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"Da exclusão à inclusão: aspectos históricos"

A história da educação especial foi dividida em quatro fases: exclusão, segregação ou


separação, integração e inclusão. Nessa fase de exclusão o sujeito deficiente era
considerado inválido e incapaz, que não estava apto a conviver como os demais, assim
as pessoas com necessidades educacionais especiais não estavam inseridas em nenhum
tipo de instituição de ensino, sendo excluídas de todos os tipos de educação. Mas a uma
modificação em relação as práticas educacionais voltadas as pessoas com deficiência,
que esse reconhecimento do indivíduo como parte da sociedade, ainda que não fosse
visto como “apto” ou “normal”, capaz de desenvolver as mesmas atividades que o
restante da população, assim o que ocasionou a institucionalização da deficiência.
Na fase da segregação só partir do século XIX, que as pessoas com deficiência
começaram a ter acesso à educação, mas de forma segregada, ou seja, essas pessoas
frequentavam as escolas especiais, e as pessoas ditas normais, o ensino regular. Na
década de 1970, essas mudanças socioeducacionais deram um novo rumo á educação
especial por meio do processo de desinstitucionalização, com o início da integração dos
alunos com necessidades educacionais especiais, as pessoas com necessidades
educacionais especiais frequentavam a mesma instituição de ensino que as ditas
normais, mas ficavam em classes ou grupos separados.
Hoje em dia pretende colocar em prática a fase de inclusão onde as pessoas com
necessidades educacionais especiais estão inseridas nas mesmas escolas e nos mesmos
grupos que as pessoas ditas normais. Esse cenário requer uma remodelação do sistema
de ensino, para que seja capaz de atender as necessidades de cada aluno, também exige
mais da escola, no sentido de se desenvolver práticas educativas que se apliquem a
todos os alunos modificando o seu sistema conforme as orientações propostas pelas
novas políticas de inclusão.
Portanto, a educação inclusiva surgiu de uma necessidade social e de uma mudança de
mentalidade, que deu início a um despertar da consciência da sociedade em geral para o
acesso dessas pessoas à educação, ao trabalho, aos bens e serviços a que tinham direito
e que não vinham sendo garantidos de forma eficaz, houve a necessidade de se colocar
em prática certas mudanças na sociedade com o objetivo de integrar e , mais tarde,
incluir essas pessoas, garantindo os seus direitos básicos e o acesso a uma educação
inclusiva e a acessibilidade aos serviços essenciais. A educação inclusiva parte de
pressupostos como o direito de todas as crianças e jovens com ou sem deficiência de
estudarem juntos e conviverem solidariamente, pois quando há inclusão, as
características e singularidades do indivíduo são respeitadas, fazendo com que ele se
torne parte do todo, pois a principal meta da educação inclusiva é não deixar nenhum
aluno à margem do ensino regular, mas um modelo baseado na cooperação, na
fraternidade, no reconhecimento do valor das diferenças, que desenvolva a cidadania e
que esteja de acordo com os direitos garantidos pela Constituição.
REFERÊNCIA: O livro “Educação Inclusiva” de Michela Carvalho da silva. A partir
do capítulo “o da exclusão á inclusão: aspectos históricos” e páginas de 24 a 30.

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