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Ministério da Educação

Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior


Diretoria de Avaliação
38.educ@capes.gov.br

Relatório do Qualis Periódicos

Área 38

EDUCAÇÃO

Coordenador da Área: Robert Evan Verhine


Coordenador Adjunto de Programas Acadêmicos: Ângelo Ricardo de Souza
Coordenadora de Programas Profissionais: Flávia Obino Corrêa Werle

2021

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1. INTRODUÇÃO

A avaliação com vistas ao Qualis Periódicos da Área da Educação aqui relatada se refere
a todas as revistas científicas que foram listadas pelos PPG dessa Área nos relatórios da
plataforma Sucupira referentes aos anos de 2017 a 2020. Contudo, foram avaliados apenas os
periódicos em que a Educação é a área-mãe, isto é, os periódicos que são registrados na
Plataforma Sucupira com uso predominantemente pelos PPG da Área de Educação. Isto trouxe
um conjunto de 1121 ISSN distintos para a avaliação. Há, ainda, um conjunto de periódicos
para os quais a Educação é área-irmã que alcançam 257 ISSN distintos. Este conjunto ainda
será passível de discussão com as outras áreas durante o mês de setembro de 2021.
A compreensão da coordenação da Área é que a avaliação do Qualis Periódicos visa,
exclusivamente, levantar informações sobre os periódicos acadêmicos utilizados pela área
durante o quadriênio mencionado, com vistas a classificá-los nos estratos (A1, A2, A3, A4,
B1, B2, B3, B4 ou C), com o escopo de mensurar e avaliar a produção bibliográfica dos PPG.
Não tem esta avaliação de periódicos outro objetivo que não este.
Os procedimentos de avaliação dos periódicos, afora a realizada por ocasião da
avaliação de meio-termo e já relatada em 2019, tiveram início em novembro de 2020. Houve
a partir dali três momentos de avaliação desenvolvidos denominados pela DAV-CAPES de
fases 5, 7 e 9, as quais se passa a tratar. Antes, porém, apontam-se algumas notas sobre a
metodologia Qualis Referência 2 (QR2) utilizada pela Área de Educação.

2. METODOLOGIA DO QR2
O Qualis Referência 2 (QR2) é uma das duas metodologias aprovadas pelo CTC para
a avaliação e classificação dos periódicos acadêmicos neste quadriênio 2017/2020. As áreas
de avaliação poderiam optar entre QR 1 e QR 2, e foi esta que a escolhida para ser utilizada
pela Área de Educação tendo em vista a correlação e proximidade com os resultados das
avaliações pregressas de qualidade da Área, bem como pela maior facilidade e objetividade
no uso dos dados de impacto próprios desta metodologia.

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Nesta metodologia constrói-se o “Universo” da Área para análise, que é constituído


por uma base ampliada de periódicos representativos de cada área. Neste conjunto, estão todos
os periódicos registrados na base da Sucupira no período de 2013-2020 pelos PPG da Área,
bem com os periódicos que compõe a temática Educação das bases Scopus, Web of Science,
Redalyc e Erih-Plus. O total de periódicos que compuseram nosso universo foi de 3.212
títulos.
Considerando a aprovação pelo CTC que autorizou a separação dos periódicos, para
efeitos de ranqueamento, por idiomas, por origem geográfica e/ou subáreas, a Área de
Educação optou por dividir o conjunto (“Universo”) em três grupos menores, por idioma: a)
periódicos publicados em língua portuguesa (793 do total); b) periódicos publicados em língua
inglesa (1691 do total); c) periódicos publicados em outros idiomas (728 do total).
Uma vez que os periódicos foram divididos nos três grupos mencionados, promoveu-
se o levantamento do h index do Google Scholar (h5) para cada um mais de 3 mil periódicos.
A DAV-CAPES fez um primeiro levantamento na fase 5 do processo, o qual foi
complementado e corrigido, quando foi o caso, pelo levantamento feito pela própria Área.
A Área utilizou o software Publish or Perish (Harzing´s) para tal levantamento,
indicando o interstício de 2015 a 2019 para cada um dos periódicos. Também considerou os
diferentes ISSN, quando existentes, de um mesmo periódico, além de verificar também o
levantamento a partir do título do periódico. Registrou-se o maior h5 encontrado para cada
periódico, não sem antes conferir se a duplicidade de ISSN justificava a medida.
Na sequência da metodologia do QR2, a DAV “empilhou” os periódicos em ordem
decrescente (do maior para o menor) de h5. O octil superior (os 12,5%) superiores em cada
grupo foi identificado como A1, o octil seguinte como A2 e assim sucessivamente, conforme
quadro a seguir.

Quadro 1: Desenho de distribuição dos periódicos no “Universo” da Área


Estrato Língua Portuguesa Língua Inglesa Outros Idiomas
A1 100 212 91
A2 99 212 91

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A3 99 212 91
A4 99 211 91
B1 99 211 91
B2 99 211 91
B3 99 211 91
B4 99 211 91
Obs.: 12,5% em cada estrato. Números hipotéticos, porque: a) há que se excluir posteriormente os NP (“não-
periódicos”); b) há periódicos que seriam, posteriormente, classificados como “C”; c) a divisão entre estratos
não é exata, uma vez que é feita pelo h5 dos periódicos e seria possível, conforme de fato se verificou, um número
maior de periódicos em dado estrato, porque haveria mais periódicos com dado h5 do que o número de
periódicos que deveriam ser classificados em determinado estrato.

Feita esta distribuição do “universo”, os periódicos que foram efetivamente citados no


quadriênio e que ficaram atribuídos à Área de Educação como Área-mãe tiveram sua
classificação indicada. Este grupo, os 1121 mencionados, ficou dividido em: a) 658 periódicos
em língua portuguesa (58,7%); b) 193 periódicos em língua inglesa (17,2%); c) 270 periódicos
em outros idiomas (24,1%).

3. FASE 5:
Na fase 5, desenvolvida entre outubro e dezembro de 2020, a coordenação da Área
recebeu uma planilha, na qual constavam os h5 levantados pela DAV-CAPES, a qual utilizou
de um sistema informatizado para levantar os dados dos periódicos a partir do seu título. Isto
permitiu o levantamento dos h5 para 47% do total de periódicos que compunham o “Universo”
da Área. Verificou-se que em vários casos havia dados muito diferentes dos que a própria
Área encontrou quando pesquisou pelo ISSN, ou mesmo pelo título do periódico. Uma
hipótese tem relação com o fato de que se tem, na Área de Educação, muitos periódicos com
títulos iguais ou muito parecidos: Educação em Revista; Caderno(s) de Pesquisa; Educação
em Foco; Educação; etc. Outra hipótese pode estar relacionada aos aspectos ortográficos
(acentos, cedilha, crase) que estão nos títulos dos periódicos e que podem provocar confusão
no sistema de busca e rastreio dos dados.
A Área promoveu uma complementação e confirmação ou alteração dos dados nesta
fase. Foram contratados quatro estagiários, bastante familiarizados com sistemas de busca e

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com dados quantitativos e uso de ferramentas de internet, memos assim ofereceu-se uma
formação específica necessária a especificidade da tarefa exigida. Esses estagiários, sob
supervisão da coordenação da Área, reviu todos os h5 de todos os periódicos do Universo,
confirmando ou revisando dos dados da DAV ou complementando-os. No final de dezembro
de 2020, a coordenação da Área, após checagem final de toda a base, enviou para a CAPES a
planilha com os dados atualizados.

4. FASE 7
Em março de 2021, a Área recebeu da DAV-CAPES a planilha com os dados
atualizados e já com a distribuição dos periódicos pelos respectivos estratos. Alguns dados
desta planilha chamaram a atenção:
a) Percebeu-se certo desequilíbrio quantitativo entre os estratos, quando os periódicos foram
separados por idioma, no “Universo” da Área, com um número elevado de periódicos
indicados como A (A1+A2+A3+A4). A Área avaliou que isto deve ter decorrido da forma
como se realizou a classificação, a qual parece ter iniciado pelo grupo/estrato superior (A1) e
progressivamente a distribuição do “Universo” deve ter se encaminhado para os estratos
inferiores (distribuição top-down);
b) Verificou-se a ausência de periódicos classificados como “C”. Houve apenas um único
caso, dentre mais de 3100 periódicos;
c) Dentre os periódicos em Língua Portuguesa, não havia nenhum classificado como B2 ou
B3;
d) Verificou-se que a linha de corte para a classificação dos periódicos em Língua Portuguesa
nos estratos superiores ficou muito baixa em termos de h5, de forma que resultou em um
número elevado e em excesso de periódicos classificados como A1 e A2 nesse grupo
linguístico.

Em vista deste quadro, a coordenação da Área sugeriu à DAV-CAPES:


a) Todos os periódicos com h index=0 deveriam ser classificados como “C”;

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b) A distribuição dos periódicos no “Universo” e dentro dos agrupamentos por idioma deveria
partir da base para o topo (distribuição bottom-up), isto é, deveria se distribuir os periódicos
primeiro em B4, depois em B3, depois em B2, e assim sucessivamente até o topo;
c) A distribuição ideal dos percentis para a composição dos estratos, considerando os grupos
linguísticos e o tamanho do “Universo” na ocasião, deveria ser:

Quadro 2: Sugestão de corte por h index feita pela Área à DAV – Fase 7
Língua Portuguesa Língua Inglesa Outros Idiomas
Estratos Corte ≅ h n Corte ≅ h n n
Corte ≅ h index
index para (Universo index para (Universo (Universo
para 12,5%
12,5% ) 12,5% ) )
A1 12 ou mais 35 33 ou mais 216 16 ou mais 81
A2 8 a 11 52 25 a 32 189 11 a 15 91
A3 6e7 43 18 a 22 216 8 a 10 96
A4 5 55 14 a 18 223 6e7 92
B1 4 65 10 a 13 212 4e5 120
B2 3 65 7a9 193 3 73
B3 2 103 4a6 214 2 71
B4 1 135 1a3 191 1 57
C 0 231 0 35 0 36
Obs.: Esta sugestão foi calculada a partir de: 1. Todos os periódicos h index=0 como C; 2. Os periódicos com
h index = ou > 1 foram empilhados em ordem decrescente de h index, dentro de cada grupo linguístico; 3. A
divisão se iniciou de “baixo para cima”, isto é, do B4 para o A1; 4. A divisão buscou aproximar, ao máximo,
o corte dos 12,5% para cada estrato. Estão excluídos os Não-Periódicos (NP).

Todavia, em contato posterior com a equipe da DAV, fomos informados que: a) os


periódicos com h5=0 não poderiam ser classificados como “C” por determinação do CTC; b)
a metodologia deveria ser de distribuição top-down (de cima para baixo) e isto poderia mesmo
gerar o efeito de “zerar” determinados estratos inferiores. Mas, os técnicos nos informaram
que fariam o possível para melhorar a distribuição para a fase 9.

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5. FASE 9
Finalmente, chegou-se à fase 9, que ainda está em curso. A Área de Educação já
realizou toda a conferência e correções, bem como os ajustes de 10% e 20%, mas ainda carece
de encaminhar o processo de negociação com as áreas irmãs.
O processo de conferências de h5 dos “novos” periódicos que foram inseridos nesta
fase (advindos de outras áreas após o Coleta 2020, ou novos na base de dados), encetou uma
nova planilha que está sendo encaminhada à DAV, na qual se identifica o h5 desses periódicos
e a recomendação de qual grupo pertencem (por idioma) e em qual estrato deveriam ser
localizados.
Também se indicou, em planilha específica, a lista de periódicos predatórios
identificados durante a avaliação da Fase 9, pela comissão da Área.
Alguns problemas nesta fase foram encontrados:
a) Os periódicos que foram indicados pela DAV como pertencentes aos estratos B2 ou
superior não poderiam ser classificados como “C”, tendo em vista a metodologia
definida para o “ajuste” de que uma fração da base de dados (até 10%) poderia subir
ou descer dois degraus ou estratos na classificação e outra fração (20%) poderia subir
ou descer um degrau na classificação. Assim, um periódico B2, por exemplo, que
estivesse descontinuado, isto é, sem publicar qualquer artigo deste 2017, não poderia
ser classificado como “C”, pois ao ser-lhe permitido descer no máximo dois degraus
poderia ir até a categoria B4, no limite.
b) Os periódicos predatórios que haviam sido indicados para classificação pela DAV
como B2 ou superior, tampouco poderiam ser classificados como “C”. A única opção
neste caso seria identificá-los como NP (não-periódico), o que, tecnicamente, é um
erro, na medida em que são periódicos ativos, e não deveriam, na visão da Área, ser
identificados como NP. Esta solução foi indicada pela DAV, mas não parece ser
satisfatória para a questão porque ao ser classificado como NP, o periódico não conta
para o cálculo do ajuste de 30% (10%+20%). Contudo, periódicos identificados como
predatórios na Fase 5 vieram identificados na planilha da Fase 9 como “C”. Isto

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significa que, há prática, temos duas formas distintas de classificar os predatórios, o


que não parece adequado ao funcionamento do sistema de avaliação.
c) Verificou-se a ausência de periódicos B4 na base dos 1121 periódicos para os quais a
Educação é área-mãe. Isto decorre daquela situação já identificada e reportada à DAV
por ocasião da fase 7. Aqui o princípio do problema se manteve pela lógica de
distribuição top-down dos periódicos.

A comissão de avaliadores formada na Área de Educação contou com a colaboração


das professoras doutoras Elizabeth Macedo (UERJ) e Clarilza Prado de Sousa (PUC-SP) e do
professor doutor João Ferreira de Oliveira (UFG). Esta comissão trabalhou, junto com a
coordenação da Área, na semana de 09 a 13 de agosto de 2021 e finalizou a discussão e
aprovação do relatório no dia 01 de setembro de 2021.
O esforço da comissão foi significativo para que os resultados exarados na planilha
em anexo e nas tabelas a seguir refletissem o mais justa e fielmente possível a qualidade dos
periódicos nos quais os docentes e discentes da Área publicam seus resultados de pesquisa. O
resultado indica uma distribuição compatível com as expectativas da Área e desta
coordenação, ainda que sem aqueles problemas indicados, entende-se que os resultados seriam
ainda melhores.
Os trabalhos foram concluídos com a aprovação da planilha de classificação da Área
(em anexo), na qual consta a seguinte distribuição por estrato e por grupo de idioma:

Tabela 1: Distribuição final

Quadro de Distribuição
Estrato Total Total em %
A1 80 7,1%
A2 116 10,3%
A3 123 11,0%
A4 117 10,4%
B1 149 13,3%
B2 128 11,4%

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B3 62 5,5%
B4 8 0,7%
Total (A1 a B4) 783 69,8%
C 134 12,0%
NP 204 18,2%
Total Geral 1121 100,0%

Tabela 2: Distribuição dos Periódicos por estrato e por idioma


Língua Língua Outros
Total %
Estratos Portuguesa Inglesa Idiomas
Acumulado
n % n % n % n %
A1 23 3,5 44 22,8 13 4,8 80 7,1
17,5
A2 33 5,0 41 21,2 42 15,6 116 10,3
38,9
A3 49 7,4 20 10,4 54 20,0 123 11,0
A4 56 8,5 20 10,4 41 15,2 117 10,4
B1 114 17,3 11 5,7 24 8,9 149 13,3
B2 103 15,7 5 2,6 20 7,4 128 11,4
31,0
B3 54 8,2 3 1,6 5 1,9 62 5,5
B4 8 1,2 0 0,0 0 0,0 8 0,7
Subtotal 440 66,9 144 74,6 199 73,7 783 69,8
C 64 9,7 27 14,0 43 15,9 134 12,0
30,2
NP 154 23,4 22 11,4 28 10,4 204 18,2
Total 658 193 270 1121

Como pode ser percebido pelos quadros acima, a Área de Educação classificou um
total de 196 periódicos como A1+A2, o que representa um total de 17,5% do total dos
periódicos da área-mãe. Contudo, a Área de Educação se caracteriza por ter uma concentração
muito elevada de publicação em periódicos em língua portuguesa e, destes, apenas 57 de um
total de 658 (8,5%) foram classificados como A1 ou A2.
Entendemos que a distribuição final nos estratos reconhece a qualidade dos
periódicos utilizados pela Área no país e no exterior, de forma que aqueles que alcançaram os
estratos superiores efetivamente possuem qualidade tanto na seleção de bons materiais

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(artigos) aos leitores, quando na circulação e na disponibilização desse material ao alcance da


comunidade acadêmica.
Esta classificação final foi alcançada após os ajustes de 10%+20%, os quais foram
quase integralmente utilizados, conforme evidencia a tabela a seguir:

Tabela 3: Percentuais de ajustes realizados


Mudanças de Estrato Total %
1 Estrato 180 19,6
2 Estratos 87 9,5

Outras áreas e correções


A comissão de avaliação ainda promoveu algumas correções e unificações de
periódicos. Foram unificados 5 periódicos, devidamente assinalados na planilha. E foram
indicados para correção 58 periódicos. Estes casos se referem à atualização de ISSN e de título
dos periódicos. Trata-se de um problema recorrente, uma vez que os periódicos têm passado
a utilizar preferencialmente ou exclusivamente o e-ISSN, uma vez que vêm deixando de
circular em forma impressa. O problema, ao que parece, advém da forma como os autores
informam em seus currículos lattes e, consequentemente, como os PPG lançam na Plataforma
Sucupira. De toda forma, entende-se que uma lista final, com o resultado do Qualis Periódicos,
deve conter os dois ISSN, quando existentes.
O trabalho a ser concluído nas próximas semanas diz respeito ao diálogo com as
outras áreas, com as quais a Área da Educação compartilha diversos periódicos. Este processo
está em curso e deverá ser concluído até o final do mês de setembro.

Periódicos predatórios
Promoveu-se, finalmente, uma avaliação cuidadosa sobre os periódicos chamados
“predatórios”, entendendo tais veículos como aquelas que assediam os pesquisadores,
cobrando taxas de submissão/publicação elevadas e garantindo prazo muito curto para a

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aprovação e publicação dos artigos. Estes com poucas páginas, na maioria das vezes, além de,
em diversas situações, comporem volumes com baixo número de artigos, sem prever análise
cega por pares. Utilizou-se, para tanto, de páginas na internet que indicam potencialmente a
editora ou prática predatória, afora o reconhecimento da área pela prática usual e já conhecida
de alguns desses periódicos. Quando identificado um periódico nesta condição, ele foi
classificado como NP, por orientação da DAV-CAPES, ainda que, como mencionado, isto
divirja da forma como se lidou com a questão na Fase 5 do processo. Nesta fase 9, foram
identificados como predatórios mais 21 periódicos, cuja listagem foi encaminhada em
separado para a DAV-CAPES.

6. COMISSÃO DE AVALIAÇÃO
A comissão final responsável pela avaliação dos periódicos acadêmicos na Área da
Educação foi composta por:
Nome Instituição
Robert Evan Verhine UFBA, Coordenador da Área
Ângelo Ricardo de Souza UFPR, Coordenador Adjunto da Área
Flávia O. C. Werle UNISINOS, Coordenadora dos Programas Profissionais da Área
Elizabeth Macedo UERJ
Clarilza Prado de Sousa PUC-SP
João Ferreira de Oliveira UFG

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