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WBA0838_v1.

Geotecnia aplicada à
estabilidade de encostas e
taludes
Movimento de massa
e fator de segurança
Sistemas de classificação

Bloco 1
Flávia Gonçalves Pissinati Pelaquim
O que é um talude?

• Norma Brasileira NBR 11682:2009.


Figura 1 – Tipos de Figura 2 – Tipos de
encostas e taludes encostas e taludes

Solo Mineração

Fonte: SchmitzOlaf/ iStock.com. Fonte: Svetlana Popova/ iStock.com.


Figura 3 – Tipos de Figura 4 – Tipos de
encostas e taludes encostas e taludes

Rocha Resíduos

Fonte: Magdevski/ iStock.com. Fonte: thavornc/ iStock.com.


O que um talude?
Argila
• Norma Brasileira NBR 11682:2009.

Figura 5 – Nomenclatura utilizada para taludes

Terreno de fundação
Fonte: elaborada pela autora.
Movimento de massa

• Materiais: ação contínua da gravidade.


Figura 6 – Movimento de massa

Fonte: elaborada pela autora.


Classificação dos movimento de massa

Quadro 1 – Classificação dos movimento de massa

Tipo de movimento
Quedas.
Tombamentos.
Rotacional.
Escorregamento.
Translacional.
Expansões laterais.
Corridas/ escoamentos.
Complexos.
Fonte: adaptado de Varnes (1978 apud Gerscovich, 2016, p. 16).
Classificação dos movimento de massa
Quadro 2 – Classificação em relação à velocidade do movimento de massa

Nomenclatura Velocidade
Extremamente rápido. > 3 m/s
Muito rápido. 0,3 m/min a 3 m/s
Rápido. 1,5 m/dia a 0,3 m/min
Moderado. 1,5 m/mês a 1,6 m/dia
Lento. 1,5 m/ano a 1,6 m/mês
Muito lento. 0,06 m/ano a 1,6 m/ano
Extremamente lento. < 0,06 m/ano
Fonte: Varnes (1978 apud GERSCOVICH, 2016, p. 16).
Classificação dos movimento de massa

Figura 7 – Tipos de movimento de massa

Fonte: Traduzido e adaptado de USGS (2004).


Classificação dos movimento de massa

Figura 8 – Tipos de movimento de massa

Fonte: Traduzido e adaptado de USGS (2004).


Classificação dos movimento de massa

Figura 9 – Tipos de movimento de massa

Fonte: Traduzido e adaptado de USGS (2004).


Movimento de massa
e fator de segurança
Mecanismos de deflagração dos
escorregamentos

Bloco 2
Flávia Gonçalves Pissinati Pelaquim
Mecanismos deflagradores de escorregamentos

𝜏𝜏𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎 = 𝜏𝜏𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑒𝑒𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛  ESCORREGAMENTO

Fatores predisponentes :
Geológicos/ geomorfológicos.

Fraturas e falhas.

Orientação da foliação.

Descontinuidades do solo.

Distribuições de pressão.
Figura 10 - Erosão no pé do talude
Mecanismos deflagradores de escorregamentos
Quadro 3 – Fatores deflagradores dos movimentos de massa
Ação Fatores Fenômenos geológicos/ antrópicos
Remoção de massa (lateral ou da base). Erosão; escorregamentos; cortes.
Peso da água de chuva, neve, granizo, entre
Aumento da

outros; acúmulo natural de material


solicitação.

Sobrecarga.
(depósitos); peso da vegetação; construção
de estruturas, aterros etc. Fonte: Virender Singh/ iStock.com.
Terremotos, ondas, vulcões, entre outros;
Solicitações dinâmicas.
explosões, tráfego, sismos induzidos.
Água de trincas; congelamento; material
Pressões laterais.
expansivo.
Características inerentes ao material
Características geomecânicas do material.
(geometria, estrutura etc.).
Redução da
resistência.

Ação do intemperismo, ocasionando


reduções na coesão e ângulo de atrito;
Mudanças ou fatores variáveis. variação das poropressões; elevação do
lençol freático; infiltração de água em meios
não saturados.
Fonte: Varnes (1978 apud GERSCOVICH, 2016, p. 29).
Figura 11 - Sobrecargas no topo do talude
Mecanismos deflagradores de escorregamentos
Quadro 3 – Fatores deflagradores dos movimentos de massa
Ação Fatores Fenômenos geológicos/ antrópicos
Remoção de massa (lateral ou da base). Erosão; escorregamentos; cortes.
Peso da água de chuva, neve, granizo, entre
Aumento da

outros; acúmulo natural de material


solicitação.

Sobrecarga.
(depósitos); peso da vegetação; construção
de estruturas, aterros etc. Fonte: omersukrugoksu/ iStock.com.
Terremotos, ondas, vulcões, entre outros;
Solicitações dinâmicas.
explosões, tráfego, sismos induzidos.
Água de trincas; congelamento; material
Pressões laterais.
expansivo.
Características inerentes ao material
Características geomecânicas do material.
(geometria, estrutura etc.).
Redução da
resistência.

Ação do intemperismo, ocasionando


reduções na coesão e ângulo de atrito;
Mudanças ou fatores variáveis. variação das poropressões; elevação do
lençol freático; infiltração de água em meios
não saturados.
Fonte: Varnes (1978 apud GERSCOVICH, 2016, p. 29).
Mecanismos deflagradores de escorregamentos
Figura 12 - Elevação do nível d’água

Quadro 3 – Fatores deflagradores dos movimentos de massa


NA t=1
Ação Fatores Fenômenos geológicos/ antrópicos
Remoção de massa (lateral ou da base). Erosão; escorregamentos; cortes. NA t=0
Peso da água de chuva, neve, granizo, entre
Aumento da

outros; acúmulo natural de material


solicitação.

Sobrecarga.
(depósitos); peso da vegetação; construção
Fonte: adaptado de rasikabendre/ iStock.com.
de estruturas, aterros etc.
Terremotos, ondas, vulcões, entre outros;
Solicitações dinâmicas.
explosões, tráfego, sismos induzidos.
Água de trincas; congelamento; material
Pressões laterais.
expansivo.
Características inerentes ao material
Características geomecânicas do material.
(geometria, estrutura etc.).
Redução da
resistência.

Ação do intemperismo, ocasionando


reduções na coesão e ângulo de atrito;
Mudanças ou fatores variáveis. variação das poropressões; elevação do
lençol freático; infiltração de água em meios
não saturados.
Fonte: Varnes (1978 apud GERSCOVICH, 2016, p. 29).
Mecanismos deflagradores de escorregamentos

• Atividade antrópica (ação do homem).


Figura 13 – Processo de instabilização por atividades antrópicas

Fonte: Massad (2010, p. 88).

• Alteração da geometria ou execução inadequada do talude (Figura 9).


• Remoção da cobertura vegetal.
• Vazamentos na rede de abastecimento e esgoto.
• Lançamento de lixo nas encostas e taludes.
Identificação, investigação e tipos de solução

a. Características geométricas e morfológicas.


b. atureza e estado do material envolvido.
c. Características estruturais.
d. Características mecânicas.
e. Mecanismo de movimentação.
f. Superfície de movimentação.
g. Comportamento no tempo.
h. Relações de mais movimento.
i. Consequência na área.
Identificação, investigação e tipos de solução

Figura 14 – Fases de diagnóstico

Fonte: adaptado de Georio (1999).


Movimento de massa
e fator de segurança
Abordagem determinística
Níveis de segurança

Bloco 3
Flávia Gonçalves Pissinati Pelaquim
Definição do Fator de Segurança (FS)

Na engenharia : FATOR DE SEGURANÇA.

Taludes naturais, escavações e aterros (compactados).

Figura 15 - Análise determinística de estabilidade de taludes


NT

𝝉𝝉𝒂𝒂𝒂𝒂𝒂𝒂𝒂𝒂𝒂𝒂𝒂𝒂𝒂𝒂 NA

𝝉𝝉𝒓𝒓𝒓𝒓𝒓𝒓𝒓𝒓𝒓𝒓𝒓𝒓𝒓𝒓𝒓𝒓𝒓𝒓𝒓

Fonte: elaborado pela autora.


Definição do Fator de Segurança (FS)

𝜏𝜏 𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟 > 1 → O talude estaria estável.


𝐹𝐹𝐹𝐹 = = 1 → Iminência de ruptura.
𝜏𝜏 𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎 < 1 → O talude não suporta a geometria imposta (caso seja cortado) ou
o estado de tensões não possibilita sua estabilidade.

Figura 15 - Análise determinística de estabilidade de taludes


NT

𝝉𝝉𝒂𝒂𝒂𝒂𝒂𝒂𝒂𝒂𝒂𝒂𝒂𝒂𝒂𝒂 NA

𝝉𝝉𝒓𝒓𝒓𝒓𝒓𝒓𝒓𝒓𝒓𝒓𝒓𝒓𝒓𝒓𝒓𝒓𝒓𝒓𝒓

Fonte: elaborado pela autora.


Definição do Fator de Segurança (FS)

𝜏𝜏 𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟 > 1 → 𝑂𝑂𝑂𝑂𝑂𝑂𝑂𝑂 𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒.


𝐹𝐹𝐹𝐹 = = 1 → 𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼 𝑑𝑑𝑑𝑑 𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟.
𝜏𝜏 𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎 < 1 → 𝑁𝑁𝑁𝑁𝑁 𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡 𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠 𝑓𝑓𝑓𝑓𝑓𝑓𝑓𝑓𝑓𝑓𝑓.

Quadro 4 - Nível de segurança desejado contra perdas humanas


Nível de
Critérios
segurança
Áreas com intensa movimentação e permanência de pessoas, como edificações
públicas, residenciais ou industriais, estádios, praças e demais locais urbanos,
ALTO.
com possibilidade de elevada concentração de pessoas. Ferrovias e rodovias de
tráfego intenso.
Área com edificações com movimentação e permanência restrita a pessoas.
MÉDIO.
Ferrovias e rodovias de tráfego moderado.
Áreas e edificações com movimentação e permanência eventual de pessoas.
BAIXO.
Ferrovias e rodovias de tráfego reduzido.

Fonte: NBR 11.682 (2009, p. 17).


Definição do Fator de Segurança (FS)

𝜏𝜏 𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟 > 1 → 𝑂𝑂𝑂𝑂𝑂𝑂𝑂𝑂 𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒.


𝐹𝐹𝐹𝐹 = = 1 → 𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼 𝑑𝑑𝑑𝑑 𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟.
𝜏𝜏 𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎 < 1 → 𝑁𝑁𝑁𝑁𝑁 𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡 𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠 𝑓𝑓𝑓𝑓𝑓𝑓𝑓𝑓𝑓𝑓𝑓.

Quadro 5 – Nível de segurança desejado contra danos materiais e ambientais


Nível de
Critérios
segurança
Danos materiais: locais próximos a propriedades de alto valor histórico, social ou
patrimonial, obras de grande porte e áreas que afetam serviços essenciais. Danos
ALTO.
ambientais: locais sujeitos a acidentes ambientais graves, tais como nas proximidades
de oleodutos, barragens de rejeitos e fábricas de produtos tóxicos.

Danos materiais: locais próximos a propriedades de valor moderado. Danos


MÉDIO.
ambientais: locais sujeitos a acidentes ambientais moderados.

Danos materiais: locais próximos a propriedades de valor reduzido. Danos


BAIXO.
ambientais: locais sujeitos a acidentes ambientais reduzidos.

Fonte: NBR 11.682 (2009, p. 18).


Definição do Fator de Segurança

𝜏𝜏 𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟 > 1 → 𝑂𝑂𝑂𝑂𝑂𝑂𝑂𝑂 𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒.


𝐹𝐹𝐹𝐹 = = 1 → 𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼 𝑑𝑑𝑑𝑑 𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟.
𝜏𝜏 𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎 < 1 → 𝑁𝑁𝑁𝑁𝑁 𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡 𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠 𝑓𝑓𝑓𝑓𝑓𝑓𝑓𝑓𝑓𝑓𝑓.

Figura 16 – Fatores de segurança mínimos para escorregamentos


NS contra danos a vidas humanas

ALTO MÉDIO BAIXO


NS danos materiais

ALTO 1,5 1,5 1,4


e ambientais

MÉDIO 1,5 1,4 1,3

BAIXO 1,4 1,3 1,2

Fonte: NBR 11.682 (2009, p. 18).


Teoria em prática
Bloco 4
Flávia Gonçalves Pissinati Pelaquim
Reflita sobre a seguinte situação
Você foi contratado (a) para classificar o movimento de massa, em relação
à velocidade, que está ocorrendo na encosta localizada no terreno de um
cliente, com características geométricas indicadas na figura.

Figura 17 – Geometria do talude analisado

Fonte: elaborada pela autora.

Ao constatar que uma partícula localizada no ponto A leva 21 dias, para


chegar ao ponto B, no pé da encosta, qual a classificação que você, como
responsável técnico, enquadraria essa movimentação, com base no
Quadro 2?
Norte para a resolução...
𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐 𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜 10 Argila
Determinar o ângulo de inclinação da encosta: tan−1 𝛼𝛼 = = → α = 18,4º
𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐 𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎 30

𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐 𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎 30
Determinar a distância entre A e B: cos ∝ = = cos 18,4° = → ℎ𝑖𝑖𝑖𝑖 = 31,6 m
ℎ𝑖𝑖𝑖𝑖 ℎ𝑖𝑖𝑖𝑖

𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑 31,6
Calcular a velocidade do movimento: 𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣 = = = 1,50 m/dia
𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡 21

Quadro 6 – Classificação em relação à velocidade do movimento de massa


Nomenclatura Velocidade
Extremamente rápido. > 3 m/s
Muito rápido. 0,3 m/min a 3 m/s
Rápido. 1,5 m/dia a 0,3 m/min
Moderado. 1,5 m/mês a 1,6 m/dia
Lento. 1,5 m/ano a 1,6 m/mês
Muito lento. 0,06 m/ano a 1,6 m/ano
Extremamente lento. < 0,06 m/ano
Fonte: Varnes (1978 apud GERSCOVICH, 2016, p. 16).
Dica do (a) Professor (a)
Bloco 5
Flávia Gonçalves Pissinati Pelaquim
Bioengenharia: cobertura vegetal e a importância no processo de
estabilidade de taludes
• CAULE/ FOLHAS: • RAÍZES:
• Reduzem a erosão pelo Efeito Splash. • Agregam partículas de solo, aumentando a coesão.
• Reduzem a erosão laminar. • Aumentam a resistência do solo.
• Aumentam a rugosidade. • Aumentam a taxa de infiltração de água no solo.
• Plantas rasteiras recobrem eficientemente o solo. • Aumentam a porosidade.
• Funcionam como canais de sucção.

Figura 18 – Talude com proteção Figura 19 – Efeito do vegetal no


vegetal escorregamento de taludes

Fonte: https://www.ntcbrasil.com.br/blog/muros-
Fonte: adaptado de TABALIPA e FIORI (2008).
de-arrimo/. Acesso em: 6 maio 2021.
Referências

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 11682:


estabilidade de encostas. Rio de Janeiro, 2009.

GERSCOVICH, D. M. S. Estabilidade de taludes. 2. ed. São


Paulo: Oficina de Textos, 2016.

MASSAD, F. Obras de terra: curso básico de geotecnia. 2. ed.


São Paulo: Oficina de Textos, 2010.

USGS. Pesquisa geológica dos Estados Unidos – programa de


deslizamento. Relatório Técnico, 2004. Disponível em:
https://pubs.usgs.gov/fs/2004/3072/pdf/fs2004-3072.pdf .
Acesso em: 6 maio 2021.
Referências

TABALIPA, N. L.; FIORI, A. P. Influência da vegetação na


estabilidade de taludes na bacia do Rio Ligeiro (PR).
Geociências, v. 27, n. 3, p. 387-399. São Paulo: UNESP, 2008.

VARNES, D. J. Landslides, analysis and control. Special Report


176, National Academy of Sciences, cap. II, 1978. Disponível
em: http://onlinepubs.trb.org/Onlinepubs/sr/sr176/176-
002.pdf . Acesso em: 6 maio 2021.
Bons estudos!

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