Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Diogo O. Soares-Pinto
de onde tiramos
∂U
cp − cv = p + βv
∂v T
• Se tivermos um processo isotérmico
∂U
dq
¯ T = cv dTT + + p dvT
|{z} ∂v T
=0 | {z }
(cp −cv )/βv
portanto,
cp − cv
dq
¯T = dvT
βv
• Se tivermos um processo adiabático (sem troca de calor)
∂U
dq
¯ s = cv dTs + + p dvs = 0
∂v T
Logo
∂U
+p
∂T ∂v T cp − cv
=− =−
∂v s cv β v cv
• Assim temos
∂U
= cv
∂T v
∂U cp − cv
= −p
∂V T βv
cp − cv
dq
¯T = dvT
βv
∂T cp − cv
= −
∂v s β v cv
∂U
dq
¯ = cv dT + + p dv
∂v T
ou seja,
∂U a
=
∂v T v2
variação da energia com o volume dependendo do próprio vo-
lume.
• Se a variação é positiva (a > 0 ou interação atrativa) temos
que quando v aumenta, a energia também aumenta ⇒ Como
as moléculas interagem atrativamente, quando aumentamos v
estas ficam mais afastadas e com melhor atração, portanto,
precisando de mais energia, ou seja, ∆U > 0.
• Temos então
∂U ∂U a
dU = dT + dv = cv dT + 2 dv
∂T v ∂v T v
∂2U ∂2U
=
∂v ∂T ∂T ∂v
consequentemente
∂cv ∂ a
= =0
∂v T ∂T v 2 v
U = cv T + cte
• Sabemos que
∂U cp − cv
= −p
∂v T βv
que para um gás ideal reescrevemos como
∂U pv
= 0 ⇒ cp − cv = pβv = =R
∂v T T
isto é
cp − cv = R ⇒ cp (T ) = cv (T ) + R
• No caso de um gás de van der Waals, temos
cp − cv ∂U a RT
=p+ =p+ 2 =
βv ∂v T v v −b
e
∂p R
1 ∂v 1 ∂T v 1 v −b
β= =− =−
v ∂T p v ∂p v −RT + 2a
∂v T (v −b)2 v3
• o que nos leva a
Rv 2 (v − b)
β=
RTv 3 − 2a(v − b)2
portanto
R
cp − cv = 2a(v −b)2
1− RTv 3
Para gases reais (a v ) temos que (cp − cv )/R ≈ 0, 99 à
temperatura ambiente.
• Transformação adiabática (sem troca de calor e quase-estática)
∂U
dq
¯ = cv dT + p + dv
∂v T
mas
∂U
dq
¯ s = 0 = cv dTs + p + dvs
∂v T
• gás ideal
∂U dv cv cv
= 0 ⇒ cv dTs +pdvs = 0 ⇒ =− =− v
∂v T dT s p RT
portanto
dvs cv dTs
=−
v R T
fórmula geral para o gás ideal adiabático.
• Se tivermos cv = cv (T ) = cte, ou seja, não depende da tem-
peratura (gás ideal especial), então
cv cv
h cv i
d (ln v )s = − d (ln T )s = −d ln T R ⇒ d ln vT R =0
R s s