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Imperialismo no continente africano

Raiz: noção europeia que impôs a constituições de estados nacionais e também instiga
a briga e competição entre as populações africanas

 Consequências: conflitos étnicos, atualmente há um crescente de conflitos


religiosos
 Justamente há uma criação de fronteiras nacionais em que as divisões uniram
povos que não se davam bem num mesmo território (bom quando que europeu
respeita a cultura e geografia alheia?) Isso resulta nos conflitos que vemos hoje,
além de na formação desses Estados muitas vezes foram influenciados com
armas e ideais, pôr os mesmos países europeus e os Estados Unidos, a fim de
atingir uma influência na região devido a importância de commodities (petróleo
e minerais)
 Associando com a estrutura geológica da África: sua estrutura de formação
antiga = Pré-cambriana (uma estrutura parecida com a do Brasil inclusive na era
mesozoica que há separação final da Pangeia e divide a placa Sul-Americana da
placa Africana) por isso que encontra bastante petróleo e minerais: bacias
sedimentares

Nigéria

 atual região com maior influência


 grande exportadora de petróleo
 grande investimento em telecomunicação
 a maior tensão ↑ conflitos religiosos

HAUÇÁS X IBOS (Guerra de Biafra 1967-1970)

 Ibos buscavam a separação de Biafra, na Nigéria – sem sucesso

MUÇULMANO X CRISTÃOS E ANIMISTAS (Criação do Boko Haram - 2002) o grupo é


contra tudo que o ocidente produz porque “ele corrompe”, há uma forte violência de
gênero - a repressão da mulher com justificativa de manter a pureza, contra os “maus
costumes” Muçulmana ≅ 50% Cristã ≅ 40% Animista ≅ 10%

 ↑ armamento - Sarrel -
 Líbia tinha muitas armas → primavera árabe → espalhas as armas → muitos
grupos armados

Etiópia

 área com boa localização (favorável para circulação)


 bastante minerais
 chama atenção dos países como Rússia e França
 SEPARATISMO (Etnia tigrínia, independência da Eritreia- 1993)
Ruanda

obs: pouca chance de cair esse ano, mais provável ano que vem que completa 30 anos

Ruanda Antiga colônia Alemã → pós 1º guerra → (1916) Colonização Belga, definiu um
grupo local os Tutsis (superiores, pautados no darwinismo social)

Tutsis (leste) X Hutus (sul)

TUTSIS - eram a ELITE (pecuária), cargos de poder

HUTUS - agricultores ↑ discriminação Diferenciação: • Econômica • Política • Social

Descolonização e Pós-Guerra Movimento de Independência na África e na Ásia

1959 - 1962: Revolução Ruandesa → Liderada pelos Hutus (que eram maioria numérica,
mas minoria em direitos)

Apoio francês/belga ao Governo dos Hutus (os cara primeiro apoia um grupo depois
muda de lado) → Tutsis fogem

Guerra Civil:

1973 – 1994: Juvénal Habyarimana - Hutu (governo corrupto e ditatorial):

1980: crise econômica

(governo enfraquecia, mas o ódio mais forte do que nunca)

1993: recebimento de Tutsis refugiados – abertura política (extremistas não ficam


felizes. Crescimento de milícias)

1994: Massacre de Ruanda (cerca de 1 milhão de mortes) - 100 dias de Genocídio Hutus
radicais mataram (com facões) tutsis e hutus moderados

Informações adicionais minhas (de uma outra aula sobre o mesmo assunto):

Quando menciono que os Tutsis foram considerados a elite a partir do darwinismo


social, é possível fazer uma ligação histórica, em 1916 no pós-guerra e das correntes de
pensamento da época) além da criação de políticas de segregação raciais e econômicas.
Para justificar a superioridade dos Tutsis as características físicas como e: Nariz fino +
altos (os tutsis tinham traços mais próximos aos europeus)

1994: 100 dias Genocídio

600 mil tutsis mortos, uso de facões, armas vindas da França


O conflito teve pouca mobilização internacional

Fim do conflito FPR - Frente Patriótica de Ruanda, guerrilheiros de Uganda que eram os
Tutsi (Guerrilheiros da Uganda porque quando eles foram expulsos do território eles se
refulgiam na Uganda) eles conquistam cidades importantes com Kigali = destituem
antigo governo

Tutsi atacam os Hutus cerca de 60mil mortos

Diferenciação dos documentos foi retirada (contexto: em 1930 os Belgas passam a


diferenciar as documentações dos dois grupos

É possível fazer um questionamento acerca do papel internacional no ocorrido

Sudão

Surge muito instável - diferença de religião (Mulçumano, cristãos e animistas)

Independência → depois golpe de Estado (Ibrakim Abboud - ditador mulçumano - 1958)


Sunita do Sul

Briga: NORTE X SUL

2ª Guerra Civil (1983/2003): Frente Nacional Islâmica vs. Mov. Libertação do Povo
Sudanês

Décadas de 80 - conflitos intensos, o Sul se organiza melhor

2005 - acordo de paz

2011 - Sudão do Sul (separação do território)

“Tem desigualdade existe mais espaço para a violência”

Omar Hassan al-Bashir - chega no poder através de um golpe “como evitar que eu sofra
um golpe também?” “vou criar milícias” - ele comprava as milícias

Abdel Fattah Al-Burhanm - derruba o líder Omar (2019) com apoio do líder das milícias
Modamed Dagalo (Hemedti)

 Hemedit - RSF (Força de suporte rápido) eles têm muito poder e influência desde
2013
 as potências militares acham ruins porque deu uma certa estabilidade
econômica, ruim para os negócios de petróleo e minerais
 falou que ia devolver em 3 anos (não devolve, dá um golpe antes devolver, 2021
- corta os sinais de TV e internet)
 dez 2022: acordo para transição de um regime democrático
2023 → dois líderes

 Reestruturação das forças de segurança (um dos tópicos do acordo) Forças


armas disputando o poder com a RSF porque ninguém quer ser subordinado de
ninguém
 Isso gera um conflito porque cria laços e apoios internacionais, como:

1. Egito (Sudão é aliado contra a Etiópia, logo apoia o exército sudanês);


2. Etiópia, lêmen (enviou tropas do RSF)
3. Emirados Árabes (RSF)

 A questão de Darfur no Sudão. Seria um conflito étnico-religioso semelhante ao


que ocorreu entre o Sudão e Sudão do Sul
 grupo Wagner(uma milícia) -faz exatamente o que a Rússia quer, mas não tem
como culpabilizar a ele pq não é exatamente quem atua

E a Rússia só de olho com base naval no Mar vermelho

Níger - choque cultural religioso


 crise econômica
 contrabando de armas
 dispersão do extremismo (governo não consegue conter)
 golpe de estado → justificativa: não conseguem conter o extremismo [também
por conta dos países ocidentais que roubaram e simplesmente finge que nada
aconteceu, sair da influência ocidental → para uma Oriental (sentimento
antiocidental), Rússia - armas e China infraestruturas)

COP - primeira vez no Brasil, Objetivo é mudanças climáticas, foco ambiental

 Nosso futuro comum em 1992 Rio de Janeiro - define a criação de uma COP
anual, cuidado: A COP acontece primeiro na ALEMANHA, mesmo sendo definida
sua criação no Brasil) A primeira COP (Conferências das Partes, uma Conferência
das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas) no Brasil será a: COP-30 - em
2025 com o apoio da BNDES

Clube de Roma: a Terra é um sistema finito de recursos naturais (1971) Solução:


Ecomalthusianismo (controlar o crescimento populacional, uma vibe Thanos) - “fora” da
Onu

Protocolo de Quioto - 1997 - entra vigor em 2005

Objetivo: redução de gases de efeito estufa

 O foco do protocolo era dos países desenvolvidos em reduzir a sua produção de


gases, caso essa meta não fosse cumprida esses países teriam de comprar os
créditos de carbono dos países subdesenvolvidos (que não produziam na mesma
quantidade)
 As metas eram baseadas nas decisões definidas no próprio protocolo
 Não dá muito certo, EUA sai logo (2001), se o país que mais emite não está no
protocolo não faz muito sentido

Acordo de Paris - 2015

Objetivo: limitar o aquecimento médio do planeta a 1,5°C até o final do século XXI

 Os próprios países decidem o quanto vão mudar


 As metas são NACIONAIS
 O acordo envolve tantos os países desenvolvidos quantos os subdesenvolvidos

Também cria um FUNDO FINANCEIRO para:

 Países subdesenvolvidos usarem energia limpa (auxílio dos países mais ricos para
os emergentes, o que não funciona muito por exemplo com o Brasil que tem
grande uso desse tipo de energia e também a Índia que ocupa o 4º lugar
globalmente em capacidade instalada de energia renovável
 Ajudar os países que serão mais afetados - na adaptação e indenização

2017: EUA abandona o Acordo

2021: EUA retorna oficialmente

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