Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
TEXTOS BASE: NGUYEN QUOC, Dinh; DAILLIER, Patrick; PELLET, Alain. Direito internacional público. 2. ed. Lisboa: Fundação Calouste
Gulbenkian, 2003. 1517 p. ISBN 9723110563 (Introdução geral, Capítulo I)
- Mundo Medieval
• Período de pouca evolução - até movimentação cristã e do Sacro Império Romano-Germânico
* Ocidente: Busca do poder e da dominação universal; debate doutrinário sobre guerra justa e o direito à guerra
* Oriente: Crescimento do Islamismo; relação com o acidente via guerras / cruzadas, via comércio
- Período Moderno
• Estado moderno; transformações geradoras de uma solidariedade internacional
* De um Estado senhorial a um Estado nacional – autodeterminação dos povos
* Multiplicação de Estados – nova divisão de poder – resolução coletiva dos problemas
* Posição e papel das potências – organização política internacional
* Expansão quantitativa – adaptação qualitativa
* Regionalismos como mecanismo de desenvolvimento do DI
MATÉRIA: DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO – HISTÓRIA E DOUTRINA
TEXTOS BASE: NGUYEN QUOC, Dinh; DAILLIER, Patrick; PELLET, Alain. Direito internacional público. 2. ed. Lisboa: Fundação Calouste
Gulbenkian, 2003. 1517 p. ISBN 9723110563 (Introdução geral, Capítulo II)
• Debates positivistas
* Ato de vontade, cria normas obrigatórias, formais, temporalizadas, espacializadas
TEXTOS BASE:
TEXTOS BASE:
2) Da competência
* CR 1988, Art 21, I, II, III, IV
* Art. 84, VII, VIII, XIX
→ Decreto n° 4.759, 21/06/2003 – Reparte competência com Administração Federal (especialmente MRE)
* Art. 49, I, II
* Art. 102, I e , g, h
• Relação DI e DI
*Ausência de norma reguladora
* Temas tributários – primado do Direito Internacional - tratados revogam
legislação tributária interna
* Temas de DH – Art. 5°, parágrafos §2°, §3°
* Propostas de solução; aprovação e rejeição
* Monismo; dualismo
TEXTOS BASE: NGUYEN QUOC, Dinh; DAILLIER, Patrick; PELLET, Alain. Direito internacional público. 2. ed. Lisboa: Fundação Calouste
Gulbenkian, 2003. 1517 p. ISBN 9723110563 (Primeira Parte | Título I, capítulos I a IV)
- Tratados; Histórico
• Westphalia (1648)
• Havana (1928)
• Convenções de Viena (1969 e 1986)
- Conceito
• Art. 2°, 1, a da CVDT
- Terminologia
- Classificação
• tratado lei x tratado contrato
• tratados normativos x constitutivos
• bilaterais x multilaterais
• forma solene x forma simplificada
• tratados abertos x fechados
- Processo de conclusão
• Negociação
* Identificação e crédito dos Representantes
- Quem pode negociar
- Quem confere
* O processo de negociação
• Redação
* Título
* Preâmbulo
* Considerandos
* Articulado
* Fecho
* Assinatura
* Anexos
* Selo de lacre
• Adoção do texto
* Fixação / adoção do texto
* Autenticação
- Assinatura
- Assinatura ad referendum
* Ratificação/adesão/acessão
• Entrada em vigor
• Registro/publicação
MATÉRIA: DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO – TRATADOS
TEXTOS BASE: NGUYEN QUOC, Dinh; DAILLIER, Patrick; PELLET, Alain. Direito internacional público. 2. ed. Lisboa: Fundação Calouste
Gulbenkian, 2003. 1517 p. ISBN 9723110563 (Primeira Parte | Título I, capítulos I a IV)
- Efeitos
• Necessidade de ser expressa
• Objeções devem ser expressas, sob risco do tratado entrar em vigor
•Tratado vale, sem reservas, às outras partes
MATÉRIA: DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO – TRATADOS
TEXTOS BASE: NGUYEN QUOC, Dinh; DAILLIER, Patrick; PELLET, Alain. Direito internacional público. 2. ed. Lisboa: Fundação Calouste
Gulbenkian, 2003. 1517 p. ISBN 9723110563 (Primeira Parte | Título I, capítulos I a IV)
2) Regularidade do consentimento
• Formais: ratificação imperfeita
* Preceito de importância fundamental (art. 46)
* Restrição especial a representante (art. 47)
• Materiais
* Erro (essencial/inevitável) (art. 48)
* Dolo (fraude/corrupção de representantes) (art. 49/50)
* Coação (representante/Estado) 51/52; Carta ONU – 2° § 3°
3) Licitude do objeto
• Ordem pública internacional
• Jus cogens: arts. 53, 64 e 66
- Regime de nulidades
2) Procedimento de Anulação
• Notificação (art. 65)
• Nenhuma objeção em três meses - § 2°
• Objeção: modos pacíficos de solução de controvérsias - § 3°
• Continuidade litígio por 12 meses: jus cogens/outros casos
3) Efeitos da nulidade
• No tempo
* Ex Tunc (art. 69) – efeito retroativo
* Jus cogens (art. 71) – efeito mais amplo que Ex Tunc
* Superveniência de jus cogens – 64/71 § 2°- ex nunc
* Atos praticados de boa-fé – 69 § 2°
• Em relação ao tratado
* Indivisibilidade (art. 44, 2)
* Exceções
* Casos de dolo (fraude e corrupção): totalidade ou específicas
* Casos de jus cogens/coação: totalidade
TEXTOS BASE: NGUYEN QUOC, Dinh; DAILLIER, Patrick; PELLET, Alain. Direito internacional público. 2. ed. Lisboa: Fundação Calouste
Gulbenkian, 2003. 1517 p. ISBN 9723110563 (Primeira Parte | Título I, capítulos I a IV)
• Exceções
* Aplicação dos tratados para terceiros com seu consentimento
a) Tratados que criam obrigações
- Art. 35 – “acordo colateral”
- Art. 37, § 1°
b) Tratados que criam direitos
- Cláusula da Nação Mais Favorecida
- Estipulação em favor de terceiro – 36/ 37 § 2°
* Aplicação a terceiros sem seu consentimento
a) Art. 3: costumes
b) Modificação de tratados constitutivos OI”s: ex.: arts. 108/109 carta ONU
c) Jus Cogens
d) Situações fáticas objetivas: Atividades dos Estados sobre Lua e Corpos Celestes de 1979 (criado pelas grandes
potências e aplicável a todos os Estados)
e) Entidades cuja existência é oponível a terceiros (Estados “novos” e OI’s) 35 / 2° S 6° carta da ONU
MATÉRIA: DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO – TRATADOS
TEXTOS BASE: NGUYEN QUOC, Dinh; DAILLIER, Patrick; PELLET, Alain. Direito internacional público. 2. ed. Lisboa: Fundação Calouste
Gulbenkian, 2003. 1517 p. ISBN 9723110563 (Primeira Parte | Título I, capítulos I a IV)
1) Autêntica
• Interpretação unilateral
* Via diplomática
• Interpretação coletiva
* Quando da adoção do texto
* (Logo) Após a adoção do texto
* Prática posterior (art. 31, § 3°)
* Mecanismo do próprio tratado
* Por algumas das partes
- Métodos de interpretação
• Boa fé – 31, 1
• Meios de interpretação:
* Objetivos (art. 31, § 2°)
* Subjetivos (art. 31, § 3°)
• Princípios de interpretação
* texto
* significado natural e ordinário
* integridade
* efetividade
* prática
* contemporaneidade
TEXTOS BASE: NGUYEN QUOC, Dinh; DAILLIER, Patrick; PELLET, Alain. Direito internacional público. 2. ed. Lisboa: Fundação Calouste
Gulbenkian, 2003. 1517 p. ISBN 9723110563 (Primeira Parte | Título I, capítulos I a IV)
- Aplicação dos tratados e conflitos de normas: Conflitos entre normas convencionais sucessivas
TEXTOS BASE: NGUYEN QUOC, Dinh; DAILLIER, Patrick; PELLET, Alain. Direito internacional público. 2. ed. Lisboa: Fundação Calouste
Gulbenkian, 2003. 1517 p. ISBN 9723110563 (Primeira Parte | Título I, capítulos I a IV)
• Aspectos
* Processo aberto a todas as partes (art. 40 § 2)
* Efeitos (art. 40; 4, 5)
- Relatividade para os Estados parte
- Supervenitência de normas sem identidade de partes
- Obrigatoriedade para novos membros
TEXTOS BASE: NGUYEN QUOC, Dinh; DAILLIER, Patrick; PELLET, Alain. Direito internacional público. 2. ed. Lisboa: Fundação Calouste
Gulbenkian, 2003. 1517 p. ISBN 9723110563 (Primeira Parte | Título II, capítulo I)
- Costume
• Prática geral aceita como direito
* Elementos: prática efetiva, opinio juris – convicção da obrigação
• Doutrina:
* Costume como acordo tácito estatal – conseqüência: oponibilidade restrita
* Costume como necessidade – “tomada de consciência jurídica coletiva” – conseqüência: oponibilidade erga omnes
• Aspecto material
* Depende da atuação do sujeito de DI: comportamentos e opiniões
- atos estatais – diplomáticos, administrativos e legislativos
- atos de instituições – arbitragens e jurisprudências
- atos de organizações – práticas internas, convenções, resoluções, recomendações, etc
- atos de ONG’s – regras, atuação, comportamento
* Exige repetição/constância: condição de consolidação
- temporalmente: uniformidade; freqüência
- espacialmente: dispersão (generalidade x unanimidade); localização geográfica
• Aspecto psicológico
* Requisito da opinio juris: consciência da obrigação, da necessidade, da vinculação
* Critério de oponibilidade: objeção, novos estados, aval/aceitação de costume não-estatal
• Prova
* Prova compete ao requerente, sempre
* Questões de dificuldade (segredo, jurisprudências, doutrina, opinio juris, intenções)
* Solução contemporânea: codificação e desenvolvimento (art. 15, Carta ONU)
* Métodos de codificação – Assembléia Geral, órgãos, conferências
• Aplicação
* Papel do costume
* Relação entre costumes – prevalência, jus cogens, regional x universal
* Relação costume/outra norma – denominador comum, regras gerais do direito
MATÉRIA: DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO – TRATADOS
TEXTOS BASE: NGUYEN QUOC, Dinh; DAILLIER, Patrick; PELLET, Alain. Direito internacional público. 2. ed. Lisboa: Fundação Calouste
Gulbenkian, 2003. 1517 p. ISBN 9723110563 (Primeira Parte | Título II, capítulo II)
- Meios auxiliares
• Doutrina: posição dos atores internacionais sobre questões políticas; posição dos autores, dos indivíduos com notável saber
• Destaque temporal: diplomacia pré-século XX
• Destaque técnico: veloz evolução do Direito Internacional
- Princípios gerais
• Art. 38 CIJ – direção/destinatário
• Formas de interpretação
- restrita/ampla
- supletiva/fonte primária/secundária
- Equidade
• Poder ao juiz – preenchimento de lacunas
• Decisão contra legem – direito positivo; poder discricionário
• Fonte de direito x sistema de referência de resolução jurisdicional
* Deve-se gerar justiça?
- Jurisprudência
• Conjunto de decisões jurisdicionais ou arbitrais
• Tribunais internacionais, regionais – jurisprudência apresenta o direito existente, mas não legisla sobre o tema
• Relação: internacional – interna
MATÉRIA: DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO – SUJEITOS DE DIP: ESTADOS
TEXTOS BASE: NGUYEN QUOC, Dinh; DAILLIER, Patrick; PELLET, Alain. Direito internacional público. 2. ed. Lisboa: Fundação Calouste
Gulbenkian, 2003. 1517 p. ISBN 9723110563 (Segunda Parte | Título I)
- Estado
• Elementos constitutivos
* Povo/população
- Aspecto quantitativo - habitantes
- Aspecto qualitativo – fidelidade, nacionalidade
* Território
- Qualidade x propriedade
- Título jurídico
- Espaços terrestres, marítimos, espaço aéreo
* Governo
- Aparato político
- Efetividade, soberania, reconhecimento
* Soberania
- Competência, poder, atributo
- Soberania – independência
- Soberania – submissão ao sistema normativo internacional
- Igualdade, liberdade de ação
- Proteção à soberania
• Legítima defesa – licitude do uso da força
• Domínio reservado do estado – atividades estatais nas quais a competência estatal não está vinculada pelo direito internacional
* Por natureza/material
* Através do direito internacional
• Não-intervenção
• Dever/direito de ingerência – direitos humanos, humanitários
* Problemas jurídicos
• Imunidades estatais – proteção e respeito à soberania em território de outro estado
* Imunidade de jurisdição – julgamento no estrangeiro
- Entidades estatais
• Santa Sé – benefícios de micro-estados
* Acordos de Latrão – reconhecimento da Santa Sé
* Aparência de um estado
• Cidades internacionalizadas
*Resposta antiquada a problemas internacionais
• Autoridade Palestina
* Não é governo de estado; personalidade jurídica incompleta
- Concorrência
• Hierarquias
* Primado da competência relativa aos serviços públicos sobre a competência territorial
* Primado da competência relativa aos serviços públicos sobre competência pessoal
* Relação competência territorial e competência pessoal
• Alcance extraterritorial do direito Internacional
- Sucessão
• Substituição de estado pela ótica da responsabilidade
• Continuidade de estado
• Questão dos direitos
• Tratados
* Estado sucessor não novo – tratados do sucessor, não do predecessor
* Estado novo – princípio da intransmissibilidade; esceções-situações objetivas, costumes e jus cogens
- Reconhecimento
• Aceitação de oponibilidade de ato de outrem
• Debate doutrinário: reconhecimento atributivo ou declarativo
• Dever de não-reconhecimento: ato ilícito de criação
• “de jure”, “de facto”
MATÉRIA: DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO – SUJEITOS DE DIP: ESTADOS
TEXTOS BASE: NGUYEN QUOC, Dinh; DAILLIER, Patrick; PELLET, Alain. Direito internacional público. 2. ed. Lisboa: Fundação Calouste
Gulbenkian, 2003. 1517 p. ISBN 9723110563 (Segunda Parte | Título II)
- Criação e composição
• Ato constitutivo
* Sujeito derivado
* Tratado como constituição
- Primado face a outros tratados
- Aceite integral
- Interpretação através da função
- Sem limitação temporal
- Termos mínimos – fins, estrutura, competências
• Membros
* OI’s - intergovernamentais
* Membro efetivo; observadores
* Participação
* Admissão – originário; candidatura/admissão - obrigatoriedade
* Retirada – regida pelo direito dos tratados – denúncia, expulsão/exclusão
- Estrutura e funcionamento
• Criação – convenção constitutiva; decisão da organização
• Hierarquia – órgão plenário – órgãos restritos
• Funcionamento – diplomacia multilateral, verificação de poderes, voto
• Voto – maioria, ponderação, unanimidade, veto
• Agente internacional - funcionário encarregado de exercer uma função
• Órgãos – secretariado, chefe do secretariado, jurisprudencionais, consultivos
MATÉRIA: DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO – SUJEITOS DE DIP: ESTADOS
TEXTOS BASE: NGUYEN QUOC, Dinh; DAILLIER, Patrick; PELLET, Alain. Direito internacional público. 2. ed. Lisboa: Fundação Calouste
Gulbenkian, 2003. 1517 p. ISBN 9723110563 (Segunda Parte | Título II)
- Sujeitos: pessoas
• Indivíduos, ONG’s, empresas
* Indivíduo: pessoa física
* ONG: instituição privada/mista, que associa sujeitos de diversas nacionalidades, em vínculo associativo, sem fins lucrativos
- Não tem estatuto de sujeito; não há tratado sobre tal tema; Cruz Vermelha como destaque
* Sociedades multinacionais: empresas proprietárias de instalações fora do país base; com fins lucrativos
- Risco de se conceder caráter/instituto internacionalista às empresas
• Personalidade jurídica
* Fragilidade; atuação intermediária do Estado - nacionalidade
* Critérios: participação na produção normativa; reivindicação de respeito em relações de sujeitos; direito de recorrer a terceiros
- Influência
- Participação frágil/superficial
- Cooperação
- Proteção internacional
• Invocabilidade e oponibilidade
* A todos os estados e OI’s
• Direito do Homem
* Problema da soberania
- Competência; soberania interna; dominação território-povo
* Problema político
- Interesse, jogo de poder, nacionais x estrangeiros
• Instrumentos
* OI’s – ONU e sistema, Cortes regionais
* Tratados – Carta de Direitos do Homem
• Estrangeiros
* Liberdade de circulação
* Refugiados e apátridas – assistência moral e material
* Mobilidade profissional
• Ordem jurídica interna x internacional
* Insuficiência, esgotamento da ordem interna – pressuposto para reclamação internacional
* Solicitação direta limitada
MATÉRIA: DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO – SOLUÇÃO DE CONTROVÉRSIAS
TEXTOS BASE: NGUYEN QUOC, Dinh; DAILLIER, Patrick; PELLET, Alain. Direito internacional público. 2. ed. Lisboa: Fundação Calouste
Gulbenkian, 2003. 1517 p. ISBN 9723110563 (Terceira Parte | Título I)
- Responsabilidade
• Mecanismo regulador de vida social internacional
• Relação igualdade/soberania x responsabilidade
* Direitos - deveres
* Base Consuetudinária
* Evolução lenta – falta de figura legislativa, judiciária
• Perspectiva conceitual
* Obrigação de reparação de dano
- Vantagem: relação com infração, com conseqüência
* Realização de ato ilícito por um Estado
- Vantagem: geração de solidariedade
• Fundamento: ilicitude; objetividade; oportunidade; risco
- Ilicitude
• Entendimento de ilicitude
* Como falta
- Aspecto de subjetividade
* Como ato, comportamento
- Violação do direito internacional
• Violação
* Deve ser observada pela ótica do direito internacional
* Gradação – crime, delito; violação grave, violação
* Conceito: “Existe a violação de uma obrigação internacional por um Estado quando um fato do dito Estado não está conforme
com o que lhe é exigido em virtude desta obrigação” (art. 12° CDI),
* Obrigação de resultado x obrigação de comportamento ou de meios
• Atribuição de responsabilidade
* Ordem interna não pode ser obstáculo à responsabilização
* Autor do ato ilícito – independente, devido a unidade/ individualidade do órgão
* Questão de insurreição
* Atuação de estados em nome de OI’s
• Exclusão da ilicitude
* Fatos da vítima
- Consentimento
- Legítima defesa
- Contramedidas
* Estranhas à vítima
- Força maior
- Direito de perigo (situação de fato – avião avariado)
- Estado de necessidade (interesse essencial estatal)
- Conseqüências
• Reparação
* Correção do dano, da ilicitude, em comportamento e efeito material
* Em caso de “não-dano”, há falta de concretude na conseqüência
• Prejuízo
* Material e moral
* Direto e indireto
* Imediato e mediato – estado x particular
• Execução
* Obrigação depor fim ao fato; geração de garantias de não repetição; correção de efeitos materiais
* Restitutio in integrum; indenização; satisfação
MATÉRIA: DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO – SOLUÇÃO DE CONTROVÉRSIAS
TEXTOS BASE: NGUYEN QUOC, Dinh; DAILLIER, Patrick; PELLET, Alain. Direito internacional público. 2. ed. Lisboa: Fundação Calouste
Gulbenkian, 2003. 1517 p. ISBN 9723110563 (Terceira Parte | Título I)
- Solução de controvérsias
• O comando pela solução pacífica
* Convenção de Haia (1907) – “envidar esforços para assegurar a resolução pacífica de conflitos” – desejo, não exigência
* Carta da ONU – art. 2° § 3° e 33°
• Desobrigação do modo
* Lista não-restritiva – Carta da ONU
* Declaração de Manila (1982) – igualdade soberana; livre escolha dos meios
* Negociação, investigação, mediação, bons ofícios, conciliação, arbitragem, judicial
* Escolha comum pelos processos político-diplomáticos; discricionalidade lógica-cronológica
TEXTOS BASE: NGUYEN QUOC, Dinh; DAILLIER, Patrick; PELLET, Alain. Direito internacional público. 2. ed. Lisboa: Fundação Calouste
Gulbenkian, 2003. 1517 p. ISBN 9723110563 (Terceira Parte | Título I)
TEXTOS BASE: NGUYEN QUOC, Dinh; DAILLIER, Patrick; PELLET, Alain. Direito internacional público. 2. ed. Lisboa: Fundação Calouste
Gulbenkian, 2003. 1517 p. ISBN 9723110563 (Terceira Parte | Título I)
1
De acordo Celso Mello (2004, pg. 115) : “Os feciais tinham ao mesmo tempo funções religiosas, políticas e judiciais. As suas funções consistiam, acima de tudo,
em zelar pela observância das normas de ‘Direito Internacional’. Eles formavam um colégio de 20 membros escolhidos por cooptação entre as pessoas das
melhores famílias romanas. (...). Uma guerra não seria considerada ‘pia e justa’ se não fosse declarada conforme os rituais dos feciais: (...) iam à fronteira do
Estado ofensor de Roma e lá iniciavam uma verdadeira interpelação reclamando dele uma reparação. (...) Esgotado este lapso de tempo (de trinta dias, no caso)
(...) declarava a guerra (...) atirando uma lança ensangüentada no território inimigo”.
2
“Just wars are usually defined as those which avenge injures, when the nation or city against which warlike actions is to be directed has neglected either to
punish wrongs by its own citizens or to restore what has been unjustly taken by it. Further that kind of war is undoubtedly just which God Himself ordains”
(AGOSTINHO apud FRANCK, 2002, pg. 247)
3
. “O direito não pode dizer quando, mas somente como a guerra deve ser conduzida”, dizia Pompe (apud DINSTEIN, 2004, pg. 104).
4
Artigo 10 – Os membros da Sociedade comprometem-se a respeitar e a manter contra toda agressão externa a integridade territorial e a independência política
atual de todos os membros (...)
Artigo 11 – Fica expressamente declarado que toda a guerra ou ameaça de guerra, atinja diretamente, ou não, algum dos membros da Sociedade, interessa a
toda a Sociedade, e esta deva adotar as medidas apropriadas para salvaguardar eficazmente a paz entre as nações (...) (PACTO DA LIGA DAS NAÇÕES In:
RANGEL, 2002, pp. 26-27)
5
ARTICLE I - The High Contracting Parties solemnly declare in the names of their respective peoples that they condemn recourse to war for the solution of
international controversies, and renounce it, as an instrument of national policy in their relations with one another.
ARTICLE II - The High Contracting Parties agree that the settlement or solution of all disputes or conflicts of whatever nature or of whatever origin they may be,
which may arise among them, shall never be sought except by pacific means. (PACTO DE BRIAND-KELLOGG, 1928 – acesso em
http://www.yale.edu/lawweb/avalon/imt/kbpact.htm, na data de 27 de julho de 2008)
MATÉRIA: DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO – SOLUÇÃO DE CONTROVÉRSIAS
TEXTOS BASE: NGUYEN QUOC, Dinh; DAILLIER, Patrick; PELLET, Alain. Direito internacional público. 2. ed. Lisboa: Fundação Calouste
Gulbenkian, 2003. 1517 p. ISBN 9723110563 (Terceira Parte | Título I)
- Solução não-pacífica
• Coação – formas de pressão de gravidade suficiente para influenciar a decisão de outrem
* Perspectiva executiva, executória do direito – internamente x internacionalmente
* Representa ameaça à paz – limite de ação dos métodos pacíficos
• Conceito de agressão
* resolução 3314 (AG, 1974) – uso da força contra soberania, integridade territorial, ou independência política
* formas: lista não exaustiva - invasão ou ataque pelas Forças Armadas, bombardeamentos, bloqueios de portos e mares,
permissão de uso de território por forças de outro Estado para ofensiva contra terceiro, envio de grupos armados para ataque
contra outro Estado, entre outros
• Princípios da interdição do recurso à força armada
* Exceções
- art. 2(4) – deixa implícita a possibilidade de uso da força se não for contra integridade territorial ou política6
- art 51 – legítima defesa7
- art 25 – por decisão do Conselho de Segurança (operações de paz)
- organizações regionais podem agir
• Legítima defesa
* não há “legítima defesa contra legítima defesa”
* necessidade da agressão8
* princípio da proporcionalidade – costume
* critério temporal – mais imediata possível
* individual / coletiva
• Segurança coletiva
* ação do Conselho de Segurança
* primeira fase – recomendações (vinculantes ou não-vinculantes – art 41); segunda fase – ações de uso da força (art. 429)
• Recurso às medidas de coação não-militares
* Retorsão – “pagamento na mesma moeda”
- represálias; contramedidas (resposta ao ato ilícito)
- proporcionalidade, intimação infrutífera, necessidade
• Direito de neutralidade
* integral
* diferencial/qualificada: 1) não-beligerância, 2) assistência mútua, 3) segurança coletiva
6
Artigo 2(4) - Todos os Membros deverão evitar em suas relações internacionais a ameaça ou o uso da força contra a integridade territorial ou a dependência
política de qualquer Estado, ou qualquer outra ação incompatível com os Propósitos das Nações Unidas. (Carta da ONU)
7
Artigo 51 - Nada na presente Carta prejudicará o direito inerente de legítima defesa individual ou coletiva no caso de ocorrer um ataque armado contra um
Membro das Nações Unidas, até que o CS tenha tomado as medidas necessárias para a manutenção da paz e da segurança internacionais. As medidas
tomadas pelos Membros no exercício desse direito de legítima defesa serão comunicadas imediatamente ao Conselho de Segurança e não deverão, de modo
algum, atingir a autoridade e a responsabilidade que a presente Carta atribui ao Conselho para levar a efeito, em qualquer tempo, a ação que julgar necessária à
manutenção ou ao restabelecimento da paz e da segurança internacionais. (Carta da ONU)
8
“A legítima defesa só pode ocorre na seqüência de uma ‘agressão armada’. Deve-se compreender disso não somente a ação de forças armadas regulares
através de uma fronteira internacional, mas ainda o envio por um Estado de tropas armadas sobre o território de um outro Estado desde que essa operação, por
suas dimensões e seus efeitos, pudesse ser qualificada como agressão armada se fosse cometida por forças armadas regulares.” (CIJ - Decisão do Caso das
Atividades Militares e Paramilitares na e Contra a Nicarágua, 1984-1991)
9
Artigo 42 - No caso de o CS considerar que as medidas previstas no Art. 41 seriam ou demonstraram que são inadequadas, poderá levar a efeito, por meio de
forças aéreas, navais ou terrestres, a ação que julgar necessária para manter ou restabelecer a paz e a segurança internacionais. Tal ação poderá compreender
demonstrações, bloqueios e outras operações, por parte das forças aéreas, navais ou terrestres dos Membros das Nações Unidas. (Carta da ONU)