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Discentes:
Alcídes Fernando Chicombo
Daniel Ferrão Carlos Nhombe
Higon da Efigencia Cassiano
Rosário Momade Ali
Docente:
Mestre. Dr: Jacques Kazadi
Outubro, 2022
Índice
1. Introdução...........................................................................................................................3
1.1. Objectivos....................................................................................................................3
1.1.3. Metodologia.............................................................................................................3
1.1.4. Estrutura do Trabalho:.............................................................................................3
2. Conceitualização do Trabalho............................................................................................4
3. Criança.........................................................................................................................4
4. Trabalho de Menor (Menoridade)...............................................................................4
4.1. Trabalho Infantil......................................................................................................4
5. Direitos Humanos e Trabalho Infantil................................................................................5
6. Dignidade da Pessoa Humana.........................................................................................6
6.1. Privação dos Direitos...................................................................................................6
7. Organização Internacional do Trabalho (OIT)............................................................7
7.1. Normas Internacionais da (OIT) sobre o Trabalho Infantil.....................................7
7.2. Ratificação da Convenção (OIT).............................................................................8
8. Piores Formas de Trabalho Infantil....................................................................................8
8.1. Combate ao Trabalho Infantil......................................................................................9
9. Plano de Acção Nacional para o Combate às Piores Formas do Trabalho Infantil Em
Moçambique...............................................................................................................................9
10. Conclusão...............................................................................................................11
11. Referência Bibliográfica........................................................................................12
1. Introdução
O trabalho infantil não é novidade na história das sociedades, desde os primórdios da
civilização até a actualidade, e em todo o mundo, é apontado como um dos maiores efeitos
negativos da pobreza, e das desigualdades sociais. A falsa compreição de que o trabalho é
certo e bom para as crianças, está embutida no pensamento da sociedade Moçambicana, pelo
facto do mesmo ser realizado pelos filhos de pessoas menos favorecidas e desprovidas de
recursos, entretanto, é importante frisar que o trabalho que é realizado precocemente por estas
crianças não é seguro para as mesmas, podendo prejudicar o desenvolvimento físico, a saúde
bem como afectar o estado psicológico e principalmente, educacional das mesmas, pois
quando esta trabalha deixa de adquirir ou adquire mal os conhecimentos necessários, para
forma-lo cidadão de bem. Neste sentido, o presente trabalho abordará sobre o Trabalho
Infantil e Direitos Humanos, onde abordaremos sobre a conceituação e âmbito dos mesmos.
1.1. Objectivos:
1.1.3. Metodologia:
Para á realização do referido trabalho, em prima facie, sucedeu um processo de pesquisa,
coleta e investigação qualitativa de dados para a averiguação e enriquecimento do tema em
analise.
3. Criança
O processo de análise do conceito de trabalho infantil passa primeiro pela análise do conceito
de criança. À luz da legislação Moçambicana, ao abrigo do Art°1 da Convenção sobre os
Direitos da Criança ratificada por Moçambique através da Resolução n° 19/90, entende-se
por criança “todo o ser humano menor de dezoito anos, salvo se, nos termos da lei que lhe
for aplicável, a maioridade for atingida mais cedo”. No entanto, dentro da faixa etária dos 0
aos 18 anos. É definido o conceito de jovem como sendo todo o indivíduo moçambicano do
grupo etário dos 15 aos 35 anos de idade (Resolução n.°32/2006). Assim sendo entende-se
por criança todo o ser humano com idade inferior a 15 anos, e por jovem todo o indivíduo
com idade superior a 15 anos.
A criança possui dignidade, como qualquer outro ser humano, é com base nesta dignidade
que são concebidas á estas crianças, os mesmos direitos que os adultos, pois são pessoas em
desenvolvimento e necessitam de proteção.
A proteção da infância é um dos elementos essenciais na luta pela justiça social e pela paz
universal. A OIT entende que o trabalho infantil, além de não constituir trabalho digno e ser
contrário à luta pela redução da pobreza, sobretudo rouba das crianças sua saúde, seu direito à
educação, ou seja, sua própria vida enquanto crianças – para a OIT, o termo “criança” refere-
se a pessoas com idade inferior a 18 anos
Este plano, define a estratégia nacional para a prevenção ao e eliminação das Piores Formas ́̃̃
do Trabalho Infantil, cuja implementação será da responsabilidade do Governo, parceiros
sociais, líderes comunitários e da sociedade civil em geral. O Plano Nacional de Acão
consiste numa série de intervenção destinadas a evitar que as crianças sejam vítimas da
exploração laboral e das (PFTI). O relatório do Estudo sobre Trabalho Infantil e seu Impacto
em realizado em 2015/2016 e adoptado pelo Governo concluiu que a maioria das crianças se
encontravam directa ou indirectamente envolvidas na prática do trabalho infantil, de certo
modo considerado perigoso, pesado ou penoso.
10. Conclusão
Findo o trabalho, podemos concluir que, o fato de crianças trabalharem antes da idade
estabelecida por lei e em atividades que podem prejudicar o seu bom desenvolvimento físico
e psicológico, trazem-lhes consequências negativas que podem afetar o resto das suas vidas.
Algumas das consequências podem ser visíveis, como sequelas físicas, mas outras ao nível
psicológico podem não se ver. Igualmente, e pelo fato de não puderem continuar os estudos,
não lhes é dada a possibilidade de evoluírem intelectualmente, podendo constituir tal situação
como uma desvantagem para aquisição de emprego no futuro. Na área do trabalho infantil
ilegal registado em Moçambique, existem níveis nas diferentes províncias. Por exemplo, nas
áreas rurais o trabalho infantil ilegal encontra-se enraízado em áreas como o comércio
agrícola, trabalho doméstico e prostituição. As idades compreendidas entre os 12 e os 15
anos, que permite o acesso de jovens ao trabalho a título excecional. O Governo de
Moçambique tem demonstrado preocupação com a situação das crianças moçambicanas,
sobretudo no que diz respeito às relações laborais que se podem estabelecer com menores de
idade inferior a 18 anos. Para tal, têm sido definidas políticas e programas nacionais que
estabeleçam uma proteção e promoção dos direitos da criança, quer ao nível do trabalho de
menores como outras que garantam o acesso ao ensino escolar básico e a criação de boas
condições que favoreçam o bom desenvolvimento físico e mental das crianças e jovens.
11. Referência Bibliográfica
o CRUZ, Ricardo Santos de Deus & SOARES, Maria Zilda Silva (2011). "Trabalho
infantil e suas representações sociais": um estudo elaborado com crianças e
adolescentes na cidade de teresina-PI, Revista FSA, Teresina.
o INSTITUTO, NACIONAL DE ESTATÍSTICA (2010). Dados de pesquisa sobre
força de trabalho, 2004/2005, Maputo.
o UNICEF (2011). "Pobreza infantil e disparidade em Moçambique”: situação da
criança em Moçambique, Maputo.
o ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO (OIT) Programa
Internacional para a Eliminação do Trabalho Infantil (IPEC). Acedido a 17 de
setembro de 2022 em: http://ilo.org/wcmsp5/groups/public/europe/_723246.pdf
o OIT. (1930): Convenção n.° 29 sobre Trabalho Forçado. Organização Internacional
do Trabalho. Genebra, Suíça. Disponível em:
http://www.oit.org.br/sites/all/forced_labour/oit/convencoes/conv_29.pdf.
o TEXTO EDITORES, Dicionário Integral Língua Portuguesa, Texto Editores, 3.ª
Edição, 5.ª Tiragem, Maputo, 2008
o Constituição da República de Moçambique.