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as propriedades e funções das moléculas de adesão e das quimiocinas que estão envolvidas no
recrutamento de leucócitos.
elas devem migrar. Além do domínio para seu receptor específico, as quimiocinas tem outro
domínio que permite elas se liguem à superfície luminal do endotélio (lado sanguíneo), pronta para
ativar os leucócitos inativos. As quimiocinas podem ser produzidas pelo próprio endotélio mas
também podem ser produzidas por células no próprio tecido. Dessa forma, os eventos immunes
que ocorrem no tecido podem induzir a liberação de quimiocinas que sinalizarão a migração
interna das populações leucocitárias desejadas.
A mudança de afinidade das integrinas nos leucócitos permitem sua aderência firme ao
endotélio A ativação dos leucócitos pelas quimiocinas inicia a etapa seguinte da migração. Os
leucócitos interagem com outras células e components da matrix extracelular utilizando um grupo
de moleculas denominadas de integrinas. Nesta etapa os leucócitos aderem-se firmemente ao
endotélio por intermédio da ligação de alta afinidade das integrinas. A ativação do leucócito
promove esta etapa aumentando as integrinas em sua superfície em placas de alta avidez.
Normalmente, as integrinas ligam a seus ligantes (moléculas de adesão celular) com avidez
relativamente baixa, entretanto com a ocorrência de múltiplas ligações, os leucócitos aderem
firmemente ao endotélio.
A última interação do leucócito com o endotélio é caracterizada pela transpassagem endotelial
denominada de diapedese. A interação de novas moléculas de adesão (PECAM) leva a formação
de pseudópodos no leucócito, o que facilita o movimento de transpassagem pela parede do
endotélio através de suas juntas celulares. Uma vez dentro do tecido, o leucócito migra para o foco
inflamatório, por quimiotaxia, seguindo positivamente pelo gradiente de concentração de
quimiocinas dentro do tecido.