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Leishmaniose visceral

Protozoário: Leishmania chagasi


HI: Lutzomyia longipalpis
Reservatório: cachorro

1. Clínica
Possui baixa patogenicidade, pois a maioria dos contaminados não adoecem,
estando relacionado a uma baixa resposta da imunidade celular (ocorre em pacientes
imunossuprimidos, como AIDS, e pacientes desnutridos).
A disseminação é arrastada e ocorre para o sistema retículo-endotelial (fígado,
baço e medula óssea), consequentemente, o paciente possui como manifestação:
febre, hepatoesplenomegalia, pancitopenia, VHS e PCR elevados. Esses
pacientes conseguem ter resposta da imunidade humoral adequada, possuindo como
achado clássico na eletroforese de proteínas a hipergamaglobulinemia e
hipoalbuminemia (inversão na relação gamaglobulina/albumina).

2. Diagnóstico
Exame parasitológico: Aspirado de MO (mais usado). Sensibilidade = 70% ou
Punção esplênica (mais sensível, mas maior risco de sangramento). Sensibilidade =
95%
Sorológico: Imunofluorescência indireta (IFI) ou método de ELISA rK39

3. Conduta
Notificação compulsória
Tratamento medicamentoso
a) Antimonial pentavalente – Glucantime
Principal efeito colateral é cardiovascular, sendo o mais comum o alargamento
do intervalo QT, o que aumenta o risco de toxicidade cardíaca, causando arritmia
conhecido como Torsades de Pointes (Torção das pontas)
b) Anfotercina B lipossomal – alternativa para glucantime
Indicado para: idade < 1 ano ou > 50 anos; graves, HIV, gestantes; T > 450ms;
insifuciência cardíaca, renal ou hepática (transplante hepático); imunossuprimidos;
contra indicação para uso de glucantime ou falha do antimonial

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