Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
A-307-Noite
Docente
______________________
José Santos António Dias
LUANDA
2021
"uma colectânea de pensamentos é uma farmácia moral onde se
encontram remédios para todos os males" Voltaire
ÍNDICE
Introdução...............................................................................................................................4
1.7.1 - Substrato...................................................................................................................13
1.7.2 - Reconhecimento.....................................................................................................14
Conclusões.........................................................................................................................20
Bibliografia.................................................................................................................................2
INTRODUÇÃO
O Direito não pertence ao mundo da física ou da biologia, cujas as regras são definidas
pela Natureza, sucedendo sempre da mesma forma e de acordo com o princípio de causa efeito.
Ele é um produto da realidade cultural e histórica de cada sociedade, buscando nele um certo
equilíbrio que visa coexistência de valores assentes na dignidade da pessoa humana e os
respeito pelas instituições. Com esta mutabilidade vão surgindo alguns aspectos jurídicos, que
merecem ser abordados com um elevado rigor e zelo, como é o caso da diferenciação da
personalidade jurídica das pessoas singulares das pessoas colectivas.
De forma a alcançar esta noção, tem-se que ter em conta a realidade concreta do ser
humano e o Direito permite regular a actividade do ser humano na prossecução de interesses e
na realização de determinados fins. Estes fins ou interesses podem ser individuais ou
colectivos, ou seja, podem respeitar ao ser humano individualmente considerado, ou ser comum
aos membros de uma sociedade.
Sendo a personalidade jurídica a qualidade de ser pessoa no Direito, este acaba por
diferenciar a personalidade jurídica em singular e em colectiva.
Por outro lado, nas pessoas colectivas, trata-se de um processo técnico de organização
das relações jurídicas conexionadas com um dado empreendimento colectivo.
4
1.- AS PESSOAS COLECTIVAS
A perspectiva colectiva apresenta uma relevância jurídica bastante actual, de forma que
o termo pessoas colectivas, devido a este interesse crescente, tem vindo a ser alvo de debate ao
longo da história do pensamento jurídico nacional e internacional.
Contudo, a natureza da pessoa colectiva divide a doutrina, havendo mesmo autores que
negam a existência de uma personalidade colectiva, enquanto instituto autónomo. A ideia de
entidade colectiva é antiga e tem vindo a sofrer inúmeras mudanças, consoante a dogmática
dominante em cada tempo histórico e também consoante o poder que os entes colectivos foram
criando para si mesmos em confronto com o poder político dominante.
Desde o século XIII, com Dei Frieschi, que a cultura jurídica continental trabalha a
personificação de realidades não humanas. A sua elaboração dogmática revela ser uma
sedimentação de diversos substratos jusculturais, unificados num mesmo conceito, que trouxe
até ao início do século XXI todo um universo problemático e representativo que apenas uma
análise histórico-dogmática é capaz de identificar.
Aos juristas liberais coube desenvolver a matéria das pessoas singulares e introduzir um
tratamento sistemático das pessoas colectivas, sob a designação de corporações ou pessoas
morais. Justificadamente, se indica a segunda metade do século XVIII como a época que viu
surgir a ciência da história do direito português (Almeida Costa, 2010). No século XIX e no
início do século XX, a pessoa colectiva foi um dos temas mais debatidos na história do
pensamento jurídico internacional e a doutrina em Portugal que tem uma grande influência no
Direito angolano acompanhou esse debate.
A ideia de pessoa colectiva que permita integrar em si mesma outra realidade que não a
pessoa humana é relativamente recente, tendo surgido com o pós jusracionalismo de Pufendorf.
Esta ideia permitiu a Savigny, no século XIX, avançar com uma noção de personalidade
5
colectiva assente na teoria da ficção, que, como será abordado adiante, considera que a pessoa
colectiva corresponde a uma ficção artificial da ordem jurídica.
O termo “pessoa colectiva” foi fixado na bibliografia jurídica portuguesa por Guilherme
Moreira, que, no início do século XX, publicou a obra intitulada Da Personalidade Collectiva,
na qual o autor designava as pessoas colectivas como entes jurídicos não humanos.
Esta teoria não admite a pessoa colectiva a não ser como uma construção fictícia, uma
ficção artificial da ordem jurídica, que não pode ser colocada no mesmo plano em que se
encontra a pessoa humana, a qual constitui o fundamento ontoaxiológico do Direito. Mota
Pinto e Pinto Monteiro (2005) também consideram que para Savigny ou Windscheid as pessoas
colectivas seriam uma ficção. A lei, ao estabelecer a personalidade jurídica das pessoas
colectivas, estaria a proceder como se as pessoas colectivas fossem pessoas singulares, uma vez
que só as pessoas singulares poderiam ser sujeitos de direitos e deveres.
6
1.4 - AS DIVERSAS TEÓRIAS SOBRE A NATUREZA DA PERSONALIDADE
JURÍDICA DAS PESSOAS COLECTIVAS
Uma outra orientação teórica foi desenvolvida por Hans Kelsen, a designada teoria do
Normativismo Formalista. Para esta teoria, ao contrário dos ficcionistas, a personalidade, tanto
singular como colectiva, é uma construção da ordem jurídica. A pessoa, como suporte de
deveres jurídicos e de direitos subjectivos, não é algo diferente dos deveres jurídicos e dos
direitos subjetivos dos quais ela se apresenta portadora.
Para Kelsen, a pessoa física ou jurídica que tem deveres jurídicos e de direitos
subjectivos é um complexo de deveres jurídicos e de direitos subjectivos cuja unidade é
figurativamente expressa no conceito de pessoa e a pessoa é tão somente a personificação dessa
unidade.
Para outros, como Otto von Gierke, as pessoas colectivas seriam uma realidade idêntica
à das pessoas singulares, uma associação com uma personalidade derivada dela mesma, em que
o seu espírito seria uma vontade comum unitária e o seu corpo um organismo associativo. Para
esta teoria, a chamada Teoria Organicista, a personalidade jurídica não resulta de uma
concepção discricionária do legislador, mas é a consequência imposta pela natureza das coisas,
da existência de um organismo real.
7
Pais de Vasconcelos (2010) atribui a Otto von Gierke a criação da teoria do realismo
analógico, a qual entende as pessoas colectivas como entes realmente existentes na vida social,
dotados de um substrato próprio e que desempenham, na sociedade e na vida de relação, papéis
e aí assumem uma individualidade e uma subjectividade nova, diferente da dos seus membros,
fundadores ou beneficiários.
Quanto à teoria organicista, esta também não pode ser aceite enquanto parte do
princípio de que se torna necessário descobrir ou construir um organismo antropomórfico, com
vontade e espírito, para justificar a personalidade jurídica.
Tal como considera Carvalho Fernandes (2001), a Teoria da Realidade Jurídica é hoje
considerada como largamente dominante. Esta teoria parte do princípio de que a personalidade
jurídica, em geral, constitui uma formação do Direito, embora não sejam coincidentes os
termos da sua atribuição, quando confrontada com a personalidade jurídica do Homem.
Deste modo, o facto de esta ser imposta ao Direito pela imanente dignidade da pessoa
humana e de essas razões não serem válidas para a personificação colectiva não exclui a
possibilidade de atribuição de personalidade a outros entes portadores de interesses
merecedores de protecção jurídica. Furtado (2001) acrescenta que a personalidade colectiva
está longe de ser um mito, ou um mero símbolo incompleto, e nem sequer será apenas uma
simples realidade normativa, mas, verdadeiramente, uma realidade complexa de facto e de
Direito.
Na construção normativa, não pode sequer haver ficção, nem relativamente ao suporte
factual em que assentam as pessoas colectivas, que não são um produto da fantasia, mas têm
existência real. Segundo Pais de Vasconcelos (2010) parece claro que, quando se está a falar
em personalidade jurídica e em direitos de personalidade, só a pessoa humana tem dignidade
8
própria originária, autónoma e suprajurídica, que não é criada pelo Direito e este se limita a
reconhecer, tem o dever de respeitar e tem por missão defender.
A personalidade colectiva é algo que não pode ser confundido com a personalidade
singular, nem posto no mesmo plano, embora seja pelo Direito construída à sua imagem e
semelhança. Por tudo isto, não parecem fundadas as construções monistas que põem no mesmo
plano a personalidade singular e a personalidade colectiva, nem as ficcionistas que negam toda
a substância à personalidade colectiva. Ainda assim, Menezes Cordeiro (2010) critica
abertamente a teoria do Realismo Jurídico. Considera o autor que o realismo é hoje considerado
uma forma vazia, já que ela só significa a invariabilidade das construções que a antecederam.
Na sua obra, o autor considera que a pessoa colectiva deve compreender-se não como
um sujeito jurídico com entidade própria, substituindo-se às pessoas singulares e fazendo-as
desaparecer, mas apenas como um centro de imputação jurídica em que são os próprios
membros que são unificados.
Na genuinidade dos princípios, apenas o ser humano pode ser destinatário de normas
jurídicas. No entanto, ao longo da história, diversos vectores levaram a que direitos e
obrigações ocorressem em entidades que são diferentes do ser humano e, assim sendo, nas
pessoas colectivas. Embora o Direito possa existir apenas com vista à realização de interesses
humanos, o seu tratamento pela ordem jurídica pode ser feito numa perspectiva individual ou
colectiva.
9
A contraposição entre pessoas singulares e pessoas colectivas foi sistematizada pelos
jusracionalistas, nomeadamente através de Pufendorf (Menezes Cordeiro,
2010).Posteriormente, tornou-se habitual nas exposições de Direito Civil que admitiam uma
Parte Geral, que é precisamente o que acontece no CC português, nos seus artigos 66.º e
seguintes e 157.º e seguintes. O autor refere que um exame à realidade social, mesmo que
simples, mostra existirem, na vida relacional entre os Homens, fins que se reportam a pessoas
individualmente consideradas e, como tais, realizáveis pela simples actuação de cada um dos
titulares desses interesses.
No entanto, há, de igual modo, fins que estão para além da esfera de acção de cada
Homem, que o transcendem, quer por dizerem respeito a um conjunto de pessoas (fins
colectivos), quer por se projectarem para além da duração normal da vida humana (fins
permanentes). O mesmo exame social mostra que, em correspondência com tais fins colectivos
ou permanentes, se desenvolve nos agregados sociais um fenómeno que genericamente se pode
definir como “associativo”, pelo qual os Homens põem em comum bens e serviços e os afectam
à prossecução desses fins, pela forma mais adequada.
10
Manuel de Andrade considera que as pessoas colectivas são como as pessoas
singulares, apresentam uma realidade jurídica, tendo subjacente uma realidade extrajurídica.
Nas pessoas colectivas o substrato da personalidade jurídica é formado por organizações de
homens, dirigidos à realização de interesses comuns ou colectivos com carácter de
permanência. Como factor dessas organizações desenvolvem-se órgãos onde se manifestam as
vontades e as acções individuais ao serviço dos interesses visados.
Actualmente, de acordo com Menezes Cordeiro (2010), pessoa singular refere-se ao ser
humano, enquanto que a pessoa colectiva se refere a toda aquela que não possa ser reconduzida
a um ser humano, o que demonstra que o termo pessoas colectivas parece ser o mais correcto,
já que estas são organizações constituídas por uma colectividade de pessoas ou por uma massa
de bens, dirigidos à realização de interesses comuns ou colectivos, às quais a ordem jurídica
atribui a personalidade jurídica.
11
outros entes é tratada pelo Direito como centros de imputação subjectiva de situações jurídicas
à imagem e semelhança analógica das pessoas singulares. Refere ainda que as pessoas
colectivas agem e interagem na vida e no comércio jurídico como entes social e juridicamente
autónomas e independentes. Como pessoas jurídicas, ou seja, como entes dotados de
personalidade jurídica, são análogas às pessoas singulares, às humanas e o seu agir existe no
âmbito da autonomia privada e tem como inerente a responsabilidade.
O autor acima referido menciona também que a personalidade das pessoas singulares é
supralegal, enquanto que a das pessoas colectivas é legal, ou seja, o Direito e a lei não têm
poder de conceder ou recusar a personalidade às pessoas singulares, mas são o Direito e a lei
que constituem e excluem a personalidade colectiva. Ainda assim, Oliveira Ascensão (2000)
concorda com esta dicotomização entre a personalidade das pessoas singulares e a
personalidade das pessoas colectivas, mas discorda desta equiparação analógica de regimes.
Para Mota Pinto e Pinto Monteiro (2005) à categoria de pessoas colectivas pertencem,
entre outras o Estado, os municípios, os distritos, as sociedades comerciais, os institutos
públicos, as associações recreativas ou culturais e as fundações. Segundo Carvalho Fernandes
(2001), pessoa colectiva é um organismo social destinado a um fim lícito, a que o Direito
atribui a susceptibilidade de direitos e vinculações, ou seja, a possibilidade de ser sujeito de
relações jurídicas.
A personalidade colectiva é uma criação do Direito que, embora se não reduza a uma
simples ficção nem a um concentrado de norma jurídicas , e corresponda a algo de relevante no
tecido social, se traduz na criação de uma nova subjectividade jurídica diferente das dos
fundadores, das dos seus membros, dos seu beneficiários etc. , sem deixar contudo de ter a sua
razão de ser na prossecução, mais próxima ou mais remota, de interesses humanos.
12
A personificação das pessoas colectivas acarretam consigo o surgimento de um
substrato e este por sua vez originará um reconhecimento (elementos constitutivos) que
verificado dará origem a uma nova pessoa jurídica: a pessoa colectiva. Ela como sujeito
jurídico torna-se titular de relações jurídicas como abordaremos mais adiante.
1.7.1 - Substrato
O substrato é a realidade social que suporta a personalização. Sendo ela uma realidade
social podemos assim que ela é extrajurídica, no plano dos factos exteriores ou psicológicos das
coisas e dos seres humanos, e é daí que encarna tal personalidade. É constituído por um
complexo de realidades que têm que ser reunidas e que se traduzem em três elementos: pessoas
(elemento pessoal), bens (elemento patrimonial)e fins (elemento teleológico).
Elemento pessoal
Elemento patrimonial
Intervém nas fundações. É a dotação que o fundador afectou à consecução do fim fundacional.
Elemento teleológico
13
A finalidade ou causa determinante da formação da colectividade social ou da dotação
fundacional.
1.7.2 - Reconhecimento
Reconhecimento normativo
É traduzido num acto individual e discricionário de uma autoridade publica que, perante
cada caso concreto, personificará ou não o substrato.
Se a ordem jurídica atribuir personalidade jurídica de plano, sem mais exigências a todo
o substrato completo da pessoa colectiva. Este sistema não existe entre nós.
14
encontramos o primado da lei da constituição, que exprime a supremacia normativa, num plano
onde a constituição é a lei magna do país. Ainda na senda do Art.2.º, n.º2 é nítido a salvaguarda
dos direitos, liberdades e garantia das pessoas, quer seja isoladamente ou como membro de
grupos sócias organizados, assegura o respeito e a garantia da sua efectivação pelos poderes
legislativo, executivo e judicial, seus órgãos e instituições, bem como por todas as pessoas
singulares e colectivas. No seu Art. 14.º, 38.º,48.º, a abordagem sobre a protecção e o respeito,
da livre iniciativa económica, a liberdade de associação das pessoas jurídicas de Direito
Privadas também está patente como uma forma de reconhecimento pelo Estado.
Quanto aos pessoas colectivas de Direito público faz emergir do Direito Administrativo
o chamado critério da criação, que nos dizeres de Carlos Feijó e Cremildo Paca, as pessoas
colectivas são criadas por iniciativa pública ou seja são produtos de uma decisão pública, e no
nosso ordenamento jurídico não é exigível a lei em sentido formal, bastando a criação por acto
do poder público. Assim sendo a constituição em si dispensa a enumeração taxativa quanto a
personalidade jurídica das pessoas colectivas públicas, se olharmos para os actos do poder
públicos como geradores das pessoas colectivas púbicas (Artigos 6.º, 199.º,226º). O que estes
artigos têm em comum é a legitimidade e a validade dos actos da administração pública em
conformidade com a constituição. Não podemos também esquecer que o Estado (Angolano)
por si só é uma pessoa pública por excelência.
Razões justificativas :
Há vantagem para todos os interessados (associados, beneficiários, etc.) que não surjam
pessoas colectivas não viáveis, pois seria um factor de perturbação da vida jurídica e de
frustração de expectativas que se tinham suscitado.
15
1.10 - PESSOAS COLECTIVAS DE DIREITO PÚBLICO E PESSOAS COLECTIVAS
DE DIREITO PRIVADO
Para o Prof. Dias Marques, são pessoas de Direito Público, aquelas que se encontram
vinculadas e cooperam com o Estado num conjunto de funções públicas específicas.
A integração, atende-se ao tipo de tutela que está implicada em cada uma das Pessoas
Colectivas. Há quem defenda a tutela de mérito, a possibilidade de o Estado controlar a
legalidade dos actos da Pessoa Colectiva de Direito Público, que seria a tutela formal. Mas para
além desta, também o Estado deveria controlar a convivência e actuação da actividade dessa
Pessoa Colectiva de Direito Público aos interesses da legalidade que o Estado prossegue.
Segundo outros autores, bastaria que houvesse por parte do Estado uma mera fiscalização
dos actos dessas Pessoas Colectivas públicas para se observar o critério da integração.
São de Direito Público as Pessoas Colectivas que desfrutam, em maior ou menor extensão,
o chamado ius imperi, correspondendo-lhe portanto quaisquer direitos de poder público,
quaisquer funções próprias da autoridade estadual; são de Direito Privado todas as outras.
Mas em que consiste o imperium, o poder público, a autoridade estadual? Grosso modo, na
possibilidade de, por via normativa ou através de determinações concretas, emitir comandos
vinculativos, executáveis pela força, sendo caso disso, contra aqueles a quem são dirigidos.
Pessoas Colectivas públicas, são pois aquelas às quais couber, segundo o ordenamento
jurídico e em maior ou menor grau, uma tal posição de supremacia, uma tal possibilidade de
afirmar uma vontade imperante.
Aquelas que disfrutam em maior ou menor extensão de "Jus Imperii", isto é, que
dispõem de certos direitos de poder público, de certas funções próprias da
autoridade estadual.
Associações públicas
16
Pessoas colectivas públicas de tipo associativo criadas por grupos de cidadãos com
interesses públicos próprios específicos, com a finalidade de prosseguir estes (Ex: Ordem dos
advogados, etc.)
Consórcios públicos
Pessoas colectivas públicas de tipo associativo que reúnem as entidades públicas que as
instituíram na prossecução de interesses públicos comuns.
Universidades públicas
A cessação da personalidade da Pessoa Colectiva, resulta da sua extinção. Esta tem três
momentos:
2- Liquidação: consiste na ultimação dos assuntos em que a Pessoa Colectiva estava envolvida,
e no apuramento total dos bens desta. Para isso é necessário realizar o activo patrimonial
(liquidez) e pagar o passivo da sociedade. Feito isso, apuramos o acervo.
17
CONCLUSÕES
18
Bibliografia
Carlos Feijó & Cremildo Paca (2013). Direito Administrativo. 3ª Edição. Mayamba
Mota Pinto, C. & Pinto Monteiro, A. (2005). Teoria Geral do Direito Civil. 4ª edição. Coimbra:
Coimbra Editora.
19