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FACULDADES INTEGRADAS PADRÃO – GUANAMBI-BA

Clínica Integrada I
NOME: Henrique Tulio Martins Tolentino
6° PERÍODO

ATIVIDADE ACADÊMICA
TIC´s – Tipos de dismenorréia – SEMANA 2

GUANAMBI/BA
2023
PERGUNTA:

Tipos de dismenorréia: detalhe aqui e cite as diferenças em relação à idade,


apresentação clínica e resposta ao tratamento.

RESPOSTA:

Dismenorréia primária:

É a dor menstrual sem doença pélvica. Surge 1 a 2 anos após a menarca, quando já
se estabeleceram ciclos ovulatórios. Afeta mulheres jovens, mas pode persistir até a
faixa de 40 a 49 anos. Em geral, a dor começa algumas horas antes ou logo após o
início de um período menstrual e pode durar até 48 a 72 horas. A dor é semelhante à
do trabalho de parto, com cólicas supra púbicas, e pode ser acompanhada por dor
lombossacra, dor que se irradia para a face anterior da coxa, náuseas,
vômitos, diarreia e, em casos raros, episódios de síncope. Para o tratamento, os
inibidores daprostaglandina sintase, também denominados AINEs, são eficazes.
Contraceptivos hormonais também são eficazes nessa síndrome dolorosa. Se
a paciente não responder a esse esquema, pode-se acrescentar fármacos à base
de ópio ou codeína durante 2 a 3 dias por mês.

Dismenorréia secundária:

É a menstruação dolorosa associada a doença de base. Surge anos após a menarca e


pode ocorrer em ciclos anovulatórios. A dor costuma surgir 1 a 2 semanas antes do
fluxo menstrual e persiste até alguns dias após o fim do sangramento. Em geral,
relaciona-se com endometriose, leiomiomas, DIP, adenimiose, pólipos endometriais e
obstrução do fluxo menstrual e, por essa razão, pode estar associada a
outros sintomas ginecológicos, como dispareunia, disúria, sangramento
anormal ou infertilidade. Para o tratamento, deve-se, primeiramente, identificar a
causa de base. Muitas pacientes com esse tipo de cólica sentem alívio com
o uso de AINEs. A primeira linha de tratamento para o problema inclui os
inibidores da sintetase de prostaglandinas, contracepção hormonal, danazol e
progestinas. Em alguns casos, a dilatação do orifício externo do útero pode produzir
alívio.
REFERÊNCIAS:

1. Tratado de Ginecologia Berek & Novak. 14 ed. Rio de Janeiro. Guanabara


Koogan.20082.
2. Cunnigham, Leveno. Bloom, Spong, Dashe, Hoffman, Casey,
Sheffield.Obstetrícia de Williams. 24a. Ed. Porto Alegre; 2015

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