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Filosofia Geral do

Direito
Prova 1: da aula 1 à aula 8
Conteúdo: conceitos de palavras, mitos, pré-socráticos, sistemas, Sócrates,
Platão.

1- CONCEITOS
ADVOGADO: vem de AD (para)VOCAR (falar)

IDIOTA: ID (funções primitivas: comer, beber, etc) OTA (fluxo); é quem vive no fluxo de
primitivos.

OTÁRIO: é o fluxo do rio;” deixa a vida me levar para onde ela quiser”.

POLÍTICA: vem de ETHOS, significa costume; é mais de 1; a partir do momento que faz
política estabelece um contrato social; é a convivência e, PÓLI (conjunto); está em tudo.

CONTRATO: é um acordo; disposição de tratamentos; tem direitos e deveres; tem uma força
penal que é s punibilidade; tem um objeto (não pode conter crime); há novação, há distrato e
vigor (período).

PROCURAÇÃO: é o que o advogado precisa para falar por alguém; é um instrumento de


confiança plena.

DIÁLOGO: DIA (2 momentos) LOGOS (verbo); há 2 momentos para verbalizar; não é


ciência; ex: uma audiência no fórum.

DIALÉTICA: LÉTICA (aptidão); para ter dialética tem que ter aptidão para falar; é um
campo de combate; pessoa tem que ter base científica para falar; ex: eu não posso ter dialética
com um médico, pois eu não tenho base científica, mas posso ter diálogo.

EPISTEMOLOGIA: LOGIA (logos – verbo); campo da ciência.

VERDADE: ideia invariável, universal e absoluta; inquestionável, sem contradição, Sócrates


dizia que não existia verdade.

DIREITO: vem de DIRECTUM (direcionamento em latim); objetivo e direto; tem em toda


relação; entre duas ou mais pessoas; não é individualizado; é capaz de superar tudo.

 Há 3 categorias: individuais, sociais e coletivos.

JUSTIÇA:
ARQUÉTIPO: é uma classificação; estabelece relações de gênero (algo genérico); feita por
filósofos; faz uma tipagem (classificação); é um conjunto de características.

 DEUSA TÊMIS (DEUSA DA JUSTIÇA) – é um arquétipo.


 Venda: ela não pode ver com os olhos dos homens; significa ISONOMIA=DIREITO.
 Balança: é o princípio da equidade.
 Freios e contrapesos:
 Espada: representa a última RACTIO (direito penal), que é quando o diálogo não é mais
possível.
 Pés: uma pessoa na frente e outra atrás, a justiça não para, está sempre andando.

CIDADANIA: é a capacidade do sujeito de viver em uma cidade Estado.

ISONOMIA: igualdade de direitos; é um regime de expressão.

ISEGORIA: igualdade de palavras e de expressão; antônimo de censura.

ATO POTENCIA: é um conceito Aristotélico; ATO (o que você é) POTENCIA (o que você
pode ser).

REPÚBLICA: para o povo; contrário da privatização; sistema público é moderador do


privado.

FÍSICA: é a PHISIS; é o poder da natureza; está tudo dentro de conceitos e ciência.

METAFÍSICA: é a METAPHISIS; tudo que está além da física/natureza; faz parte do


PSICOTRÓPICO (psi – mente, substâncias que causam sensações diferentes); é tudo que é
sobrenatural.

ANTROPOMORFISMO: dar forma humana ao que não é humano; ANTROPO (forma)


MORFISMO (forma).

GEOMETRIA: é uma medida exata.

RELIGIÃO: instituições que gera as angústias humanas.

RELIGIOSIDADE: sentimento de reconectividade.

AXIOLOGIA: estuda os valores (de onde eles vão).

AXIOMA: é um juízo de valor.

MORAL: vem de MORALES, que significa COSTUMES; moralismo: achar que a sua moral é
melhor/superior a do outro.

ÉTICA: são os princípios.

FILÓSOFO: FILO (amor) SOFO (sábio).

PEDAGÓGICO: PEDA (criança) GÓGICO (guia).

DITADURA: para construí-la é só quebrar os pilares da democracia (isonomia e isegoria),


pois acaba com a república e implanta p neoliberalismo, o que faz retornar no mundo medieval.
VOCAÇÃO: VOCARE + ACHO (é a voz que te chama para agir, é a voz do “demon”.

ALIENAÇÃO: vem de ALIENUS, significa CEDER ALGO.

DEMOCRACIA DIRETA: não tem representante.

DEMOCRACIA INDIRETA: tem representante; ou REPRESENTATIVA.

CIDADANIA PLENA: quem acompanha as movimentações políticas.

RESPONSABILIDADE JURÍDICA: é o que precisa ter para responder pelos seus atos.

LEGALIDADE: é o que está na lei; são os direitos.

LEGITIMIDADE: é o que o povo define; é um poder institucional; o povo que define tudo.
OBS: sistemas terroristas não têm legitimidade.

HABEAS CORPUS: é a prisão injusta.

PAGANISMO: acredita que Deus está junto com os seres humanos ajudando e participando;
são mais próximos da realidade; Deus é mais parecido com a gente.

MISSA: era um argumento, não havia uma pessoa que ditasse o “certo” e sim várias pessoas
que chegavam numa conclusão.

PRÉ MISSA: é um pré argumento, opinião, ideia.

SOFOCRACIA: SOFO (sábios) CRACIA (poder).

HÁ 3 CAMPOS (FORÇAS) DE CONHECIMENTO:

OPINIÃO: é a DOXA; visão humana e cada uma tem a sua; é pessoal; variável (de pessoa,
tempo e lugar); quanto mais testemunhas melhor.

CONCEITO: é a EPISTEME; não há idolatria; território científico – campo da ciência;


precisa de evidência; é a axiologia; não tem preconceito e nem prejuízo de valor.

PRINCÍPIO: não é nem conceito nem verdade; é algo consolidado; ex: exame de DNA.

2- MITOS
 é toda forma de narrativa.
 MITHOS é narrativa.
 tem visão pedagógica (fim moral) e política (razão de poder).
 é uma tradição oral.
 Tradição escrita: hermenêutica (é a interpretação das narrativas).
 Faz uso do antropomorfismo.
 “quem conta um conto aumenta um ponto”.
 Há 2 poderes: a phisis e a metaphisis.
 Phisis: é o poder da natureza, é tudo que está dentro de conceitos e ciência.
 Metaphisis: é tudo que está além da física/natureza, é o sobrenatural.

PHISIS METAPHISIS METAPHISIS


Ser Ser invisível Ser invisível
Maldade Maldade Bondade
Lugar ruim Lugar ruim Lugar bom
Lei Lei Lei
Ex: bruxa do 71 Ex: bicho papão Ex: papai noel

3- PRÉ-SOCRÁTICOS

HERÁCLITO DE ÉFESO

 “O obscuro”.
 Tudo está em transformação, nada é estático.
 É da phisis.
 Geometria.
 Arché – fogo (Deus).
 Ser: imortal, divisível, móvel, ≠ pensamento.
 Ser ≠ pensamento: possui a guerra/identidade de opostos, que é o que define as coisas;
ex: o que é preto é define o que é branco; é a dialética da história.
 Há dualidade

PARMÊNIDES DE ELÉIA

 Ilusão temporária (realidade).


 É da metaphisis.
 Adepto da teologia.
 Arché – fogo.
 Ser: imortal, indivisível, imóvel, = pensamento.

4- SISTEMAS
1 PESSOA 1 GRUPO MAIORIA
PURO (é o povo) Monarquia Aristocracia Democracia
IMPURO (é Tirania Oligarquia
corrupto)

LINHA DO TEMPO DA CIDADANIA

 1º Grupos nômades.
 2º grupos sedentários – GENOS: foi o 1º grupo de pessoas, eles tentam manter os
costumes e não abre mão dos seus valores.
 3º POLIS: é a junção dos genos, precisa ter diálogo (confusão de valores), é o início da
tirania, tem muita diversidade (é o início da democracia e do Estado).

ATENAS:

Tirania Aristocracia Democracia


Coliseu – censura Ágora (onde tinha Veio após
e limitude (narcisismo os debates). muito tempo.
tirânico).

ARISTOCRACIA

 É composto por filósofos e teocracia.


 OBS: a passagem da teocracia para a aristocracia só aconteceu porque sequestraram o
candidato da teocracia, o que fez com que a aristocracia ganhasse.

DEMOCRACIA

 É o desafio de conviver em uma sociedade plural.


 Composta por sofistas – sofisma.
 Feita por Protágoras em Atenas.
 Ideal democrático: há 2 pilares que, se quebrados, não é democracia – ISONOMIA
(regime de expressão) E ISEGORIA (censura).
 DEMO: povo CRACIA: poder; vem de KRATÓS
 Racionalistas: achavam que o ser humano tinha 100% de responsabilidade dos seus
atos.
 1920/30: houve a ascensão do nazifascismo
 Kelsen: “red le sed lex” – a lei é dura, mas é a lei; roubar 1 real é igual roubar 10000000
reais, adepto ao neo positivismo; fez o sistema de NORMA – FATO (norma é a norma
sem exceção, e o fato é o fenômeno da atuação social).
 Corrente realista (realismo jurídico): diz que cada lei deve se adaptar ao seu ambiente,
quem trouxe essa visão ao BR foi Miguel Reale, dizia que o neo positivismo não daria
certo no BR, flexibilizou e ficou NORMA – FATO
\ /
VALOR (condição axiológica)
 O código penal mudou, houve um espectro para poder analisar cada caso um caso (tudo
devido à condição axiológica).

SISTEMA POLÍTICO X SISTEMA ECONÔMICO

DEMOCRACIA NEOLIBERALISMO
EQUIDADE PRIVILÉGIO

CRIAÇÃO DE POLÍTICAS SOBREVIVE DO DESEMPREGO


SOCIAIS

LAICIZAÇÃO: leis regidas pelo pensamento crítico, racional e científico, não da para
colocar a religião.

REPÚBLICA

 RES PUBLICUM (coisa pública), não funciona quando as pessoas não querem discuti-
la.

FEDERAÇÃO

 Conjunto de Estados confederados, ou seja, Estados com características próprias.

5- SÓCRATES
 “Só sei que nada sei” – acreditava que não podemos criar uma verdade absoluta; estava
aberto ao diálogo.
 Viveu durante o período do paganismo.
 Adepto à filosofia EU (você é alguém) DAEMONIA (felicidade social).
 DEMON: é a consciência para o povo; capaz de compreender a sociedade, ou seja, ter
criticidade; gregos acreditava, que havia um demônio interno que nos protegia, ele era
responsável por fazer as pessoas ter consciência própria.
 OBS: era de ATHENAS, onde a democracia era apenas para alguns.
 Viver em uma sociedade sem liberdade de expressão não há valor nenhum.
 Igreja Católica condenou a palavra DEMÔNIO, pois não quer que tenhamos ideias
próprias.
 Ter um demônio era essencial.
 Era adepto à dialética.
 Questionava muito as coisas: democracia.
 Eudaemonia: cada um tem seus direitos, o “eu” era revolucionário, era um afronta para
a política de Athenas.
 OBS: o DAEMON gera GUERRA, pois instigava a curiosidade, o conhecimento e
promovia a ironia.
 Sócrates acreditava que tirava as pessoas da ignorância.
 Seus questionamentos só incomodavam os pré potentes.
 Andava com o povo e com os escravos, pois eles não se sentiam incomodados pelos
questionamentos.
 Fazia reuniões nas praças públicas debatendo assuntos.
 Elaborou o sistema de IRONIA: que, em grego, significa PERGUNTAR.
 Atualmente, IRONIA significa deboche, pois os dicionários são ocidentais.
 O segundo momento era a MAIÊUTICA, que significava o PARTO DAS IDEIAS.
 Após a maiêutica, surgiam as ideias e conceitos.
 Sócrates teve muito problema com os religiosos.
 O demônio fazia ironia, promovia discórdia e guerra.
 Guerra para os gregos tinha 2 lados e não era visto somente como algo ruim.
 ACUSAÇÕES: corromper os jovens, questionar a democracia, questionar os deuses,
cultuar demônios, humilhar os sofistas.
 Sócrates foi à júri popular e apenas 2 mil de 150 mil pessoas votaram pela condenação e
ele foi condenado.
 Foi obrigado a tomar uma bebida e morreu.
 “O que vale viver e negar o que eu disse?” – escolheu morrer do que mentir sobre suas
opiniões.
6- PLATÃO
 Discípulo de Sócrates.
 Seu nome significa: alguém de ombros largos.
 Critica a democracia.
 Dá voz à Sócrates: escreveu tudo que ele disse.
 É ateniense.
 É republicano: defende o direito público, tem uma proposta anti-pobreza.
 Escreveu: O mito da caverna, o qual tem caráter pedagógico e político e foi uma forma
de expor as falhas da sociedade.
 Cada pessoa tem uma percepção de mundo, por isso, tem apenas uma forma de alcançar
a verdade: pela MATEMÁTICA.
 Sujeito esquizo: é quem se isola em uma bolha social para não ter ansiedade.

O MITO DA CAVERNA

 Tem caráter pedagógico e político.


 Dizia que a vida era como estar preso em uma caverna forçado a ver sombras projetadas
em uma parede de pedra.
 Platão descreve que alguns homens, desde a infância, geração após geração, se
encontram aprisionados em uma caverna. Nesse lugar, não conseguem se mover em
virtude das correntes que os mantém imobilizados.
 Virados de costas para a entrada da caverna, veem apenas o seu fundo. Atrás deles há
uma parede pequena, onde uma fogueira permanece acesa.
 Por ali passam homens transportando coisas, mas como a parede oculta o corpo dos
homens, tudo o que os prisioneiros conseguem ver são as sombras desses objetos
transportados.
 Essas sombras projetadas no fundo da caverna são compreendidas pelos prisioneiros
como sendo tudo o que existe no mundo.
 Certo dia, um dos prisioneiros consegue se libertar das correntes que o aprisionava.
Com muita dificuldade, ele busca a saída da caverna. No entanto, a luz da fogueira, bem
como a do exterior da caverna, agride os seus olhos, já que ele nunca tinha visto a luz.
 O ex-prisioneiro pensa em desistir e retornar ao conforto da prisão a qual estava
acostumado, mas gradualmente consegue observar e admirar o mundo exterior à
caverna.
 Entretanto, tomado de compaixão pelos companheiros de aprisionamento, ele decide
enfrentar o caminho de volta à caverna com o objetivo de libertar os outros e mostrar-
lhes a verdade.
 No diálogo, Sócrates propõe que Glauco, seu interlocutor, imagine o que ocorreria com
esse homem, em seu regresso.
 Glauco responde que os outros, acostumados à escuridão, não acreditariam no seu
testemunho e que aquele que se libertou teria dificuldades em comunicar tudo o que
tinha visto. Por fim, era possível que o matassem sob a alegação de perda da
consciência ou loucura.
 Platão faz uma crítica sobre a importância da busca pelo conhecimento e o abandono da
posição cômoda gerara pelas aparências e pelos costumes.
 As correntes representam o senso comum e a opinião (os pré-conceitos) que aprisionam
os indivíduos e os impede de buscar o conhecimento verdadeiro e com que vivam em
um mundo de sombras.
 As sombras simbolizam as aparências, tudo aquilo que é falso ou que são meras
imitações daquilo que é, de fato, real. É o mundo das aparências no qual as pessoas
estão acostumadas a viver; são reflexo da ilusão, representam a ignorância.
 Assim, tal como o prisioneiro, as pessoas devem confrontar os hábitos do cotidiano e
libertar-se das correntes em vista da verdade. A saída da caverna representa a difícil
missão daquele ou daquela que rompe com os preconceitos e busca esse conhecimento.
 Os homens livres estão ligados à episteme/ciência, possuem conhecimentos e chega-se
aos conceitos; já os prisioneiros estão presos em doxa, alienados, cheios de preconceito.
 A luz representa o conhecimento, que pode ofuscar quem não está habituado, o Sol é a
verdade, que ilumina tudo aquilo que existe, que dá origem ao conhecimento.
 O interior da caverna seria o mundo sensível: é aquele no qual os sentidos é que
determinam a experimentação das coisas e o entendimento dos fatos; já o exterior seria
o mundo inteligível: é aquele no qual a razão é que determina o entendimento das
coisas.
 Mundo sensível: é o mundo da guerra, de ilusão, pois ninguém chega em uma verdade
absoluta ou percepção total, é complexo.
 A fogueira representa a lucidez.
 Mundo inteligível: sujeito consegue ressignificar as coisas, consegue ver o que ninguém
vê, veem além do óbvio.; é o ramo da filosofia.
 Platão também faz referência ao papel da filosofia. O filósofo é aquele consegue sair da
caverna, mas por odiar a ignorância, sente compaixão e se vê obrigado a tentar libertar
os outros, compreendidos como seus companheiros.
 Caráter político: o indivíduo da episteme se ele for doutrinado, irá direcionar seu
pensamento e sua educação de acordo com o que ele acha melhor.
CIDADE JUSTA

 Foi criada porque criticavam a democracia.


 Ela existe para que os homens possam coordenar seu trabalho e viver melhor.
 Justiça: é definido se a cidade é justa, cada um faz o que está mais preparado.
 Está aliado ao conceito de alma justa.
 “O melhor deve governar o pior, o racional domina o irracional da alma”.
 O filósofo é o mais preparado da cidade, pois concluiu tudo.
 Foi o primeiro a fazer uma Academia; seu amigo ACADEMUS financiou para dispersar
conhecimentos para as pessoas de fora da elite.
 Fizeram a SOFOCRACIA, é um modelo de cidade e batizaram de CIDADE JUSTA.
Sto. Agostinho plagiou o modelo de cidade justa de Platão e batizou de CIDADE DE
DEUS.
 É um modelo piramidal.
 Os dois primeiros níveis é a vida civil e os outros dois é a vida pública.
 Dos 0 aos 7 a criança não faz parte da pirâmide, fica com os pais.
 Dos 7 aos 14 vai ter uma educação do Estado, um sistema que é igual para todos; até
esse nível é obrigatório e ganha o título de METAL.
 Então, escolhe uma profissão, o estado paga, você faz o trabalho de um homem de
metal e continua estudando.
 O homem de BRONZE domina o techné (ofício) e pode fazer o que quiser, pois tem
conhecimento para isso.
 Para ganhar PRATA deve-se ficar mais 7 anos e abandonar todos os ofícios para ir para
o exército.
 Todos os níveis poderiam ser trilhados por homens e mulheres (Sócrates deu início à
igualdade de direito).
 O homem de OURO está completamente entregue à sociedade, forjado para ser
governante, não tinha família, pois não teve tempo para construir devido à muitas
obrigações.
 O olho representava o olhar dos filósofos.

OURO
Filósofos

Guardiões
PRATA
Técnicos BRONZE
Cidadãos METAL
O MITO DE ER

 Er foi um guerreiro grego que morreu em uma batalha e ressuscitou em 12 dias.


 Esse mito explica o processo de transmigração das almas.
 Após morrer, ele foi levado para uma sala onde existia uma espécie de julgamento, o
qual era para saber se a pessoa teve uma vida justa ou injusta antes da morte, onde tem
duas rampas que levam para cima (uma para subir e outra para descer do céu) e duas
rampas que levam para baixo (uma para descer e outra para subir do tártaro).
 Se você foi justo, sobe pro céu por 100 anos e se for injusto desce pro inferno por 100
anos.
 Após 100 anos, você volta para as planícies, onde tem o julgamento, e dormiria por 7
dias, quando acordasse seguiria uma luz do horizonte, onde encontrariam o motor do
mundo com 8 engrenagens e com uma sereia em cada engrenagem.
 Cada sereia cantava uma nota (dó, ré, mi, fá, sol, la, si, dó).
 Existe também 3 moiras, da mitologia grega, láquesis (canta o passado), cloto (canta o
presente) e atropo (canta o futuro).
 Láquesis mostraria os talentos e taca para cima, onde a pessoa tenta pegar o talento, o
qual era sorteado. Ex: tocar piano, seria um piano.
 Esse processo seria a volta para a terra, pois a alma é imortal, seria injusto você ser
injusto por 80 anos em vida e ser condenado ao tártaro uma vida eterna, então após 100
anos você tem uma nova chance.
 Após pegar o seu talento, você segue o hierofante, o qual irá te apresentar modelos de
vida, tem várias opções e pode escolher. Ex: quero ser um aniemal, quero ser um tigre,
quero ser um lobo, ser um rei, um tirano, um youtuber, o que você quiser, desde que
ninguém tenha escolhido antes. Quem escolhe primeiro, claramente, escolhe o melhor,
quem fica por último pega o pior.
 Após a escolha, Cloto carimba sua escolha e você passa para a próxima fase.
 As almas passam uns dias caminhando por um deserto até chegar no rio Amélis,
precisam beber certa quantidade dessa águe, EXCETO ER, POIS FOI ORDENADO A
NÃO BEBER DESSA ÁGUEA.
 Os imprudentes vão beber mais água que o necessário, vão ter uma amnésia e vão
esquecer o seu talento e o modelo de vida que escolheram.
 Dormem mais uma vez e um trovão, no meio da noite, levam todas as almas para o
espaço e de lá vão para onde vão nascer.
 Nesse momento, Er volta a vida e conta para os parceiros o que viu.
 Com isso, Platão define que a justiça e o bem supremo é a função final do ser humano.
 A única forma de alcançar o bem e a justiça é através da filosofia.

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