Você está na página 1de 19

FACULDADE DO BAIXO PARNAÍBA

CURSO DE PEDAGOGIA

DANIELLE FONSECA DOS SANTOS


INGRID DE SOUSA SIMÕES
KAROLYNNE ALMEIDA DA SILVA
MARCOS MOISÉS ALVES COSTA
NATÁLIA VIANA BASTOS
NATANAEL MORENO SILVA
OSEANE NUNES DE OLIVEIRA LOPES
PAULA BRENDA SANTOS DO OH
VILMARA LAYANNE NUNES DE CARVALHO

TRABALHO INFANTIL: lembrar e combater

Chapadinha-MA
2023
DANIELLE FONSECA DOS SANTOS
INGRID DE SOUSA SIMÕES
KAROLYNNE ALMEIDA DA SILVA
MARCOS MOISÉS ALVES COSTA
NATÁLIA VIANA BASTOS
NATANAEL MORENO SILVA
OSEANE NUNES DE OLIVEIRA LOPES
PAULA BRENDA SANTOS DO OH
VILMARA LAYANNE NUNES DE CARVALHO

TRABALHO INFANTIL: lembrar e combater

Projeto Interdisciplinar desenvolvido e


apresentado na disciplina Projeto
Interdisciplinar VI - Prática Pedagógica em
Gestão Educacional e Escolar como requisito
para obtenção de nota.

Chapadinha-MA
2023
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................................... 4
1.2Problema ........................................................................................................................................ 4
1.2 Objetivo Geral ........................................................................................................................ 4
1.2.1 Objetivos Específicos ................................................................................................................ 4
1.3 Justificativa................................................................................................................................... 5
3.1 Contextualização da Escola Campo ......................................................................................... 10
3.2 Recursos Físicos e Financeiros .................................................................................................. 10
3.3 Cronograma de Execução ......................................................................................................... 10
3.4 Roteiro de Atividades Desenvolvidas ....................................................................................... 11
4 RESULTADOS.................................................................................................................................. 13
5 CONCLUSÃO E SUGESTÕES....................................................................................................... 14
REFERENCIAS ................................................................................................................................... 15
APÊNDICES .......................................................................................................................................... 16
ANEXOS ............................................................................................................................................... 19
1 INTRODUÇÃO

Segundo a pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de


2019, o número de crianças e adolescentes que se encontram em situação de exploração pelo
trabalho vem crescendo a cada ano, tanto na zona urbana quanto na zona rural, a jornada de
trabalho também vem aumentando, o que alimenta ainda mais a repetência e a evasão escolar.
Diante de tal situação é necessário que se realize um trabalho de conscientização
para que os índices apresentem possibilidade de redução. Portanto, se torna necessário na
escola, um trabalho de conscientização sobre os direitos das crianças e dos adolescentes,
seguindo com uma nova reflexão sobre o assunto. Em busca de uma solução para o problema,
tendo em vista os prejuízos imediatos em nossas crianças são absurdos, o rendimento escolar,
se matriculadas, cai assustadoramente, o desenvolvimento físico e emocional ficam
severamente comprometido deixando marcas que acompanham o indivíduo por toda sua vida,
pois é quase impossível o desenvolvimento de um ser saudável e equilibrado emocionalmente
quando a etapa mais importante de sua vida foi lhe subtraída de uma forma tão brutal. Tentando
abrir brechas para uma maior conscientização, partindo de um plano de ação que nos possibilite
atingir não só os alunos, mas sim toda a comunidade escolar.
No Brasil, porém, o enfrentamento desse problema é marcado por tantos
obstáculos, entre a herança cultural colonial que desde cedo colocou crianças negras e
indígenas para trabalhar na roça, nas fábricas, nos engenhos e nos mais diversos serviços.

1.2Problema

Como a escola pode contribuir para o enfrentamento do trabalho infantil?

1.2 Objetivo Geral

• Conscientizar sobre os prejuízos causados pela imposição do trabalho às crianças.

1.2.1 Objetivos Específicos

• Conscientizar os alunos do 4º e 5º ano da U.I Presidente José Sarney sobre o combate


ao trabalho infantil;
• Sensibilizar sobre as consequências do trabalho infantil;
• Proporcionar aos alunos a reflexão da importância de permanecer na escola;
1.3 Justificativa

De antemão, este projeto se justifica pela necessidade de ampliar a conscientização


sobre o combate ao trabalho infantil, com isso, contribuirá a partir do ato de sensibilizar sobre
as consequências do trabalho infantil. Tendo em vista que, o trabalho infantil ocasiona
prejuízos no desenvolvimento de crianças e adolescentes, seja em aspectos físicos, mentais e
outras sequelas traumatizantes.
Esse problema está relacionado ao desemprego e a má distribuição de renda, desse
modo, crianças e adolescentes que pertencem a famílias nessas condições, são encarregadas em
ajudar com a mão de obra, a fim de cooperar na parte financeira. Entretanto, em algumas
situações os de menores são obrigados e explorados a realizarem atividade pesadas, o que
contraria os direitos humanos.
Nesse sentido, o combate ao trabalho infantil visa defender os direitos humanos e
apoiar o respeito e dignidade de toda criança e adolescente, como também, efetivar os princípios
da legislação brasileira. Sobre essa perspectiva, no Brasil tem-se disposto a Lei 8.069/90 do
Estatuto da Criança e do Adolescente, de 13 de julho de 1990, a qual assegura a crianças e
adolescentes direitos, respeito, proteção e dignidade, em seu art. 3 dispões que “A criança e o
adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo
da proteção integral de que trata esta Lei, assegurando-se lhes, por lei ou por outros meios,
todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental,
moral, espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade”.
Do mesmo modo, a Constituição Federal de 1988, parte de princípios que
asseguram a proteção e direitos dos menores, em seu art. 227 é regulamentado que “É dever
da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com
absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à
profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e
comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação,
exploração, violência, crueldade e opressão.”
Apesar disso, ainda existe na sociedade brasileira o enfrentamento para que o
problema do trabalho infantil seja combatido como um todo, segundo a pesquisa de 2019 do
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil apresentava 38,3 milhões de
pessoas com idade entre 5 e 17 anos, das quais 1,8 milhão estavam em situação de trabalho
infantil. Além disso, o país apresentava em 2016 a taxa de 5,3% de suas crianças e adolescentes
em trabalho infantil, sendo perceptível a queda do porcentual para 4,6% em 2019.
Todavia, com a diminuição desse porcentual entre os anos de 2016 e 2019, não
significa que esse problema nos dias atuais ainda se deixou de existir, por isso, faz-se necessário
a sociedade sustentar o combate e a conscientização sobre as consequências e riscos que o
trabalho infantil provoca da vida de jovens e crianças. Logo, alguns avanços já foram
registrados, mas é necessário ainda o acordo da sociedade para engajar nessa luta, partindo
dessa visão, o presente projeto tem a finalidade de propor apoio e contribuição em prol do
enfrentamento do trabalho infantil.

2 REFERENCIAL TEORICO

O trabalho infantil é toda forma de exploração de mão de obra de crianças e jovens,


caracteriza-se de atividades pesadas que prejudica a vivencia da infância, no desenvolvimento
físico, mental, social e a terem condições de liberdade e de dignidade. Esse problema em grande
parte acontece por razões de problemas sociais, como a desestruturação familiar, a falta de
renda, abandono e entre outros. Essas situações ocasiona nas crianças e jovens condições
precárias e prejuízo na frequência e permanecia na educação escolar, por terem que trabalhar
para ajudar a família.
Sobre esse problema, a legislação brasileira proíbe quaisquer explorações de
trabalho infantil, na Lei nº 8.069 de 13 de julho de 1990 dispões sobre o Estatuto da Criança e
do Adolescente (ECA), o qual em seu art. 60 diz que: “É proibido qualquer trabalho a menores
de quatorze anos de idade, salvo na condição de aprendiz”. Dessa forma, quaisquer trabalhos
que não respeite o desenvolvimento e dar condições prejudiciais na formação do menor é
punido por lei, no entanto, a lei apresenta uma proteção ao trabalho para as maiores de quatorze
anos, pois dispõe que:

Art. 61. A proteção ao trabalho dos adolescentes é regulada por legislação especial,
sem prejuízo do disposto nesta Lei.
Art. 62. Considera-se aprendizagem a formação técnico-profissional ministrada
segundo as diretrizes e bases da legislação de educação em vigor.
Art. 63. A formação técnico-profissional obedecerá aos seguintes princípios:
I - garantia de acesso e freqüência obrigatória ao ensino regular;
II - atividade compatível com o desenvolvimento do adolescente;
III - horário especial para o exercício das atividades.
Art. 64. Ao adolescente até quatorze anos de idade é assegurada bolsa de
aprendizagem.
Art. 65. Ao adolescente aprendiz, maior de quatorze anos, são assegurados os direitos
trabalhistas e previdenciários.
Art. 66. Ao adolescente portador de deficiência é assegurado trabalho protegido.
(BRASIL, Lei nº 8.069, 13 de junho de 1990)
Portanto, o ECA proíbe o desempenho de qualquer atividade laboral por menores
de 16 anos, podendo o adolescente trabalhar como aprendiz a partir dos 14 anos, o mesmo
também dispõe que:

É dever da família, da sociedade e do estado assegurar à criança e ao adolescente com


absoluta prioridade, o direito à vida, a saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à
profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e a convivência
familiar e comunitária. (BRASIL, Lei 8.069, de 13 de julho de 1990).

Apesar desses direitos existirem na Lei, sua efetivação não acontece no todo, de
modo que se percebe, através das pesquisas do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística), que os números do trabalho infantil oscilam, entre a diminuição em um ano e o
aumento no outro. De acordo com as pesquisas no ano de 2019:

Cerca de 1,8 milhão de crianças e jovens realizavam trabalho infantil, sendo 1,3
milhão em atividades econômicas e 463 mil em atividades de autoconsumo, quanto à
faixa de idade, 1 em cada 5, tinha de 5 a 13 anos; 1 em cada 4, tinha de 14 a 15 anos
e a maioria, mais da metade, tinha entre 16 e 17 anos de idade. (IBGE, 2019)

Analisando os dados dos anos anteriores observa-se que houve redução de 16,8%
no contingente de crianças e adolescentes em trabalho infantil frente a 2016, quando havia 2,1
milhões de crianças nessa situação. Proporcionalmente, o Brasil tinha 5,3% de suas crianças e
adolescentes em trabalho infantil em 2016, percentual que caiu para 4,6% em 2019.
É relevante mencionar que o estado promove programas de assistência integral á
saúde da criança, do adolescente e do jovem, como por exemplo o Programa de Erradicação do
Trabalho Infantil – PETI que foi criado em 1996 com ação do Governo Federal, com o apoio
da Organização Internacional do Trabalho (OIT), para combater o trabalho de crianças criando
estratégias e ações que fortalecem o cenário familiar, o da infância e juventude.
A OIT foi fundada em 1919, tem a missão de promover oportunidades para que
homens e mulheres possam ter acesso a um trabalho decente e produtivo, em condições de
liberdade, equidade, segurança e dignidade. Além disso, apresenta um papel importante nos
seus meios de ação que visam combater o trabalho infantil, a mesma afirma que:

O trabalho infantil é ilegal e priva crianças e adolescentes de uma infância normal,


impedindo-os(as) não só de frequentar a escola e estudar normalmente, mas também
de desenvolver de maneira saudável todas as suas capacidades e habilidades. Antes
de tudo, o trabalho infantil é uma grave violação dos direitos humanos e dos direitos
e princípios fundamentais no trabalho, representando uma das principais antíteses do
trabalho decente. (OIT, 2020)
Nesse sentido, o trabalho forçado de crianças e adolescente são contra os seus
direitos humanos, uma vez que, os impendem de frequentarem a escola. Ainda segundo a OIT,
em outras formas mais extremas de trabalho forçado, o trabalho infantil envolve crianças
escravizadas, separadas de suas famílias, expostas a sérios riscos e doenças e/ou deixadas para
se defender sozinhas nas ruas das grandes cidades – muitas vezes em idade muito precoce. Para
que um trabalho seja considerado "trabalho infantil" é preciso avaliar uma série de fatores,
como a idade da criança, o tipo e horas de trabalho realizadas e as condições em que é
executado.
Vale ressaltar, que para a OIT refere-se ao trabalho infantil quando o trabalho
interfere o lado mental, física, social ou moralmente perigoso e prejudicial para as crianças;
na sua escolarização; priva as crianças da oportunidade de frequentarem a escola; obriga as
crianças a abandonar a escola prematuramente ou exige e se combine frequência escolar com
trabalho excessivamente longo e pesado.
Ademais, a OIT é apoia com outras estratégias que conscientizam combate do
trabalho infantil, como o Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil
(FNPETI) criado em 1994, o mesmo faz articulação e aglutinação de atores sociais
institucionais, envolvidos com políticas e programas de prevenção e erradicação do trabalho
infantil no Brasil, apresenta os seguintes objetivos:
• Sensibilizar, mobilizar e articular os agentes institucionais governamentais e
da sociedade civil para prevenir e erradicar todas as formas de trabalho
infantil e assegurar a proteção ao adolescente trabalhador;
• Promover a reflexão e a discussão sobre o tema, a construção de consensos
e propor estratégias para o enfrentamento ao trabalho infantil;
• Buscar compromissos do governo e da sociedade com o cumprimento dos
dispositivos legais e com as convenções internacionais ratificadas pelo
Brasil, referentes ao tema;
• Dar apoio técnico e político aos Fóruns Estaduais de Prevenção e
Erradicação do Trabalho Infantil;
• Contribuir na elaboração de políticas públicas, programas e ações de
prevenção e erradicação do trabalho infantil e proteção ao adolescente;
• Contribuir para o cumprimento das metas de erradicação do trabalho infantil,
definidas no Plano Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil
e Proteção ao Adolescente Trabalhador;
• Propor estratégias de sensibilização com vistas a desconstruir e mudar os
padrões simbólico-culturais que naturalizam o trabalho infantil;
• Defender a garantia dos direitos fundamentais e humanos de crianças e
adolescentes e a proteção contra o trabalho infantil;
• Promover a participação de crianças e adolescentes nos espaços de discussão
e deliberação sobre os seus direitos. (FNPETI)

Nessa perspectiva, é notório que a sociedade brasileira conta com a legislação,


órgãos e programas que visam combater o trabalho infantil, mais ao mesmo tempo tais aparatos
não se tornam suficientes a efetivação dos mesmos, uma vez que, a exploração da mão de obra
de crianças e adolescente ainda não foi tratado como um todo. Desse modo, trona-se necessário
a sociedade se sensibilizar mais com o tema propondo ações que defender o direito de crianças
e jovens.
Da mesma forma, é evidente que a escola tem uma função social importante para
promover a proteção de crianças e adolescentes, assim, seu papel é buscar amparar os alunos e
incluir a família para fazer parte do trabalho educativo, para que seja ciente da realidade da sua
comunidade, de modo que compreenda as necessidades de seus estudantes.

3 METODOLOGIA

A execução do projeto acontecerá promovendo primeiramente a sensibilização com


toda comunidade escolar para que haja o interesse e envolvimento de todos em sua execução.
Nesse sentido, a aplicação desta proposta se dará a partir do apoio da escola para que se tenha
uma efetivação colaborativa.
Os métodos e procedimentos compreendem a partir de etapas, na qual a primeira é
a por meio de observações da escola U. I Presidente José Sarney na cidade de Chapadinha-MA,
com a finalidade de conhecer e analisar a realidade da comunidade escolar. Posteriormente, a
segunda etapa compreende-se a elaboração de um questionário direcionado para a gestão
escolar, simultaneamente, a terceira etapa é aplicação do questionário através de uma conversa
com todos os participantes do projeto e a gestora da escola.
Como resultado, a quarta etapa procede da escolha do tema do projeto,
considerando o que foi observado e constado a partir do contato com a realidade da escola,
mediante a isso, dirige-se a elaboração do projeto apresentando os objetivos e todos os
procedimentos da pesquisa do tema, como também, as atividades que serão realizadas na
aplicação do projeto.
Com isso, a quinta etapa consiste na aplicação do projeto, que se dará com
atividades as quais serão propostas considerando o conhecimento prévio dos alunos e
acontecerão de forma interativa utilizando estratégias diferenciadas, para isso, será entregue
panfletos explicativos e ilustrativos sobre o tema, para que os alunos pensem, reflitam,
analisem, critiquem e construam o conhecimento de forma significativa, a aplicação do projeto
se dará mediante a palestra com os alunos do 4º e 5º ano, com a presença de profissionais que
estudaram sobre o tema, como também por meio de depoimentos em vídeos de especialistas e
vivências. Por fim, a última etapa se dará por meio da avalição do projeto, considerando a
elaboração, a aplicação, a participação e os resultados obtidos na execução deste trabalho.
3.1 Contextualização da Escola Campo

A Unidade Integrada Presidente José Sarney, localizada em Chapadinha-MA na


Rua Norte da Aldeia, S/N – Campo Velho, com o CNPJ: 01.928.743/0001-99, sobre a gestão
de Priscyla Danny Nascimento Pontes. Possui em sua estrutura física 06 salas de aula
climatizadas, 01 secretaria, 01 depósito, 04 banheiros, 01 cozinha, 01 despensa, 01 área aberta
interna e uma sala de Atendimento Educacional Especializado-AEE. Sua condição de
conservação é boa. Possui equipamentos em condições de uso para auxiliar nas atividades
pedagógicas em sala de aula e atividades desenvolvidas na escola: 02 data show, 1 notebook, 1
computador de mesa, 1 caixas de som, 1 impressora, 1 microfone com fio, 02 bebedouros, 04
ventiladores, 02 mesas e 04 bancos de merenda.
A formação continuada dos profissionais da educação sempre é realizada pela
Secretaria de Educação-SEMED, através de encontros, nos quais ocorre a construção dos
saberes docentes, onde alguns expressam suas opiniões e deixam suas contribuições baseando-
se nas reflexões de ações vivenciadas em suas práticas cotidianas em sala de aula.

3.2 Recursos Físicos e Financeiros

Recursos Valor
Panfletos 0,00
Imagens em folhas A4 5,50
Cavaletes 0,00
Notebook 0,00
Data Show 0,00
TNT 5,00
E.V.A’S 15,00
TOTAL 25,50

3.3 Cronograma de Execução

ETAPAS DATA ATIVIDADE


1ª ETAPA 03/05/2023 e 04/05/2023 Observação da escola
2ª ETAPA 05/05/2023 Elaboração do questionário
3ª ETAPA 11/05/2023 Aplicação do questionário
4ª ETAPA 12/05/2023 Escolha do Tema
5ª ETAPA 10/06/2023 Aplicação do Projeto
6º ETAPA 14/06/2023 Avaliação do Projeto
3.4 Roteiro de Atividades Desenvolvidas

1ª ETAPA- Observação da escola


Público-alvo: U.I Presidente José Sarney
Objetivo: Conhecer o ambiente escolar.
Desenvolvimento: Familiarização com o ambiente escolar, para a elaboração de estrutura de
aplicação do projeto que será desenvolvido e questionário há gestora.

2ª ETAPA- Elaboração do questionário


Participantes: Daniele, Ingrid, Karolinne, Marcos Moises, Natanael, Natalia Viana, Oseane,
Paula Brenda, Vilmara.
Público-alvo: Gestora Priscila
Objetivo: Elaborar e apresentar sugestões da atividade em conjunto.
Desenvolvimento: Elaboração de questões de forma coletiva com a participação de todos os
componentes do projeto, e discussão de quem fara a aplicação do questionário, o responsável
pela a gravação da entrevista e a definição da data.

3a ETAPA- Aplicação do questionário


Participantes: Daniele, Ingrid, Karolinne, Marcos Moises, Natanael, Natalia Viana, Oseane,
Paula Brenda, Vilmara.
Público-alvo: Gestora Priscila
Objetivo: Conhecer a realidade da escola e comunidade.
Desenvolvimento: Foi designada a entrevista com a gestora com a participação dos integrantes
do projeto, com a expectativa de concluir a aplicação do questionário e tirar as dúvidas em qual
tema poderemos trabalhar na escola.

4a ETAPA- Escolha do Tema


Participantes: Daniele, Ingrid, Karolinne, Marcos Moises, Natanael, Natalia Viana, Oseane,
Paula Brenda, Vilmara.
Público-alvo: Comunidade escolar
Objetivo: Participação em conjunto da estrutura do projeto escrito.
Desenvolvimento: Com a elaboração estrutural do projeto, ocorreu a divisão para cada
componente do grupo fazer sua pontuação e demonstra suas ideias. Reunimos em sala e com
orientação da professora Maria dos Milagres tiramos duvidas e concluímos a estrutura escrita.

5a ETAPA- Aplicação do Projeto


Participantes: Daniele, Ingrid, Karolinne, Marcos Moises, Natanael, Natalia Viana, Oseane,
Paula Brenda, Vilmara.
Público-alvo: Comunidade escolar
Objetivo: Cumprir, com empenho e interesse, toda a programação estabelecida.
Desenvolvimento: Ocorrerá a organização do espaço para a palestra sobre o tema “Trabalho
Infantil”.

6a ETAPA- Avaliação do Projeto


Participantes: Daniele, Ingrid, Karolinne, Marcos Moises, Natanael, Natalia Viana, Oseane,
Paula Brenda, Vilmara.
Público-alvo: Alunos do VII período de pedagogia
Objetivo: Avaliar a realização do projeto
Desenvolvimento: A avalição ocorrerá na sala de aula sob a supervisão da professora Maria
dos Milagres e juntamente com a turma do VII período de pedagogia.
4 RESULTADOS
5 CONCLUSÃO E SUGESTÕES
REFERENCIAS

BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente. Lei 8.069/90. São Paulo, Atlas, 1990.
Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm. Acesso em: 24 de maio
de 2023.
______. Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil. Brasília, DF,
1994. Disponível em: https://fnpeti.org.br/. Acesso em: 24 de maio de 2023.
EDUCA, IBGE. Trabalho Infantil no Brasil. Disponível em:
https://educa.ibge.gov.br/professores/educa-atividades/21244-trabalho-infantil-no-
brasil.html#:~:text=%E2%A6%81%201%2C8%20milh%C3%A3o%20de,e%2017%20anos%
20de%20idade. Acesso em: 24 de maio de 2023.
_______. Organização Internacional do Trabalho (OIT). Brasília, DF, 1999. Disponível
em: https://www.ilo.org/brasilia/conheca-a-oit/lang--
pt/index.htm#:~:text=A%20OIT%20busca%20atender%20as,desenvolver%20pol%C3%ADti
cas%20e%20elaborar%20programas. Acesso em: 24 de maio de 2023.
APÊNDICES

Segue abaixo o questionário e respostas da entrevista com gestora da escola U.I Presidente
José Sarney:

Durante sua experiência como gestora, qual foi o seu maior desafio?
Resposta: É estou com três anos na gestão, todo dia é um desafio, a maneira que eu trabalho é
uma gestão participativa, acolhedora, uma gestão que se torne um processo leve, mas gerir não
é fácil, e o meu maior desafio é esse, é a participação dos pais dentro da escola, nós temos tem
uma comunidade flexível e mista, são realidades diferentes, pessoas diferentes, e trabalhar com
pessoas é muito difícil, e meu maior desafio é esse, é conseguir atender toda nossa clientela
dentro de suas especificidades, e a gente deve buscar para dentro da escola a qualidade e a
equidade, e o maior desafio é esse, mas a gente busca todo dia trabalhar com o processo de
ensino aprendizagem de cada aluno.
Como lidar em casos na qual não há relação entre família e escola?
Resposta: A gente tem esse desafio, a escola precisa da família, sem ela a gente não consegue,
é necessário, mesmo tendo a realidade difícil, a gente busca o apoio da equipe técnica
pedagógica que a gente tem dentro da escola, temos assistente social e uma psicóloga, com isso
a gente se junta, se une com a nossa supervisora e a equipe técnica, e tenta inserir o aluno a
todas as realidades e a gente não desiste do aluno, mesmo que temos dificuldades em trazer a
família , mas a gente vai atrás, e atuamos constante com a busca ativa.
Em relação como gestor escolar, como você faz para promover a integração entre os
profissionais da escola e a comunidade em geral?
Resposta: A base de tudo é o respeito e a parceria, eu sempre prezo pela parceria e a empatia
pelo o outro, entender o outro, pois somos pessoas, somos seres humanos, a vida cotidiana nos
causa estresses rotineiro, mas mesmo assim, a gente une a escola e comunidade, família,
professor e aluno, é o respeito, a empatia e entender o próximo, equilibrar esse processo que é
muito árduo.
Existe proposta de formação em serviço para os professores e os demais educadores da
escola?
Resposta: Sim, a SEMED promove direto formações, por ciclo, a gente tem formações para os
professores do 1°ao 5° ano, temos formações somente para turmas que são avaliadas pela a
SAEB que é 2°e 5° ano, formações contemplares para os professores de português e
matemática, então essa busca de processo de aprendizagem é feita constante pela SEMED.
Em sua escola quem define os conteúdos curriculares e possibilidades de ensino
aprendizagem com práticas de ludicidade?
Resposta: A gente tem nossa supervisora pedagógica Raquel, nós temos nossas coordenadoras
pedagógicas elas têm formação para buscar atividades e junto com elas e com os nossos
professores. Os professores são de casa, a nossa professora mais nova na casa tem 8 anos, ela
conhece a realidade que ela tem e ela vai adequando as práticas dela conforme a realidade com
que ela tem, juntamente com a supervisora pedagógica e coordenadora técnica pedagógica que
é que vem nos visitar direto e toda uma rede que busca atender a necessidade do aluno.
Na sua opinião quanto gestora, o que poderia mudar para melhor, está bom, mas eu posso
melhorar para uma gestão que tivesse 100% de êxito na escola na funcionalidade de um
ensino-aprendizagem da escola como um todo?
Resposta: O 100% a gente nunca alcança, né? Porque a gente tem essa questão da família, ainda
tem uma resistência de alguns pais aqui dentro, mas o que a gente puder fazer para inserir a
família para poder conseguir atingir o nosso objetivo, e o nosso objetivo é que o aluno aprenda,
nosso objetivo é forma-lo. Essa palavra que eu vou falar aqui faz parte da nossa faculdade, qual
é o papel social da escola? É formal o cidadão crítico reflexivo dentro da sociedade. É o que a
gente faz, o desafio maior é trazer a família.
Outro desafio, é o processo, é o professor se doar 100%, é buscar si para uma excelência, como
sempre disse trabalhar com pessoas não é fácil, nem todo dia está 100%, mas o que a gente
puder fazer para dar nosso melhor, faremos. Eu dentro da gestão atendendo melhor, conseguir
respeitar, entender, ser leve, você vai se sentir bem dentro do ambiente de trabalho, já faz com
que você melhore sua prática pedagógica, se eu fosse uma gestora ruim de cara fechada no
ambiente de trabalho iria ser mais complicado, mas para que você seja bem acolhido, você
possa se sente bem dentro do ambiente de trabalho vai fazer com que você tenha um trabalho
de qualidade, o maior desafio é esse sempre atender os outros , entender, fazer com que o
professor se doe , essa cobrança mesmo a gente tem dos melhores professores, como seres
humanos necessitamos dessa cobrança e ser cobrado, a gente sempre busca a família direto, a
escola pública é bastante diversificada, com a nossa não é fácil, mas a gente tenta fazer o
melhor.
Como você gere a questão financeira da escola, em relação aos recursos?
Resposta: A gente tem um conselheiro, o conselheiro fiscal, tem o tesoureiro, tem a comunidade
participativa, e o que a gente faz? A gente faz reunião na qual a gente elege uma comissão que
são o conselheiro fiscal, tem um presidente e suplentes e mais a tesoureira, eu no caso sou a
presidente, tudo que é feito, tudo que é comprado, e que é pago a tesoureira e tem que estar
comigo, e quem é essa tesoureira? É a mãe de um aluno, tem que ser da comunidade e tem que
saber o que entra e o que sai da escola, eu tenho que pagar a internet aí eu vou lá, e olha a gente
tá pagando a internet hoje e ela tem que assinar um cheque. A mãe do aluno tem que autorizar,
aí ela autoriza e eu assino e tem que ser muito transparente, quanto mais transparente melhor.
Quando a gente encerra o ano a gente tem que fazer a reunião para prestação de contas, a gente
comprou isso, e isso aí a gente tem que ter o custo e o capital, a gente compra os materiais
permanentes ano passado eu comprei quadros e cadeiras. Aí eu falei para os pais o dinheiro que
veio foi esse valor, então a gente comprou os quadros e meses não foi cadeiras foram mesas, e
o resto? É material de limpeza e material pedagógico que é tinta e papel, pois a gente consume
muito uma caixa de chamex, que é 250, a gente consume duas por semana, é muita coisa!
Dependendo da semana de provas a gente consome mais se for uma semana mais leve menos,
então o recurso da escola a gente tem que gerir da forma mais transparente possível porque os
pais têm acesso a tudo!
As decisões institucionais é mais para sua gestão mesmo interna da escola ou da secretaria,
qual a porcentagem de autonomia quanto as decisões?
Respostas: Nós temos autonomia sempre né, chega algum problema, resolução de conflito
autonomia é minha. Aí se precisarem envolver o professor chamo o professor, tem tomada de
decisão que é em conjunto e tem tomada de decisão que tem que ser rápido, ali para dar uma
resposta, conversar com professor aí tem que ser tomada decisão coletiva e tem tomada de
decisões por mim que eu vejo que é melhor, mas assim tudo que eu que eu procuro é respeitar
as hierarquias, assim como as pessoas da SEMED orientam.
ANEXOS

FOTOS DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

Você também pode gostar