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DISCIPLINA: EPISCOPOLOGIA
PROFESSOR
Francisco de Assis Irineu do Nascimento
Parnamirim
Agosto/2023
PLANO DE ESTUDO DA DISCIPLINA
INSTITUTO DE TEOLOGIA BELÉM
DIRETOR: Ap. Jonas
CURSO: Teologia
DISCIPLINA: Episcopologia
PROF.: Francisco de Assis Irineu do Nascimento, Bel. em Direito, Bel. em Teologia, Pós-
Graduado em Ciências da Religião, Pós-Graduado em Gestão de Pessoas
1 EMENTA
ORGANIZAÇÃO RELIGIOSA NO ANTIGO TESTAMENTO; A ORGANIZAÇÃO
RELIGIOSA NO NOVO TESTAMENTO; A ORGANIZAÇÃO DA IGREJA CRISTÃ NA
ERA PÓS-APOSTÓLICA; ORGANIZAÇÃO RELIGIOSA NOS TEMPOS ATUAIS
2OBJETIVOS
2.1 OBJETIVO GERAL: Fornecer ao discente noção básica da organização religiosa da igreja,
com resquícios do Antigo Testamento e conforme o modelo do Novo Testamento, a fim de se
observar a função da liderança, sobretudo do bispado
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
• Conhecer como se organizava a religião judaica no Antigo Testamento concernente à
estrutura de comando e de funções;
• Visualizar os modelos do Novo Testamento, com relação à organização eclesiástica, as
funções e os ministérios;
• Entender como passou a se organizar a igreja em sua estrutura de liderança depois do
período apostólico e como está, em linhas gerais, essa organização nos tempos atuais.
3 METODOLOGIA
Exposição; uso multimídia de recursos audiovisuais; discussão em sala de aula.
4 AVALIAÇÃO
A avaliação será feita mediante atividade escrita a ser produzida pelos alunos;
5 CONTEÚDO
I – A ORGANIZAÇÃO RELIGIOSA NO ANTIGO TESTAMENTO
1. O SISTEMA SACERDOTAL
2. O SISTEMA PROFÉTICO
3. O SISTEMA PRESBITERIANO
4. O SISTEMA ESCRITURÍSTICO
5. O SISTEMA URBANO
II – A ORGANIZAÇÃO RELIGIOSA NO NOVO TESTAMENTO
1. A ORGANIZAÇÃO DO COLÉGIO APOSTÓLICO
2. A ORGANIZAÇÃO DA IGREJA CRISTÃ EM ATOS DOS APÓSTOLOS
3. A ORGANIZAÇÃO DA IGREJA CRISTÃ NAS EPÍSTOLAS PAULINAS
4. A ORGANIZAÇÃO DA IGREJA CRISTÃ NAS EPÍSTOLAS GERAIS
III – A ORGANIZAÇÃO DA IGREJA CRISTÃ NA ERA PÓS-APOSTÓLICA
IV – ORGANIZAÇÃO RELIGIOSA NOS TEMPOS ATUAIS
1. SISTEMA DEMOCRÁTICO
2. SISTEMA EPISCOPAL
3. SISTEMA PRESBITERIANO
4. SISTEMAS MISTOS
EPISCOPOLOGIA – DOUTRINA DO EPISCOPADO
Sumário
INTRODUÇÃO………………………………………………………………………………… 2
I – A ORGANIZAÇÃO RELIGIOSA NO ANTIGO TESTAMENTO………………………. 2
1. O SISTEMA SACERDOTAL ………………………………………………………………. 2
2. O SISTEMA PROFÉTICO………………………………………………………………….. 4
3. O SISTEMA PRESBITERIANO……………………………………………………………. 7
4. O SISTEMA ESCRITURÍSTICO…………………………………………………………… 7
5. O SISTEMA URBANO……………………………………………………………………… 8
II – A ORGANIZAÇÃO RELIGIOSA NO NOVO TESTAMENTO………………………… 8
1. A ORGANIZAÇÃO DO COLÉGIO APOSTÓLICO……………………………………….. 8
2. A ORGANIZAÇÃO DA IGREJA CRISTÃ EM ATOS DOS APÓSTOLOS……………… 9
3. A ORGANIZAÇÃO DA IGREJA CRISTÃ NAS EPÍSTOLAS PAULINAS……………...10
4. A ORGANIZAÇÃO DA IGREJA CRISTÃ NAS EPÍSTOLAS GERAIS…………………11
III – A ORGANIZAÇÃO DA IGREJA CRISTÃ NA ERA PÓS-APOSTÓLICA…………..20
IV – ORGANIZAÇÃO RELIGIOSA NOS TEMPOS ATUAIS……………………………...21
1. SISTEMA DEMOCRÁTICO………………………………………………………………...21
2. SISTEMA EPISCOPAL……………………………………………………………………...21
3. SISTEMA PRESBITERIANO……………………………………………………………….21
4. SISTEMAS MISTOS………………………………………………………………………...21
CONCLUSÃO…………………………………………………………………………………..22
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS…………………………………………………………23
INTRODUÇÃO
1. O SISTEMA SACERDOTAL
1.2 Sacerdote
1.3 Levita
O levita era um ministro que poderia servir no templo ou em alguma das cidades
de Israel ocupando diferentes ofícios, quer religiosos, quer jurídicos. Descendiam dos três
clãs da Tribo de Levi: Gérson, Coate e Merari. Durante as peregrinações no deserto,
depois do êxodo de Israel, ao longo de 40 anos, carregavam o Tabernáculo e seus
utensílios (Nm 4). Eram os responsáveis pelo recolhimento dos dízimos de Israel (Nm
18.24), que lhes eram dados para sua subsistência.
A partir do reinado de Davi, os levitas foram designados para diversos ofícios.
Tocadores, cantores, tesoureiros do templo, porteiros, oficiais e juízes (1Cr 25-27).
Posteriormente, inclusive, exerceram o ofício de mestres, ensinando a Lei de Deus ao
povo nas suas cidades, sobretudo durante o governo de Josafá (2Cr 17.7-10). Também
figuraram como mestres, intérpretes e tradutores nos dias de Neemias, quando Esdras
promoveu a leitura pública da Lei (Ne 8.8, 9).
A princípio, os levitas deveriam servir no templo dos 30 aos 50 anos (Nm 4.43,
47). Mas já começavam o treinamento aos 25 anos de idade, conforme se deduz de Nm
8.24.
a) Juízes
No livro de Juízes, há menção de pelo menos 13 (treze) líderes. Eles não eram
levitas e não tinham formação jurídica na Lei do Senhor, mas eram levantados por Deus
para liderar algumas tribos do povo de Israel e promover livramento quando a nação
estivesse sob opressão dos seus inimigos.
Posteriormente, a partir do reinado de Davi (1Cr 26.29), foram constituídos juízes
e oficiais dentre os levitas para julgarem as causas nas cidades, o que também foi feito no
reinado de Josafá (2Cr 19.8).
b) Oficiais
A partir do reinado de Davi (1Cr 26.29), foram constituídos juízes e oficiais dentre
os levitas para julgarem as causas nas cidades, o que também foi feito no reinado de
Josafá (2Cr 19.8).
c) Porteiros
Davi instituiu os levitas na função de porteiros do templo futuro, sendo que, até lá,
eles exerciam esses ofícios nas duas tendas onde eram realizados os serviços litúrgicos,
tanto em Jerusalém como em Gibeão (1Cr 26.1-19).
d) Tesoureiros
e) Cantores e tocadores
2. O SISTEMA PROFÉTICO
a) Escola de Profetas
Havendo Samuel sido confirmado como profeta (1Sm 3.20), bem como juiz (1Sm
7.15-17), inclusive com atividades sacerdotais (1Sm 7.17), estabeleceu em Israel uma
organização de profetas. A primeira delas a ser mencionada ficava em Betel, em um lugar
denominado outeiro de Deus (1Sm 10.3-5), certamente o monte Tabor, e a segunda ficava
em Naiote, distrito localizado em Ramá (1Sm 19.18-24). Nos dias de Elias havia escolas
também em Gilgal e em Jericó, sendo aquele profeta o grande líder, sucedido
posteriormente Eliseu (2Rs 2.1-18). Nessas escolas havia um grupo de aprendizes,
denominados filhos dos profetas (2Rs 4). Eles estudavam a Palavra de Deus sob a gestão
de um profeta consagrado, adoravam, oravam e proclamavam a Palavra profética (2Rs
9.1-4).
Essas escolas perduraram durante o período monárquico da história de Israel.
Amós, tendo recebido uma chamada direta da parte de Deus, revelou que não tinha
estudado em uma dessas instituições, contudo tinha certeza da vocação que recebera do
SENHOR (Am 9.14, 15).
b) Profeta Mestre
Era o profeta que dirigia a escola de profetas. Samuel, Elias e Eliseu são
destacados como profetas que lideraram várias escolas e formaram muitos profetas
anônimos que não aparecem na Bíblia.
c) Profetas Discípulos
a) Profetas Maiores
b) Profetas Menores
Grande parte dos profetas escreveram escrituras que não levaram os seus
nomes, mas que passaram a compor parte das Escrituras Sagradas. Asafe e Hemã eram
levitas profetas que escreveram salmos. Davi era um rei profeta que escreveu quase
metade dos salmos. Samuel, Gade e Natã deixaram registros que foram usados pelos
escritores dos livros de Samuel, Reis e Crônicas (1Cr 29.30). E assim diversos outros
foram escritos.
3. O SISTEMA PRESBITERIANO
4. O SISTEMA ESCRITURÍSTICO
como seu escrivão (1Cr 18.17). Durante o governo do império medo-persa, escrivães com
especialidade em idiomas diferentes eram convocados a escrever os decretos a fim de
serem enviados aos diferentes povos que integravam o império (Et 1.22; 3.12; 8.9).
5. O SISTEMA URBANO
Israel, desde a sua entrada na terra de Canaã, estava organizado como tribo.
Havia os líderes tribais (Nm 1.4-15). Eles eram chamados de príncipes, o que não
indicava serem da realeza, mas da nobreza, os notáveis, representantes de cada tribo
(Nm 27.2).
1.1 O Mestre
O Senhor Jesus era chamado por seus apóstolos e por seus discípulos de Senhor
(gr. kurios), e de Mestre (didáskalos, rabi e epistates). Sua autoridade ultrapassava a dos
mestres comuns e nivelava com os grandes rabinos, tais quais Shammai, Hillel e
Gamaliel, pois ensinava com autoridade, e não como os escribas (Mt 7.29). Sua doutrina,
na verdade, era oriunda diretamente do Pai (Jo 7.16, 17). Em sua volta reuniu os
discípulos, os ensinou e os preparou para formarem a igreja e proclamarem o evangelho
ao mundo todo (Mc 16.15, 16).
1.2 Os Apóstolos
1.3 Os Discípulos
Por onde o apóstolo Paulo passava, nas cidades em que conseguia agregar um
número razoável de fiéis, ele estabelecia presbíteros para que desse continuidade ao
ensino e aos cultos na igreja local (At 14.23). Havia consentimento comum, de maneira
que essa escolha era conjunta, feita pelos missionários e pela igreja local.
3.1 Presbíteros
3.1.1 Qualificações
j) hospitaleiro;
k) amigo do bem;
l) moderado;
m) justo;
n) santo;
o) temperante;
p) retentor firme da Palavra.
3.1.2 Atribuições
3.2 Bispos
“Esta é uma palavra fiel: Se alguém deseja o episcopado, excelente obra deseja”
(1 Tm 3.1). A expressão “uma palavra fiel’ sem dúvida alguma é uma declaração
positiva em relação à aspiração que alguém possa ter, desejando assumir tão
grandes e sérias responsabilidades, no ministério ordenado, na igreja cristã. Em
sua missiva a Timóteo, Paulo assevera que almejar o “episcopado” ou o pastorado
é desejar uma obra excelente. O episcopado é o conjunto de funções ou
atividades dos bispos ou presbíteros. Gordon Fee afirma que “o cargo de
presbítero (episcopado) é questão sobremodo significativa, uma “excelente obra”,
que deveria ser, na verdade, o tipo de tarefa à qual uma pessoa possa aspirar”.
Imaginemos o que significava ser um líder da comunidade cristã, nos primeiros
séculos de sua história. Tudo era novo, desafiador, relevante e às vezes
impactante. Numa sociedade em que havia pouquíssimas classes sociais, ser líder
de uma comunidade era posição por demais honrosa e de grande
responsabilidade e significância. Por isso, não houve exagero nas palavras de
Paulo em considerar o episcopado excelente aspiração.
O Espírito Santo disse, através de Paulo, que o ministro “não seja neófito, para
não suceder que se ensoberbeça, e incorra na condenação do Diabo” (1 Tm 3.6).
Originalmente, “neófito” significa recém-plantado, novo convertido, inexperiente.
A Bíblia Viva assim traduz primeira Timóteo 3.6: “O pastor não deve ser um cristão
novato, pois poderia ficar orgulhoso de ser sido escolhido tão depressa, e o
orgulho vem da queda (a queda de Satanás é um exemplo)”.
A experiência não se aprende na escola teológica ou secular. Aprende-se na
escola da vida.
…
Concluindo, a experiência pessoal leva o servo de Deus a se conhecer, conhecer
os homens e conhecer o seu Senhor (Jr 17.5; Pv 28.26; Sl 20.7; 1 Cr 28.9).
O ministério é coisa muito séria, por isso a primeira condição para exercê-lo é que
o candidato não seja um neófito ou inexperiente.
A inexperiência tem conduzido muitos à soberba (1 Tm 6.4) e à presunção (Pv
3.17; Rm 12.16; 1 Co 8.2).
Portanto, o ministro do Senhor Jesus Cristo não deve ser uma pessoa
culturalmente atrasada. A comunicação eficiente da Palavra de Deus exige bons
conhecimentos da língua pátria e da atualidade.
Criar objeções contra a cultura, citando textos tais como: primeira Coríntios 1.19-
21; 2.6-8; Colossenses 2.8; primeira Timóteo 6.20, é desconhecer o verdadeiro
sentido dessas passagens, pois elas não condenam o valor da ciência, mas a sua
má aplicação e o antagonismo criado contra Deus e sua Palavra.
Como, então, o obreiro deverá agir para que possa agregar conhecimentos
teológicos e seculares? Seguem algumas dicas, fornecidas pelo referido autor (id, ib.):
1 – Tenha o seu gabinete para oração, estudo e meditação, por mais modesto que
seja esse lugar; o importante é que seja um local silencioso e livre das constantes
interrupções do telefone e das visitas.
2 – Organize sua biblioteca própria com bons e selecionados livros de estudo e
leitura.
3 – E o que é mais importante: crie o hábito de ter seu tempo separado para
oração, estudo e meditação.
Alguns obreiros gastam seu tempo todo no atendimento das inúmeras atividades
pastorais e administrativas, e não conseguem ter um tempo separado para oração,
estudo e meditação, e até se dão por satisfeitos, porém esquecem do que diz o
Senhor: “Eu sou a porta. Se alguém entrar por mim será salvo; entrará e sairá e
achará pastagens” (Jo 10.9). Precisamos “entrair e sair” constantemente na
presença do Senhor.
3.2.1 Qualificações
a) Irrepreensível;
b) casado (monogâmico);
c) vigilante;
d) sóbrio;
e) honesto;
f) hospitaleiro;
g) apto para ensinar;
h) não dado ao vinho;
i) não espancador;
j) não cobiçoso;
k) moderado;
l) não contencioso;
m) não avarento;
n) bom governante da sua casa;
o) filhos em sujeição;
p) não neófito;
q) bom testemunho.
3.1.2 Atribuições
3.3 Diáconos
Do gr. diákonos, este oficial tinha o encargo de servir à igreja. Seus serviços
eram vastos, visto que incluía a distribuição de alimento às pessoas necessitadas (At 6),
mas também as visitas e assistência em geral. Tão grande era, e ainda é, a sua
relevância, que suas qualificações são semelhantes às dos bispos e presbíteros. Paulo
alista seus atributos em 1Tm 3.8-10, destacando as mulheres no versículo 11, o que
pressupõe as qualificações para as diaconisas. Vejamos:
3.3.1 Qualificações
a) Honestos;
b) não de língua dobre;
c) não dados a muito vinho;
d) não cobiçosos;
e) guardadores do mistério da fé;
f) provados irrepreensíveis;
g) maridos de uma só mulher;
h) bons governantes de suas casas e de seus filhos.
3.3.2 Atribuições
Em sua origem, os diáconos foram instituídos para cuidar da assistência social aos
irmãos carentes, especialmente das viúvas (At 6.1). Com as qualificações já
vistas, os diáconos poderão realizar diversas tarefas, na Casa do Senhor, com
dignidade, cuidado e zelo, “de todo o coração, como ao Senhor, e não aos
homens” (Cl 3.23). A função principal dos diáconos, atualmente, é auxiliar o pastor
u ao dirigente da congregação, nas atividades espirituais, ligadas ao culto ou não,
bem como nas atividades sociais e materiais da igreja, para as quais for
designado.
3.4.1 Apóstolos. Esta palavra deriva do verbo apostelo, no grego, que tem o
sentido de enviar. Os apóstolos são os ministros especiais, enviados por Cristo para
proclamar o seu evangelho e dar testemunho dele. Como tais, suas características são:
• Terem convivido com Cristo desde o batismo de João até a sua ascensão;
• Ser testemunha da sua ressurreição (ter visto a Cristo ressurreto);
• Operarem sinais e maravilhas (Mc 16.17-20).
c) Atribuições.
3.4.2 Profetas.
Na lista de Paulo aos efésios, vemos escrito: “E ele mesmo deu uns para
apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para
pastores e doutores, querendo o aperfeiçoamento dos santos, para obra do
ministério, para edificação do corpo de Cristo” (Ef 4.11, 12). Quando o escritor diz
“uns" e “outros’ fica bem claro que tais dons não etão à disposição de todos os
crentes. Diz a Bíblia de Estudo Pentecostal: “Como dom de ministério, a profecia é
concedida a apenas alguns crentes, os quais servem na igreja como ministros
profetas” (grifo nosso).
• consolação;
• encorajamento (exortação);
• edificação.
3.4.3 Evangelistas.
O maior exemplo no livro de Atos é Filipe, escolhido como um dos sete que
auxiliavam na igreja de Jerusalém, fundou a igreja em Samaria através da proclamação
do evangelho acompanhada por sinais e maravilhas, levando um grande número de
pessoas à fé (At 8.5-8; 12-13). Ele evangelizou o ministro de finanças da Etiópia (At 8.35-
38), diversas outras cidades a partir de Azoto e se estabeleceu em Cesareia (At 21.8),
onde passou a viver com sua família e tinha quatro filhas profetisas (At 21.9).
Timóteo foi exortado a fazer a obra de um evangelista (2Tm 4.5), sendo ele o
Bispo Geral da cidade de Éfeso. Assim é possível elencar algumas das atribuições do
evangelista:
4.1 Presbíteros
4.1 Diaconia
4.2 Presbitério
4.3 Bispado
1. SISTEMA DEMOCRÁTICO
2. SISTEMA EPISCOPAL
Este modelo também tem base bíblica, sobretudo nas cartas de Timóteo (cap. 3)
e Tito (cap. 1), os quais, como superintendentes gerais (bispos) de Éfeso e de Creta,
podiam eles mesmo ordenar os bispos e presbíteros e consagrar os diáconos para a obra
do ministério local. Como representantes apostólicos, todos os obreiros estavam sob a
liderança deles, não precisando a congregação deliberar. Outrossim, no exercício do
apostolado, Paulo poderia enviar os seus auxiliares para cumprirem missões em diversas
igrejas, como comumente fazia, tendo enviado mensageiros seus a Corinto, a Tessalônica
e a várias igrejas da Ásia.
3. SISTEMA PRESBITERIANO
4. SISTEMAS MISTOS
Atualmente tem havido variedade nesses três sistemas. Embora um dos modelos
seja predominante, às vezes há uma mistura nos modelos. Exemplo disso tem ocorrido na
Igreja Evangélica Assembléia de Deus no Rio Grande do Norte, cujo modelo é
convencional, conforme se organiza em todo o Brasil, mas na prática é episcopal. Muitos
obreiros juram de pé junto e protestam por diversos meios alegando que a Assembléia de
Deus tem um modelo congregacional, ou seja, democrático. Mas é estranho tal afirmação.
O fato é que os membros, em assembleia geral, elegeram o Pastor Presidente da Igreja
no Estado, que automaticamente se torna o Presidente da Convenção dos Ministros do
Evangelho. Essa assembleia, realizada em 2013, contou com cerca de 2000 membros
presentes que elegeram o atual pastor presidente, e este escolheu a equipe que iria
compor a Diretoria. Seu mandato é vitalicio. Antes dessa assembleia, que foi ratificadora,
tinha havido uma eleição só com os ministros do evangelho, Pastores e Evangelistas
integrantes da Convenção Estadual, os quais o tinham elegido para o cargo.
Ora, a Assembléia de Deus é uma igreja que só no Estado tem mais de 100 mil
membros e mais de 800 templos. Um sistema democrático teria programado votações
com chapas, urnas e fiscais. Mas não é assim que funciona e alguns assembleianos
insistem que o sistema é democrático.
Entretanto, o modelo é episcopal. É simples. Basta admitir. E tem base bíblica e é
um bom modelo. Aliás, todos os três modelos acima apresentados são encontrados na
Bíblia, pelo que, apesar de que nada é perfeito na terra, são todos legítimos.
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS