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Três ideias: teoria do desejo mimético, bode

expiatório e leitura não sacrificial de aviso

(violência, religião e mimetismo)

Homem animal simbólico

“Animal simbólico” - é umas das características apontadas a nossa espécie diferentes de outros
animais nos seres humanos somos seres que pensamos e comunicamos através de símbolos.

O que é um símbolo? Como nasceram os símbolos? Qual a origem desta nossa capacidade
simbólica?

É isso que Gih Ra mostra nesse capítulo, uma hipótese sobre a origem do simbolismo ou
simblicidade humana.

O Helo perdido

• É uma questão que se colocava relativamente a descendência do ser humano face aos
primatas, aos nossos antepassados

Quando os evolucionistas apresentaram esta ideia de que o ser humano aparece na evolução a
partir doutros seres, doutros animais, pertencem-te a ordem dos primatas os críticos pediam
para apresentar o helo perdido- grau intermedio entre macaco e ser humano

Nota: Não é coreto dizer que o ser humano é descente dos macacos mas sim de parentes dos
macacos ou primatas (= descendente- evolução divergente) , não há um helo perdido não há
uma única espécie que fez esta passagem- espécie- espécie intermédia- nova espécie

Não há só semelhanças entre nos e outras espécies animais, como é que surgiram as
diferenças?

É preciso explicar o que há semelhante e o que há diferente, o que nos une ao reino animal e o
que nos distingue em relação as outras espécies.

• Diferença: A capacidade simbólica que Gi Ra atribui exclusivamente a espécie humana

Esta capacidade teve origem no mecanismo originário do bode expiatório, da religião


primitiva, religião do homem da morte dos seres humanos para criar consenso e formar as
culturas. (abordado mais adiante)

Gih Ra considera a sua teoria pode aplicar se em simultâneo com a teoria evolucionista de
Darwin, o mesmo diz que procura pensar sempre dentre um quadro darwinista, um quarto
evolucionista. Questão de seleção aceita por este autor.

Gih Ra (religioso) diz que não há qualquer problema em conciliar religião e ciência isso so cria
problema para os criacionistas que interpretam literalmente a Bíblia (constituída por muitos
livros tanto do antigo como o novo testamento em diferentes épocas por diferentes autores
com a sensibilidade da época), vem a Bíblia como livro de ciência. Não deve ser lida e aplicada
a letra, mas sim uma interpretação simbólica da mesma
Procura pensar num quadro evolucionista um autor chama atenção que na biologia temos uma
teoria geral, um paradigma, que se foi impondo- paradigma dominante neowdarnismo
comina a evolução a partir da seleção natural com a genética.

Nota: no campo das ciências humanas parece não haver uma teoria que reuna concessão
temos várias teorias.

Gih Ra foi considerado por alguns o Darwin das ciências humanas ou newton das ciências
socias porque apresenta uma teoria unificada, teoria mimética e o seu prolongamento o bode
expiatório uma teoria que permitiria unificar as várias ciências humanas como por exemplo
sociologia, história, psicologia e etc…

Quando adotamos x teoria como principais pomos x aspetos que não são contemplados por ela
teoria, não podemos ter a posição de tomar aquela teoria única porque há o risco de cairmos
no reducionismo- ilumina determinado aspeto, mas deixa outros no escuro.

Nada no ser humano se reduz a uma coisa

• Edawrd
Defendeu que a religião terá tido um papel importante na evolução e mesmo em termos
adaptativos. Os povos, as culturas e aqueles que tinham uma religião um conjunto de crenças
fortes resistiam melhor as ameaças tanto internas como externas e terão passado essa
tendência religiosa aos descendentes, mas ele pensa que não fara mais sentido nos dias do
hoje.

• Gih Ra não pensa assim, ele concorda com Edward quando diz que a religião teve um
papel adaptativo, mas que deixar a religião de um momento para o outro não é algo
fácil de se fazer isso não é tao evidente tao óbvio como ele diz.

Ideia dos genes egoístas


Os genes comandam o nosso comportamento e seremos mais egoístas ou altruístas consoante
a quantidade de genes que partilhamos com outros seres, os pais são capazes de se sacrificar
pelos filhos ou irmãos, mas a medida que a menos genes em comum a tendência é o
comportamento tornar se mais egoísta e pensar mais em si mesmo e não tanto nos interesse
dos outros.

(Alguém- acho que edawrd) defende o fim da religião, a desilusão da religião, quebrando
feitiço da religião, defendem que ela já teve o seu tempo e já cumpriu com o seu papel e hoje
em dia não precisamos mais dela é algo que leva a conflitos e violência do que a construção de
momentos pacíficos.

• Gih Ra não concorda, são suposições duras, maior parte da humanidade não esta
pronta para deixar para trás a religião
Meme, o que é o meme? ( acho que edward introduz)
A palavra meme, ciência mimética estuda os memes, meme significa uma unidade mínima
significação cultural assim como o gene é unidade menina de significação biológica de
elemento biológico( ADN é uma cadeia de genes) assim como aqui temos a transmissão da
informação através do genes no campo da cultura teríamos a transmissão da info através de
memes – ideias, teorias, conceitos, formas de fazer as coisas, imagens obras de arte, ou seja,
tudo que é produzido no campo cultural e pode ser transmitido por imitação

Como se transmitem os memes?

Transmitem se por imitação: nós aprendemos e nós ensinamos através de memes.

As ideias, conceitos e teorias elas procuram impor-se e concorrer umas com as outras,a muitas
teorias em competição. Logo a muitos memes em competição.

Assim…

Os memes que caiem em desuso, tornam se absolutos impedem mais um avanço ou


progressão de determinado campo enquanto que há outros que vigam, esses são mais
fundidos ate que são adotados praticamente por todos os membros de uma cultura ou ate de
varias cultura.

• Gih Ra concorda e que a cultura se transmite através da aprendizagem de memes só


que eles não explicam como apareceram os memes e como a evolução deixa de ser
principalmente biológica e passou a ser cultural, em vez de genética passamos a ter
mimética. É previso explicar a origem dos memes, a origem dos símbolos, como é que
a partir de certa altura na história da humanidade muito mais que evolução física e
biológica é a evolução cultural, criação de novas ideias, conceitos e teorias e adaptar o
ser humano ou modicar o mundo para se adaptar ao ser humano.

Estes autores mostram apenas as vantagens positivas onde todos beneficiam, porem, Gi Rah
diz que é preciso mostrar os aspetos negativos, violentos, como em todas as criações humanas
por exemplo a imitação em termos gerais tem aspetos positivos, mas também negativos- pode
ser destrutiva.

A evolução cultural da se segundo esquemas darwinistas? Ou será mais do tipo lamarckismo?


Darwin ou Lamark?

Gih Ra diz que quanto a isso não sabe muito bem mas é possível que certo processos
aprendizagem a transmissão cultural seja em certas ocasiões lamarkista já que eu descubro
alguma coisa aposso ensinar diretamente aos meus filhos, alunos, ETC… ->Há uma transmissão
direta e se a inovação é vantajosa pode ser adotada não so pelos descendentes mas também
pelos membros de uma comunidade e de uma cultura.
Teoria do desejo mimético
Antes de se chamar “teoria do desejo mimético” chamava-se “teoria do desejo triangular”,
porquê?

Porque o mais importante na teoria desejo mimético não é relação sujeito e objeto, mas sim a
relação entre sujeitos, nos seres humanos somos interdividuais-> influenciamo-nos muito uns
aos outros, ao contrário da ideia de que o individuo escolhe de forma autónoma, própria, os
objetivos. Exemplo: uma kid desde que nasce tem de aprender a imitar um serie de coisas
para poder aprender um conjunto de coisas fundamentais a vida humana e desejar comporta
se como os seres humanos.

Somos seres de desejo…

• Desejamos, o nosso desejo funciona principalmente por imitação


• O nosso comportamento é fundamentalmente imitado

Para Gih Ra nenhum animal imita tanto como o ser humano, de todos os animais o ser humano
é o mais ato a imitação. Não nascemos com instinto de sobrevivência, o que temos de inato é
muito pouco, para algumas coisas a imitação é muita boa- aprendizagem, mas se imitamos
muito acabamos por entrar em conflito aí que entramos na teoria do desejo mimético- os
animais e nos também temos apetite e desejamos infinitamente cada vez mais e mais, olhamos
para o lado percebemos o que eles estão a desejar e desejamos cosas semelhantes.

Exemplo: concorrência ou então as crianças com brinquedos- uma esta a brincar e vê a outra
a brincar com uma coisa diferente e a divertir-se, ela quer logo (deseja) o brinquedo da
outra.

Para saber o que os outros estão a desejar colocamo-nos a desejar coisas semelhantes.

Muito do nosso pensamento de competição de rivalidade depende desta influência, deste jogo
de espelhos do desejo, e isto acontece mesmo com as crianças em tenra idade (exemplo
acima).

Gih Ra refere exatamente um experiencia feita no infantário onde puseram 10 crianças com 10
brinquedos iguais cada uma ficou com o seu num primeiro momento mas depois olham para a
criança a divertir se mais e desinteressam-se do seu e tentam agarrar e aquela que tem
brinquedo tenta defender se e a certa altura estão a luta e dar com os brinquedos na cabeça
um dos outros.

Os chimpanzés também imitam não so os macacos, se um braço estende para fruta outros
também na mesma direção, segundo este autor se nos colocamos a imitar os desejos uns dos
outros entramos em conflito, entramos em rivalidade, a violência propriamente humana para
ele deriva da imitação, do contágio dos nossos desejos quanto mais intensamente algo é
desejado pelo outro.
Nós não queremos apenas objetos semelhantes aos dos outros queremos o objetivo do outro,
o prazer e a felicidade que atribuímos a posse de um objeto, grande parte dos conflitos entre
ser humanos, a própria violência, nasce deste desejo mimético.

Como nós seres humanos não distinguimos já se desejamos mimicamente, desejamos


triangularmente, se todos se imitam um aos outros ? Como é possível em algumas culturas, em
algumas sociedades, impedir a violência destrutiva?

Hipótese do bote expiatório


Não é completamente original porque Froid falou dela e da morte do pai onde o pai funciona
como bode expiatório para os filhos e é o culpado de eles não ter nada então teríamos um
homicídio, um crime fundador

O desejo mimético e bode expiatório estão interligados

No passado um grupo de hominídeos encontraram um meio para pôr o fim na violência, que
transformava violência de todos contra todos em todos contra 1 ou uma parcela pequena-
meio= bode expiatório -> Maneira que o seres humanos no passado encontraram de diminuir
os conflitos internos nos grupos e unir mais fortemente os membros do grupo voltando a sua
violência contra terceiros.

A imitação tem coisas boas e más, mas se imitamos excessivamente entramos em conflito

No passado vário grupos humanos ou pré-humanos terão extinto porque não arranjaram
solução/uma saída para este problema – todos contra todos-, os conflitos internos e a violência
ser já capaz de fabricar armas, paus afiados capazes de se agredir ate a morte.

Os que descobriram maneira de solucionar a violência de forma não voluntaria, não permitida,
quando um membro do grupo morre a alteração do comportamento acalmando as tenções e
os comportamentos mais agressivos, ou seja, a morte provoca uma alteração nos elementos do
grupo.

 Se aquele que esta tombando/morreu por meio de golpes começa-se a produzir este
pensamento, inico do pensamento da linguagem de seres humanos: se morreu é
porque era o culpado da raiva que afetava o grupo.
 Se depois de morto sentimos tranquilos, voltamos harmonia- paz - concordância então
não morreu definitivamente, completamente, continua a produzir efeitos.

A ideia de Gih Ra é que há sobre sobrevivência para além da morte, o morto continua a
produzir efeitos nos vivos para, além disso, nasce a ideia de sagrado- >Deus da
religião primitiva -> Bode Expiatório: que depois de morto são sacralizados-> teoria
que explica as origens da religião a génese de todas as outras instituições.

Hipótese sobre as origens das instituições humanas- religião primitiva e bode expiatório- por
isso Gih Ra diz várias vezes no texto:

A religião primitiva é mãe de tudo e de todas as coisas mãe e de todas as instituições

Nos panteões de muitos deuses a origem dos mesmos é do bode expiatório-> humano que
foram perseguidos e morto a partir de homicídio primeiro ainda espontâneo, cria-se a religiao
sacrifica sempre que há um problema lembra se aquilo que aconteceu nas origens e é preciso
encontrar um culpado e encontrar aquele que faz o mal e perturba a comunidade
As primeiras religiões foram religiões de sacrifício humano, religiões primitivas, que derivam da
morte daquele que trás e a partir dai temos as instituições temos o direito o todo tipo de
relações humanas.

Para Gih Ra tudo deriva da religião primitiva e botes expiratórios e é isso que quer dizer quando
afirma a religião é mãe de tudo religiões primitiva e sacrifício

Em muitas culturas do passado deixou-se de haver sacrifício humano e passou se para outras
formas como o animais, a historia da cultura é uma historia de substituições de substituições.

Praticamente tudo q é cultural tem as suas origens e pode ser remetido ao cenário original do
bote expiatório da hipótese do bote expiatório.

Leitura não sacrificial de aviso


Para Gih Ra a bíblia desde o antigo testamento é a revelação daquilo que acontece desde as
origens da humanidade e sobretudo o mecanismo bote expiatório ( acontece quando a
comunidade se encontra em crise),

Exemplo: morte de Jesus em uma semana em gloria e passando algum tempo cai em
desgraça acusado e torturado e morre claramente um bode expiatório de uma comunidade
em crise.

Há uma tendência dos seres humanos de quando deixam de ser perseguidos tornam-se
perseguidores -> Gih Ra diz nos que os seres humanos funcionam em grupo e temos a
tendência para não nos culparmos a nos próprios. “Eles é que atacaram então temos que
atacar aqueles que nos querem destruir para eles nãos nos destruírem”

Relativo a violência humana, as acusações de um lado para o outro e a tentativa de criar


unidade a custa de outro alguém que é caracterizado como demónio e não humano e continua
os conflitos e violências.

Exemplo: o bullyings implica voltar a violência contra terceiros para criar relações com outros

 Cria-se vínculos a conta de bode expiatório que não tem qualquer culpa e não fizeram
nada de mal

Nota fora do tema: Há sempre um mecanismo de criação de bom senso de identificar o


inimigo que nos quere destruir e é a forma de os líderes criarem concessão entre as pessoas da
comunidade e o bote expiatório tronam-se sem qualquer razão/motivo.

Domesticação dos animais


Integra-se um elemento estranho neste caso animais para sacrificar na falta de ser humanos
deixando os animais próximos da vida humana, alguns vão sendo escolhidos e selecionados
por serem mais doceis e os animais domésticos foram escolhido sobretudo como elem-tos
sacrificiais.

Se nos investigarmos em termos arqueológico e biológico qual foi o 1 animal a ser domesticado
pelo o ser humano foi o cão, primeiro animal não humano, porque segundo Gih Ra o primeiro
animal domestico foi o próprio ser humano. Não se domesticou a si próprio, foi a religião
sacrificial que fez isso por ele

Zainu tentou domesticar um urso mas não resultou porque era uma espécie muito selvagem
para domesticar é preciso uma espécie social e de grupo que seja capaz de substituir a vida de
grupo pelo ser humano, devemos selecionar animais doceis que depois tem um objetivos
como alimentação, economia e etc.. Para Gih Ra a domesticação vem depois do sacrifício.

Vários antropólogos opuseram a ideia de Gi Ra, um deles Alter Cuper-> antes do sacrifício
existiu a caça e so depois sacrifico e domesticação dos animais, outros dizem que foi a troca
dos interesses comerciais e económicos e depois sacrifício e outros elementos próprio das
civilizações da antiguidade.

Porque escolher uma única primeira causa para o sacrifico para a causa e não vários fatores
em simultâneo? Os processos não podem ter sido influenciados uns pelos outros?

Há várias causas, não apenas uma única causa determinista, em simultâneo influenciado uns
aos outros. A multiplicidade faz parte da existência humana.

Outro fator da domesticação dos animais é a agricultura:

Outro fator para domesticação dos animais é a agricultura como analogia da morte da vitima,
assim como o cadáver da vitima é enterrado assim por analogia os seres humanos teriam
começado a enterrar sementes e viram que dá plantas e muita delas mais produtivas que as
selvagens e começaram a escolher a que da mais fruto e daí nasceu agricultura.

Gi Ra diz que em épocas muito antigas no início do neolítico, agricultura, era impossível para os
seres humanos pensar em termos de causa efeitos, pensamento científico, pensamento causal,
sobretudo a causalidade magia terá sido então pelo sacrifício e crenças religiosas. ~

Há uma semelhança em termo etimológicos entre cultura e sepultura, sepultura e agricultura,


numa analise , onde hã túmulos que nascem coisas novas, descoberta, mais uma vez diz nos
que a religião dos sacrifico esta na origem de tudo incluído a própria agricultura.

Temos pensamento magico ritual não científico e depois os seres humanos apercebem se das
vantagens de entregar as sementes a terra. Humanos apercebem-se na vantagem de lançar as
sementes a terra e ai a sedentarização..

Segundo historiadores surgiu de forma cronológica entre vários fatores:

1. Animais domesticados e agricultura


2. Sedentarização- viver local fixo deixando de ser caçadores nómadas
3. Religião organizada- construção de templos, palácios e estabilização de poder

Pavorosa simetria refere-se a imitação…

 O pavor tem muitos povos primitivos em relação a imitação muito povos tem mitos e
praticas que podem parecer cruéis e que dizem respeito a questão da imitação, os
gémeos em muitas culturas são tabu e por isso ou se mata um ou os dois.
Porque pavor da imitação? Porque há algum tipo de pressentimento e que a imitação conduz
a violência e se imitamos muito acabamos por destruir a comunidade e acaba por desmoronar
a cultura human.a

Eric não concorda com a humanidade relativamente a prática do sacrifício, diferente de Gih Ra
no cenário original em que todos participam na luta e violência contra todos onde um acaba
por ser abatido- imunidade de todos contra um em vez de todos contra todos.

Diz que nem todos os membros da tribo teriam participado no sacrifício porque já tinham
capacidade linguística e pensamento desenvolvidos e teria começado a desenvolver uma
posição critica em relação a morte das vitimas e dos mais fracos.

 Gih Ra diz que se algum não participa no linchamento coletivo chama as atenções para
si tornam-se os próximos botes expiatórios, ou participam todos na morte ou tornam-
se próxima vitima sacrificial

Um dos exemplos é o bullying ou linchamentos em fúrias porque muitas vezes alguém que não
participa também se torna a vítima ou quando tenta defender.

Porque no contrato social ( teoria da origem da sociedade- a ideia de que os seres humanos
no estado de natureza selvagem um dia estabeleceram um contrato e depois politicas leis
contratos)

Para Gi Ra as coisas não acontecem de forma passiva na criação de consenso em que todos
participam, é a violência é a religião que vai estabelecendo os travões inicialmente e so depois
começam essas outras instituições.

Criticas a Eric os seres humanos são sere neoténicos ( neotenia é uma característica de
algumas espécies animais, permanência longa de caracteres infantis de seres que demoram
muito tempo a desenvolver-se e demoram atingir ou nunca chegam atingir a maturidade) uma
das carct é o facto de termos pouco pelo e não desenvolvemos um capacidade física grande, os
chimpanzés por exemplo tem uma grande capa, mas desenvolvemos sim as capacidades
cognitivas neuronais mas chegamos adultos sem as capacidades físicas totalmente
desenvolvidas. Se não fosse neoténico seriamos parecidos com os chimpaze.

A neotenia tem de importante? É a longa dependência das crias humanos em relação ao


progenitor membro do grupo e a longa aprendizagem, temos que passar por uma longa
infância e adolescência com uma grande dependência para aprender com os seres humanos
relativamente aos nossos semelhantes. Aprendemos durante muito tempo aprendo imitando,
dai que entra aprendizagem e imitação, aprendemos a partir da imitação de pais professores,
...

Com isto, criam-se relações por vezes tensas, que são caracterizadas por Gregory Bason como
“dupla vinculação”, ordem muitas vezes contraditória que os pais ou professores, muitas vezes
não intencionalmente, enviam a quem os imita.

 “Imita me mas não me imites de modo perfeito que entremos em competência”.


A relação entre mestre-discípulo, é muitas vezes, segundo Bason , pontuada pela
dupla ordem “imita-não imites”, e muitas das
tensões/conflitos/violências/desencadear da esquizofrenia, pode dever-se a esta
contradição.

Deste modo, a imitação, pode também, ser algo perigoso. Para evitar, sobretudo a
imitação, as crianças dos povos, aprendem desde muito novas, apenas com alguns
meses de idade a oferecer e a fazer circular os seus brinquedos, e desta forma
aprendem a não se agarrarem excessivamente às suas posses. Esta prática evita
conflitos, como por exemplo a inveja). Outro exemplo é nas ilhas do indo pacífico,
comportamentos semelhantes aos referidos anteriormente.

Malinovski (?) reforça a importância da partilha/trocas na conversão dos hominídeos


em seres humanos. Antes da troca aconteceu o sacrifício.

É o sacrifício que está na origem.

O que faz viver o ser humano nas culturas primitivas é o sacrifício.

Com o sacrifício há prevenção das crises e estabelecimento de paz provisória.

Posteriormente todas as conquistas/descobertas se vão suceder.

A religião é mãe das instituições humanas.

A religião primitiva domesticou o próprio ser humano.

Será que o sacrifício é algo que podemos aplaudir? Atualmente não.


Hoje em dia existem outros processos para evitar trobulência, pois existe outra
consciência da parte dos seres humanos, mas no passado possivelmente sim,
possibilitou ao ser humano, em algumas situações, sobreviver.

Sacrifício -> processo primitivo onde é utilizado a violência para evitar outra violência.

CAPÍTULO V

Autores defendem que matavam, sacrificavam porque eram atrasados/substiciosos

Autores defendem que os povos da antiguidade matavam, sacrificavam porque era


atrasados/supersticiosos e não tinham conhecimento científico nem a mentalidade
que temos atualmente.

Fraiser não levou esta teoria muito a sério, acredita que é algo primitivo e destinado a
ser ultrapassado, também não acredita (contrariamente a alguns autores) que há uma
tendência muito forte nos humanos para resolver problemas excluindo, acusando,
perseguindo aqueles que são apontados como culpados mesmo que não sejam.
Fraser não levou muito a sério as práticas e as crenças relativamente aos povos da
antiguidade e os povos primitivos.

Gi Ra ( ns) apoia que a imitação desempenha um papel muito importante na


educação, criação de consensos, porém não foi capaz de ver a violência e o conflito,
cujos fruto da imitação excessiva (ponto negativo da imitação).

Este autor esqueceu-se da violência, não quis ver violência nas sociedades primitivas,
minimizou o papel da religião.

Para (não entendi o nome do autor novamente, 37.05) é importante fazer com que as
ciências humanas fossem ciências quantitativas, reduzir tudo em equações
matemáticas.

A as crenças religiosas não seriam passíveis da matematização, e por isso considerou-


as como não científicas. Construiu o tabu sobre a violência, origens, religião.

Para este autor não seria uma atitude científica procurar e investigar as origens das
culturas humanas, mas sim outras ciências que se relacionassem com as origens como
a ideologia e astrofísica. (esquece, não entendo o nome dos autores, 38.45)) interessa-
se pelas violências, mas em vez do sacrifício, coloca a caça como primeiro elemento da
hominização.

Gih Ra apoia que no início esteve o sacrifício, e Balter Ronca (certeza que não é assim,
mas é isto eu ouço) acredita que foi a caça.

Gih Ra acha que Balter Ronca é demasiado empírico, ou seja, valoriza excessivamente
os elementos observados.

Vários autores acusam Gih Ra ser demasiado especulativo e não ser suficientemente
empírico, ou seja, não dá a devida importância aos factos, observações.

Antropólogos pacifistas tendem a negar a existência da existência do sacrifício


humano, afirmam que foi uma invenção dos colonizadores europeus. Tendo em conta
que há vestígios, acredita-se que o sacrifício realmente existiu.

No final do texto, Gih Ra (não tenho certeza se é este, 46.32) fala contra o relativismo
cultural. Relativismo cultural -> Defende-se que cada cultura tem os seus valores,
padrões e critérios e não é legitimo criticar outra cultura a partir dos nossos padrões.
Nenhuma cultura teria o direito de julgar outra cultura, no passado ou no presente,
pois cada uma é incomensurável.

Monte Ténio (novamente, tenho quase certeza que não é este o nome mas é isto que
eu entendo) ninguém tem o direito de julgas e de impedir os outros de continuar as
suas práticas culturais.
Cada cultura é única e preciosa e por este motivo é importante conservar os valores
de cada cultura.
O principal inconveniente é que se torna impossível falar de direitos humanos/valores
universais.
Há tradições que não devem ser mantidas só porque são tradições, pois algumas são
criminosas. Se há alguma evolução na história da humanidade, esta evolução é
principalmente ética/moral.
Gi Rah defende que devemo-nos preocupar com as vítimas (de sacrifício, violência por
ex)) e protege-las. Gi Rah dá o exemplo do texto da mutilação genital feminina. Uma
tradição que não deve ser praticada só porque é uma tradição. É uma prática violenta,
considerada crime. Provoca dores e em muitos casos infeções. Na parte final do texto,
Gih Ra volta a referir o que considera ser um mito, que vários antropólogos
consideraram histórias bonitas sobre as origens de uma cultura, que são no fundo,
textos de perseguição, que encobrem determinadas práticas violências, são histórias
contadas pelos sacrificadores. Um mito é essencialmente acusação da vítima
considerada como culpado. Para Gi rah as origens da cultura ocidental na Grécia antiga
também estão cobertas de crimes, tais como a cerimónia de fármacos (soltaram-se os
prisioneiros, mendigos, … eram corridos para fora da cidade, e depois do muro, eram
todas mortas. (acreditava-se que estas pessoas envenenavam simbolicamente a
cidade e que, depois de mortas, traziam a cura e purificavam a cidade)). Para Gih Ra as
origens da filosofia, da cultura ocidental, das ciências humanas estão manchadas de
sangue dos (não percebi, 01.01.39). Hoje em dia a palavra “vítima” tem de tal forma
alcance, que todos querem apresentar-se como vítimas, incluindo os terroristas,
sacrificadores, e acusarem os outros de serem os verdadeiros criminosos. Nas últimas
linhas do texto Gih Ra refere alguns autores que considerou que na filisofia, nas
ciências humanas deveríamos renunciar à critica. Criticar os autores.

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