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CURSO DE PEDAGOGIA
Chapadinha-MA
2023
DANIELLE FONSECA DOS SANTOS
INGRID DE SOUSA SIMÕES
KAROLYNNE ALMEIDA DA SILVA
MARCOS MOISÉS ALVES COSTA
NATÁLIA VIANA BASTOS
NATANAEL MORENO SILVA
OSEANE NUNES DE OLIVEIRA LOPES
PAULA BRENDA SANTOS DO OH
VILMARA LAYANNE NUNES DE CARVALHO
Chapadinha-MA
2023
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................................... 4
1.2Problema ........................................................................................................................................ 4
1.2 Objetivo Geral ........................................................................................................................ 4
1.2.1 Objetivos Específicos ................................................................................................................ 4
1.3 Justificativa................................................................................................................................... 5
3.1 Contextualização da Escola Campo ......................................................................................... 10
3.2 Recursos Físicos e Financeiros .................................................................................................. 10
3.3 Cronograma de Execução ......................................................................................................... 10
3.4 Roteiro de Atividades Desenvolvidas ....................................................................................... 11
4 RESULTADOS.................................................................................................................................. 13
5 CONCLUSÃO E SUGESTÕES....................................................................................................... 14
REFERENCIAS ................................................................................................................................... 15
APÊNDICES .......................................................................................................................................... 16
ANEXOS ............................................................................................................................................... 19
1 INTRODUÇÃO
1.2Problema
2 REFERENCIAL TEORICO
Art. 61. A proteção ao trabalho dos adolescentes é regulada por legislação especial,
sem prejuízo do disposto nesta Lei.
Art. 62. Considera-se aprendizagem a formação técnico-profissional ministrada
segundo as diretrizes e bases da legislação de educação em vigor.
Art. 63. A formação técnico-profissional obedecerá aos seguintes princípios:
I - garantia de acesso e freqüência obrigatória ao ensino regular;
II - atividade compatível com o desenvolvimento do adolescente;
III - horário especial para o exercício das atividades.
Art. 64. Ao adolescente até quatorze anos de idade é assegurada bolsa de
aprendizagem.
Art. 65. Ao adolescente aprendiz, maior de quatorze anos, são assegurados os direitos
trabalhistas e previdenciários.
Art. 66. Ao adolescente portador de deficiência é assegurado trabalho protegido.
(BRASIL, Lei nº 8.069, 13 de junho de 1990)
Portanto, o ECA proíbe o desempenho de qualquer atividade laboral por menores
de 16 anos, podendo o adolescente trabalhar como aprendiz a partir dos 14 anos, o mesmo
também dispõe que:
Apesar desses direitos existirem na Lei, sua efetivação não acontece no todo, de
modo que se percebe, através das pesquisas do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística), que os números do trabalho infantil oscilam, entre a diminuição em um ano e o
aumento no outro. De acordo com as pesquisas no ano de 2019:
Cerca de 1,8 milhão de crianças e jovens realizavam trabalho infantil, sendo 1,3
milhão em atividades econômicas e 463 mil em atividades de autoconsumo, quanto à
faixa de idade, 1 em cada 5, tinha de 5 a 13 anos; 1 em cada 4, tinha de 14 a 15 anos
e a maioria, mais da metade, tinha entre 16 e 17 anos de idade. (IBGE, 2019)
Analisando os dados dos anos anteriores observa-se que houve redução de 16,8%
no contingente de crianças e adolescentes em trabalho infantil frente a 2016, quando havia 2,1
milhões de crianças nessa situação. Proporcionalmente, o Brasil tinha 5,3% de suas crianças e
adolescentes em trabalho infantil em 2016, percentual que caiu para 4,6% em 2019.
É relevante mencionar que o estado promove programas de assistência integral á
saúde da criança, do adolescente e do jovem, como por exemplo o Programa de Erradicação do
Trabalho Infantil – PETI que foi criado em 1996 com ação do Governo Federal, com o apoio
da Organização Internacional do Trabalho (OIT), para combater o trabalho de crianças criando
estratégias e ações que fortalecem o cenário familiar, o da infância e juventude.
A OIT foi fundada em 1919, tem a missão de promover oportunidades para que
homens e mulheres possam ter acesso a um trabalho decente e produtivo, em condições de
liberdade, equidade, segurança e dignidade. Além disso, apresenta um papel importante nos
seus meios de ação que visam combater o trabalho infantil, a mesma afirma que:
3 METODOLOGIA
Recursos Valor
Panfletos 0,00
Imagens em folhas A4 5,50
Cavaletes 0,00
Notebook 0,00
Data Show 0,00
TNT 5,00
E.V.A’S 15,00
TOTAL 25,50
BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente. Lei 8.069/90. São Paulo, Atlas, 1990.
Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm. Acesso em: 24 de maio
de 2023.
______. Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil. Brasília, DF,
1994. Disponível em: https://fnpeti.org.br/. Acesso em: 24 de maio de 2023.
EDUCA, IBGE. Trabalho Infantil no Brasil. Disponível em:
https://educa.ibge.gov.br/professores/educa-atividades/21244-trabalho-infantil-no-
brasil.html#:~:text=%E2%A6%81%201%2C8%20milh%C3%A3o%20de,e%2017%20anos%
20de%20idade. Acesso em: 24 de maio de 2023.
_______. Organização Internacional do Trabalho (OIT). Brasília, DF, 1999. Disponível
em: https://www.ilo.org/brasilia/conheca-a-oit/lang--
pt/index.htm#:~:text=A%20OIT%20busca%20atender%20as,desenvolver%20pol%C3%ADti
cas%20e%20elaborar%20programas. Acesso em: 24 de maio de 2023.
APÊNDICES
Segue abaixo o questionário e respostas da entrevista com gestora da escola U.I Presidente
José Sarney:
Durante sua experiência como gestora, qual foi o seu maior desafio?
Resposta: É estou com três anos na gestão, todo dia é um desafio, a maneira que eu trabalho é
uma gestão participativa, acolhedora, uma gestão que se torne um processo leve, mas gerir não
é fácil, e o meu maior desafio é esse, é a participação dos pais dentro da escola, nós temos tem
uma comunidade flexível e mista, são realidades diferentes, pessoas diferentes, e trabalhar com
pessoas é muito difícil, e meu maior desafio é esse, é conseguir atender toda nossa clientela
dentro de suas especificidades, e a gente deve buscar para dentro da escola a qualidade e a
equidade, e o maior desafio é esse, mas a gente busca todo dia trabalhar com o processo de
ensino aprendizagem de cada aluno.
Como lidar em casos na qual não há relação entre família e escola?
Resposta: A gente tem esse desafio, a escola precisa da família, sem ela a gente não consegue,
é necessário, mesmo tendo a realidade difícil, a gente busca o apoio da equipe técnica
pedagógica que a gente tem dentro da escola, temos assistente social e uma psicóloga, com isso
a gente se junta, se une com a nossa supervisora e a equipe técnica, e tenta inserir o aluno a
todas as realidades e a gente não desiste do aluno, mesmo que temos dificuldades em trazer a
família , mas a gente vai atrás, e atuamos constante com a busca ativa.
Em relação como gestor escolar, como você faz para promover a integração entre os
profissionais da escola e a comunidade em geral?
Resposta: A base de tudo é o respeito e a parceria, eu sempre prezo pela parceria e a empatia
pelo o outro, entender o outro, pois somos pessoas, somos seres humanos, a vida cotidiana nos
causa estresses rotineiro, mas mesmo assim, a gente une a escola e comunidade, família,
professor e aluno, é o respeito, a empatia e entender o próximo, equilibrar esse processo que é
muito árduo.
Existe proposta de formação em serviço para os professores e os demais educadores da
escola?
Resposta: Sim, a SEMED promove direto formações, por ciclo, a gente tem formações para os
professores do 1°ao 5° ano, temos formações somente para turmas que são avaliadas pela a
SAEB que é 2°e 5° ano, formações contemplares para os professores de português e
matemática, então essa busca de processo de aprendizagem é feita constante pela SEMED.
Em sua escola quem define os conteúdos curriculares e possibilidades de ensino
aprendizagem com práticas de ludicidade?
Resposta: A gente tem nossa supervisora pedagógica Raquel, nós temos nossas coordenadoras
pedagógicas elas têm formação para buscar atividades e junto com elas e com os nossos
professores. Os professores são de casa, a nossa professora mais nova na casa tem 8 anos, ela
conhece a realidade que ela tem e ela vai adequando as práticas dela conforme a realidade com
que ela tem, juntamente com a supervisora pedagógica e coordenadora técnica pedagógica que
é que vem nos visitar direto e toda uma rede que busca atender a necessidade do aluno.
Na sua opinião quanto gestora, o que poderia mudar para melhor, está bom, mas eu posso
melhorar para uma gestão que tivesse 100% de êxito na escola na funcionalidade de um
ensino-aprendizagem da escola como um todo?
Resposta: O 100% a gente nunca alcança, né? Porque a gente tem essa questão da família, ainda
tem uma resistência de alguns pais aqui dentro, mas o que a gente puder fazer para inserir a
família para poder conseguir atingir o nosso objetivo, e o nosso objetivo é que o aluno aprenda,
nosso objetivo é forma-lo. Essa palavra que eu vou falar aqui faz parte da nossa faculdade, qual
é o papel social da escola? É formal o cidadão crítico reflexivo dentro da sociedade. É o que a
gente faz, o desafio maior é trazer a família.
Outro desafio, é o processo, é o professor se doar 100%, é buscar si para uma excelência, como
sempre disse trabalhar com pessoas não é fácil, nem todo dia está 100%, mas o que a gente
puder fazer para dar nosso melhor, faremos. Eu dentro da gestão atendendo melhor, conseguir
respeitar, entender, ser leve, você vai se sentir bem dentro do ambiente de trabalho, já faz com
que você melhore sua prática pedagógica, se eu fosse uma gestora ruim de cara fechada no
ambiente de trabalho iria ser mais complicado, mas para que você seja bem acolhido, você
possa se sente bem dentro do ambiente de trabalho vai fazer com que você tenha um trabalho
de qualidade, o maior desafio é esse sempre atender os outros , entender, fazer com que o
professor se doe , essa cobrança mesmo a gente tem dos melhores professores, como seres
humanos necessitamos dessa cobrança e ser cobrado, a gente sempre busca a família direto, a
escola pública é bastante diversificada, com a nossa não é fácil, mas a gente tenta fazer o
melhor.
Como você gere a questão financeira da escola, em relação aos recursos?
Resposta: A gente tem um conselheiro, o conselheiro fiscal, tem o tesoureiro, tem a comunidade
participativa, e o que a gente faz? A gente faz reunião na qual a gente elege uma comissão que
são o conselheiro fiscal, tem um presidente e suplentes e mais a tesoureira, eu no caso sou a
presidente, tudo que é feito, tudo que é comprado, e que é pago a tesoureira e tem que estar
comigo, e quem é essa tesoureira? É a mãe de um aluno, tem que ser da comunidade e tem que
saber o que entra e o que sai da escola, eu tenho que pagar a internet aí eu vou lá, e olha a gente
tá pagando a internet hoje e ela tem que assinar um cheque. A mãe do aluno tem que autorizar,
aí ela autoriza e eu assino e tem que ser muito transparente, quanto mais transparente melhor.
Quando a gente encerra o ano a gente tem que fazer a reunião para prestação de contas, a gente
comprou isso, e isso aí a gente tem que ter o custo e o capital, a gente compra os materiais
permanentes ano passado eu comprei quadros e cadeiras. Aí eu falei para os pais o dinheiro que
veio foi esse valor, então a gente comprou os quadros e meses não foi cadeiras foram mesas, e
o resto? É material de limpeza e material pedagógico que é tinta e papel, pois a gente consume
muito uma caixa de chamex, que é 250, a gente consume duas por semana, é muita coisa!
Dependendo da semana de provas a gente consome mais se for uma semana mais leve menos,
então o recurso da escola a gente tem que gerir da forma mais transparente possível porque os
pais têm acesso a tudo!
As decisões institucionais é mais para sua gestão mesmo interna da escola ou da secretaria,
qual a porcentagem de autonomia quanto as decisões?
Respostas: Nós temos autonomia sempre né, chega algum problema, resolução de conflito
autonomia é minha. Aí se precisarem envolver o professor chamo o professor, tem tomada de
decisão que é em conjunto e tem tomada de decisão que tem que ser rápido, ali para dar uma
resposta, conversar com professor aí tem que ser tomada decisão coletiva e tem tomada de
decisões por mim que eu vejo que é melhor, mas assim tudo que eu que eu procuro é respeitar
as hierarquias, assim como as pessoas da SEMED orientam.
ANEXOS