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Apresentação do Caso Bruno

O autor nos paresenta o caso de Bruno, um menino de sete anos que chega
a clínica n dia 10 de Agosto, encaminhado pela escola que “que se refere a ele
como inadequado e agressivo, “apesar de nunca ter machucado ninguem”( sic
palavra da mãe de Bruno).” (Finelli, 2015, p. 4). A mãe relata ainda “que a “escola
menciona também, que a criança apresenta comportamentos inadmissíveis”, porém
não os descreve”.(Finelli, ____, p. 4).

O autor entrevista a mãe antes do primeiro encontro com a criança. À partir


desta entrevista, conhece-se que o menino faz tratamento psiquiatrico e usa
medicamentos para o diagnostico de TOC. Trouxe como documentos o
encaminhamento da escola, o relatório médico com data de março do mesmo ano,
com o diagnostico feito pelo psiquiatra.

Tal documento indicava o diagnostico clinico de Transtorno Obcessivo


compulsivo - TOC (F42) associado a transtorno de conduta (F91),
informando ainda que a criança fazia uso de medicamento (Anafranil 25mg),
no entanto, não informava quantos vezes ao dia, nem o horário que deveria
ser administrado. (Finelli, 2015, p.4)
A criança estuda na mesma escola que a mãe trabalha, e a mae é requisitada
toda a vez que que o menino cria um problema. “Bruno ameaça colegas e
professores, mas só colocou alguém me risco, de fato, a sim mesmo, quando fugiu,
por duas vezes da escola, que é localizada em uma avenida de grande tráfego de
veículos” (Finelli, 2015, p. 4). A mãe conta ao autor, que na época a criança tinha
“pensamentos constantes de transar com mulheres de seu convívio, como a mãe, a
avó, e a professora, alem do desejo de furar-lhes os olhos e arrancar-lhes o
coração” (Firelli, 2015, p.4). A mãe tambem conta “ que o filho imagina existirem dois
“Brunos”, um matando o outro, e que a criança apresenta necessidade de contar
tudo que imagina à mãe” (Firelli, 2015,p. 4).

Em seu primeiro encontro com a criança, esta relata ao autor que está vindo a
clínica pois “ “tenho problema de cabeça, mas já fui no medico, tomo remédio e
melhorei.”” (Finelli, 2015, p.4). Bruno paresenta relatos fantasiosos, em que se
descreve como um personagem poderoso e destruidor. Tambem prefere os jogos de
luta e jogos em que podia manipular as regras. Quando solicitado a ensinar os
truques de algum jogo, dizia que estes eram ““irreveláveis” e “que o melhor é ir
descobrindo aos poucos”” (Firelli, 2015, p. 5)

Conforme aconteciam os atendimentos, Bruno apresentava-se mais sociavel


e menos agressivo. A mãe optou por trocá-lo de escola no fim do ano, e este passou
a ter uma boa relação com os colegas da nova escola. Tambem começou a passear
com o tio, coisa que antes não era permitido.

O autor relata que no final do tratamento, apos dez meses de


acompanhamento, Bruno ja controlava a agressividade e a afetividade, bem como
os pensamentos recorrentes que desapareceram. Relata tambem que o menino se
adaptou muito bem a nova escola e apresentou um com rendimento escolar,
apresentando um remissão das queixas e sintomas iniciais. A criança ainda
apresenta discurso fantasioso, mas estes são “típicos da idade”( Finelli, 2015, p. 5).

Finelli ( 2015 p. 5) converversa com a mãe apos o termino do tratametno, e


esta relata que o filho já não usava mais medicamento e que o medico considerou o
tratamento finalizado com sucesso. Observou ainda que enquanto usava o
medicamento estava mais agitado do que quando parou de usá-lo. Esta mais
tranquilo e “não mencionou mais os pensamentos, anteriormente recorrentes, de
transar com mulheres de seu convívio e de furar-lhes os olhos.”(Finelli, 2015, p.5).

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