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RESUMO DO ARTIGO: A importância da Química Analítica Qualitativa nos

cursos de Química das Instituições de Ensino Superior Brasileiras


A jornada da Química como ciência não é de hoje, e muito de suas extensões
se devem a seus aspectos e estudos iniciais, que indicam e desenvolvem teorias,
estudos e experimentos que são de comum conhecimento entre os estudantes da
disciplina atualmente. Uma subdivisão muito importante dentro da Química, é a Química
Analítica Qualitativa.

Esta importante disciplina visa, basicamente, na identificação de constituintes


em uma amostra, bem como outros aspectos essenciais, tendo grande importância
dentro da área experimental. Sua primeira aparição se origina na Antiguidade, com
Caius Plinius Secundus e seu teste de detecção de uma solução contaminante.

Passando-se os séculos, outros nomes foram contribuindo para seu crescente


desenvolvimento, como o de Robert Boyle (identificação de substâncias e introdução de
novos reagentes analíticos), Otto Tachenius e Sigismund Andreas Marggraf
(descobertas de reações químicas de análise qualitativa inorgânica), Heinrich Rose e
Carl Remigius Fresenius (estudo sistemático dos elementos), Theodor Heinrich Behrens
(pesquisa de técnicas microscópicas), Fritz Feigl e outros (testes de toque).

Esses, e outros trabalhos realizados, estabilizaram essa inovação da análise


química, e segundo o Chemical Abstracts, abrangiam técnicas micro analíticas, analises
sistemáticas e outras aplicações. Porém, ao longo dos anos, esse foco foi substituído
para trabalhos relacionados ao emprego do ensino, o que resultou no desaparecimento
da disciplina Qualitativa nos currículos das universidades americanas, onde
acreditavam que o curso não tinha aplicação original prática e teórica.

Para mudar esse cenário, mudança essa que muitos consideravam


desnecessária, Strong e Freiser propuseram um novo curso da disciplina analítica que
desenvolvesse de maneira experimental as técnicas instrumentais e um destaque para
os processos de separação dos íons, respectivamente.

A disciplina é dada, por muitos pesquisadores como essencial para exercitar a


posição do aluno como pesquisador, colocando em prática o ato de raciocinar e conduzir
um experimento, sendo a melhor maneira de se demostrar certos princípios, como o
equilíbrio químico aquoso.

E como mencionado, na condição vigente nas Universidades atuais, as opiniões


continuam divergindo na questão da persistência da ciência no ensino. Pela pesquisa
realizada em 66 instituições de ensino superior brasileiras (públicas e privadas),
obtemos os dados de que os conhecimentos de Química Analítica são significativos e
considerados obrigatórios em grande parte das intuições.

Nas universidades estudadas, 50 delas mantém os conhecimentos práticos das


“análises qualitativas de cátions e ânions por métodos químicos”. Também se observa
que a carga horaria de instituições públicas é, em grande maioria, maior que a de
privadas e que, também em maioria, a disciplina é ofertada a partir do 3°semestre.

Além disso, é importante que os alunos carreguem uma base prévia do conteúdo
em questão e de técnicas laboratoriais, mantendo alguns pré-requisitos para sua
execução. A conclusão que tomamos, então, é que a Química Analítica Qualitativa se
torna necessária para a formação de um profissional da química que empregara seu
conhecimento nas mais diversas atividades laboratoriais.

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