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Sociedade Internacional
Considerações iniciais:
- Na modernidade, a sociedade internacional seguiu o modelo europeu
de Estado – construído pelo pensamento de Hobbes, Rousseau,
Montesquieu e outros – segundo o qual o Estado nacional seria seu
membro originário.
- Hoje, o Estado passa a compartilhar outros entes, surgidos por conta
dos movimentos históricos que vão sempre dando novo contorno à
sociedade internacional, como as regiões de cooperação econômica,
política, cultural e social que vão dar origem às Organizações
Internacionais.
- Assim, ‘’a figura do Estado tende a ser substituída por forças mais
atuantes que influem ou influenciaram a Sociedade Internacional e que
correspondem melhor às necessidades políticas, econômicas e sociais’’.
Forças que influenciam a Sociedade Internacional:
Forças culturais
ex: UNESCO
Forças econômicas
ex: transnacionais
Forças políticas
ex: ditadura
Forças religiosas
ex: Estado Islâmico/Talibã no Afeganistão
Definição:
- Celso de Mello: relações recíprocas entre Estados e sujeitos de DI.
- Henri Batiffol: conjunto de relações de indivíduos entre si e de Estados
uns com os outros, tendendo a organizar-se e viver dentro de uma
ordem internacional.
- Fred Halliday: três sentidos para o termo sociedade internacional:
- Realismo: usado por Martin Wight e Hedley Bull, dentro do qual a
sociedade Internacional refere-se à relação entre Estados, baseada em
normas compartilhadas e entendimentos.
- Transnacionalismo: desenvolvido por Evan Luard e John Michael
Featherstone, se refere a emergência de laços não estatais de
economia, de política, de associação, de cultura e de ideologia que
transcendem as fronteiras dos Estados e constituem, em maior ou
menor medida, uma sociedade que vai além dessas fronteiras.
- Homogeneidade: utilizada por Karl Marx e Francis Fukuyama, indica
uma relação entre a estrutura interna das sociedades e da sociedade
internacional, investigando de que maneira, como resultado das pressões
internacionais, os Estados são compelidos a conformarem seus arranjos
interno aos demais. É um conceito que se refere tanto ao
desenvolvimento interno quanto às relações internacionais, já que o
funcionamento interno dos Estados tanto influencia como é influenciado
pelos processos internacionais.
Características:
Universal: abrange o mundo todo
Paritária: igualdade jurídica
Especialização: exemplo: G7
Área econômica – x grupo Área jurídica – x grupo
Aberta: há possibilidade de ingresso de novos participantes
→ Não é um Estado, portanto não viola a soberania, não há renuncia à
soberania.
→ O direito que nela se manifesta é originário, já que o DIP não se
fundamenta em outro ordenamento positivo*.
*escrito.
→ Possui poucos membros e assim não se pode enfrentar os
problemas com base em categorias gerais, como faz o direito nacional
(pessoa humana)
Pessoas de direito internacional: O Estado é de fato o
grande centro das relações internacionais, porém, quais são eles? Como
isso funciona?
∙ estado do Rio de Janeiro: autônomo
∙ República Federativa do Brasil: soberano ← é ele quem participa das
relações internacionais
Diferença entre autonomia e soberania:
Autonomia: se tem condições de tomada de decisões e afins, MAS, há
dependência de um outro poder maior.
Soberania: liberdade de defesa e independência do Estado.
Soberania e direitos humanos não são excludentes, eles são
complementares (Art. 1º CF)
Estados soberanos
Organizações Internacionais