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TEXTOS BASE:
TEXTOS BASE:
- Dicotomia – distinção
Divisão do universo em duas esferas
* Exaustivas - localização
* Reciprocamente exclusivas
* Total – na prática e na potência
* Tende a fazer convergir em sua direção outras dicotomias
- A grande dicotomia público x privado
• Res Pública x Singulorum Utilitas
* Povo como agregação humana / sociedade mantida junta pela utilitates comunione
• Regulação entre iguais e entre desiguais
* Esfera pública pressupõe relação hierárquica – governante e governado; detentor de poder de
comando e destinatário do dever de obediência
• Relação entre lei e contrato
* Direito público é tal enquanto posto pela autoridade política – norma vinculatória (poder
supremo + coação)
* Direito privado é conjunto de normas que singulares estabelecem para regular suas relações
• Justiça comutativa e distributiva
* Comutativa pretende justiça
* Distributiva assume critérios (meritórios, necessários, subjetivos)
→ Primado do Direito Privado – Direito Romano – contrato / família / propriedade
→ Nascimento do Direito Privado como corpo sistemático – formação do Estado moderno
→ Processos paralelos: “Publicização do privado” – subordinação dos interesses do privado aos
interesses coletivos; “privatização do público” – formação de grandes grupos que se servem dos aparatos
públicos para alcançar objetivos próprios
TEXTOS BASE:
TEXTOS BASE:
TEXTOS BASE: BONAVIDES, Paulo. Ciência política. São Paulo: Malheiros, 1994 (cap 11, 12, 13).
- Organização do estado
• questão central
* como gerenciar sua população, território e poder?
• foco da análise
* estruturação interna político-administrativa
* grau de segmentação e autonomia
- Tipos
• Estado unitário
* poder central exercido sobre todo o território
* não há outra fonte de poder
* ordens jurídica, política e administrativa trabalham em unidade orgânica
* pode haver desconcentração desde que poder central seja superior (em hierarquia)
* características
- soberania: única
- lei fundamental: constituição
- competência: centralizada
* vantagens e desvantagens
- fortalecimento da autoridade e da unidade nacional
- distância entre poder central e povo
• Estado federal
* existência de poder nacional e poder provincial
* exercício harmônico do poder entre as instituições
* divisão clara de funções e competências
- soberania: única
- lei fundamental: constituição
- competência: descentralizada
* problemas e questões
- representatividade (especialmente nas câmaras)
- força e riqueza de determinadas províncias
• Estado confederado
* existência de poderes localizados, em pacto global
* funciona como união permanente de soberanias, sem poder central
- soberania: plural
- lei fundamental: tratado, acordo interpartes
- competência: descentralizada
MATÉRIA: TEORIA POLÍTICA E RI – FORMAS DE GOVERNO
TEXTOS BASE: BONAVIDES, Paulo. Ciência política. São Paulo: Malheiros, 1994 (cap 14).
TEXTOS BASE: BONAVIDES, Paulo. Ciência política. São Paulo: Malheiros, 1994 (cap 10).
- Poder
• lógica
* há claras funções distintas no exercício do poder
- criação de leis
- execução das políticas públicas
- análise das divergências sociais e das leis
* deve-se evitar a concentração de poder em uma só pessoa ou órgão
- experiências negativas anteriores
• idealização
* Montesquieu
- O Espírito das Leis
- todo detentor do poder tende ao abuso
- divisão tripartite do poder estatal
• Poder Legislativo
* formado pelo(s) parlamento(s)
* função de criação das leis
- funcionamento livre
* responsabilidade direta junto ao povo/eleitor
- influência direta dos interesses populares
* funções outras: fiscalização do Executivo, aprovação do orçamento, eventuais julgamentos
• Poder Executivo
* formado pelo representante executivo: presidente, governador, prefeito, etc
* função de desenvolvimento da sociedade
* utilização de projetos e políticas públicas
- gestão baseada em divisões organizacionais internas
* funções outras: representação do país interna e externamente, representação do poder central
• Poder Judiciário
* formado pelos órgãos julgadores de distintas instâncias
- lógica hierárquica dos tribunais
* divisão por temas e áreas específicas
- níveis do judiciário (estadual, federal)
- áreas do Direito (civil, trabalhista, etc)
- Justiças especiais (militar, eleitoral, etc)
* funções outras: consultiva, avaliação legislativa (legalidade da norma)
MATÉRIA: TEORIA POLÍTICA E RI – ESTADO DE DIREITO
TEXTOS BASE:
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- Estado contemporâneo
• lógica
* subordinação de todo poder ao direito
. lógica weberiana de estado racional e legal
. lógica kelseniana do ordenamento jurídico - normas que criam poderes e vice-versa
* coexistência do Estado de direito com o Estado social
. direitos fundamentais - liberdades burguesas
. direitos sociais - participação no poder político e na distribuição da riqueza social
* estado no qual atos da administração pública são submetidos a um controle jurisdicional
* monopólio do uso legítimo da força
* lei que cria o "rei" (limitação constitucional)
• estrutura do Estado de direito
* formal: garantia das liberdades fundamentais
* material: liberdade de concorrência no mercado
* social: integração da classe trabalhadora
* política: separação e distribuição do poder
• Cidadania
* Antiguidade
. pertencimento à comunidade cívica
. participação na vida política da sociedade
. indivíduo como parte do todo
* Modernidade
. processo de criação e ampliação de direitos
. pela complexidade contemporânea, utiliza-se o tipo ideal
. indivíduo observado como ser em si mesmo
* Fundamentos de tradição liberal
. privilégio aos interesses privados
. deve-se proteger o homem contra opressões
. princípios: liberdade (negativa) e igualdade (limitação)
. sociedade: comunidade onde indivíduo exerce potencialidade
* fundamentos de tradição republicana
. busca do bem comum
. indivíduo subordinado ao coletivo
. princípios: igualdade e liberdade (autodeterminação dos povos)
. civismo recuperado através do associativismo, do cooperativismo
* fundamentos de tradição socialista
. objetiva o bem estar social
. defesa da partilha igualitária dos bens gerados pela sociedade
. princípios: igualdade e solidariedade
MATÉRIA: TEORIA POLÍTICA E RI – ESTADO DE DIREITO
TEXTOS BASE:
- Debates modernos
• lógica geracional dos direitos
* 1º geração: políticos/civis
. estado deve evitar ação; espaço para ação individual
. cidadania: participação universal na vida política
* 2º geração: sociais/econômicos
. estado deve investir, desenvolver política pública
. cidadania: participação na herança social, viver vida nos padrões da sociedade
* 3º geração: difusos (culturais/metaindividuais)
. sociedade civil se empodera
. cidadania: interação que objetiva expressão na esfera pública de seus desejos e
necessidades
* 4º geração: biotecnologia
• Brasil
* lógica temporal dos direitos
- civis, políticos, sociais, econômicos, culturais
* problemas de não se seguir linha
- cidadania em negativo: reativa
- dependência social/econômica/identitária junto ao estado
- fragilidade da sociedade civil
MATÉRIA: TEORIA POLÍTICA E RI – CONCEITO DE DEMOCRACIA
TEXTOS BASE:
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- Cultura cívica
• conceito
* cultura plural ( nem tradicional nem moderna)
* permite a participação social e política
* através de estratégias de comunicação e persuasão, de consenso e diversidade
* “conjunto de tendências psicológicas dos membros de uma sociedade em relação à política”
(BOBBIO, 2000, pg. 306).
• formas puras
* paroquial
. Não há função política especializada
. sem expectativa de mudança
. sem expectativa em relação ao sistema político
. agências governamentais pouco se relacionam com o cidadão
* de sujeição
. Sujeito compreende a autoridade governamental
. é orientado por ela, e a avalia constantemente
. porém, é um processo passivo de relacionamento
* participante
. Indivíduo compreende e reconhece o estado
. se conecta tanto com o âmbito político quanto o administrativo
. é ativo em relação às questões políticas da sociedade
• formas impuras
* Paroquial-De Sujeição
. Parte da sociedade rejeitou os núcleos isolacionistas1
. há movimentos de ida-e-volta em relação à tendência de participação
* De Sujeição-Participante
. apenas parte da população adquiriu a perspectiva da participação
. legitimidade do núcleo participante tende a ser constantemente testada
. é um sistema que corre o risco de gerar alienação.
* Paroquial-Participante
. Sistema permanece prioritariamente paroquial, porém foi criado ativamente
. sistema pende entre um ambiente democrático e um ambiente autoritário
• debate central
* que grau de participaão deve ser exigido de cada cidadão?
. seria absurdo requisitar a todos os indivíduos que contribuam igualmente
. em cada momento cada indivíduo tende a necessitar mais ou colaborar mais
* barganhas
. negociação na qual a alguns será permitido ser um free rider, enquanto outros
deverão colaborar2.
* problemas de ação coletiva
. jogo não-cooperativo entre "n" pessoas
. não há capacidade de enforcement, há falta de comprometimento e incapacidade de
se desenvolver promessas
* sociedades
. locus no qual há máxima coesão (em uma perspectiva comparativa, sempre).
. Culturas são mais locais e criam laços mais fortes em poucas pessoas
. sociedades são globais e permitem conexões mais frágeis.
1
tais quais tribos, feudos, etc - ambientes com lógica difusa de participação política
2
Nesse sentido, Elster diz que "a teoria das ações coletivas identifica o problema do free-rider como o principal obstáculo para a
cooperação. A teoria da barganha sugere que o principal problema é a falha em acordar na divisão dos benefícios da
cooperação". (pg 15)
MATÉRIA: TEORIA POLÍTICA E RI – CONSTITUIÇÃO
TEXTOS BASE:
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- O conceito de sufrágio
• Poder reconhecido a um número de pessoas de participar direta ou indiretamente da soberania
• Aspectos:
* Manifestação do assentimento ou do não-assentimento
* Manifestação de opinião, expressão do modo de pensar
* Forma de participação do indivíduo na vida do Estado
- Formas de soberania e suas conseqüências
• Soberania nacional
* Eleitor como instrumento / órgão que serve à nação
* Sufrágio como vontade da nação, coletiva
• Soberania popular
* Povo, em cada individualidade, é soberano
* Sufrágio como representação das vontades particulares
• Sufrágio como dever x sufrágio como direito
* Função: direito (função eleitoral); dever (correto exercício)
- Restrição e universalidade
• Processo de seleção: do mais preparado para requisitos gerais
* Nacionalidade: vinculação ao país
* Residência: tempo de morada
* Ordem econômica: dono de bens tem interesse no bom governo
* Idade: maturidade, capacidade de discernimento
* Sexo: escolaridade; interesse; cidadania
* Grau de instrução: capacidade de formular juízo ou tomar decisão
* Capacidade física ou mental: consciência de significação; independência
* Indignidade: oposição à ordem e à massa; reeducação
* Engajamento militar: unidade, solidez, integridade
→ Liberdade, segredo, pessoalidade
MATÉRIA: TEORIA POLÍTICA E RI – PARTIDO POLÍTICO
TEXTOS BASE:
- O partido político
• Poder do povo institucionalizado
* Forma de exigência de maior e melhor representação
* Representam as diferenças de opiniões
- Garantem o constante debate das diversas constantes / opiniões
• Risco da não-representatividade
• Realidade contemporânea
* “Parte do povo pode governar todo o tempo; todo o povo pode governar parte do tempo;
mas todo o povo não pode governar todo o tempo.”
- Sistemas representativos
• De representação majoritária
* Procura a maioria (simples, absoluta, turno único, duplo)
* Vantagens
- Estabilidade
- Evita, normalmente, pulverização partidária
- Governo da maioria (democracia)
- Determinação fácil / simples do vitorioso
- Aproxima eleitor e candidato
- Afasta grupo de interesse
- Lógica da constante sondagem
* Desvantagens
- Vencedor “perdedor”
- Falta de representatividade das minorias
- “Coronelismo” – perpetuação
• De representação proporcional
* Assegura participação proporcional à força do grupo
* Vantagens
- Justiça
- Minorias participativas
- Debate ideológico
- Aproxima candidato do partido
* Desvantagens
- Instabilidade
- Exagero na representação de minorias
- Problema das “sobras”
→ Naville – “Maioria é o princípio da decisão; proporcionalidade, o da eleição.”
MATÉRIA: TEORIA POLÍTICA E RI – ANARQUIA
TEXTOS BASE: BOBBIO, Norberto. Dicionário de Política. 12 ed. Brasília: UnB, 2002.
- Anarquismo
• origem do termo
* do grego anarcia - sem Governo
• significado
* sociedade livre de todo o domínio político
* direito de usufruir toda a liberdade, sem limitação de normas, de espaço e de tempo, fora dos
limites existenciais do próprio indivíduo
- libertação de todo o poder superior: ideológico, político, econômico, de ordem social
ou jurídica
• evolução histórica
* espírito libertário ou é próprio de todas as épocas históricas
- manifestação intelectual (utopias)
- religiosa (meditação e eliminação de supra-estruturas)
- sociais (manifestações)
* reação ao racionalismo iluminista
* anarquismo moderno
- reativo, revolucionário
• movimentos
* individualismo
- o 'eu' só se realiza isoladamente
*coletivismo/comunismo
- o 'eu' deve se realizar na coletividade
• questões gerais
* objetivos negativos
- autoridade
- Estado
- lei
* objetivos positivos
- construção de uma sociedade anárquica
- desenvolvimento da condição de liberdade
* meios
- organização em prol da desorganização: educação, rebelião, revolução
- movimento de massa, não de classe
* características
- voluntário
- espontâneo
- extremo
- assembleístico
- imediatista
MATÉRIA: TEORIA POLÍTICA E RI – ESTADO NAÇÃO
TEXTOS BASE: CHÂTELET, François et alii. História das Idéias Políticas. Rio de Janeiro: Zahar, 1985 (cap III)
- Estado Nação
• Origem: Restauração Inglesa (1690)
• Afirmação
* EUA (1776)
- contra coroa britânica (grande potência)
- reclama falta de representatividade nas assembléias
- insiste na importância das instituições; Estado como criador da Nação
- conclama direitos ao indivíduo e à coletividade
* França (1789)
- contra os opressores, a tirania, a ação centralizadora
- nação como algo coletivo, indivíduo só se realiza e é soberano na nação, na
coletividade, na união
- Estado emana da nação, e a representa
• Debates fundamentais sobre o Estado-nação
* Separação de poderes x entrega à instituições
* Exercício militar como libertário x mantenedor da ordem
* Assembléias como câmara de representação e decisão x local público onde designados
debatem sobre a execução das ordens do povo
* Defesa do povo como defesa e administração do território, do potencial da coletividade, do
aumento da segurança e das riquezas
* Constituição é reflexo da tradição, da experiência, do aprendizado do bom senso; não reflexão
e filosofia, ou seja, não somente teórica
* A consciência coletiva como tema fundamental; a unidade é confirmada, e, portanto, re/obtida
através do passado, do seu conhecimento – mitos
- A concepção de nação
• Idéia do séc XIX
* Elementos
- raça: caracteres biológicos, fenotipo
- meio: tradição, crenças, institutos (em algum grau, cultura)
- momento: circunstâncias que desencadeiam a ação
* Elite como fiel depositária da essência da nação, do povo, da história, da cultura
• Conexão com a filosofia liberal – daí, o Estado-nação busca evitar o risco ao indivíduo perpetuado pelo
Estado ou pela massa
* Solução 1: liberalismo contra democracia
- Homem não seria realmente soberano. Só o é aparentemente – e isto lhe basta,
desde que autoridade estatal seja limitada
* Solução 2: democracia liberal
- Democracia como fato (pg 109 – CHATELET); assim como igualdade
- Liberdade política como solução para males da igualdade
MATÉRIA: TEORIA POLÍTICA E RI – ESTADO SOCIEDADE
TEXTOS BASE: CHÂTELET, François et alii. História das Idéias Políticas. Rio de Janeiro: Zahar, 1985 (cap IV)
- Reflexos do Estado-nação
• Fortalecimento da sociedade
• Separação entre Estado e sociedade
• Novas percepções sobre o papel do Estado
* Utilidade do Estado
* Surgimento da questão social – justiça distributiva como tema político
→ Conjugação ordem econômica com ordem política; transformações sociais com o surgimento do
proletariado
2) Marxismo
Definição do homem se dá de diversas formas, mas o que o constitui é o fato “de ele ser o
animal que produz e reproduz seu mundo”.
História da sociedade se baseia na história da luta de classes
- Capitalismo (e o Estado que dele se depreende) é o modo de produção que estabelece a
luta direta entre burguês e proletário
- Daí o fim da sociedade de classes se torna o objetivo último
- Pesquisa não deve gerar deduções, representações abstratas; deve investigar e
compreender os conceitos através dos quais seja possível uma explicação
- Trajeto – revolução, ditadura do proletariado, socialismo, desaparecimento do Estado,
comunismo
3) Socialismo
Utopia - Subversão de uma ordem estabelecida
- Criticam a incapacidade do liberalismo de resolver a questão social
- Felicidade como questão de justiça
- Não basta a igualdade, é necessária a liberdade
TEXTOS BASE: CHÂTELET, François et alii. História das Idéias Políticas. Rio de Janeiro: Zahar, 1985 (cap V)
- O Estado Gerente
• O termo gerência tem dupla posição
* Designa elementos liberais
* Reflete questões do socialismo
→ Em certas abordagens, liberalismo se aproxima do socialismo
* Segurança, estabilidade, igualdade como valores de ambas as visões
* Individualismo se mantém, liberdade se mantém, mas de forma racional e controlada
→ Termo gerência ganha destaque sobre o termo liberalismo
• Termo implica separação entre poder e sociedade
* Sociedade possui direitos que surgem “antes e fora” do poder
* Autoridade deve respeita-los, porém deve regula-los, tutela-los, protege-los
* Daí, o Estado se torna gerente da sociedade
• Gerência gera duas características:
* O gerente tem obrigação para com o mandante, o titular
* O mandato de gerente é precário – responde às realidades políticas do momento
→ Daí, Estado-gerente se apóia no humanismo e nas condições fundamentais de vida que
desta visão surgem
- Humanismo
• Doutrina que percebe o ser humano como o centro de todas as coisas, o objetivo último, o valor máximo
• O Estado-gerente se organiza no direito assim, no estado de direito – ser humano como igual diante da
lei
- Questões de democracia
• Pretende equilibrar, de forma plural, opiniões divergentes e antagônicas
• Prática além da tolerância
• Apesar do governo ser (e dever ser) da sociedade, ele deve ser separado da mesma
* Local a ser ocupado
* Resultado de competição
* Poder representa, mas não é, nem encarna, o vitorioso
• Democracia deve ser para todos, burgueses e trabalhadores / proletários. Ela é a ausência da
dominação classista
• Estado-gerente é o fortalecimento do Estado administrativo (e o liberalismo?)
• Estado-gerente tem papel social, além da caridade. As políticas públicas ganham destaque – somente
intervenção gera bem-estar
→ A social-democracia, ao impedir a insatisfação e o conflito, enfraquece a sociedade
→ Daí, o retorno ao liberalismo em nova busca contra o Estado
MATÉRIA: TEORIA POLÍTICA E RI – ESTADO FORÇA
TEXTOS BASE: CHÂTELET, François et alii. História das Idéias Políticas. Rio de Janeiro: Zahar, 1985 (cap VII)
4) Psíquica
* Doença – moral / social / coletiva ou individual / trauma / infantil
* Segurança na identidade fascista – perda da identidade paternal/ familiar e
econômica / social
5) Sociológica
* Fascismo como solução para a modernidade
- A questão do preconceito
• Seleção natural (Darwin – 1859) – Eugenia, bem nascer, natureza determina habilidades ( Galton –
1883)
* Não há igualdade
• Determinação racial: mortos → raça → inconsciente dos vivos → povos
• Eugenia positiva; eugenia negativa
• Bio-historicismo: cultura como organismo – coletividade
MATÉRIA: TEORIA POLÍTICA E RI – ESTADO PARTIDO
TEXTOS BASE: CHÂTELET, François et alii. História das Idéias Políticas. Rio de Janeiro: Zahar, 1985 (cap VI)
- O Estado Partido
• Socialismo se torna marxismo
* Posição de ideologia única e oficial
• Socialismo apresenta faceta dupla
* Ideologia
* Instituição – Estado soviético - 1917
- Pós-marxista; problematiza a ideologia
- Em seu estatuto: é teoria, filosofia, concepção humana
- Em sua significação: é leitura da evolução social, do recurso à luta de classe
- Em sua natureza da força: é poder, ou partido (liga)
- Em sua revolução: é insurreição, ou ação política legal
- Pela política
• A teoria marxista deposita sua justificativa na questão econômica; esta visão passa a ser criticada
(superestimação do econômico)
• Gramsci responde afirmando ser o Estado sociedade civil mais sociedade política; Estado funciona não
apenas na força, mas também no consenso
- A experiência socialista
• Estágios: comunidade primitiva – escravidão – feudalismo – capitalismo – socialismo
* Caso concreto: saltou-se a etapa 4 ou acelerou-se a etapa 4?
• Teoria do partido
* Marxismo como ciência, como prática. Seu agente é o partido – como salvaguarda das
deficiências / insuficiências do proletariado
* Lênin previa o fim do Estado via a plenitude da democracia que seria o comunismo
• Realidade não revela democracia – temas: liberdade de imprensa, greve, polícia política, sindicatos,
pluripartidarismo, ditadura
• O “cerco capitalista” como justificativa da manutenção do Estado no ambiente socialista
• Fim do Stalinismo – morte de Stalin, recuperação do poder coletivo
MATÉRIA: TEORIA POLÍTICA E RI – ESTADO CIENTISTA
TEXTOS BASE: CHÂTELET, François et alii. História das Idéias Políticas. Rio de Janeiro: Zahar, 1985 (cap IX)
- Sociedade e ciência
• Estado-cientista como reconciliação entre saber e poder
* Capitalismo – Revolução Industrial
* Busca do domínio da natureza
* De uma ciência especulativa para a prática
* Estado como organizador da relação
• Ciência passa a objetivar a melhoria da sociedade
* Observação, compreensão, elaboração
- A questão do trabalho
• Mundo se unifica na idéia da essencialidade do trabalho no mundo moderno
• Diferenças entre regimes se torna menor diante do fortalecimento da autoridade central devido ao
desenvolvimento científico-técnico-industrial
• A ciência gera as perspectivas de ganho social – produtividade, técnica, etc. A sociedade gera novas
classes, funções – observadores, gerentes – a soma da técnica + ciência / conhecimento + psicologia /
organização
• Homem se transforma, se completa, se faz naquilo / e onde trabalha
• O Estado deve ser controlado por técnicos, por conhecedores, para o alcance do interesse geral, que só
ele compreende, e só ele detém as ferramentas para alcançar
- O papel do direito
• Duguit: Estado é pura força; força não cria nada, não gera o direito; o direito surge da sociedade; Estado
deve se submeter ao direito; Estado perde sua característica de potência e ganha característica de
serviço, de função
• Kelsen: Direito deve ser purificado da ideologia. Estado não cria nem se submete ao direito; ele é o
direito – ambos são ordens que objetivam regulamentar o uso da força na sociedade
*Justiça ou legitimidade não são questões do jurista, do direito, mas sim do político
- Teorias
• Sistêmica
* Supressão da política em nome da técnica
* Estado como um organismo encarregado de agregar e alocar valores à regras, técnicas,
ferramentas da sociedade
* Processo calculado e constante: gestão
• Escola de Frankfurt
* Não se separa teoria da prática; deve-se estudar a relação entre razão e restrições às
liberdades; deve-se exigir a verdade
MATÉRIA: TEORIA POLÍTICA E RI – NAÇÃO-ESTADO
TEXTOS BASE: CHÂTELET, François et alii. História das Idéias Políticas. Rio de Janeiro: Zahar, 1985 (cap VIII)
- Realidade pós-colonial
• Estado-nação
* grandes impérios
* voltado para as relações internacionais
* busca constante de poder e dominação
- seja ela via poder, economia, direito, etc
• imperialismo moderno
* mundialização da burguesia
* estados passam a servir como mecanismos, ferramentas, meios
* as sociedades nacionais se transformam em proprietárias do poder
* até visões sociais buscam o poder
• debate socialista
* ao fim da exploração do homem, acabarão as explorações das nações
* parte dos socialistas justifica o colonialismo, parte o critica
* o nacionalismo/sentimento passa a ser explorado
- O processo de tentativa de libertação
• realidade
* pouca homogeneidade nos movimentos
* união se dava pela insatisfação
- pobreza e subdesenvolvimento
- fragilidades sociais
- enfraquecimento da identidade e da cultura
* movimentos apresentavam o contraponto ao mundo desenvolvido
- dominantes eram ricos
- impunham lógica social
- porém, com resultados ruins
• questões
* identidade
- buscava-se a confirmação da inferioridade, não da superioridade
- servia como processo de humilhação
- criava uma lógica de alienação
* luta
- único elemento para reação
- servia para a desalienação e como resposta ao império (interno e externo)
- violência como fundamento
* ideologia
- polarização dos enfrentamentos ideológicos
- servia para amalgamar nações "inexistentes"
- lógica povo-populismo: relaciona as pessoas, e as pessoas com os líderes
• criação estatal
* estado-império: população-povo-nação-estado
* estado-colônia: estado-nação-povo-população