Você está na página 1de 3

SP1: Proteínas plasmáticas

As proteínas plasmáticas são aquelas contidas no plasma sanguíneo, junto de outras


células como hemácias e leucócitos. São elas: A albumina, globulinas e fibrinogênio. A
albumina tem como principal função regular a pressão oncótica.

Listar as proteínas plasmáticas e suas respectivas funções

Albuminas: albumina e pré-albumina

Albumina – impede a passagem excessiva de água para os tecidos e transporta substâncias; altos
níveis indica infecção crônica/desidratação e baixos níveis indica síndrome nefrótica, desnutrição e
inflamações.

Globulinas (transporte e defesa):

Alfa1 –

antitripsina (inibe proteases, protege a parede; alta - inflamação, baixa – hepatite viral, síndrome
nefrótica);

glicoproteína ácida (inativa progesterona; alta - artrite reumatoide, lúpus, queimadura e infarto);

fetoproteína (detecta defeitos no tubo neural em fetos).

Geralmente altos níveis é inflamação/infecção e baixos níveis hepatite e má absorção

Alfa2 – Haptoglobina (transporta Hb; alta - inflamação e baixa - síndrome hemolítica);

macroglobulina (inibe proteases, alta - infância e síndrome nefrótica e baixa – hepatopatias


crônicas);

ceruloplasmina (fixa cobre, alta – neoplasias e baixa – anemia).

Geral em altos níveis tem inflamação e baixos níveis hemólise, hepatopatia grave.

Beta – Transferrina (transporte de ferro, alta - depleção de ferro e baixa – hepatopatias);

lipoproteína (transportadora de lipídios);

complemento fração C3 (imunidade humoral, alta - infecção e baixa - doenças glomerulares).

Geralmente altos níveis são hipotiroidismo e diabetes, baixos níveis são doenças glomerulares.
Gama – Imunoglobulinas (sintetizada em resposta a antígeno, reconhecem, reagem e neutralizam,
tem-se Ig G, M, A, E e D);

Hipergamaglobulinemia (mieloma, imunodeficência).

Geralmente altos níveis - reações de hipersensibilidade e baixos é redução da imunidade.

Fisiopatologia da hiper e hipoproteinemia

Hiperproteinemia:

Causas - desidratação, mieloma múltiplo, cirrose hepática (fígado produz, albumina), hepatite ativa
crônica, lúpus eritematoso, infecções bacterianas.

Consequências - aumento do risco de doenças cardiovasculares, pedra nos rins, aumento de peso e
problemas no fígado.

Hipoproteinemia:

Causas - hemodiluição, perda renal de proteínas, queimaduras severas, desnutrição,


hipertireoidismo, hemorragia grave, insuficência hepática e anemias

Consequências - Desidratação (sobrecarga do rim), edema de membros inferiores, queda de cabelo,


unhas, fadiga e esquecimento

Características funcionais da albumina

Regulação osmótica, transporte e armazenamento de cortisol, bilirrubina, estrogênios, ácido graxo,


cálcio, magnésio. Sintetizada exclusivamente no fígado.

Fisiopatologia da hiper e hipoalbuminemia

É a proteína com maior concentração no plasma.

Hipoalbuminemia:

Causas - Doença hepática (Cirrose), síndrome nefrótica, queimaduras extensas, processo


inflamatório agudo e má absorção. Enteropatias graves.

Isso ocorre devido a síntese prejudicada, aumento do catabolismo, ingesta baixa.

Consequência - Edema facial (devido a baixa pressão), icterícia conjuntival, bradicardia, hipotensão,
cardiomegalia, hepatoesplenomegalia, ascites, encefalopatias, atrofia testicular, ginecomastia,
hipotermia e alterações metabólicas (devido seu papel de transportador). Fluido limpido.

Hiperalbuminemia:

Causas - Rara, carcinomatose metastática, desidratação aguda, diarreia e febre reumática.

Consequências - espumúria, estresse, febre.

Principais aminoacidopatias
As aminoacidopatias são erros inatos do metabolismo ou transporte dos aminoácidos. São
caracterizados bioquimicamente pelo acúmulo de aminoácidos em diferentes tecidos e clinicamente
por encefalopatia progressiva, retardo mental, convulsões, distúrbios do comportamento e outros
sintomas.

São doenças raras que alteram o funcionamento de uma enzima que vai interromper uma
metabólica.

Importante é fazer um diagnóstico precoce e manejo adequado. Tratamento é feito com mudança
na dieta, vitaminas em altas doses, contudo tem erros que precisam de transplante, reposição de
enzimas e até terapia genética.

Cerca de 1000 tipos.

Finalidade da solicitação do exame de eletroforese de proteína

Eletroforese é uma técnica utilizada para separar as frações proteicas do soro;

Migração de solutos ou partículas carregadas em um meio líquido influenciado por campo elétrico;

A distância percorrida varia de acordo com carga e peso molecular.

Importante para investigar, pois mostra a quantidade de proteínas e indica um diagnóstico.

Interpretar o gráfico do exame de eletroforese de proteína

A avaliação das proteínas totais não é interessante pois dão um valor que pode

ser mascarado, havendo diminuição ou aumento de alguma fração e o valor

total normal.

A eletroforese deve ser pedida para separar as proteínas do plasma em

frações. A análise permite a abordagem de desordens e também o

monitoramento de pacientes com alterações já diagnosticadas.

O gráfico - albumina, alfa1, alfa2, beta e gama (Ig), ordem das bandas, formadas de acordo com o
peso e carga.

Você também pode gostar