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A migração de leucócitos é um processo crucial para a instauração da inflamação.

Durante uma resposta inflamatória, ocorre a


liberação de substâncias químicas chamadas de mediadores inflamatórios, como citocinas e quimiocinas. Essas substâncias atraem
os leucócitos para a área afetada.

Inicialmente, os leucócitos são ativados e aderem às células endoteliais (células que revestem os vasos sanguíneos) no local do
dano ou infecção. Esse processo de aderência é mediado por moléculas de adesão celular presentes tanto nos leucócitos quanto
nas células endoteliais.

Após a aderência, os leucócitos começam a se mover para fora dos vasos sanguíneos e em direção ao local da inflamação. Esse
processo é chamado de diapedese ou extravasamento. Os leucócitos são capazes de atravessar a parede dos vasos sanguíneos
através de pequenas aberturas formadas entre as células endoteliais.

Uma vez que os leucócitos tenham migrado para o tecido afetado, eles exercem diversas funções importantes na resposta
inflamatória. Eles são responsáveis pela fagocitose (ingestão e destruição de microrganismos e células mortas), liberação de
substâncias antimicrobianas e produção de mediadores inflamatórios adicionais.

A migração de leucócitos é um processo altamente regulado e necessário para combater infecções e lesões. No entanto, uma
resposta inflamatória desequilibrada ou excessiva pode levar a danos teciduais adicionais. Portanto, o equilíbrio adequado da
migração de leucócitos é essencial para uma resposta inflamatória eficaz e controlada.

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