o dente afetado havia sido encontrado e
removido.

Estas características do comportamento usual das neuralgias deveriam ser bem


conhecidas pelo dentista de modo que possa precaver-se contra e ser enganado por
ela e ser capaz de convencer o paciente de que tal tratamento dentário é
desnecessário e inútil.

7. TRATAMENTO E PROGNÓSTICO:
O tratamento de um paciente com neuralgia facial é muito difícil de
ser realizado, hoje na literatura os tratamentos se dividem em não
cirúrgicos e cirúrgicos, variando segundo o caso e necessidade do
paciente.

7.1. – Não cirúrgicos:


Em 1942, Bergoingnan, empregou pela primeira vez
a Difenilidantoína para esse tratamento, desde então, o produto

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tem sido amplamente utilizado para este fim. O mesmo autor relata
que a melhora clínica ocorreu em 54% a 70% dos casos tratados,
porém a eficácia da terapêutica tende a reduzir com o passar do
tempo.

– Carbamazepina, anticonvulsivante e analgésico, é hoje a droga


de escolha no tratamento das neuralgias faciais principalmente na
trigeminal.

Alguns pacientes obtêm


resultados satisfatórios quando
recebem a medicação 1 vez ao
dia, a noite, antes de se deitar,
porém outros só percebem
melhora no quadro quando são
medicados 2 vezes ao dia antes
do almoço e antes de dormir. Os
comprimidos de Carbamazepina
se apresentam em concentrações de 200 mg e 400 mg (Sociedade
Brasileira de Neurologia, 2004).
Recomenda-se avaliação hematológica semanal ou mensal quando
a carbamazepina for empregada em dose superior a 600 mg/dia,
pois a mesma pode provocar efeitos colaterais, como:
– Sonolência ocorreu em 35% dos casos;
– Tontura (30%);
– Cefaleia (20%);
– Náuseas (20%);
– Cólicas abdominais (10%);
– Disúria (10%);
– Zumbido (10%);
– Vertigem em (10%);
– Náusea associada a vômito (10%).

– Fenitoína (Dilantin), outro anticonvulsivante, é frequentemente


uma segunda escolha para o tratamento. Os efeitos colaterais são
similares aos da carbamazepina, mas a fenitoína apresenta maior
sedação e o uso crônico pode causar hipertrofia gengival,
hirsutismo, embrutecimento das características faciais e, raramente,
pseudolinfa. A fenitoína exibe o padrão incomum de cinética de zero
ordem; na qual, uma vez que o metabolismo esteja saturado, um
pequeno aumento na dosagem pode causar grande aumento em

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sua concentração no plasma. Ocorrem muitas interações


metabólicas com outras drogas.

– Octonazepan: também tem sido utilizado para este tratamento


com alívio da dor, em 40 a 50% dos casos e melhora em 22 a
23,3% dos casos onde temos pacientes resistentes a
cartamazepina.

– Baclofeno (Lioresal), um relaxante muscular, tem se mostrado


eficaz na neuralgia do Trigêmeo. Os efeitos colaterais incluem
sedação, ataxia e náusea.

Na maioria dos casos, assim que é atingido um limiar eficaz da


droga a ação é notável, e os paroxismos dolorosos desaparecem
completamente, porém se a terapêutica é interrompida as dores
reaparecem. Pode-se, entretanto, após um prazo suficiente, tentar
diminuir gradativamente e até suprimir a medicação por um tempo
variável, até a ocorrência de um novo período doloroso.

7.2. – Cirúrgicos:
Se o tratamento médico falhar ou resultar em deterioração
acentuada das atividades diárias, podem considerar-se
procedimentos
cirúrgicos. Como
tratamentos
cirúrgicos temos
uma grande
variação, que será
estabelecida pelo
neurocirurgião que
for realizar tal
procedimento,
porém a injeção
com substâncias
causticas ou irritantes como álcool e glicerina, foram tentadas com
sucesso variável assim como as neurectomias periféricas. Alguns
pesquisadores afirmaram que, até pouco tempo, o tratamento da
neuralgia do Trigêmeo era essencialmente neurocirúrgico e
baseava-se na neurotomia retrogasseriana, preconizada por Frazier
em 1901. Durante essa intervenção, o importante é respeitar o
contingente oftálmico, a fim de se evitar a ocorrência de uma
anestesia da córnea com risco de ceratite neuroparalítica. A

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neurotomia retrogasseriana, da mesma forma que a alcoolização do


gânglio de Gasser (mais simples), é notavelmente eficaz na
neuralgia do Trigêmeo.

Além desse, há procedimentos neurocirúrgicos como: corte das


raízes sensoriais do nervo, descompressão microcirúrgica do nervo
Trigêmeo comprimido por uma protuberância óssea ou por um vaso
sanguíneo, destruição seletiva das fibras sensoriais do nervo por
esmagamento ou por aplicação de calor.
Noventa por cento dos pacientes relatam alívio da dor após esses
procedimentos. Um ano depois do procedimento, 68-85% dos
pacientes ainda estão livres de dor, mas após 3 anos a
percentagem baixa para 54-64% e após 5 anos, apenas 50% dos
pacientes ainda estão livres de dor.

Há perda de sensibilidade na face?


Temporária, dura de 30 a 60 dias no máximo. Na maioria dos casos, a sensibilidade
volta ao normal. Alguns pacientes dizem que pequenas áreas ficaram com a
sensibilidade diminuída, mas nada que incomode e quando se faz a pergunta:
– Qual é seu grau de desconforto comparado com as crises que tinha antes? A
resposta é uma só:
- “Agora vivo em paz”.

FONTE:
1 – NEURALGIA DO TRIGÊMEO:REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ANALÍTICA TRIGEMINAL
NEURALGIA – Revista de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial v.4, n.4, p. 212 –
217, out/dez – 2004 – Rodrigo Marcelo VERONESE.
2 – Neuralgia trigeminal – etiopatogenia, aspectos clínicos e tratamento (revisão da
literatura) –
Rev Inst Ciênc Saúde 2004 out-dez; 22(4): 323-30 – Nicolau Tortamano.
3 – Tratamento Famacológico da Neuralgia do Trigêmeo:Revisão Sistemática e
Metanálise – Ver Bras Anestesiol 2004; 54: 6: 836 – 849 – Emannuela Santiago de
Carvalho.
4 – Internacional Association for the Study of Pain – 2013.
5 - NEURALGIA TRIGEMINAL – DO DIAGNÓSTICO AO TRATAMENTO Revista Dentística
on line – ano 5, número 11, janeiro / junho, 2005. ISSN 1518-4889
http://www.ufsm.br/dentisticaonline – Gustavo Adolfo Terra Quesada.
6 – NEURALGIA DO TRIGÊMEO – Eduardo Januzzi.
7 - NEURALGIA DO TRIGÊMEO DR. DRAUZIO ENTREVISTA: Cláudio Fernandes Corrêa é

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neurocirurgião, responsável pelo Grupo de Dor do Hospital 9 de Julho de São Paulo e


presidente do Instituto Simbido – PORTAL DR. DRAUZIO VARELLA – 2011

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