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Publicidade Segredo
E Ciência régia (“real”) Ciência nômade (menor)
P
I Unidade coletiva de trabalho: corporação Unidade coletiva de trabalho: confraria
S
T Uso hidráulico: canais Modelo hidráulico: fluxos
E
M Estável; eterno; idêntico Devir; heterogeneidade
O
L “mede-se o espaço para ocupá-lo” (métrica) “ocupa-se o espaço sem medi-lo”
O
G
teoremática problemática
I
Pesado; gravidade; lento leve. celeridade; rápido
A
Relação estática forma-matéria (hilemorfismo) Relação dinâmica material-forças
Nº geometrismo aritmetismo
A história geografia
F
Ferramenta (introjetiva; centrípeta) Arma (projetiva; centrífuga)
E
C Trabalho Ação livre
T
O signo (escrita escritural, significante) jóia (runas: escrita ornamental)
S
arquitetura; cozinha música; droga
Proposição I: Essa exterioridade é confirmada, inicialmente, pela mitologia, a epopéia, o drama e os
jogos.
Problema I: Existe algum meio de conjurar a formação de um aparelho de Estado (ou de seus
equivalentes num grupo)?
- Evolucionismo à La Boétie
Proposição III: A exterioridade da máquina de guerra é confirmada ainda pela epistemologia, que
deixa pressentir a existência e a perpetuação de uma "ciência menor" ou "nômade".
Correspondendo às duas cabeças: “República dos espíritos livres cujo princípio seria a ideia de um
ser supremo”
Dois universais: Todo como fundamento último do ser ou horizonte que o engloba; Sujeito como
princípio que converte o ser em ser para-nós. Imperium < ̶X̶ > república.
“O senso comum, a unidade de todas as faculdades como centro do cogito, é o consenso de Estado
levado ao absoluto” (Descartes - Kant - Hegel; Durkheim; Psicanálise normativa)
“A tribo-raça só existe no nível de uma raça oprimida, e em nome de uma opressão que ela sofre: só
existe raça inferior, minoritária, não existe raça dominante, uma raça não se define por sua pureza,
mas, ao contrário, pela impureza que um sistema de dominação lhe confere. Bastardo e mestiço são
os verdadeiros nomes da raça.”
Axioma II: A máquina de guerra é a invenção dos nômades (por ser exterior ao aparelho de Estado
e distinta da instituição militar). A esse título, a máquina de guerra nômade tem três aspectos: um
aspecto espacial-geográfico, um aspecto aritmético ou algébrico, um aspecto afectivo.
nomos acabou significando “lei”, mas por que antes era modo de distribuição (dos homens, dos
animais, da terra, de funções), num espaço aberto. ≠ Schmitt, que reduz o nomos à tomada da terra
(cercamento), estando no pensamento-Estado.
Proposição VII: A existência nômade tem por "afectos" as armas de uma máquina de guerra
Proposição VIII: A metalurgia constitui por si mesma um fluxo que concorre necessariamente para
o nomadismo.
Axioma III: A máquina de guerra nômade é como a forma de expressão, e a metalurgia itinerante
seria a forma de conteúdo correlativa.
Proposição IX: A guerra não tem necessariamente por objeto a batalha, e, sobretudo, a máquina de
guerra não tem necessariamente por objeto a guerra, ainda que a guerra e a batalha possam dela
decorrer necessariamente (sob certas condições).
relação da máquina de guerra com a guerra: o objeto positivo (nomos, espaço liso) se choca
eventualmente com um Estado e/ou cidades (forças estriantes), o que faz com que a MDG devenha
em guerra efetiva (objeto negativo)
Perigo para o Estado de “erigir um aparelho de Estado tanto mais pesado e improdutivo quanto
apenas existe como a forma vazia de apropriação da MDG”
Estado - guerra total - capitalismo: guerra de aniquilamento para além do exército e Estado
inimigos, mas contra sua população e economia.
inimigo qualquer “indiferenciado”: guerrilha mutante, minoria, terrorista, hacker etc.
Inversão real de Clausewitz: Estados se apropria da MDG; extrapola uma MDG mundial que toma
para si os fins do Estado e assume suas funções políticas. MDG mundial: fascismo --->
pós-fascismo: Terror ou Sobrevivência; pacificação; paz terrífica. “uma paz talvez ainda mais
terrífica do que a morte fascista”