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O Cristal da Guerra

Por Márcio da Silva Kubiach

Na imensidão do multiverso existe um plano onde dois reinos, Esplendor do Norte e


Planesverde, travam uma sangrenta guerra pelo domínio de territórios. Um dia Esplendor do
Norte roubou um cristal de grande poder, mas inútil sem os rituais apropriados. Alegando
conhecerem tais rituais, Esplendor ordena a rendição imediata de Planesverde. O rei de
Planesverde, desesperado, procura um aventureiro capaz de resgatar o cristal e novamente
por em pé de igualdade o conflito entre os reinos. Todos em Planesverde sabem disto,
inclusive você, um(a) grande arqueiro(a), hábil ladrão(a) e mercenário(a) nas horas vagas. Vá
para 1.

01.Você está na feira da cidade capital tentado arrumar o que comer para você e seu
companheiro que permaneceu na caverna onde moram. Conseguir comida para você não é
difícil, o problema é arranjar comida para o seu amigo! E com as dívidas que você possui e que
só tentem a aumentar já esta bastante difícil arrumar o vinho de cada dia. Enquanto você
“compra” algumas frutas pela feira vê um aglomerado de pessoas na praça central, ao se
aproximar descobre tratar-se de um mensageiro do reino fazendo um pronunciado ao povo: “O
Rei precisa urgentemente de heróis para uma fundamental tarefa! Riquezas além da
compreensão aguardam os corajosos! Os interessados apresentem-se imediatamente ao
castelo!” Está aqui a sua oportunidade para tirar o pé da lama! Sem contar que você irá
conseguir se livrar daqueles caras chatos que ficam andando atrás de você, mas pode ser bem
perigoso! Se quiser aceitar a missão vá para 30, mas se quiser tentar outro meio de pagar suas
dívidas sem ter que arriscar o seu pescoço vá para 20.

02. Gwyn protesta alegando insanidade da sua mente humana, mas ele concorda e lá vão
vocês em um mergulho fenomenal. Em rasantes Gwyn dispara sua baforada congelante
exterminando parte das forças terrestres e causando danos irrecuperáveis em outras, mas as
tropas não ficam paradas apenas assistindo! Depois de seus primeiros ataques as forças
inimigas se reagrupam e contra atacam com flechas e pedras de catapultas. Vocês são
atingidos várias vezes e quando se dão por conta de que não são fortes o suficiente para
derrotar todos é tarde demais! Grifos se aproximam e uma fuga é impossível. Os grifos são
mais rápidos e uma luta nunca antes vista nos céus se inicia. Mesmo feridos vocês resistem,
até que uma das asas do dragão é quebrada e uma flecha atinge o seu coração...

03. Depois de pensar muito a respeito você conclui que a idéia de Gwyn é bem melhor que a
sua. “Vocês humanos não pensam, claro que minha idéia é melhor, e lembre-se, com isso não
lhe devo mais nada e cada um seguirá o seu caminho, mas o(a) esperarei para levá-lo(a) de
volta e receber minha parte na recompensa!” Com isso Gwyn sai de trás de uma densa
vegetação e “sem querer” derruba várias árvores próximas do castelo criando uma ponte. Você
atravessa o fosso e ainda passa por cima do muro sem esforço, enquanto Gwyn ataca
impiedosamente as forças do castelo, que apesar de serem poucas resistem.
Todas as tropas estão ocupadas com o dragão e graças a isso você está no interior das
defesas do castelo. A entrada principal está sendo protegido por apenas dois guardas que
ainda ignoram sua presença. Se quiser sacar seu arco e acabar com eles vá para 19, mas se
quiser passar por eles usando sua furtividade vá para 31.

04. Vocês continuam voando a toda velocidade. Depois de quase um dia de viagem
passando por vários bosques, planícies e clareiras vocês estão quase chegando ao castelo
onde está o Cristal da Guerra. No anoitecer a dupla chega aos arredores de uma vila onde há
montanhas onde vocês se escondem para passar a noite. Se quiser ir até a vila para dar uma
olhada vá para 26 ou se quiser não se meter em encrencas, ficar a onde está e esperar o
amanhecer vá 32.

05. Você está agora no interior do castelo. Ele é todo negro, tanto pelo lado de dentro
quanto pelo lado de fora. Para sua sorte não há nenhum guarda aqui dentro, mesmo assim
você saca sua espada e fica de prontidão, quando você ouve um ruído vindo do salão principal.
Há duas possibilidades para continuar, se quiser seguir para a sala onde ficam os tesouros vá
para 15, mas se quiser seguir para o salão principal vá para 28.

06. O rei, espantado, o observa firmemente, mas com um olhar claro de medo: “Arrogantes!
Eu poderia ordenar que meus arqueiros os liquidem, a você a essa besta infernal! Eu conheço
a sua reputação como um(a) ladrão(a)!”. Ele esquece da parte de mercenário(a) fenomenal
domador(a) de dragões, mas fazer o quê? Se quiser continuar aqui, acalmar o rei e oferecer
seus serviços vá para 38, se quiser sair dali agora mesmo e esperar que ele o procure vá para
27 ou se quiser atacá-lo e acabar logo com isso vá para 23.

07. Você estende a mão e apanha a pedra. Você olha para o mago e vê um sorriso nefasto
se formando na sua maldita face. As outras pedras começam a brilhar intensamente e a
emanar eletricidade, o que o fulmina instantaneamente.

08. Em uma das tendas que você passou há uma escada de madeira que pode lhe ajudar a
atravessar o fosso. Com suas habilidades de ladrão não é difícil roubá-la, mas carregá-la sem
ninguém notá-la é muito difícil. As sentinelas nas guaritas o avistam e mandam você parar.
Você corre em direção a vegetação, mas muitos soldados o interceptam e não param de
chegar.

09. Você se aproxima e o mago apenas o observa enquanto pega a pedra. Sem qualquer
aviso as demais pedras começam a girar e a brilhar intensamente, terminando em uma imensa
explosão elétrica que o reduz a uma pilha de carne carbonizada.

10. Acelerando o passo você seque a velha pela esquina e chega a um beco. Não há
ninguém, mas enquanto caminha pelo beco alguém pousa a mão em seu ombro. Ao se virar
você vê a velha, ela fala algumas frases incompreensíveis e lhe entrega uma cruz feita de
ossos quebrados, cuja soma dos ossos é 6. Depois disso ela se vira e vai embora. Sem pensar
muito sobre isso você guarda o estranho presente e volta para junto de Gwyn para dormir e
partir ao amanhecer. Vá para 32.

11. Vocês sequem pelo caminho do Reino Morto e depois de algumas horas vocês chegam.
O Reino Morto é basicamente de um grande aglomerado de pântanos mal cheirosos. Voando a
grandes alturas não há muito com o que se preocupar e logo vocês chegam às proximidades
do castelo onde está o seu objetivo, o cristal. O castelo é todo feito de pedras negras, mas está
com poucas tropas. Vocês esperam a noite cair quando não deve ser difícil se aproximar. Vá
para 22.

12. Você sente uma vibração em seu bolso e se lembra da cruz de ossos que a velha lhe
deu. Você a retira do bolso. Ela parece possuir vontade própria e vibra sem parar. Assim que a
retira e remove um pequeno trapo que a protegia ela se ergue na palma da sua mão. Quando o
mago a sua frente grita “não!” a cruz se parte em seis pedaços que voam em direção a cada
cristal, quebrando todos, com exceção de um único, o verdadeiro Cristal da Guerra. Enquanto
você tenta entender o que aconteceu aqui o mago não perde tempo e dispara um relâmpago
que atinge o seu peito! Você cai tonto e tomado de uma terrível dor. “Eu não esperava por isso,
mas não há problema, você morre agora!” Fala o Grão-Mago. Vá para 40.

13. Você saca seu arco e dispara uma flecha em direção ao coração do maldito, mas sem
qualquer explicação ela pára no ar! No instante seguinte os sete cristais ao seu redor liberam
descargas elétricas que o acerta em cheio, queimando sua pele, fulminando seus músculos e
arrancando a sua vida.
14. Vocês dois tomam a decisão de passar voando acima deles. Vocês sobem e quando
acreditam estar a uma altura segura vocês sequem em frente. Até que do meio das nuvens
surgem inúmeros cavaleiros montados em grifos que rapidamente os cercam. Os grifos são
bem mais rápidos que qualquer Dragão e antes que possam esboçar uma reação eles atacam.
Vários grifos atingem vocês dois, a pele blindada do Dragão agüenta bem os golpes e o seu
sopro de ar congelante consegue derrubar vários. Você não fica para trás. Além de se esquivar
dos golpes das garras você saca o seu arco e dispara várias flechas certeiras contra os
cavaleiros e suas montarias. Depois de alguns minutos de batalha intensa metade do
esquadrão de grifos foi eliminado, Gwyn está cansado, mas em forma, assim como você,
quando surge no horizonte uma imagem aterrorizante, um grande dragão negro com um
cavaleiro as suas costas. Ainda há cerca de meia dúzia de grifos do ar e esse Dragão que
pode reverter a situação. Vocês fugirão? Vá para a 39. Ou os atacarão para tentar seguir em
frente? Vá para a 25.

15. Você chega rapidamente à sala dos tesouros que estranhamente está com a porta
aberta. Ao fundo está uma pedra em um pedestal. É o cristal! Você se aproxima com cuidado e
verifica se há alguma armadilha, quando alguma coisa faz um ruído atrás de você. É um velho
vestindo um pesado manto negro que com um gesto uma pesada grade de ferro cai e bloqueia
a passagem. Você saca seu arco e dispara na altura do peito, derrubando-o, entretanto alguma
coisa o atinge pelas costas e o lança longe. Ao se virar você vê que é uma maldita gárgula!
Suas flechas não causam qualquer dano e sua espada é de pouca utilidade, mas as garras da
criatura são muito eficazes e ela não demora em derrotá-lo.

16. Você estende a mão e pega a pedra. Você olha para o mago e vê um sorriso nefasto se
formando na sua face. As outras pedras começam a brilhar intensamente e a emitir descargas
elétricas que o fulmina.

17. Ao largar o pedaço de carne na água você logo a vê espumar, há dezenas de piranhas
negras na água. Trata-se de animais conjurados por feiticeiros poderosos para guardar fossos,
pois não necessitam de comida nem de água corrente para viverem. Você pode tentar derrubar
uma árvore para criar uma pequena ponte, se quiser tentar vá para 33. Ou pode tentar roubar
uma escada de uma das tendas que você viu quando passou por elas, para isso vá para 08, ou
ainda voltar atrás e aceitar a idéia de Gwyn, nesse caso vá para 03.

18. “E não se esqueça, 60% para mim e 40% para você!” Ao passar das horas, enquanto
viajam, você ouve essa frase sendo repetida várias vezes pelo seu amigo escamoso. Você o
conheceu anos atrás, quando o ajudou a salvar o ovo de sua amada e ficaram amigos de
“barganhas” deste então. Seu nome é Gwyn e ele é um dragão branco, uma criatura imune ao
frio e capaz de congelar seus inimigos. Depois de algumas horas de vôo vocês descem para
descansar em um pequeno bosque a pouco mais de 10 quilômetros do castelo do Rei e da
cidade capital de Planesverde. Você examina o mapa e descobre que há três caminhos
possíveis para chegar ao castelo: o primeiro é diretamente em frente, onde certamente vocês
encontrarão os exércitos de Esplendor do Norte, o segundo é passando por uma extensa área
de pântanos conhecida como o “Reino Morto” e a terceira e ultima é passando por uma grande
sucessão de bosques e montanhas, parecendo ser o caminho mais seguro, entretanto, é o
mais longo.
Por onde quer seguir viagem?
Em frente ao encontro das tropas? Vá para 34.
Pelo “Reino Morto”? Vá para 11.
Ou pela sucessão de bosques e montanhas? Vá para 04.

19. Você saca seu arco rapidamente e quase instantaneamente prepara uma flecha, mira e
dispara, acertando diretamente o globo ocular de um deles que cai morto! O segundo procura
pelo atacante, dando-lhe tempo para preparar outra flecha. Quando o(a) vê é tarde demais,
você dispara outra flecha que o atinge no peito e ele cambaleia. Você dispara mais duas vezes,
atingindo-o no coração e no rosto. E ele finalmente cai. Seu caminho está livre, vá para 05.

20. Após pesar os prós e os contras da questão você chega à conclusão que nenhum
dinheiro oferecido é suficiente para arriscar o seu pescoço. Você continua vivendo
tranquilamente, até que a guerra explode por todo o reino, e depois, em todos os reinos.

21. Você estende a mão, apanha a pedra e quase no mesmo instante as demais explodem
em estrondos agudos. Você olha para o mago e vê uma face de espanto se formar. Com um
grito ele ergue o dedo e dispara um relâmpago que atinge em cheio o seu peito. Vá para
quarenta.

22. O castelo possui um grande fosso e do lado de dentro há um muro de 4 metros de altura
feito de granito. Há guaritas com arqueiros vigiando as redondezas, mas existem poucos
guardas para um castelo. Não há nenhum sinal de vida a quilômetros com a exceção de várias
instalações militares que rodeiam a fortificação. Parece ser bem difícil alcançar o castelo sem
alguma “distração” e para isso o seu amigo draconiano se oferece para causar a maior
bagunça possível nas defesas para ajudá-lo(a) a entrar. Se quiser seguir a idéia de Gwyn vá
para 03, mas se quiser tentar entrar usando suas próprias habilidades vá para 36.

23. A paciência tem limite e a sua já se esgotou! Com um rápido movimento o seu amigo
desfere outra baforada, mas agora bem em cima do Rei! O coitado nem ficou sabendo do que
morreu. E nem você! Pois toda a irá do exército real cai sobre vocês, exército esse formado por
centenas de guerreiros, arqueiros, cavaleiros, cavaleiros de grifos, mercenários, magos de
combate, catapultas...

24. Você estende a mão e apanha a pedra. O mago ao seu lado abre um sorriso nefasto
quando as outras pedras começam a brilhar intensamente e a disparar relâmpagos contra
você, fulminando-o instantaneamente.

25. Os Dragões Brancos são inimigos mortais dos Dragões Negros e assim que se
aproximam começa uma intensa batalha. Gwyn atinge várias vezes o oponente com sua
baforada de ar congelante enquanto que as baforadas de ácido do oponente não conseguem
sequer tocá-los. Ao mesmo tempo em que você dá cobertura com seu arco contra os grifos
restantes. A batalha parece ganha quando aquele que está nas costas do Dragão Negro
realiza gestos e dispara uma gigantesca esfera de chamas que os atinge em cheio! O maldito é
um mago! Gwyn tentando se esquivar realiza manobras bruscas, as quais você está
acostumado, se não fosse as suas mãos estarem ocupas atirando flechas contra os grifos.
Com as manobras bruscas você é lançado ao ar e cai entre as tropas. Se a queda não o matar
os guerreiros o farão...

26. Gwyn se vira e dorme enquanto você seque para a vila. De longe ela parece ser bem
agitada, mesmo durante a noite, e chegando lá você descobre tratar-se de várias festas
ritualistas para fartura nas lavouras. Parece um povo de paz, não há muito a que conhecer,
mas a sua frente você vê uma figura pálida de uma velha. Ela olha para você por alguns
instantes e logo depois some em uma esquina. Muito estranho. Se quiser seguir a velha vá
para 10, mas se quiser participar da festa, beber um pouco e depois voltar para junto do seu
amigo para partirem ao amanhecer vá para 32.

27. Se for assim que procure outro, com esse pensamento vocês dois saem voando, apenas
para ouvir o rei ordenado que os arqueiros disparem suas flechas. Uma chuva de flechas cai
sobre vocês em pleno vôo. O dragão consegue seguir o seu rumo, o que não se pode dizer de
você, que é atingido(a) e cai de mais de 40m de altura.
28. Você seque para o salão principal onde você ouviu algo. Chegando lá você vê uma
grande sala retangular com grandes janelas de vidro negro, mas não há nenhuma mesa ou
coisa parecida. Há sim um grande altar com vários apetrechos de magia sem importância, mas
um lhe chama a atenção, uma pedra, ou melhor, um cristal, o Cristal da Guerra! Ele repousa
em uma mesa e não há ninguém na sala. Você se encoraja e sai das sombras para pegá-lo e
nesse momento os ruídos de batalha do lado de fora cessam, mas você não pode perder a
oportunidade e com rápidos movimentos apanha a pedra. No mesmo instante você ouve uma
voz atrás de você: “Não imaginava que você fosse esperto a esse grau, eu sou o Grão-Mago
do Devorador, o Lorde que a tudo trás o fim! Eu estava à espera de você na sala de tesouros,
mas vejo que o(a) subestimei. Espero que tenha notado o silêncio lá fora. Meu aliado já deve
ter terminado com o seu amigo e agora é a sua vez!” Ao fim dessas palavras o cristal some de
suas mãos e surgem a seu redor flutuando sete cristais idênticos! “Escolha um, mas escolha
bem, ao primeiro erro sua vida será minha!” Você está bem encrencado, se tiver uma cruz de
ossos dobre a soma dos ossos e vá para a referência encontrada, se quiser atacá-lo vá para
13, mas se quiser tentar a sorte escolhendo um dos cristais vá para 37.

29. Logo após você mergulhar na escura água você não percebe nenhum problema, até que
sente uma pequena mordida, e outra, e outra, e de repente se vê sendo mordido por milhares
de pequenas bocas que arrancam punhados de sua carne. Mesmo ferido(a) você chega ao
outro lado, mas os arqueiros, já alertas, terminam o serviço...

30. Você seque para o Castelo Real empolgado(a) com a recompensa. Chegando lá você vê
inúmeros guerreiros, paladinos, caçadores de recompensas e arqueiros, todos dispostos a
realizar a tal missão que você ouviu por aí, a da tal pedra. Muitos estão cavalgando grifos,
cavalos de guerra e inclusive pégasos, a pé você não vai arrumar nada! Falta alguns minutos
para a escolha e vendo essa situação você corre para a caverna onde mora para buscar o seu
parceiro de negócios.
O Rei sai à varanda do castelo e vê todos os candidatos. Com uma voz poderosa fala para
todos que um antigo cristal, o Cristal da Guerra, foi roubado e a missão do escolhido é de
resgatá-lo a qualquer custo! Após alguns segundos de silêncio o rei aponta para um cavaleiro
de hipogrifo, o escolhe e promete cobri-lo de ouro! Todos os outros aventureiros começam a
discutir e nenhum percebe uma figura que se aproxima no horizonte. “Um dragão! Postos de
Combate!” Infelizmente o alerta dos vigias chega atrasado. Com um vôo rasante uma nuvem
branca se forma e varre todo o pátio onde estavam os aventureiros. Ouvem-se os gritos de dor
enquanto a nuvem cobre tudo e acaba com a visão dos presentes. Poucos segundos mais
tarde a nuvem se dissipa e revela uma cena apavorante. Todos os aventureiros congelados,
como estátuas macabras, e sobre os pedaços de gelo do que era o cavaleiro do hipogrifo um
dragão, uma majestosa e gigantesca criatura. Os arqueiros do castelo se botam em posição
quando se nota um detalhe, as costas do dragão há uma pessoa. Esta pessoa é você. Vá para
a 06.

31. É muito fácil passar por esses guardas usando as sombras da noite como cobertura.
Depois de se esgueirar e perceber que os guardas estão mais interessados na batalha lá fora
você entra facilmente no castelo. Vá para 05.

32. Ao nascer do sol ambos despertam. Depois de você comer algumas rações que havia
trazido e Gwyn dizimar uma criação de ovelhas nas proximidades a dupla parte rumo a seu
objetivo. No começo da tarde vocês chegam as proximidades do castelo de Esplendor do Norte
onde está o Cristal da Guerra. O castelo é todo feito de pedras negras, mas está com poucos
soldados. Parece que a maior parte da tropa está mobilizada em outro local. Vocês esperam
anoitecer quando não deve ser difícil se aproximar. Vá para 22.

33. Não parece ser uma boa ideia, mas você a tenta mesmo assim. Após se aproximar de
uma árvore próxima do fosso você começa a golpeá-la. Não demora e vários soldados saem
de suas tendas para ver o barulho. Você tenta sair dali, mas é tarde, os arqueiros nas guaritas
o vem e disparam dezenas de flechas em sua direção...

34. Com um plano formulado e combinado vocês sequem em frente. Gwyn está meio
desconfiado de sua sanidade mental, mas ele concordou em ajudar. Depois de horas de
viagem vocês não encontram nada, nenhum tipo de resistência, até que vocês avistam um
grande aglomerado de tropas. Vocês podem passar por eles, atacá-los ou mudar de direção e
pegar um dos caminhos alternativo do mapa.
Vocês passarão voando acima deles? Vá para 14.
Os atacarão diretamente? Vá para 02.
Mudarão de rumo e seguirão para o “Reino Morto” Vá para 11.
Ou seguiram para a sucessão de bosques a montanhas mesmo sendo este o caminho mais
longo? Vá para 04.

35. Você estende a mão e apanha a pedra. O mago abre um sorriso nefasto em sua maldita
face quando as outras pedras começam a brilhar intensamente. De cada pedra um relâmpago
salta e atinge seu corpo, quase ao mesmo tempo. A energia é colossal. Você foi fulminado.
36. Você dispensa a ajuda de Gwyn e confiante em suas habilidades seque em frente. Você
se aproxima furtivamente do castelo, passa por várias tendas armadas ao redor e chega a
margem do fosso. O fosso é cheio de uma água muito escura e mal cheirosa. Se quiser jogar
um pedaço de carne seca na água vá para 17, mas se quiser pular na água vá para 29.

37. “Vai tentar adivinhar! Pois bem, eu lhe darei uma chance. Os cristais diretamente a sua
esquerda e direita são falsos, agora só resta adivinhar qual é entre os outros cinco!” Você não
tem outra escolha a não ser confiar na palavra desse maldito mago. Se quiser tentar a pedra 1
que está à sua frente vá para 07, se quiser tentar a pedra 2 vá para 21, se quiser tentar a pedra
3 vá para 35, se quiser tentar a pedra 4 vá para 16, se quiser tentar a pedra 5 logo atrás de
você vá para 24, mas se quiser tentar alguma das pedras que o mago diz ser falsas vá para 09.

38. “Com uma única e rápida investida derrotei todos que aqui estavam! Por que o senhor
acha que não conseguirei?” O rei reflete sobre o assunto: “Pois bem aventureiro(a), você
possui 3 dias para retornar com o cristal, ou o trato é desfeito!” Com isso alguns sábios do rei
se aproximam de você. Um deles com a mão muito trêmula lhe entrega um pergaminho com
um mapa que o orienta até o castelo inimigo onde está o Cristal da Guerra. Com isso vocês
dois partem voando imediatamente. Vá para a 18.

39. Com uma rápida manobra vocês se afastam e com um mergulho se colocam longe dos
grifos e do dragão. Gwyn fica resmungando que poderiam ter vencido, mas você sabe que fez
a coisa certa. Ainda há duas rotas a seguir, se quiser seguir pelo Reino Morto vá para 11 ou se
quiser seguir pelo caminho mais longo, que é atravessando vários bosques e montanhas, vá
para 04.

40. Você está no chão atordoado(a) com o relâmpago que recebeu. O mago se aproxima de
você mencionando palavras incompreensíveis e você sente suas mãos e pés como se
pesassem toneladas! “Eu o(a) paralisei, mas não fique preocupado(a), logo você se juntará ao
seu dragão!” Mesmo lutando com todas suas forças você não consegue se mover! Nesse
momento o mago cria uma chama em sua mão, uma chama que cresce cada vez mais e toma
a forma de uma esfera. Uma bola de fogo!
Você fecha os olhos e espera. O calor só aumenta até que um estrondo terrível de vidraças
sendo quebradas ecoa pelo salão e um frio incompreensível invade o ambiente. Quando você
abre os olhos vê à sua frente uma estátua macabra de gelo, que não é ninguém menos que o
Grão-Mago. Sentindo uma onda de frio você se vira e vê Gwyn, vivo, ao lado de uma imensa
abertura na parede. “Agora me deve uma humano(a)!” Com um sorriso você se levanta e se
aproxima do desgraçado congelado. Com um único golpe de espada o reduz a pedaços e pega
o Cristal da Guerra, que brilha em uma luz escarlate.
Dias depois vocês estão na cidade capital de Planesverde para uma audiência com o Rei. Já
no castelo Gwyn o espera do lado de fora enquanto você entra. Você é guardado(a) e é
recebido(a) com todas as honras. Os habitantes do castelo comemoram o seu regresso e você
é imediatamente levado à presença do Rei que fica muito satisfeito com o seu regresso. Ele
reitera que a sua recompensa será enorme e exige a entrega do Cristal da Guerra.
“Majestade. A missão foi cumprida. O cristal foi recuperado, mas...” Nesse instante você
puxa do bolso um pequeno saco e derrama no chão um punhado de cristais partidos. “Não
consegui recuperá-lo intacto, mas é ainda melhor do que se estivesse com vossos inimigos.”
Toda a sala do trono se mantém em silêncio enquanto o rei finta os cacos de cristal vermelho.
Depois de alguns segundos ele deixa a sala do trono, claramente contrariado.
Você permanece ali, em pé e em silêncio por muitos minutos. Por fim um conselheiro do Rei
surge, se aproxima e lhe entrega uma chave. Com isso você se retira. No pátio uma grande
carroça o aguarda com ouro e pedras preciosas. Após dividir a recompensa com Gwyn você
paga todas as suas dívidas e ainda se torna um(a) aventureiro(a) muito rico(a). Claro, isso sem
citar o fato que o verdadeiro Cristal da Guerra está com você! Pouco antes de deixar a sala do
derradeiro confronto seu aliado draconiano contou que os cacos de cristal mágico no chão
seriam indistinguíveis do cristal verdade, caso fosse quebrado.
Com isso vocês dois continuam amigos, unidos e agora muito ricos. Muito tempo se passou
com ambos tentando desvendar o poder do cristal, até que um dia vocês recebem a visita de
uma velha. Ela trás segredos fascinantes e notícias preocupantes. Uma nova aventura sem
precedentes começa...

Kubiach

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