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Economia

e Mercados
Inflação
brasileira
recua; nos EUA,
desacelera
além do
esperado

Corporativo | Interno
IPCA registra O Índice Nacional de Preços ao
Consumidor (IPCA) de junho
deflação em registrou uma deflação de 0,08%,

junho resultado ligeiramente acima das


expectativas (-0,10%) e indicando
uma desaceleração em relação a
maio. A leitura foi impulsionada
principalmente pelas quedas nos
grupos de “Alimentação e
Bebidas” e “Transportes”,
influenciados pelas quedas nos
preços de automóveis e
combustíveis. A leitura confirma a
desinflação de comercializáveis,
mas uma pressão maior nos itens
não comercializáveis (serviços),
que devem desacelerar
lentamente dada a resiliência do
mercado de trabalho.

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Inflação O Índice de Preços ao Consumidor
(CPI, na sigla em inglês) dos EUA
desacelera registrou um aumento de 0,2%

mais do que o em junho, acelerando


ligeiramente em relação a maio,
esperado em mas abaixo das projeções. Na

junho nos EUA comparação anual, o indicador


cedeu e está em 3%. O núcleo, que
exclui os itens mais voláteis,
registrou desaceleração na base
mensal e na anual (0,2% m/m e
4,8% a/a). A leitura segue
apontando para uma
desaceleração gradual da
inflação, mas com núcleos ainda
em patamar historicamente
elevado, e não deve alterar a
expectativa de uma alta de 25
pontos-base nos juros na reunião
de julho do Federal Reserve (Fed,
banco central americano).

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O Banco Central Europeu (BCE)
divulgou a ata de sua última
reunião de política monetária,
quando houve aumento de 25
pontos-base nas taxas de juros.
O documento mostrou uma
preocupação das autoridades
com a dinâmica da inflação,
considerando que não há
evidências suficientes para
confirmar a consolidação da
queda na pressão sobre os
preços, além de uma
Ata do BCE determinação em prosseguir
com o ciclo de aperto
reforça novas monetário. Nossa estimativa é
altas nos juros de mais duas altas de 25
pontos-base nas próximas
à frente reuniões.

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Vendas no O volume de vendas no varejo
brasileiro recuou 1% em maio,
varejo recuam tanto em relação a abril quanto

mais do que o ao mesmo período de 2022. As


atividades do comércio varejista
esperado em mantiveram equilíbrio entre

maio taxas positivas e negativas no


mês, sendo “tecidos, vestuário e
calçados” o grupo que
apresentou maior queda. Em
suma, as vendas do setor
tiveram um desempenho fraco
em maio. Para o segundo
trimestre, esperamos uma queda
no indicador, com um pequeno
aumento no comércio varejista
ampliado (impulsionado pela alta
nas vendas de automóveis em
junho).

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O volume de serviços no Brasil
expandiu 0,9% em maio, frente
a abril, e 4,7% na comparação
anual, ambos acima das
expectativas do mercado. O
setor vem apresentando
alguns resultados positivos, em
linha com a resiliência do
mercado de trabalho. Para o
segundo trimestre, esperamos
que o indicador encerre perto
Setor de da estabilidade, com os
serviços cresce serviços oferecidos às famílias
registrando contribuições
além das positivas. Nosso tracking
expectativas (estimativa de alta frequência)
para o PIB do 2T23 se encontra
em maio em 0,3% tri/tri e 2,7% a/a.

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Revisão de Reduzimos a projeção de inflação
de 2023 (para 5,1%) incorporando
Cenário o corte de preços da gasolina na

Brasil refinaria e a inflação mais baixa


de produtos industrializados.
Acreditamos que o Banco Central
começará a reduzir a taxa Selic
com um corte de 25 pontos-base
em agosto e sucessivos cortes de
50 pontos-base a partir de
setembro, terminando 2023 em
12,00% e 2024 em 9,50%. A
resiliência da atividade
econômica, o desafio fiscal, a
pouca ociosidade no mercado de
trabalho, os núcleos da inflação
elevados e a perspectiva dos
países desenvolvidos ainda
subirem juros demandam
cautela.

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Revisão de A inflação resiliente e os
mercados de trabalho
Cenário Global apertados levam à
continuidade dos ciclos de alta
nos juros em países
desenvolvidos. Nos EUA,
subimos nossa projeção do PIB
de 2023 para 1,7%. O Federal
Reserve deve subir os juros
para 5,6%, com altas em julho
e novembro. Na Europa,
reduzimos a nossa estimativa
para o PIB de 2023 para 0,5%,
mas a inflação alta e a
resiliência no nível de emprego
farão com que o Banco Central
Europeu (BCE) eleve os juros
até 4,0%. Na China, o PIB deve
crescer 5,4% em 2023.

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