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PENAJ
PLANO ESTRATÉGICO NACIONAL PARA O ATLETISMO JOVEM
2009 - 2012
Introdução
Uma nova cultura para o atletismo juvenil precisa-se. A prática do atletismo por parte dos
jovens deve ser encarada com mais acutilância e devem ser encontradas dinâmicas que
promovam a sua existência com maior sucesso.
Será necessário ver a globalidade desta acção numa atitude sistémica que envolva os
Agrupamentos de Zona, os Centros de Formação, as Associações, o Sector de
Formação da FPA, o Desporto Escolar e os restantes sectores da Federação,
nomeadamente os sectores competentes, para se conseguir uma intervenção cada vez
mais relevante no meio envolvente, e assente numa visão estratégica para o futuro.
Conhecendo-se a vastidão dos pontos fracos e a dimensão dos pontos fortes de suporte
dos principais pilares do desenvolvimento, podem-se abordar com uma relativa
segurança as “inter dependências” que se devem utilizar para, de uma forma concreta,
se dar corpo a um Programa de Desenvolvimento do Atletismo Juvenil, com uma forte
base na organização regional.
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Assim, pode construir-se uma lista que sinalize e preconize as principais medidas a
tomar, que permitem introduzir correcções e sugestões com vista ao futuro, pois as
potencialidades da nossa organização são por demais conhecidas.
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Refira-se que a análise dos pontos fracos e pontos fortes tenta colocá-los em
contraponto para se verificar o equílibrio existente entre ambos. Da constatação de um
défice de intervenção e, em antecipação, tenta-se já realizar a demonstração da
necessidade de uma transformação significativa da nossa modalidade. Esta
transformação passa por uma primeira etapa de análise e posterior intervenção sistémica
com várias interligações: Associações, Agrupamentos de Zona, Centros de Formação,
Sector Juvenil, Sector de Formação e Documentação da FPA, Desporto Escolar,
restantes sectores, etc.
Para haver evolução tem de se ser ambicioso. Mas tem de haver lucidez na ambição. O
que se fizer na área do atletismo jovem terá de ser debaixo de uma orientação muito
clara, com vista a um objectivo de curta, média e longa duração. O atletismo deve ser
repensado e reiventado “todos os dias”, necessitando-se de agir e de realizar bem.
Se é no Juvenil que está o futuro, deve ser na força do juvenil que se deve assentar.
Será na organização e no modelo do atletismo jovem que se joga o futuro da
modalidade. Será necessário uma tomada de consciência das responsabilidades. Anda-
se há anos à procura de uma nova cultura da prática juvenil e o assunto tem-se debatido
muitas vezes em muitos locais, mas o que é certo é que pouco se tem progredido neste
aspecto.
Com este Plano Estratégico para o Atletismo Juvenil para o período de 2009 a 2012
propomo-nos preparar as alterações que são necessárias para o atletismo juvenil em
Portugal. Este documento comporta a experiência vivida e sugere um avanço na
intervenção. Tudo se deve desencadear a partir da análise e das recomendações
realizadas neste Plano. Se os problemas são velhos necessita-de de novas ideias e
novas atitudes.
No futuro terá de haver mais actividade e esta tem de deixar nos jovens uma imagem
positiva! O desafio será superar as metas, passando o futuro por melhor organização no
juvenil e pela detecção e acompanhamento dos melhores. Se não são as actividades
competitivas por si só que transformam a realidade e a situação, serão certamente as
atitudes, a melhoria dos mecanismos de gestão e a orientação do treino.
Em cada Novo Ciclo se renovam as esperanças. Antes da entrada em cada nova etapa
se definem e desenham as estratégias. Se as potencialidades não são totalmente
aproveitadas, deve-se aproveitar o nascer de um novo ciclo para lhe fazer equivaler as
orientações adequadas!
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• Existe, pelo menos, uma pista de sintético em todos os distritos, ainda que num
número significativo delas não exista apetrechamento adequado nem salas de
musculação ou ginásios e uma grande parte das Autarquias ainda não tenha
recrutado técnicos para a sua animação.
• Adesão sempre crescente do número de professores de EF a Acções de Formação
de atletismo promovidas pela estrutura federada e um número aceitável de Escolas
filiadas e participantes em Campeonatos Nacionais da FPA.
• Progressiva consolidação da vida associativa, pela experiência acumulada da
estrutura dirigente e técnica, na concretização de Programas Nacionais, de Zona e
Distritais.
• Existência de um lote alargado de Treinadores com qualidade no atletismo português,
de entre os quais se destaca uma elite com resultados de excelência.
• Existe um grupo de agentes com uma grande vontade pessoal e uma atitude forte,
que podem ser os líderes de uma transformação desejável.
• Existência de 3 Centros de Formação em fase de consolidação ou de incremento da
sua intervenção e organização das Associações em Agrupamentos de Zona com
possibilidade de resposta a algumas necessidades comuns.
• Existência de uma cooperação cada vez mais próxima entre a FPA e o Ministério da
Educação / Desporto Escolar, de que são prova o Projecto Mega e os Corta Matos
Escolares.
• Existência de uma Campanha “Viva o Atletismo” com mais de duas dezenas de anos
de implantação e uma boa sistematização do Programa de Provas dos Escalões de
Benjamins até Juvenis.
• O Kid’s Athletics, Fun Athletics, etc. com dezenas de kits começa a dar um contributo
decisivo para a adesão de novos praticantes.
• Existência de indicadores de Desenvolvimento do Atletismo sintetizados num
conjunto de Mapas e Quadros de Conhecimento da situação do Atletismo Distrital
que permite conceber uma estratégia e dinâmica de intervenção futura com
aproveitamento da reserva de aplicação de um modelo de desenvolvimento do
atletismo nas componentes qualitativa e quantitativa.
• Grande esforço da FPA na aquisição de apetrechos para as Pistas de Atletismo e
para Ginásios nessas instalações.
• Adesão muito significativa de clubes, nos três anos mais recentes, ao Campeonato
Nacional de Juvenis de Pista (140 em 2006,131 em 2007 e 144 em 2008).
• Adesão muito significativa de atletas, nos três anos mais recentes, ao Campeonato
Nacional de Juvenis de Pista, com quotas de participantes acima dos 500 atletas (503
em 2006, 501 em 2007 e 572 em 2008).
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• A verba superior a 1 860 000 Euros (370.000 contos) aplicada nos Agrupamentos de
Zona, nos últimos 15 anos, e 220.000 Euros (44.000 contos) aplicada nos Centros de
Formação nos 7 anos mais recentes, não conseguiu alterar de forma significativa o
panorama do atletismo regional, ainda que se admita que em momentos de crise
económica do país tenha permitido manter os níveis competitivos e contribuído para
alguma evolução de atletas jovens.
• O Quadro Competitivo de Zona, nos moldes em que foi desenvolvido nalguns
Agrupamentos contribuiu, em alguns casos, para fragilizar o Quadro Competitivo
Distrital. Por outro lado, veio contribuir, em alguns casos, para uma excessiva
ocupação de datas, tendo afectado a possibilidade de mais momentos de treino e
mais momentos para a actividade distrital.
• Existiu demasiado investimento e enfoque no Quadro Competitivo com um claro
prejuízo e menor atenção ao Programa de Formação, nomeadamente no que diz
respeito à evolução dos jovens praticantes.
• As iniciativas dos Agrupamentos nem sempre foram abraçadas de igual modo por
todos os parceiros, ou seja, uma lógica de preparação prévia dos atletas nem sempre
esteve presente.
• Detecta-se que antes da competição muitas das vezes não existe um percurso sólido
de preparação dos atletas, representando para muitos, as competições do
Agrupamento, o primeiro momento competitivo da época.
• Mesmo procurando adoptar estratégias diversas ao longo da última década os
Agrupamentos não conseguiram responder a alguns dos grandes objectivos que lhes
deram razão de ser como, por exemplo, transformar a qualidade da intervenção
técnica e ter níveis mais elevados de rendimento desportivo.
• Os Directores Técnicos Regionais raramente têm solicitado acompanhamento e
apoio da estrutura técnica federativa.
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• Nota-se que muitas vezes existe nalguns treinadores demasiada pressa na promoção
do rendimento dos atletas, queimando-se etapas de formação e desenvolvimento.
• Muitas vezes existe uma corrida às marcas de entrada nos níveis de Percurso de Alta
Competição para se ter acesso à Universidade.
• Existe uma falta acentuada de material de treino geral e treino da força para jovens
nas instalações existentes.
• Praticamente não existe autoconstrução de apetrechos para utilização com os atletas
jovens.
• O número de Escolas de Atletismo em funcionamento é ainda muito reduzido.
• A oferta de competições para jovens é, a maior parte das vezes, desinteressante,
apresentando, na generalidade, os calendários competitivos distritais algumas
deficiências ao nível da distribuição anual das competições, ao nível da diversificação
da oferta, ao nível da fusão dos escalões, entre outras.
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• O treino dos praticantes jovens, em muitos casos, é deficiente com uma acentuada
percentagem dos treinadores a especializarem os jovens, por não serem
especialistas do treino de jovens.
• Os Juvenis competem demasiado em provas dos escalões acima. Há anos que os
Juvenis alimentam os quadros competitivos dos juniores e dos seniores em muitas
Associações e mesmo em Campeonatos Nacionais de Pista.
• Têm existido muitos estímulos para uma preparação intensa precoce de muitos
jovens: FOJE, Campeonato do Mundo de Juvenis, FISEC, Campeonato da Europa de
Juniores, Campeonato do Mundo de Juniores e a partir de 2010 Jogos Olímpicos da
Juventude
• Têm aparecido poucos treinadores novos na modalidade a dedicarem-se ao treino de
jovens e verifica-se que apenas um diminuto número de treinadores têm feito carreira
exclusivamente nos escalões jovens.
• Verifica-se a existência de solicitações concorrenciais cada vez maiores para os
jovens e a situação do Atletismo Juvenil é hoje preocupante em muitas das
Associações.
• A reflexão constante realizada em 5 anos de existência do GRCAJ (Grupo de
Reflexão, Coordenação e Acompanhamento do Atletismo Jovem), que desenvolveu
um trabalho importante, não teve a continuidade que levasse à existência de novas
práticas, ou novas formas organizativas no atletismo juvenil.
• A Campanha “Viva o Atletismo” tem-se concentrado, nos últimos anos, quase
unicamente nas Finais Distritais e Nacionais: Triatlo Técnico, Atleta Completo e
Olímpico Jovem. Tem diminuído significativamente o número de iniciativas do Quadro
Competitivo de âmbito local, concelhio e inter – concelhio e, nalguns casos, foi
relegado para segundo plano o Quilómetro Jovem e o Salto em Altura.
• Tem-se acentuado nos últimos anos uma perda significativa da capacidade dos
Clubes organizarem Torneios e outras iniciativas de captação de novos praticantes.
• Tem havido constrangimentos nalgumas pistas através da concorrência com outras
modalidades, e mesmo com relvados sintéticos limitadores da prática de disciplinas
de lançamento, o que tem dificultado o aparecimento de praticantes.
• Os Clubes deixarem de ter instalações próprias para a prática e têm encontrado
muitas dificuldades em utilizar instalações de outras entidades, nas quais muitas
vezes são submetidos a taxas de utilização.
• Durante vários anos houve uma ausência de objectivos claros, concretos e
mensuráveis para o atletismo juvenil.
• Embora venha aumentando, ano após ano, ainda é reduzido o número de Escolas
com grupo equipa de atletismo no Desporto Escolar.
• Existe insuficiente preparação de muitos professores de EF para abordarem o
atletismo na escola de uma forma apropriada, estimulante e motivadora.
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Oportunidades
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Ameaças
• De nada servirá o esforço de uns se não houver equipa, não podendo existir egoísmo
na estrutura técnica, nem entre as Associações… todos têm de estar abertos ao
exterior.
• A dedicação de muitos dos técnicos situar-se em baixos índices.
• Não se conseguir conquistar os clubes para pertencerem também “à equipa”!
• Não valorizar ao máximo o trabalho dos Monitores e Treinadores, deixando-os de fora
de projectos activos e acções congregadoras, desaproveitando a possibilidade de
sinergias.
• Não se dar visibilidade ao trabalho que se desenvolve no atletismo juvenil.
• Não se ser consequente.
• Continuar a não existir mercado de trabalho para novos treinadores e cerca de 95%
dos treinadores de atletismo em Portugal não usufruírem qualquer gratificação pela
sua actividade.
• A oferta de distracções e a ocupação dos tempos livres e de lazer cada vez mais
diversificada e intensa, não encontrando, muitos jovens no atletismo aliciantes que os
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Objectivos
Neste ciclo existe a ambição de ter um atletismo jovem mais suportado em boa
intervenção técnica. Da orientação emergente deste Plano Estratégico, suportada na
realidade que já é actualmente o atletismo nos escalões jovens em Portugal, e ainda na
tradição existente, é possível traçar ainda objectivos de curta, média ou longa duração
na afirmação internacional dos principais praticantes.
Assim define-se como objectivo ter alguns bons resultados em importantes competições
internacionais, havendo a expectativa de alguns atletas chegaram às finais e mesmo a
lugares de pódio.
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• Realizar as Acções programadas para este ciclo de 2009 – 2012 como pilares de
suporte à transformação do Atletismo Juvenil.
• Dinamizar e aprofundar Campanhas de fomento da prática do atletismo, como por
exemplo, o Projecto Mega, Escolas de Atletismo, Campanha Viva o Atletismo,
Torneios de Clube, Plano de Animação de Pistas, Projecto da Corrida, Clube
Portugal Jovem, etc.
• Editar publicações que criem identidade e dêem visibilidade do trabalho de todos
os agentes e entidades que estejam ligados ao atletismo jovem.
• Encetar um processo evolutivo de reformas estruturantes.
• Apontar para que em 2.012 os Juvenis só possam competir nas provas do seu
escalão e no de Juniores, limitando a sua participação em competições de
seniores a nível nacional ao Campeonato de Clubes.
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2009
2010
2011
2012
Reformular os CF.
Redefinir a vocação dos
Agrupamentos.
Criação de equipa Dia Nacional do
técnica móvel de apoio. Atletismo Jovem A. Vilela
Criação de equipa técnica Meeting Jovem de Taça Nacional de Juvenis
apoio Atletismo Juvenil Portugal. em Pista Coberta.
Semana Nacional do Criação Escola Atletismo Introdução de uma Avaliação ao Ciclo
Salto em Altura em Sala. do Jamor. Competição denominada 2009-2012.
Campeonato Nacional de Criação de um Centro “Encontro Nacional de Planeamento do Ciclo
Juniores - Pista Coberta. Iniciados”. 2013-2016.
Nacional do Atletismo
Reformulação da Juvenil (Luso) Torneio Nacional
Campanha ”Viva o “Escolas de Atletismo”.
Criação, no site, da FPA
Atletismo”.
de uma área de
Dossier de Ensino do
publicação específica
Atletismo.
Clube Portugal Jovem. para o atletismo juvenil.
Lançamento do Projecto
“Clube de Formação de
Jovens”.
QUADRO I
Reformular os CF
Os Centros de Formação devem sofrer uma reformulação que lhes permita maior capacidade
de influência e maior capacidade de intervenção. Para desempenharem o papel que lhes
cabe, cada um deles deverá ter uma liderança forte e equipas técnicas de apoio. Para que
isso se verifique deve ser equacionada a liderança actual de cada um e introduzir as
substituições que se julgue necessárias. A definição das equipas de apoio e do papel que as
mesmas devem desempenhar encontram-se indicadas no sub titulo “Equipa técnica móvel …”
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Constituição da equipa
NORTE LIDER DO CF: Serafim Gadelho
EQUIPA DE COORDENAÇÃO: Pedro Guimarães, Rui Carvalho,
Emanuel Brandão, Pedro Pimenta …
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No passado deram-se alguns passos nesta direcção, embora de forma “tímida”, pelo que
nunca se chegou a concretizar um verdadeiro “Clube Portugal Jovem”. Essa intenção deve
ser retomada em 2009 e o Clube deve avançar dada a sua importância para a fidelização dos
melhores Juvenis à prática do atletismo. (anexo 15).
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QUALIFICAR A PRÁTICA
INVENTAR NOVAS OFERTAS
…
MELHORAR A ORGANIZAÇÃO
POTENCIAR OS MEIOS
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De entre um conjunto de iniciativas que este sector deverá levar a efeito nos próximos
anos destacam-se as indicadas no Quadro I, as quais se encontram sumariadas nas
páginas que se seguem a esse quadro e ainda nos anexos a este PENAJ 2009 – 2012.
Nos primeiros anos desta Campanha existiu o Salto em Altura em Sala e o Quilómetro
Nacional Jovem que num determinado momento deixaram de contar com uma final
nacional, sendo o Salto em Altura substituído pelo Triatlo Técnico de Pista Coberta com
uma corrida, um salto e o lançamento do peso. A corrida inicialmente de 60 metros
passou depois para os 60m barreiras. O Quilómetro Jovem passou, nalguns casos, para
a esfera dos Agrupamentos de Zona. Alguns Agrupamentos mantiveram igualmente o
Salto em Altura em Sala. Em 2008 retomou-se a disputa da final nacional do Quilómetro
Jovem.
O Atleta Completo tem-se mantido praticamente desde o inicio (22ª edição em 2008)
sofrendo, no entanto, algumas alterações ao longo da sua existência, fundamentalmente
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Por sua vez, o Torneio Olímpico Jovem durante muitos anos denominado de DN Jovem,
tem sofrido muitas alterações. Inicialmente foi dirigido a 4 Associações e
progressivamente estendeu-se a todo o país. Durante vários anos destinou-se a atletas
Infantis e Iniciados. Mais tarde progrediu para Iniciados e Juvenis e ainda mais tarde
para algumas edições com Iniciados, Juvenis e Juniores. No entanto, acabou por
regressar à formula anterior de Iniciados e Juvenis.
Também durante muitos anos este Torneio foi disputado em Lisboa, primeiro no Estádio
Nacional e entre 1994 e 1997 no Estádio Universitário, tendo então deixado a capital não
mais aí regressando: Vila Real St.º António (1998), Aveiro (1999), Maia (2000), Leiria
(2001 e 2008), Seixal (2002), Guimarães (2003), Elvas (2004). Lagos (2005), Covilhã
(2006 e 2007).
Neste processo de análise e reflexão, terá de ser incluida maior dinâmica regional do que
a que tem existido. Por outro lado, as finais distritais das iniciativas da Campanha Viva o
Atletismo devem culminar um processo anterior de treino e de competição de
preparação, o que a não acontecer contraria todos os principios orientadores da
competição.
O Projecto Escolas de Atletismo ganhou um pequeno fôlego ao ser enquadrado pela FPA
no âmbito do Programa Especial do Instituto do Desporto de Portugal: “Projecto Inovador
de Desenvolvimento”. Esta integração permitiu que em 2006 se apoiassem 15 Escolas,
10 em 2007 e outras tantas em 2008, com uma importância de mil euros.
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A ideia de Torneios de Clubes, várias vezes divulgada, deverá passar á prática durante
os anos iniciais deste ciclo, pois esta forma organizativa de competição para captação de
novos praticantes e de animação das instalações de atletismo é de fácil organização e
baixos custos, podendo contribuir para o reforço da intervenção dos Clubes e das
Associações. O êxito desta iniciativa passa fundamentalmente pelo envolvimento das
Associações de Atletismo, que devem realizar esforços para a sua dinamização.
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FORMAÇÃO
PROMOÇÃO
DESIGNAÇÃO
Revista de Divulgação a editar em Out. 2009 – Nov. 2010 – Dez. 2011
Realizar iniciativas diversas com o Ministério da Educação / Desporto Escolar / Escolas
Sensibilizar as Associações, Clubes e Autarquias para a implementação de Escolas de Atletismo
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Para uma eficaz e progressiva integração dos atletas jovens dotados nos respectivos
sectores, estes devem ser acompanhados a partir do momento em que acedam ao Clube
Portugal Jovem.
Outra área onde é fundamental a intervenção dos treinadores nacionais será ao nível da
documentação e da participação como formadores em Cursos e Acções de Formação.
Ao nível da documentação não esquecer a intenção da elaboração de um Dossier de
Ensino do Atletismo a ser publicado durante a primeira parte do ano de 2009 e a
publicação de três edições do Dossier de Treino dedicadas ao atletismo jovem.
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No início deste ciclo, deverão funcionar cinco Centros de Formação, com as seguintes
interligações:
Os Centros de Formação terão uma ligação estreita com FPA e com a liderança dos
Agrupamentos de Zona e com as Associações de Atletismo. No início de cada ano o
Director de cada um deles deve ter realizado um levantamento dos atletas e treinadores
que devem ser acompanhados. Os encargos com as Acções que vierem a ser
planificadas e aprovadas serão assumidos pela FPA, na observância do princípio da
racionalidade dos encargos.
Até 31 de Outubro de cada ano, cada Centro de Formação depois de ter planeado as
principais acções em conjunto com as Associações de Atletismo e FPA, deverá delas dar
conhecimento e publicitação.
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Deverá ser responsabilidade geral dos Agrupamentos de Zona, dentro de uma filosofia
de desenvolvimento a concretização de algumas acções que visem a promoção de um
Quadro Competitivo reduzido de carácter Regional, dirigido preferencialmente aos
melhores atletas dos escalões de Iniciados e de Juvenis. Deve ser reduzida, no âmbito
dos Agrupamentos, a participação competitiva vocacionada para os Infantis ao nível de
selecções distritais. A actividade dos Infantis encontra o seu espaço priveligiado de
realização ao nível das Associações Distritais. Admite-se no entanto, a realização de um
Torneio Olímpico Jovem para Infantis, o Atleta Completo, uma competição de corta mato
e outras, mas sempre dentro do principio da observância de participação reduzida.
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Cada Agrupamento de Zona deverá enviar à FPA os seus Projectos para cada época
desportiva até 10 de Novembro, após terem planificado em conjunto as iniciativas que
desenvolverão. A Federação P\ortuguesa de Atletismo, deverá realizar reuniões com
cada um deles, integrando também nestas reuniões os Centros de Formação, para
apresentação e apreciação do projecto que cada Zona apresente e para serem debatidas
em conjunto estratégias específicas para vários factores de desenvolvimento.
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Esta cooperação passa por manter o Projecto Mega tal com está actualmente, no
entanto, com os seguintes acertos / tónicas:
o Maior intervenção das Associações
o Maior ligação destas às Escolas e Professores
o Responsabilidade das Associações realizarem uma acção anual em cada distrito
vocacionada para os professores, ou em termos ideais deixar esta responsabilidade
para os Centros de Formação.
Passa ainda pela colaboração nas competições escolares de Corta – Mato e nos
Torneios de Pista, não descurando a possibilidade de participação em acções de
atletismo realizadas no âmbito das escolas. Por último, e como o Projecto, é
essencialmente vocacionado para a realização em pavilhão desportivo devem ser
estimuladas as Escolas a aderirem à Semana do Salto em Altura em Sala, transformando
este momento numa grande iniciativa de promoção e da prática do salto em altura.
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RECOMENDAÇÕES GERAIS
• Deverá haver um Quadro Competitivo mínimo para cada Associação que passa
pela realização de 12 Competições de Pista, 4 de Corta – Mato, 7 a 10 específicas
para Benjamins e 3 de Pavilhão.
• Nos Juvenis e Juniores a competição deverá ser resultado dos treinos, ou seja,
deverá haver momentos vastos de treino a que se seguirá competição, devendo
na realização dos Calendários estar presente esta preocupação.
• A competição dos escalões mais jovens deverá ter características diferentes da
dos adultos, pelo que na definição dos Programas / Horários se deverá tomar em
consideração este factor.
• Deverão disputar-se provas de Pista durante todo o ano para Benjamins, Infantis
e Iniciados, algumas das quais deverão ser em Pavilhão. Os jovens necessitam de
competir muitas vezes!
• A Competição de Pista, nomeadamente nos meses de Outono, Inverno e inicio de
Primavera deverá ser simplificada e com programas curtos.
• As competições para jovens devem prolongar-se até ao início do período de férias
(Julho).
• Os Campeonatos Distritais de Juvenis e Juniores deverão realizar-se numa data
próxima dos nacionais, aconselhando-se que se situem num período de entre 15 a
21 dias antes dos Campeonatos Nacionais respectivos.
• O Salto em Altura além das iniciativas a calendarizar para a Semana Nacional do
Salto em Altura, deverá ter outros Torneios de realização local e Distrital.
• Na medida do possível deve ser considerada a participação dos escalões em
separado e deve ser evitado que atletas de um determinado escalão compitam
nas provas do escalão seguinte, nomeadamente os Infantis e os Iniciados.
• O Calendário Distrital deve estar concebido e divulgado até 05 de Novembro e
após conhecimento do Calendário Nacional definitivo.
ESTRADA
• Evitar a realização de provas de Estrada nos meses de Abril, Maio e Junho.
• Nos distritos onde se realizem poucas provas de estrada as Associações deverão
incentivar Clubes, Autarquias, etc., no sentido de se realizarem mais. No entanto,
esta aposta deverá incidir nos escalões dos mais velhos, devendo as propostas
para os jovens incidir em formas jogadas de corrida rápida, de salto e de
destrezas (Actividades no âmbito do Kid’s Athletics).
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PISTA
• Deverão disputar-se provas de Pista ao longo de todo o ano, embora mais
concentradas nos meses de Abril, Maio, Junho e Julho.
• Entre os meses de Março e Julho, inclusive, os Infantis, Iniciados e Juvenis
deverão ter 2 a 3 competições de Pista por mês. Nos meses de Junho e Julho os
Juniores e os Seniores, de preferência, deverão ter o mínimo de duas.
• O número mínimo aconselhável deve ser de 16 competições de Pista para as
Associações com maiores dificuldades e 20 para as restantes. O número “ideal”
de competições de Pista numa época deverá rondar as 25.
• Nos Calendários deverão ser inscritos Torneios de Captação nomeadamente para
os meses de Setembro e Outubro.
• Não faz qualquer sentido colocar-se nos Calendários Distritais a realização de
Campeonatos Distritais se não se realizarem anteriormente Torneios de
Preparação.
CORTA - MATO
BENJAMINS
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AVALIAÇÃO
2012
2011
2010 Avaliação final do ciclo.
Número de Federados.
Resultados Mundial JUN.
2009 Número de Federados
Resultados Europeu JUN
Resultados Nacional JUV
Resultados Nacional JUN
Número de Federados
Resultados FOJE Participação Nac. JUV
Resultados Mundial JUN Resultados Nacional JUV Participação Nac. JUN
Participação Nac. JUN i
Número de Federados Resultados JJOO Juvent. Resultados Nacional JUN
Análise Ranking INIC
Resultados Nacional JUV Participação Nac. JUV Análise Ranking JUV
Resultados Europeu JUN
Participação Nac. JUN Análise Ranking JUN
Resultados FOJE Participação Nac. JUV Nº de Jovens de 2009
Participação Nac. JUN i
que ascendeu às
Resultados Nacional JUV Participação Nac. JUN Análise Ranking INIC Selecções nacionais de
Participação Nac. JUV Análise Ranking INIC Análise Ranking JUV Juniores e Sub-23
Análise ao grau de
Análise Ranking INIC Análise Ranking JUV Análise Ranking JUN
execução do PENAJ
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CONCLUSÕES
2009 – 2012, é o período para se demonstrar que se é capaz. 2009, será um ano de
arranque. A expectativa é elevada pelos resultados já alcançados pela modalidade e,
neste sentido, teremos de ir mais longe pela racionalização dos recursos e pelo empenho
colectivo. No fim do ciclo estaremos em condições de realizar a avaliação do
envolvimento e partir para novos desafios!
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ANEXO 1
Campeonato Nacional de Juniores de Pista Coberta
O Campeonato Nacional de Juniores de Pista Coberta deverá ter todo o Programa de Pista
Coberta, destinando-se, em exclusivo, a atletas Juniores e Juvenis que obtenham os
mínimos de participação, havendo classificação individual e colectiva.
ANEXO 2
Campeonato Nacional de Juvenis
O Campeonato Nacional de Juvenis, embora venha tendo um grande sucesso de
participação nos anos mais recentes deve ser alvo de algumas medidas para o tornar ainda
mais participado e universal.
Com algumas medidas que se preconizam pretende-se torná-lo mais acessível em áreas
mais difíceis. Assim, dificultam-se as marcas de acesso em 4 disciplinas:
3.000m femininos De 11.30,00 para 11.10,00
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Em todas as corridas com eliminatórias, o apuramento para as finais faz-se, em princípio, por
marcas. Também se deve apostar no princípio da elaboração da classificação colectiva sem
um número mínimo de atletas a pontuarem ou a participar.
ANEXO 3
Semana Nacional do Salto em Altura em Sala
A Semana Nacional do Salto em Altura será lançada em 2009. Este pretende ser um Torneio
alargado a todo o território nacional, para ser disputado no período de uma semana (última
de Março), com a 1ª edição a ter como principal incidência o dia 28 de Março de 2009.
Neste período de uma semana deverá existir o maior número possível de Torneios de Salto
em Altura em Sala com a mais diversa participação. Nesta iniciativa devem estar envolvidos
os jovens dos escalões de Infantis, Iniciados, Juvenis e Juniores, sendo elaborado um
Ranking / classificação individual por escalão e duas classificações colectivas com todas as
marcas alcançadas. Estas deverão ser apuradas uma por Clube / escola e outra por
Associação de Atletismo.
Os Torneios a disputar neste período, por iniciativa, dinâmica e eventual patrocínio ou
enquadramento das Associações de Atletismo podem ter a mais diversa participação: ser
disputados a nível de escola, a nível concelhio, a nível de clubes, a nível distrital, etc.
A classificação colectiva de clubes / escolas será realizada através do somatório das marcas
do 1º classificado de cada entidade, em cada escalão no ranking elaborado. A classificação
colectiva por distritos será realizada através do somatório das marcas do 1º classificado de
cada distrito, em cada escalão no ranking elaborado.
Para os melhores classificados devem ser encontradas formas de atribuição de prémios.
Para os melhores Iniciados e Juvenis, juntamente com os seus treinadores / professores
devem ser criadas condições de serem convidados para participarem numa concentração
técnica de um ou dois dias, a realizar a nível distrital ou de zona, sob a responsabilidade dos
Centros de Formação.
As Associações Distritais de Atletismo devem enviar à FPA até ao dia 15 de Março a
calendarização de todos os torneios a disputar nesta semana para se realizar a respectiva
divulgação no site da FPA e, eventualmente, por outras vias.
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As classificações serão divulgadas com carácter definitivo até ao dia 25 de Abril, com todos
os resultados recebidos no sector Juvenil da FPA até ao dia 22 de Abril. Resultados
recebidos após essa data não serão considerados para as Classificações Individuais, de
Clube / Escola e de Associações.
ANEXO 4
Torneio Nacional de Atletismo “Olímpico Jovem”
Durante o Ano de 2009 deverá continuar o debate e terminar-se a tempo de em 2.010 ter um
novo modelo para o “Olímpico Jovem”. O processo levado a cabo durante 2008 de recolher
opiniões das Associações de Atletismo não teve o êxito desejado, uma vez os contributos se
situarem quase só na alteração de uma ou outra disciplina.
As mudanças que a Federação entende deverem ser introduzidas no Torneio, suportam-se
na verificação de diversas realidades:
ANEXO 5
Olímpico Jovem Regional (Agrupamentos)
O Torneio Olímpico Jovem Regional, insere-se dentro da convicção que os Agrupamentos de
Associações deverão continuar a lutar por um melhor atletismo regional. Dentro desta
preocupação, devem organizar um quadro competitivo intermédio para um vasto lote de
atletas, devendo, ao mesmo tempo, contribuir para o fortalecimento organizativo regional.
Além de outras actividades planeadas no seio de cada Agrupamento, para outros escalões
etários, e às quais foi feita referência em capítulo próprio, assumem particular importância as
organizadas na área do atletismo jovem e, de entre estas, assume relevo o Olímpico Jovem
de Infantis e Iniciados.
A FPA propõe que esta Competição seja disputada numa só jornada, em Pista a definir pelas
Associações de cada Agrupamento, sendo a participação em cada disciplina definida pelas
mesmas, sugerindo a FPA que este Torneio se realize por clubes e não por selecções
distritais. As disciplinas propostas são as seguintes:
INFANTIS: 60m, 60m Barreiras, 600 metros ou 1.000 metros, Peso, Comprimento.
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INICIADOS: 80m, 800 metros, 80mB/100m Barreiras, Altura, Comprimento, Dardo, Disco.
No entanto, a realização do Torneio e as disciplinas a adoptar ficarão ao critério das
Associações de cada Agrupamento
ANEXO 6
Campanha “Viva o Atletismo”
A Campanha “Viva o Atletismo” deverá sofrer no inicio do Ciclo 2009 – 2012, uma
reformulação, que leve a uma maior participação nas iniciativas de âmbito distrital e a uma
participação mais equilibrada nas competições de âmbito regional e nacional. Neste sentido
serão introduzidas entre 2009 e 2011 novas iniciativas na Campanha e serão realizadas
algumas alterações em algumas das que se manterão.
Como primeira medida preconiza-se que as finais nacionais das competições inter selecções
se deverão destinar unicamente a atletas Iniciados e Juvenis,
O Triatlo Técnico Nacional deverá destinar-se a 6 atletas por Associação, sendo 1 Juvenil (60
m Barreiras, Altura e Peso) e 2 Iniciados (Triatlo 1: 60m Barreiras, Peso e Comprimento e
Triatlo Opcional: 60m Barreiras, 60 metros, Peso, Altura e Comprimento, das quais cada
atleta elegerá 3 disciplinas), tanto em masculinos como em femininos. Admite-se, em
alternativa que no futuro, este Torneio se destine a dois Iniciados por Associação e género,
realizando-se o Torneio juntamente com um Campeonato Nacional de Juvenis de Provas
Combinadas em Pista Coberta.
por sua vez, o Quilómetro Nacional Jovem deverá destinar-se a 6 atletas por Associação,
sendo 1 Iniciado 2 Juvenis, de cada género. Juntamente com o Quilómetro Nacional Jovem
inter Associações, deverá ainda disputar-se um Quilómetro Nacional aberto à participação
dos clubes, através da admissão de atletas não seleccionados para as representações das
Associações.
ANEXO 7
Torneio “Atleta Completo”
O Torneio “Atleta Completo” passará a disputar-se em fases distritais e numa fase
(facultativa) ao nível de Agrupamentos de Associações constituídos, ou de Associações que
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entendam agrupar-se para este fim, desaparecendo a final nacional. A final nacional
desaparece por se verificar não existir uma transferência directa dos melhores atletas deste
Torneio para o Campeonato Nacional de provas Combinadas de Juvenis, ou para uma
carreira nas Provas Combinadas
Iniciados Masculinos
HEPTATLO: 80m, Comprimento, Dardo (600g) + 100m Barreiras, Peso (4 Kg), Altura, 1.000m.
Juvenis Masculinos
OCTATLO: 100m, Comprimento, Peso (5Kg), 300m.+ 110m Barreiras, Altura, Dardo (700 g), 1.000m.
Infantis Femininos
PENTATLO: 60 metros, Peso (2 Kg) + 60m Barreiras, Comprimento, 1.000 metros.
Iniciados Femininos
HEPTATLO: 80m Barreiras, Dardo (500g), Altura + 80m, Comprimento, Peso (3 Kg), 800m.
Juvenis Femininos
HEPTATLO: 100m Barreiras, Altura, Peso (3 Kg), 200m + Comprimento, Dardo (600g), 800m.
ANEXO 8
Encontro Nacional do Atletismo Juvenil (ENAJ)
Iniciativa do âmbito da Formação a realizar em 2010 e 2012, por iniciativa do próprio sector
Juvenil e do sector de Formação.
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Para estes Encontros Nacionais devem ser encontradas datas que não colidam com outras
iniciativas, devendo estas acções ser prioritárias no contexto de eventuais marcações de
diversas iniciativas.
Deverá existir uma grande preocupação no êxito destes Encontros, devendo ser procurados
prelectores e comunicações de acordo com os interesses da Federação para esta área do
atletismo e serem encontrados locais de realização atractivos e de fácil acesso, contando-se
para o efeito com a colaboração das Associações.
ANEXO 9
Dia Nacional do Atletismo Jovem “António Vilela”
O “Dia Nacional do Atletismo Jovem – António Vilela” pretende ser uma iniciativa a
desenvolver por todo o país, constituído por um conjunto diverso de actividades, que se
tornem como um importante meio de promoção do atletismo junto dos jovens com menos de
17 anos.
ANEXO 10
Meeting Juvenil de Portugal
Este Meeting destina-se exclusivamente a atletas Juvenis, para preencher uma lacuna de
calendário pós Campeonato Nacional de Juvenis.
O Meeting terá a 1ª edição em 2010 e a organização deve ser entregue anualmente a uma
Associação de Atletismo, que garantirá toda a organização.
A Federação contribui com uma comparticipação que garanta parte substancial dos encargos
e a Associação organizadora responsabiliza-se pelos restantes encargos e eventuais
receitas.
Este Meeting disputa-se no fim-de-semana (sábado) anterior ao Campeonato de Portugal,
sendo o Programa de Provas o seguinte:
Masculinos:
100m, 200m, 800m, 1500m, 110m Barreiras, 300m Barreiras e 5.000m marcha
Altura, Comprimento, Peso, Dardo.
Femininos:
100m, 200m, 800m, 1500m, 100m Barreiras, 300m Barreiras e 5.000m marcha
Altura, Comprimento, Peso, Disco.
No Meeting Juvenil de Portugal admitem-se unicamente atletas do escalão de Juvenis,
podendo cada um participar no máximo de duas provas. Nos concursos admite-se o máximo
de 10 atletas por disciplina e as corridas admitem o máximo de 16 atletas, com excepção dos
1.500 metros que apenas admitirá 14.
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ANEXO 11
Taça Nacional de Juvenis de Pista Coberta
Organização de um Torneio de Pista Coberta de participação por Clubes destinado a atletas
Juvenis (exclusivamente), visando criar um momento de competição específico para este
escalão. Nesta Taça cada Clube pode participar com um atleta por prova nos concursos e
dois nas corridas, e ainda uma equipa de 4 x 200m. Cada atleta pode realizar duas provas,
contabilizando-se nesta contagem as estafetas.
Esta Taça deve ser disputada a fechar a época de Inverno e será introduzida em 2011. O
Programa contemplará as seguintes disciplinas:
MASC: 60m, 300m, 1.500m, 60m Barreiras, 4x200m, Altura, Comprimento, Peso
FEM: 60m, 300m, 1.500m, 60m Barreiras, 4x200m, Vara, Comprimento, Peso
Trata-se de uma competição de disputa Inter Clubes, havendo classificação individual e
colectiva, sendo os Prémios para esta Taça decididos oportunamente.
ANEXO 12
Encontro Nacional de Iniciados
Com carácter experimental deve ser introduzida uma Competição de Pista, específica para
atletas Iniciados, e denominada “Encontro Nacional de Iniciados”, que terá unicamente
componente colectiva, em ambos os géneros.
O programa do Encontro será curto e só será possível a participação e classificação de
Clubes que apresentem equipas de 4 a 8 elementos. Cada atleta terá de participar em duas
provas. Cada clube apenas poderá apresentar 2 atletas por prova e duas equipas na
estafeta. As pontuações para a classificação colectiva dependem do nº de clubes
participantes 8x2)
Se o número de participantes o justificar o Encontro poderá ter lugar em dois locais distintos
a Norte / Centro e ao Sul / Centro, realizando-se uma única classificação colectiva com as
marcas obtidas nos dois locais. Este Encontro será introduzido em 2011, devendo o
Programa contemplar as seguintes disciplinas:
MASC: 80m, 250m, 1.000m, 100m Barreiras, Altura, Comprimento, Disco, Peso, 4x80
FEM: 80m, 250m, 1.000m, 80m Barreiras, Altura, Comprimento, Disco, Peso, 4x80.
ANEXO 13
Torneio Nacional “Escolas de Atletismo”
Justifica-se, introduzir neste ciclo, um Torneio / Festa Convívio Nacional por equipas
destinado a atletas Infantis e Benjamins, com um Programa sustentado no “Kids Athletics” e
idêntico ao já realizado por algumas Associações.
Este Torneio deverá ter lugar em recinto coberto e ser realizado durante o mês de Abril.
Deverá anualmente ser assumido por uma Associação de Atletismo, ou mesmo por um
Clube, sendo a participação efectuada a nível de Clube ou Escola.
Compete ao sector Juvenil da FPA dinamizar este processo, juntamente com o organizador.
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ANEXO 14
Projecto Clube de Formação de Jovens
Os Clubes desportivos desempenham um papel importante quando conseguem proporcionar
experiências desportivas de qualidade às crianças e aos jovens que a eles se ligam. Sabe-se
de diversos estudos realizados em diversos países que os atletas de top identificam a
comunidade local e o clube de origem como o segundo elemento mais importante que
influencia as suas carreiras, depois da família.
Outros estudos referem igualmente para além das qualidades do próprio praticante a
importância determinante das experiências associadas aos clubes desportivos e aos campos
de férias. Estes representam os factores mais significativos nas etapas iniciais e médias do
desenvolvimento do talento na juventude.
O desporto em geral e o atletismo, em particular, fornecem uma excelente via através da qual
as crianças podem desenvolver a sua capacidade física, as habilidades específicas das
modalidades desportivas, a condição física, nomeadamente o desempenho cardiovascular, o
fortalecimento do sistema neuro muscular, a redução do stress e da ansiedade, o aumento
da auto estima, a diminuição do risco de doenças crónicas, a obesidade, etc.
O presente Projecto pretende seleccionar e distinguir, numa base diversificada, mas muito
objectiva, os Clubes que em Portugal, durante cada um dos anos, melhor enquadramento
realizem da prática do atletismo juvenil.
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1. Conceitos de suporte
• O lugar do atletismo na vida das crianças e jovens tem de ser assegurado através da
prática devidamente enquadrada;
• As prioridades da sessão de treino de jovens devem ser identificadas e praticadas;
• Sucesso no treino e na vida conseguem-se com uma boa formação;
• O espírito desportivo tem de estar sempre presente em todos os momentos;
• As responsabilidades de um treinador de um Clube, ou seja de um Treinador de
Jovens devem ser assumidas por ele e pelo respectivo clube;
• O exemplo do treinador é decisivo;
• A importância da correcção no ensino da técnica é fundamental para o futuro;
• A atitude perante o aparecimento de um talento tem de ser responsável e partilhada;
• As competências psicológicas a serem desenvolvidas, são-no desde muito cedo;
• Planear a carreira dos jovens deve ser uma preocupação prioritária;
• A melhoria das competências dos jovens praticantes passa pela qualidade da
intervenção do clube e dos seus agentes;
• O Planeamento a longo prazo é para levar a sério;
• Visar a autonomia dos jovens também é um objectivo do treino;
• Cultivar a confiança dos jovens é tarefa de todos;
• Para alguns praticantes, a primeira etapa de uma carreira no atletismo começa muito
cedo;
• Competição, ansiedade e confiança moldam-se e potenciam-se;
• As Escolas de Atletismo são reconhecidamente um caminho de aprendizagem
desportiva.
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3. Responsabilidade do Projecto
4. Desenvolvimento do Projecto
5. Calendário
Cumulativamente atribuir-se-ão a cada Clube os pontos obtidos pelos seus atletas em cada
uma das alíneas seguintes:
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7º - 8º - 9º - 10º 1
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ANEXO 15
Projecto Clube Portugal Jovem
O Clube Portugal Jovem, deve ser entendido como um processo de reconhecimento a clubes
merecedores de um Certificado de Mérito pelo seu trabalho nos escalões jovens e a jovens
atletas como forma de apoio e supervisão técnica de acompanhamento das suas carreiras. A
estes e respectivos treinadores será igualmente atribuído um Certificado de Mérito.
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A composição do CPJ será divulgada num único momento – durante o mês de Setembro de
cada ano. Assim, os atletas estarão integrados no Clube durante 10 meses (01 de Outubro
de cada ano até 31 de Julho do ano seguinte).
Assim, o Clube Portugal Jovem distinguirá os melhores atletas juvenis nas diversas
disciplinas do programa oficial de provas de Juvenis. O Clube Portugal Jovem deve constituir
um estímulo para os responsáveis técnicos dos clubes e dos praticantes e um incentivo para
os atletas abrangidos, através da oportunidade de serem mencionados numa avaliação
realizada a nível nacional, possibilitando-lhes uma maior visibilidade sobre a sua prática e
concedendo-lhes a possibilidade de participação em acções de valorização técnica.
Representa a porta de entrada para uma avaliação mais rigorosa das suas aptidões e para
um acompanhamento mais adequado da sua formação. Durante o decorrer de cada época
serão atribuídos prémios e certificados aos atletas, treinadores e instituições (clubes ou
escolas) que façam parte do Clube Portugal Jovem em cada ano.
Com o Clube Portugal Jovem pretende-se que sejam alcançados os seguintes objectivos:
1. Integrar num “Clube” que progressivamente alargará a sua missão, os melhores
praticantes de ambos os sexos do escalão de juvenis, que revelem qualidades
especiais para a prática do Atletismo;
2. Criar um verdadeiro espírito desportivo entre os participantes no CPJ, contribuindo
para a formação sócio - desportiva dos jovens praticantes;
3. Proporcionar oportunidades de aperfeiçoar as suas qualidades desportivas em
concordância com a melhoria de intervenção dos treinadores e professores.
As oportunidades concedidas aos atletas que em cada ano representam o melhor nível do
Atletismo Nacional Juvenil serão os potenciais representantes em competições internacionais
e constituirão o suporte para a renovação da selecção nacional sénior. A progressão nas
carreiras destes atletas e de outros que venham a revelar qualidades excepcionais para a
prática do Atletismo, necessitará e estará dependente da coordenação de acções dos
diversos sectores da FPA e da Direcção Técnica Nacional.
Para os atletas deste Clube deverão ser realizados anualmente dois Estágios Nacionais de
Juvenis, sendo um deles preferencialmente nos meses de Novembro ou Dezembro e o outro
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