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1988.
Não se pode definir um ponto específico e estático de localização do herói trágico. Este possui seus espaços
históricos movente; seus fragmentos históricos lhe conferem particularidades. (EU)
Morte e o Discursivo
A morte em dois movimentos: o do silenciamento e o da legitimação.
RELIGIÃO ANTIGA
“Politeísta, a religião olímpica era constituída por deuses, semideuses e heróis, submetidos à moira e à ananké.
Por conseguinte, adeptos de uma religião olímpica, os gregos possuíam uma concepção relativa ao destino
(moira) e à necessidade (ananké)” (Costa & Remédios, 1988: 8)
Períodos
“A Grécia antiga, através de seus poetas e dramaturgos, transmitiu um grande número de lendas que se fixaram
como patrimônio da cultura ocidental. Até os dias atuais, essas lendas são utilizadas, quer a título de histórias,
de narrativas, quer pelo significado moral ou filosófico que apresentam.” (Costa & Remédios, 1988: 53)
Micênico (séculos XVI a XII a.C)
“ela – a arte – já não é um meio de atingir um fim, mas um fim em si mesma. Na sua origem, todas as formas
de empreenimento espiritual são totalmente determinadas pelo propósito útil a que servem; mas essas formas
contêm em si a capacidade e a tendência a romperem as ligações com os seus fins originários e deles se
libertarem, tornando-se independentes [...] a arte que começou por ser mera servidora da magia e ritual [...]
torna-se, até certo ponto, uma atividade pura, autônoma.” (Costa & Remédios, 1988: 7)
HERÓI – “A tragédia consiste acima de tudo na catarse do herói” (Costa & Remédios, 1988:38)
“O herói moderno passou a aceitar seu destino de derrota e a encará-lo como necessárioç se é herói trágico, o é
devido à grandeza de seu caráter, e não por causa de suas ações.” (Costa & Remédios, 1988: 38)
“(...) o ponto de vista existencial do heroi tr´[agico da modernidade: o homem se move num universo de valores
tão relativos, quanto é relativa e inconstante a própria natureza humana.” (Costa & Remédios, 1988: 42) ????
“A queda e o silencio trágicos do herói são seu momento de verdade, da realização do seu ideal que está dentro
dele, não acima dele. Com seu desastre ele atinge a auto-realização através da auto-alienação mais extrema. A
tragédia consiste acima de tudo na catarse do herói. (...) Mas é a partir daí que ele se encontra, que sua
verdadeira natureza se recorta do caos, receosa mas distinta.” (Costa & Remédios, 1988: 38)
“A essência da tragédia moderna é o processo pelo qual o homem adquire clareza sobre si mesmo (...) A
recompensa pelo grande momento de realização do destino trágico é a autoconsciência e a auto-realização.”
(Costa & Remédios, 1988: 39)
SACRALIZAÇÃO
Troilo e Créssida
“A morte de Heitor simboliza possibilidade de redenção para gregos e troianos. Por isso, com sua morte, Heitor
sacraliza-se”. (Costa & Remédios, 1988: 49)
“Passando do individual para o coletivo, o herói se sacraliza” (Costa & Remédios, 1988: 50)