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Gestante 1
Gestante 1
5. Gestante atleta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
5.1. Perigos durante a gravidez em atletas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
Conclusão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40
Glossário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41
Bibliografia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42
INTRODUÇÃO
A gestação é um período que muda toda a vida da mulher. Uma gravidez não saudável pode
colocar em risco a saúde da mãe, do bebê e até mesmo comprometer a continuidade da gravidez.
Seja no ambiente da saúde ou no desportivo, a equipe que trabalhará com a gestante deverá
entender o contexto para auxiliar a mulher a passar por esse período e para que ela depois retome
sua vida habitual.
Segundo o Portal Brasil (2011), cuidar bem das gestantes deve ser prioridade no Brasil, cujo
potencial de desenvolvimento é um fato, podendo um dia até se tornar referência para o mundo.
• É direito da gestante ter parte dos custos decorrentes da gestação, da concepção ao parto,
custeadas pelo futuro pai segundo a Lei 11.804/08;
• Prioridade no atendimento médico tanto em instituições públicas como privadas;
• Assentos preferenciais em todos os tipos de transporte público.
• Licença-maternidade de 120 dias (a partir do 8º mês de gestação), sem prejuízo do emprego
e do salário.
A mulher grávida merece todos os cuidados porque toda criança tem o direito de nascer e
se desenvolver em ambiente seguro. E isso só é possível se ela tiver uma gestação saudável e o
atendimento adequado no parto (Portal Brasil, 2011).
No lado da saúde, o exercício físico se encaixa em hábitos saudáveis de vida que podem
contribuir para o bem-estar da mãe, prevenindo doenças e desconfortos que podem comumente
acompanhar a gestante, como é o caso da dor lombar. Para a área desportiva, assegura à atleta
que ela consiga desempenhar sua função dentro da sua modalidade, atendendo às necessidades
da equipe mas sem colocar em risco a saúde da atleta e de seu bebê. Essa será uma tarefa mais
árdua e que exige um controle e assistência constante do médico desportivo, do preparador e da
equipe que a assessora.
A resposta ao exercício físico já é diferenciado entre homens e mulheres, e isso muda novamente
quando a mulher está gestante. Segundo o posicionamento oficial da Sociedade Brasileira de
Medicina do Esporte:
Os benefícios da atividade física têm sido comprovados em ambos os sexos. Na
mulher esta abordagem adquire algumas características próprias que incluem
desde as diferenças do perfil hormonal, passando pela incidência de determinadas
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patologias, até as respostas e adaptações ao exercício. Na redução da pressão
arterial, por exemplo, encontram-se trabalhos que mostram que a mulher, através do
exercício, apresenta uma resposta de redução dos níveis tensionais mais eficiente
que o homem (LEITÃO et al, 2000).
A equipe técnica da atleta ou o profissional que atenderá a gestante devem entender que a
gravidez é um momento de transformações metabólicas para a criação de um ambiente ideal para o
desenvolvimento fetal. Todo o sistema orgânico da mulher, não se esquecendo também do aspecto
emocional, estarão modificados. É muito importante que qualquer gestante entenda isso, e mais
ainda a atleta, que deverá desacelerar o seu empenho e ação na equipe. Dessa forma, é importante
entender que a mulher precisa de um atendimento com toda a segurança e eficiência, feito por um
profissional especializado.
Hoje, dentro de uma visão de saúde da gestante, trabalha-se no mercado o conceito do “personal
gestante”. Existem cursos de formação específica para os profissionais (educadores físicos,
fisioterapeutas, médicos, nutricionistas etc.) que desejam trabalhar com a prescrição de exercícios
desse grupo.
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1. ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS DURANTE A GESTAÇÃO
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essa gordura pode ser usada para a sua própria energia, em lugar da glicose. Com isso, aumenta
as reservas maternas de gordura.
Visto que a glicose é o principal substrato usado pelo feto para energia, essa função é de
extrema importância. Dessa forma, parece atualmente que a somatomamotropina coriônica
humana é de fundamental importância para assegurar uma nutrição adequada para o feto.
A prolactina é um hormônio essencial para a expressão dos efeitos mamotrópicos do estrogênio e
da progesterona e estimula o aparelho lactogênico. É produzida em maior quantidade durante na
gravidez, mas também no pós-parto, devido a pressões psicológicas e físicas ou a medicações.
De acordo com sua função essencial na lactação, sua secreção aumenta uniformemente durante
a gravidez, atingindo vinte vezes os níveis plasmáticos habituais. A quantidade cresce em até
cinco vezes no primeiro trimestre e vai dobrando nos trimestres seguintes. A maior concentração
de prolactina é detectada no líquido amniótico, sendo de dez a cem vezes mais elevada do que a
concentração sérica materna ou fetal. Suas funções são induzir e manter a lactação, promovendo
a secreção de leite pelas glândulas mamárias.
Durante o parto há uma queda da prolactina e logo após o parto há um aumento imediato.
Esses níveis de prolactina podem manter-se elevados enquanto houver sucção da criança. Quando
o mamilo é estimulado, a prolactina é libertada e inicia-se a produção de leite.
Figura 2 - A prolactina
Dopamina
Glândula
pituitária
Prolactina
Fonte: <http://guiasaudedamulher.com/wp-content/uploads/2015/12/prolactina.jpg>.
A ocitocina, outro hormônio envolvido no processo, é liberada por surtos durante a amamentação.
Provoca a descida do leite através dos ductos até ao mamilo (o reflexo da descida ou ejeção).
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Quando o bebê mama, ao tocar com a boca no mamilo e na aréola, envia mensagens nervosas para
a glândula pituitária, que liberta a ocitocina na corrente sanguínea. Isso provoca a contração das
células mioepiteliais dos alvéolos e a ejeção do leite, que vai provocar um aumento do diâmetro dos
ductos lactóforos e o movimento do leite para o mamilo. Entre as ejeções de leite, o diâmetro dos
ductos retorna ao seu valor pré-ejeção, sugerindo que a acúmulo de leite não se faz nos grandes
ductos (canais), mas nos pequenos canalículos.
A relaxina é secretada pelo corpo lúteo e suprime as contrações do miométrio. Juntamente com
o estrógeno e a progesterona, é a principal responsável pelo aumento generalizado na mobilidade
das articulações e, consequentemente, pela hiperextensão das estruturas, promovendo alterações
no tecido conjuntivo de músculos e ligamentos e aumentando a amplitude de movimento nas
articulações, o que prepara a pelve para o parto. Esse aumento de amplitude pode facilitar a
ocorrência de torções do tornozelo nas gestantes. As articulações da região pélvica (sacroilíaca,
sacrococcígea e pubiana) também ficam com a mobilidade aumentada durante a gestação, e muitas
vezes a mãe sente esse alargamento.
Entre as maiores preocupações com as alterações hormonais que ocorrem na gravidez está a
mudança nos níveis de glicose.
Há uma grande sensibilidade dos níveis de glicose em relação ao tipo, duração e intensidade do
exercício. Enquanto o exercício leve e moderado parece manter os níveis de glicose em níveis mais
estáveis, associa-se o exercício intenso ou extenuante à hipoglicemia. A resposta hipoglicêmica é
característica do terceiro trimestre da gestação e o feto pode sofrer efeitos adversos.
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1.2. Sistema cardiovascular
- Resumo das alterações no sistema cardiovascular:
Grávida
Não grávida
Fonte: https://www.glowm.com/resources/glowm/cd/pages/v2/ch013/framesets/005f.html
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Saiba mais
O débito cardíaco torna-se muito sensível à alteração postural. Devido a essa sensibilidade, vários
exercícios deverão ser modificados ao longo da gestação.
Em relação à posição supina, tal sensibilidade aumenta ao longo da gravidez, visto que o útero
comprime a veia cava inferior, diminuindo o retorno venoso. Essa informação é de extrema
importância para a prescrição de exercícios, pois muitos exercícios são realizados nessa postura.
A pressão arterial sistêmica diminui ligeiramente durante a gravidez, desde as primeiras semanas.
É pequena a variação da pressão arterial sistólica, porém a diastólica tem diminuição de 5 a 10
mmHg entre a 12ª e a 26ª semana.
Ao longo do terceiro trimestre, os valores de débito cardíaco são mais baixos e a possibilidade
de hipotensão aumenta.
[...]
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• Diminuição da capacidade pulmonar total – em torno de 4 a 5%
• Elevação do músculo diafragma
• Aumento da ventilação pulmonar por minuto – em torno de 50%
• Aumento do volume corrente – em torno de 35 a 50%
• Aumento da sensibilidade respiratória ao CO2
• Diminuição do volume residual, da capacidade residual funcional e o volume de reserva
expiratória – aproximadamente 20%.
• Aumento do espaço morto devido ao relaxamento da musculatura das vias aéreas
• Aumento progressivo do consumo de oxigênio – entre 15 e 20%
De acordo com Neppelenbroeket al. (2005, p. 38), “Esta demanda extra é alcançada devido a
acréscimo de 40 a 50% na ventilação pulmonar por minuto, de 7,5 para 10,5 L/min, resultado mais
do aumento do volume corrente do que de alterações na frequência respiratória”.
Sobre a relação entre PCO2 materno e PO2 fetal durante a hiperventilação em exercício, “[...]
verificou-se que o PCO2 materno está diminuído em relação a PO2 fetal. Essa inversão de gradiente
é para manter o feto oxigenado em todo momento do exercício” (OLIVEIRA et al., 2011, p. 2).
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Passos e Vasconcelos (2008, s/p) afirmam que a captação de O2
• Com 12 semanas,o útero (órgão pélvico) Figura 4 - O corpo da mulher no final da gravidez
torna-se um órgão abdominal
Período final
• Aumento da lordose lombar
da gravidez
• Aumento da base (apoio entre pés)
• Rotação da pelve sobre o fêmur
As mamas e útero aumentam
• Andar gingado e adicionam peso para frente
• Posicionamento anteriorizado da do corpo.
abdominal
Nervos podem ser
• Ombros: projetam-se para frente pressionados com
juntamente com uma abdução o crescimento do bebê
ou posição do quadril.
escapular e rotação interna dos
membros superiores Ligamentos e articulações
• Peso do corpo transfere-se para os pélvicas ficam com mais
extensibilidade.
calcanhares.
Fonte: adaptado de <http://www.eitapiula.com.br/
curiosidades/gestacao-acompanhe-os-nove-meses-
de-um-bebe-na-barriga-de-sua-mae/>.
À medida que o volume uterino aumenta, o centro de gravidade é deslocado para os membros
inferiores. O ganho de peso durante o período gestacional, o aumento do volume de sangue e o
crescimento ventral do feto também estão associados a mudanças do centro de gravidade, o qual
não cai mais entre os pés. Com isso, a mulher precisa se inclinar para trás para ter equilíbrio, o que
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se transfere para os calcanhares e a grávida tenta compensar alterando sua postura da seguinte
forma: flexão anterior do pescoço e anteriorização da cintura escapular (o que provoca uma
rotação interna dos membros superiores que pode ser aumentada com o crescimento das mamas
e posicionamento para o cuidado do bebê após o parto).
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2. GANHO DE PESO NA GESTAÇÃO
A prevalência de mulheres obesas tem crescido rapidamente, tanto em países desenvolvidos
quanto em desenvolvimento, inclusive durante a gestação. Por isso, o ganho de peso excessivo e
sua subsequente retenção após o parto têm sido considerados fatores de risco para a obesidade.
Esses dados são importantes, pois, se a mulher já está acima do peso antes de engravidar, as
mudanças gestacionais colocarão a mulher em um risco maior para o desenvolvimento de doenças
que comprometem a gestação, como a hipertensão e diabetes.
Fonte: <http://www.mdsaude.com/wp-content/uploads/ganho-de-peso-na-gravidez.jpg>.
O ganho de peso durante a gestação pode ser dividido em duas fases metabólicas:
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O acúmulo de gordura corporal é uma notável característica da gestação em mulheres e animais.
Útero 0,900 kg
Mamas 0,450 kg
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Tem sido comum a associação entre o ganho de peso na gestação e o surgimento de hipertensão
e diabetes nesse período.
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2.1.1. Contraindicações relativas à realização do exercício durante a gestação
• Obesidade mórbida
• Baixo peso extremo (IMC < 12)
• Sedentarismo
• História de três ou mais abortos espontâneos
• Trabalho de parto prematuro
• Limitação ortopédica
• Bronquite crônica
• Hipertensão não controlada
• Anemia severa
• Hipertiroidismo não controlado
• Diabetes tipo 1 não controlada
• Arritmia cardíaca
• Fumante inveterada
• Crescimento intrauterino retardado
• Contrações uterinas
• Hemorragia vaginal
• Vazamento de líquido amniótico
• Vertigens, fraqueza muscular
• Dispneia anterior ao esforço
• Dor peitoral
• Dor na perna ou inchaço
• Diminuição dos movimentos fetais
a) Complicações cardiovasculares
b) Hipoglicemia
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c) Ameaça de aborto e trabalho de parto prematuro
d) Lesões musculoesqueléticas
A mudança biomecânica que o corpo da mulher sofre no decorrer do período gestacional também
coloca todo o sistema musculoesquelético em risco. Efeitos da maior amplitude, mudanças nas
informações proprioceptivas, maior peso corporal e mudanças na coluna podem levar a mulher
a riscos, com exercícios de impacto que exigem deslocamento corporal acentuado ou, ainda, um
nível de força que coloque todo o sistema em estresse.
a) Sofrimento fetal
b) Crescimento intrauterino retardado
c) Má formação fetal
d) Lesões fetais
Entre as alterações preocupantes induzidas pelo exercício físico temos: a redistribuição do débito
cardíaco, a elevação na temperatura central, a alteração no meio hormonal, o tipo, a intensidade e
a duração dos exercícios e o momento do exercício em relação à evolução da gravidez.
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representar um risco ao feto. Estudos em animais apontaram que a hipertermia no início da gravidez
pode levar a efeitos teratogênicos, principalmente defeitos do tubo neural (PASSOS; VASCONCELOS,
2008).
No entanto, existem vários mecanismos de compensação para isso não ocorrer (PASSOS;
VASCONCELOS, 2008, s/p):
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Essas orientações devem ser seguidas mesmo no pós-parto, especialmente no período de
amamentação.
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3. RESPOSTAS FETAIS AO EXERCÍCIO MATERNO
Diversos parâmetros são aplicados na avaliação da resposta fetal, como o comportamento da
frequência cardíaca fetal de acordo com o esforço físico materno. Observa-se os seguintes fatores
influenciando as variações da FC fetal: idade gestacional, tipo do exercício, intensidade do exercício
e duração do exercício.
Com intensidades leves e moderadas a frequência cardíaca do feto retorna aos níveis
basais em aproximadamente 5 minutos, porém em exercícios de alta intensidade ou
extenuante a frequência cardíaca fetal permanece elevada durante aproximadamente
30 minutos.
Outras pesquisas mostram que o feto pode apresentar também bradicardia durante ou após
o exercício materno que. Mesmo sendo esta uma situação rara, pode significar sofrimento fetal.
O feto em seu ambiente intrauterino depende da eficiência das trocas placentárias para fornecer
um contínuo e crescente suprimento de oxigênio e nutrientes para o seu desenvolvimento e
metabolismo. Uma redução prolongada nesses suprimentos pode causar prejuízos para o feto,
produzindo sofrimento fetal agudo (hipoxemia e/ou hipóxia) ou crônico (nutrição diminuída, baixo
peso ou crescimento intrauterino retardado).
Alguns estudos já demonstram efeitos benéficos do exercício sobre o feto. Argumenta-se que
as crianças nascidas de mães ativas apresentam maior facilidade de passagem pela pélvis, além
de possuírem melhor capacidade de suportar o estresse do parto. Além desta influência, observa-
se melhora na vascularização e no volume placentário, o que permite um melhor suprimento de
nutrientes para o feto, assim como sua melhor oxigenação.
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Saiba mais
Sofrimento fetal (ou hipóxia neonatal) é a diminuição ou ausência do oxigênio que deve ser recebido
pelo feto através da placenta. Pode ocorrer antes ou durante o parto e indica que o feto não está
bem. No primeiro caso é um sofrimento crônico; no segundo, agudo. Quando o sofrimento fetal é
logo identificado e solucionado a recuperação do feto costuma ser rápida e não deixar sequelas, mas
se é prolongado pode levar a lesões irreversíveis, principalmente no sistema nervoso, como lesões
cerebrais de baixa severidade ou lesões encefálicas extensas.
A hipóxia neonatal pode ser aguda ou crônica. Os casos crônicos em geral devem-se a alguma
patologia materna que ocasiona redução na concentração do oxigênio que transita entre mãe e
feto como, por exemplo, uma anemia significativa, um problema respiratório ou cardíaco, baixa
irrigação placentária ou diabetes gestacional. Mesmo que estes problemas não levem a alterações
evidentes da oxigenação do feto ao longo da gestação, podem ocasioná-los no momento do parto,
quando há uma redução da irrigação placentária provocada pelas contrações uterinas. Podem
ocorrer problemas agudos no momento do parto que podem resultar em problemas mais severos
na oxigenação do feto, como acontece em casos de placenta prévia e descolamento prematuro da
placenta. Outros problemas que causam a diminuição da oxigenação fetal são: mau posicionamento
do feto; desproporção entre as dimensões da pelve da mãe e as dimensões do feto; gemiparidade;
ruptura uterina; anomalias do cordão umbilical.
Um dos sinais de sofrimento fetal é a expulsão intrauterina de mecônio (fezes do feto que
normalmente só são evacuadas após o nascimento). Outros sinais são a diminuição de motilidade do
bebê, alterações das respostas fetais aos estímulos, alterações no perfil biofísico da circulação do
feto, alterações na frequência cardíaca dele.
(Fonte: <http://www.abc.med.br/p/saude-da-crianca/513044/sofrimento+fetal+ou+hipoxia+neonatal+como+e.htm>)
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• Auxilia e promove um melhor controle do ganho de peso corporal
• Menor incremento da adiposidade
• Diminui o risco de pré-eclampsia - previne e auxilia no controle de hipertensão gestacional
• Previne e auxilia no controle de diabetes gestacional, diminuindo o risco
• Melhora da postura e da força muscular para manter uma postura mais adequada
• Previne e diminui a dor lombar
• Mantém ou melhora a aptidão física
• Melhor autoimagem, menos ansiedade e estresse e auxilia na prevenção e no tratamento da
depressão pós-parto
• Facilita a recuperação no pós-parto
A atuação da prevenção e alívio da dor lombar é outro benefício muito importante associado
ao exercício. A hidroginástica realizada apenas uma vez por semana já foi associada à redução
da intensidade da dor lombar em gestantes entre a 19-35ª semanas de gestação. Exercícios de
alongamento e orientações ergonômicas também têm sido positivos nessa diminuição.
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3.1.1. Novas evidências de benefício sobre a saúde do bebê
Uma nova linha de estudo mostra que o exercício durante e após a gravidez pode ser a primeira
forma de intervenção positiva na saúde do coração do bebê.
Após um resultado benéfico do exercício sobre a mãe, mostrou-se que as gestantes praticantes de
exercícios em uma frequência semanal mínima de três vezes por semana, com duração de 30 minutos,
tinham fetos com menor frequência cardíaca durante as últimas semanas de desenvolvimento,
um sinal da saúde do coração. Esse novo estudo mostra então que não apenas o coração da mãe
melhora, mas o coração do bebê também.
Os resultados sugerem que exercícios durante a gravidez é a primeira coisa que uma
mãe pode fazer para melhorar a saúde cardiovascular de seu bebê após o nascimento.
[...]
O estudo com 61 gestantes avaliou a função cardíaca da mãe e do bebê durante e após a
gravidez. Os exercícios envolvidos foram diferentes, variando na quantidade e tipo de exercício
realizado, incluindo caminhadas, corridas, ioga e musculação.
Curiosidade
Bebês de mães que se exercitaram apresentaram maior variabilidade de frequência cardíaca, medida
que indica que o coração é melhor controlado pelo sistema nervoso.
Ainda não se sabe como o exercício materno beneficia o coração do feto, mas pode ser um fator
hormonal ou de crescimento produzido pela mãe durante o exercício que atravessa a placenta e
estimula o desenvolvimento do bebê.
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O estudo avaliou um programa semanal de no máximo cinco vezes na semana e intensidade
moderada – aproximadamente 65% da sua capacidade aeróbica (VO2máx). O programa foi realizado
em casa com bicicleta ergométrica em 40 minutos diários da 20ª semana até o parto (36 a 40
semanas), conforme a capacidade e conforto da gestante.
A prescrição do exercício durante a gravidez deve basear-se nas alterações fisiológicas que
ocorrem neste período.
Seguem as principais recomendações gerais para a prática segura de exercícios por gestantes:
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• utilizar a escala de 12 a 14 é o adequado para a maior parte das mulheres;
• observar os cuidados com nutrição, hidratação, temperatura e umidade ambiental.
Há algum tempo, os profissionais têm generalizado o termo exercícios sem se preocupar com
a modalidade ou tipo de exercício realizado.
Existem diferentes tipos de exercícios e modalidades que podem ser mais indicados conforme
vários fatores: nível de aptidão física da mulher, histórico anterior de realização do exercício, maior
ou menor risco, necessidades da gestante etc. Esses fatores devem ser levados em consideração
devido a sua característica em intensidade, impacto, nível e tipo de força, alongamento, entre outros.
Muito precisa ainda ser desmistificado quanto a esse tema, pois falta o entendimento da aplicação
das várias modalidades para que elas sejam indicadas conforme a gestante (paciente-cliente) que
estivermos tratando.
Vamos aos detalhes e alguns pontos sobre as várias modalidades existentes, seus possíveis
benefícios e riscos na gravidez:
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Hidroginástica/atividades em água Figura 9 - Atividades na água para gestantes
A preferência dos médicos por essa modalidade é pela diminuição do impacto e sobrecarga
que oferece nas articulações e músculos, porém, apesar desse benefício, há de se tomar alguns
cuidados, pois uma aula orientada por um profissional que não conhece as mudanças gestacionais
pode oferecer exercícios e duração tão intensos quanto em outras modalidades. Deixamos alguns
cuidados para serem observados:
• Vários locais oferecem aulas que não são específicas para gestantes, sendo que pode haver
uma mistura de pessoas, e o objetivo e foco pode ser perdido, ultrapassando a intensidade
para a gestante.
• Para academias que oferecem um grupo de gestantes, o profissional deverá saber fazer as
correções das várias grávidas em períodos gestacionais diferentes (trimestres).
• Nível de condicionamento físico e necessidades diferentes entre cada gestante.
• Deve haver cuidado e atenção redobrada com gestantes SEDENTÁRIAS.
Hoje existe no mercado variações de modalidades dentro da água, como no caso da corrida
adaptada para a água, além, claro, da própria natação.
Caminhada
Realizada em esteira ou solo, essa modalidade não costuma ter contraindicação por autoridades
internacionais e médicos. Isso se dá pelo fato da modalidade não ter impacto, ser de fácil realização
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e de intensidade leve. No entanto, também devem ser observados alguns cuidados, como o controle
da intensidade e tempo em exercício ao final da gravidez, pois não é por apresentar um baixo nível
de impacto que essa modalidade não sobrecarrega articulações e músculos da coluna e quadril,
principalmente se realizada por longo tempo.
Corrida
Muitas mulheres hoje são adeptas à corrida e não querem deixar a prática durante a gravidez.
Aconteceu
Nesse vídeo, conheça a história de uma grávida que não parou com os exercícios físicos, em especial
a corrida, e quais os benefícios que a atividade física ocasionou em sua gravidez.
Fica então a questão: como adaptar a corrida na gravidez e quais devem ser seus cuidados?
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• Para gestantes que já corriam antes de engravidar, Figura 11 - Corrida na gravidez
indicamos sempre o acompanhamento por um
profissional e que, com o progresso da gravidez,
as distâncias e a intensidade sejam controladas e
reduzidas.
• Reduzir a distância de forma que também não seja
um exercício prolongado.
• Respeitar a recuperação ente uma sessão e outra
(alternar dias, dando repouso).
• Observar se a gestante não apresenta sinais de
incontinência urinária. O impacto pode agravar
situações de incontinência.
Bicicleta
Utiliza-se materiais como bola suíça, halteres com baixo peso (1-2kg), banda elástica etc.
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Curiosidade
Musculação/exercícios de fortalecimento
Uma das atividades mais utilizadas hoje nas academias e por profissionais que trabalham com
treinamento personalizado é a musculação, porém não são todos os médicos que a liberam.
“A musculação, se for bem orientada”, utilizando “cargas leves” e “com número de repetições
adequada”, é uma atividade importante e interessante, uma vez que fortalece musculaturas
responsáveis pelo controle da postura, membros inferiores e superiores. Há sempre a necessidade,
independentemente do exercício, de realizar ajustes conforme a individualidade da gestante e
mudanças no corpo e postura. Desde que liberada pelo médico, a musculação pode ser realizada
pela gestante que era sedentária e pela que era ativa, sendo os programas adaptados para cada
gestante.
Estudos que analisam os efeitos dos exercícios de fortalecimento realizados com musculação
observaram que os exercícios aplicados em intensidade moderada têm resultados considerados
saudáveis para gestantes, sem alterações na pressão arterial. A frequência cardíaca fetal aumentou
quando se envolveu mais grupamentos musculares e cargas mais altas (90% de 10RM). A postura
em posição supino promoveu bradicardia fetal moderada, mas sem efeitos deletérios.
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• Cargas de intensidade leve a moderada.
• Pausa entre séries e exercícios: 1 a 2 minutos ou mais, se necessário (devem propiciar a
recuperação completa). Os intervalos mais prolongados facilitam a recuperação entre as séries.
• Evitar a isometria e manobra de Valsalva.
Apesar de ser uma atividade importante para o fortalecimento muscular (tirando desconfortos
pelas mudanças posturais) e do assoalho pélvico (importante para o parto normal), por seus exercícios
exigirem muito dessas musculaturas, com grande ênfase em abdominais, é uma atividade intensa
para quem não a conhece.
Alguns exercícios podem ser adaptados e realizados por gestantes. Muitos movimentos da
técnica devem ser adaptados para as alterações fisiológicas e biomecânicas do período gestacional.
Treinamento funcional
O treinamento funcional é uma nova modalidade que vem ganhando força e espaço no mercado.
Pelo menos por alguns anos essa modalidade estará na lista das academias e prioridade dos
profissionais.
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ser sempre a segurança da gestante não só pela superfície instável, mas também pelo grau de
dificuldade ou ação do exercício. É importante que o profissional conheça bastante das alterações
gestacionais e do treinamento funcional para aplicá-lo. Essa modalidade entra na categoria de
exercícios de fortalecimento.
Exercícios de alongamento
São muito importantes para qualquer gestante! Proporcionam o relaxamento e o equilíbrio para
grupamentos musculares sobrecarregados pelas mudanças posturais.
Não se comenta muito a respeito da prescrição dos exercícios de alongamento na gravidez. Muitos
autores enfatizam que são parte importante de um programa preventivo de dores, principalmente
a lombar e pélvica. São recomendados para o alívio das dores e tensões nas costas, portanto a
aplicação de forma coerente é bem-vinda.
• Devem ser lentos e suaves, evitando-se ir até o ponto máximo de resistência pelo aumento
da tensão muscular;
• devem ser realizados na posição sentada em cadeira ou solo, sempre priorizando a estabilidade
articular, sendo que alguns exercícios devem ser modificados para evitar o risco de lesões;
• exercícios bruscos, com a articulação sem apoio ou em flexões/extensões profundas, ou ainda
exercícios que geram tensão na articulação sacroilíaca e quadril não devem ser realizados.
• evitar exercícios que aumentam a sobrecarga nas costas e a chance de quedas, como os que
necessitam do apoio sobre uma perna só ou grande capacidade de equilíbrio. Aqui damos
um destaque para alguns exercícios utilizados no ioga, que exigem muito do equilíbrio e do
controle postural da gestante.
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• Levantar rapidamente de uma posição de exercícios realizados no solo também pode levar a
tonturas ou desfalecimento.
Saiba mais
Neste vídeo gravado para o programa “Em forma com Solange Frazão”, a autora Gizele Monteiro
fala sobre os exercícios certos para se fazer durante a gravidez: <https://www.youtube.com/watch?v=q-
yl6nFOiEA>
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4. INDICAÇÃO DE EXERCÍCIOS PARA GESTANTES
Neste tópico, conheceremos alguns exemplos de prescrição de atividade física para gestante,
sempre levando em consideração o tipo físico, a idade e se a gestante já realizava atividades físicas
anteriormente.
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SEG QUA SEX
Carga - 2 exercícios para cada Carga - 2 exercícios para cada Carga - 2 exercícios para cada
músculo; 2 séries x 20-30 músculo; 1 série x 30 segundos. músculo; 2 séries x 20-30
segundos. segundos.
Músculos - peitoral, trapézio
Músculos - peitoral, trapézio (tronco e cervical), deltoide, Músculos - peitoral, trapézio
(tronco e cervical), deltoide, quadríceps, isquiotibiais, (tronco e cervical), deltoide,
quadríceps, isquiotibiais, adutores, glúteos, quadríceps, isquiotibiais,
adutores, glúteos, paravertebrais (método passivo adutores, glúteos,
paravertebrais (método ativo estático) e quadrado lombar, paravertebrais (método ativo
estático e passivo estático) e panturrilha. estático e passivo estático) e
quadrado lombar, panturrilha. quadrado lombar, panturrilha.
Material utilizado: bola suíça,
Relaxamento - massagem com banda elástica, espaguete. Relaxamento - massagem com
bolinha de tênis e trabalho bolinha de tênis e trabalho
conjunto com exercícios de conjunto com exercícios de
alongamento. alongamento.
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4.2. Ficha das 15 a 17 semanas
• Cliente: 30 anos, segunda gravidez, 15 semanas, gestante sedentária
• FCmax: 190 bpm
• Cálculos de % de FCmax para controle de segurança: 60% - 114 bpm; 65% - 124 bpm; 70% - 133 bpm
• Duração da sessão: 45 minutos
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SEG QUA SEX
Carga -1 exercícios para cada Músculos - peitoral, trapézio Carga -1 exercício para cada
músculo; 1 série x 15-20 (tronco e cervical), deltoide, músculo; 1 série x 15-20
segundos. quadríceps, isquiotibiais, adutores, segundos.
glúteos, paravertebrais (método
Músculos - peitoral, trapézio ativo estático e passivo estático) e Músculos - peitoral, trapézio
(tronco e cervical), deltoide, quadrado lombar, panturrilha. (tronco e cervical), deltoide,
quadríceps, isquiotibiais, quadríceps, isquiotibiais,
adutores, glúteos, Relaxamento - massagem com adutores, glúteos,
paravertebrais (método ativo bolinha de tênis e trabalho paravertebrais (método ativo
estático e passivo estático) e conjunto com exercícios de estático e passivo estático) e
quadrado lombar, panturrilha. alongamento. Enfatizar pontos de quadrado lombar, panturrilha.
tensão.
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5. GESTANTE ATLETA
Fonte: shutterstock.com/Kzenon
O exercício físico durante a gravidez traz muitos benefícios, mas, no caso das atletas, igual a
todas as outras mulheres, é preciso diminuir o ritmo para não prejudicar a saúde do bebê.
A orientação e adaptação dos treinos realizados é uma das atitudes a se tomar para garantir o
melhor desenvolvimento do bebê e conforto para a mãe durante a gestação. Para a gestante atleta,
toda equipe deve estar preparada para ter um acompanhamento detalhado, assim como sempre
haver uma supervisão obstétrica minuciosa.
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O ganho de peso, a frouxidão de articulações e ligamentos e a mudança no centro de gravidade
promovem limitações no desempenho desportivo. As mudanças de direção, arrancadas e freadas
no movimento desportivo ficam prejudicadas por todas essas alterações. Essa ineficiência nos
movimentos desportivos diminui a habilidade na competição e aumenta o risco de lesões.
Deve ser dada atenção à termorregulação e à hidratação devido à intensidade dos exercícios
nos treinamentos ou na competição.
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CONCLUSÃO
O estudo e o entendimento a respeito das alterações do corpo da mulher na época da gestação
são constantes. O corpo e o organismo da mulher se transformam.
Com a atividade física não é diferente. Cuidados devem ser tomados e a atividade deverá ser
moderada, mas, de uma forma geral, a atividade física regular e orientada poderá produzir efeitos
benéficos para a saúde da gestante e do feto, auxiliando até no momento do parto.
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GLOSSÁRIO
Algias: “[...] dor num órgão ou região sem alterações anatômicas visíveis que justifiquem a dor”
(fonte: <https://pt.wiktionary.org/wiki/algia>).
Exógeno: que provém do exterior, que se produz no exterior (do organismo, do sistema), ou que é
devido a causas externas. Biologicamente falando: que se origina, desenvolve ou reproduz a partir
da membrana celular que reveste um órgão ou organismo (diz-se de outro órgão, estrutura etc.).
(fonte: <https://www.priberam.pt/dlpo/exógeno>).
Revestimento decidual: por decídua entende-se a “[...] a parte da mucosa uterina onde a placenta
está implantada”, hipertrofiada durante a gestação.Após o parto, ela é expulsa” (fonte: <https://
pt.wikipedia.org/wiki/Dec%C3%ADdua_(animal)>).
Sérica: “Nível sérico (em inglês: Serum level) é um termo usado por profissionais de saúde para
se referir à quantidade de uma determinada substância no sangue.” (fonte: <https://pt.wikipedia.org/
wiki/N%C3%ADvel_s%C3%A9rico>).
Sinciciotrofoblasto: “[...] camada de células embrionárias sinciciais originada dos trofoblastos, que
têm como função abrir caminho na parede do endométrio para a implantação do blastocisto durante
a primeira semana de gestação” (fonte: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Sinciciotrofoblasto>).
Sistema orgânico: é um grupo de órgãos que juntos executam determinada tarefa. (fonte: <https://
pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_(biologia)>).
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