Este documento resume dois capítulos de um livro sobre supervisão e orientação educacional. O primeiro capítulo discute as tendências pedagógicas e como a educação não é neutra. O segundo capítulo traça a origem e evolução histórica da orientação educacional, explicando como orientar e educar estão interligados e como a orientação ajuda os alunos a refletirem sobre suas necessidades.
Este documento resume dois capítulos de um livro sobre supervisão e orientação educacional. O primeiro capítulo discute as tendências pedagógicas e como a educação não é neutra. O segundo capítulo traça a origem e evolução histórica da orientação educacional, explicando como orientar e educar estão interligados e como a orientação ajuda os alunos a refletirem sobre suas necessidades.
Este documento resume dois capítulos de um livro sobre supervisão e orientação educacional. O primeiro capítulo discute as tendências pedagógicas e como a educação não é neutra. O segundo capítulo traça a origem e evolução histórica da orientação educacional, explicando como orientar e educar estão interligados e como a orientação ajuda os alunos a refletirem sobre suas necessidades.
Resenha Sobre Práticas e Métodos de Orientação e Supervisão Escolar
Aluno Gabriel Moraes de Oliveira
Curso de Especialização em Administração, Orientação e Supervisão Escolar Disciplina Orientação e Supervisão Escolar
A presente resenha discorre sobre os capítulos “Ação supervisora e tendências
pedagógicas” de Eloiza da Silva Gomes de Oliveira e “Origem e evolução histórica da orientação educacional” de Mírian Paura Sabrosa Zippin Grinspun do livro Princípios e Métodos de Supervisão e Orientação Educacional publicado no ano de 2009 pela editora IESDE Brasil S.A. Em primeira análise, observa-se o artigo de Eloiza da Silva comes de Oliveira que se inicia indagando sobre o que é uma tendência pedagógica. Essa autora contextualiza a definição trazendo a discussão sobre de que a educação não é neutra e que possui uma intencionalidade e ideologia. Ela fala sobre o processo pedagógico e de que esse possui três grandes dimensões, sendo essas a humana, técnica e a político-social. A autora cita Ferreira (2007) que nos trás algumas afirmativas, uma delas é a importância de declarar uma linha de raciocínio, pois ela indica a inclinação do autor/professor e como supracitado, a educação não é neutra. Nesse sentido, pode-se analisar algumas tendências pedagógicas da educação brasileira abordadas no artigo. A autora escolheu dois livros como suas referências para trazer as definições sobre cadas tendência pedagógica, os livros são de José Carlos Libâneo, em seu livro Democratização da Escola Pública: a pedagogia crítico-social dos conteúdos (1985), e o de Dermeval Saviani, em Escola e democracia (2001). Assim, separa as tendências pedagógicas entre: segundo Libâneo e segundo Saviani. Segundo Libâneo, as tendências pedagógicas podem ser divididas em dois grandes grupos, a tendência liberal e a tendência progressista. No tocante a tendência liberal, têm- se: Tendência Liberal Tradicional, Tendência Liberal Renovada, Tendência Liberal Tecnicista. Quanto à tendência progressista, observa-se: Tendência Progressista Libertadora, Tendência Progressista Libertária, Tendência Progressista Crítico-Social dos Conteúdos. Já de acordo com Saviani, separa as tendências pedagógicas em três grandes grupos, onde se constata: as teorias não críticas que envolvem a Pedagogia Tradicional, a Pedagogia Nova e a Pedagogia Tecnicista; as teorias crítico reprodutivistas incluem a Teoria do Sistema como Violência Simbólica, a Teoria da Escola como Aparelho Ideológico do Estado – AIE e a Teoria da Escola Dualista; por fim, a Teoria crítica da Educação proposta por Saviani, onde ele postula a construção uma pedagogia revolucionária. Como segundo artigo analisado, têm-se “origem e evolução histórica da orientação educacional” de Mírian Paura Sabrosa Zippin Grinspun. A autora começa trazendo uma explicação sobre a decisão de escolha do tema, onde aponta que a orientação educação se faz necessária na escola para a formação do sujeito como um cidadão. Ela cita três pontos a serem estudados ao longo desse artigo os quais são: a) o estreito vínculo que existe entre Educação e orientação educacional; b) o destaque dado à ação educativa, não só em termos de currículo, mas também em relação aos conhecimentos, habilidades e sentimentos do aluno; e c) a abrangência da ação educativa, vista tanto no que diz respeito às necessidades individuais quanto às do grupo. Após justificar sua escolha de tema, a autora traz a conceituação de orientação escolar em seu artigo. Inicialmente, comenta de forma metafórica, as definições de orientação com base no dicionário e faz referência aos pontos cardeais, esta metáfora servirá de base para contextualizar as conceituações baseadas na fundamentação teórica organizada pela autora. Assim, a autora traz três questionamentos a serem discutidos: a) Que bússola orienta a vida nos sentidos pessoal, profissional e existencial? b) Que orientador o indivíduo possui – ou deve possuir – para alcançar os objetivos que necessita para seu desenvolvimento? c) Se o meridiano astronômico é considerado como algo fundamental, a ponto de ajudar na determinação do norte-sul, o que poderia ser identificado hoje com esse importante meridiano? Dando continuidade, a autora trás relações entre educar e orientar, apresenta a origem da palavra da educação como educare e/ou educere que significa orientar, guiar, conduzir entre outras… Dessa forma, a autora afirma que a orientação educação está inserida na educação para nortear e guiar o aluno, tanto no sentido externo quanto interno, fazendo com que ele reflita sobre suas expectativas, necessidades e interesses, para fundamentar esses interesses a autora cita Jones (1977, p. 39), onde e “sempre que, no processo de aprendizagem, o mestre assiste o aluno para que este aprenda, a orientação está presente”; e Myers (1941, p. 27) fala que “Educação é orientação, orientação é Educação”. Ao prosseguir, a autora traz informações relevantes sobre abordagens de orientação educacional, onde ela aponta que o Brasil segue uma abordagem parecida com a americana que aproxima a orientação escolar da psicologia, no entanto, também cita o modelo de orientação educacional francês, muito utilizado no século passado, que seguia uma linha mais pedagógica do que psicológica. Por fim, ainda conceituando, a autora traz as diferenciações entre orientação vocacional e orientação profissional. No qual afirma que, orientação vocacional se refere a um dom, uma aptidão ou facilidade que um indivíduo possui em fazer uma determinada coisa, já a orientação profissional, refere-se a profissão, ou seja, trabalho, e está relacionado a escolha deste com base nas aptidões e interesses. E, ambas áreas podem estar dentro do contexto de orientação educacional.