Estatística de Engenharia5ª edição novembro 01, 2010

Capítulo 1
1-1 a) Uma opção para a variável de resultado é a proporção de alunos que concluem uma graduação dentro de um período de
tempo especificado, como seis anos após o início do programa. Além do número de anos até a conclusão da graduação,
a média final de pontos também pode ser usada como resposta.

b) As variáveis preditoras podem incluir a média das notas do ensino médio, geral ou em cursos selecionados, como
matemática e ciências, e pontuações em exames padronizados. Informações sobre se os alunos estavam em tempo
integral ou trabalhavam enquanto estavam na faculdade ou estavam envolvidos em programas cooperativos poderiam
ser usadas como preditores de candidatos. Da mesma forma, informações sobre o envolvimento dos alunos em
atividades extracurriculares (esportes, clubes, etc.) podem ser relevantes. O desempenho acadêmico em certos cursos de
nível universitário (como matemática, ciências e ciências da engenharia) pode ser preditor útil.

c) Os dados para tal estudo devem estar disponíveis a partir de registros de alunos, incluindo entrevistas de saída com
alunos concluintes. Como os dados são coletados de alunos concluintes do programa, trata-se de um estudo
retrospectivo.

1-5 a) Como os resultados do estudo serão aplicados de forma mais geral a uma população maior de pacientes odontológicos,
trata-se de uma população conceitual.

b) A divisão aleatória é utilizada para evitar uma diferença sistemática entre os pacientes dos dois grupos. Por
exemplo, não se gostaria que todos os pacientes mais jovens de um grupo lixassem pacientes mais velhos em outro,
porque qualquer diferença nos grupos pode ser devido ao flúor, mas também pode ser devido à diferença de idade.
Consequentemente, o efeito idade seria confundido (o termo confundido é usado) com o efeito flúor. Da mesma forma,
qualquer outro padrão entre os pacientes dos dois grupos seria motivo de preocupação de confundimento. Portanto, a
atribuição aleatória é usada para evitar tais diferenças sistemáticas.

c) Não, o estudo não seria válido. Pacientes com maior preocupação com os cuidados dentários, que limpam seus
dentes de forma mais consistente, podem selecionar o grupo do flúor. Como na parte anterior, então o efeito de limpeza
dos dentes seria confundido com o tratamento com flúor.

d) É possível que um único grupo gere pouca ou nenhuma cárie dentária. Não se gostaria de atribuir esse resultado ao
uso de flúor sem uma comparação. Por exemplo, se o grupo controle também gerou pouca ou nenhuma cárie dentária,
então os efeitos do flúor não são demonstrados. Seria necessário que o grupo controle gerasse mais cárie dentária do
que o grupo flúor para demonstrar os efeitos positivos do flúor sobre a cárie dentária.

1-7 A amostra não é aleatória. Todas as amostras são selecionadas a partir da mesma hora do dia. É possível que a produção
durante essa hora seja incomum em relação aos outros tempos.

1-9 a) O número de amostras de tamanho dois é 4 escolha 2 = 4!/(2!2!) = 6

b) Pode-se listar todos os seis subconjuntos de tamanho 2 como {a,b}, {a,c}, {a,d}, {b,c}, {b,d}, {c,d} e selecionar
aleatoriamente um desses seis subconjuntos. Uma abordagem alternativa é selecionar aleatoriamente um membro
aleatoriamente de {a,b,c,d} e, em seguida, selecionar aleatoriamente outro membro dos três restantes. Ambas as
abordagens podem ser usadas para selecionar uma amostra aleatória de tamanho dois.

1-11 A conclusão não está correta. O defeito de 6% na amostra é baseado em apenas 50 rolamentos e a verdadeira proporção de
defeituosos pode ser maior ou menor que 6%. Os capítulos posteriores do livro discutirão como quantificar a incerteza
em dados amostrais.

1-13 Não é razoável considerar essas medidas uma amostra aleatória de parafusos, pois apenas um parafuso é medido várias
vezes. Variações na produção de parafusos não são contabilizadas nessas medições. Se a análise for focar apenas no
único parafuso, então pode-se considerar essas medidas uma amostra aleatória das populações de todas as medições
desse único parafuso.