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Enzima - T10

UC4 - fisiologia
Sistema Circulatório e Exercício Físico
17/08/2020

Reajustes circulatórios durante o exercício


- as paredes musculares das veias e de
outras áreas de capacitância da circula-
● Ocorrem três efeitos principais durante o ção são contraídas de forma muito po-
exercício, essenciais para o sistema circu- tente, o que aumenta consideravelmen-
latório suprir o enorme fluxo sanguíneo te a pressão média de enchimento sis-
necessário pelos músculos: têmico. Esse efeito é um dos fatores
- Ativação do sistema nervoso simpático mais importantes na promoção do au-
em vários tecidos; mento do retorno venoso do sangue ao
- Aumento da pressão arterial; coração e do aumento do débito car-
- Aumento do débito cardíaco. díaco.
● Um dos efeitos mais importantes da esti-
Efeitos da ativação simpática
mulação simpática aumentada no exercí-
● No início do exercício, os sinais são trans- cio físico é o de aumentar a pressão arte-
mitidos pelo encéfalo não somente aos rial, a qual é decorrente dos efeitos esti-
músculos para promover a contração mulatórios múltiplos:
muscular, mas também ao centro vasomo- - vasoconstrição das arteríolas e das pe-
tor der modo a iniciar a descarga simpáti- quenas artérias na maioria dos tecidos
ca em vários outros tecidos. Concomitan- do corpo, exceto no cérebro e nos mús-
temente, os sinais parassimpáticos para o culos ativos, incluindo o coração;
coração são atenuados. - atividade aumentada de bombeamento
● Principais efeitos circulatórios: pelo coração;
- o coração é estimulado a aumentar de - grande elevação da pressão de enchi-
forma considerável a frequência cardía- mento sistêmico, causada, em sua maior
ca e a força de bombeamento, como parte, pela contração venosa.
resultado do estímulo simpático para o
coração, mais a liberação cardíaca da
Importância do aumento da pressão arteri-
inibição parassimpática normal.
al durante o exercício
- a maioria das arteríolas da circulação
periférica é intensamente contraída, ex- ● Esse aumento da PA é importante para
ceto pelas arteríolas dos músculos ativos elevar o fluxo sanguíneo aos músculos ati-
que estão fortemente vasodilatadas pe- vos, logo, suprir a demanda dos nutrien-
los efeitos vasodilatadores locais nos tes para tal, principalmente O2.
músculos. - Maratonista: o fluxo sanguíneo pelos
→ Dessa forma, o coração é estimulado músculos pode aumentar por apenas 1
a suprir o fluxo sanguíneo aumenta- L/min para todo o corpo, durante o re-
do, necessitado pelos músculos, en- pouso, para mais de 20 L/min, durante a
quanto ao mesmo tempo o fluxo san- atividade máxima.
guíneo, pela maioria das áreas não
musculares do corpo, fica temporari- Importância do aumento do débito cardía-
amente reduzido, por conseguinte co durante o exercício
“emprestando” por certo tempo seu ● A capacidade do sistema circulatório de
suprimento de sangue aos músculos produzir débito cardíaco aumentado para
em atividade. a distribuição de oxigênio e outros nutri-
entes aos músculos, durante o exercício, é
igualmente tão importante quanto a força
dos próprios músculos para estabelecer o
limite ao trabalho muscular continuado.
● O nível aumentado da curva do débito
cardíaco resulta totalmente da estimula-
rão simpática do coração que resulta au-
mento da frequência cardíaca e aumento
da força de contração do coração.
- Curva do débito cardíaco: Sem esse ní-
vel aumentado da função cardíaca, a
elevação do débito cardíaco estaria limi-
tada ao nível de platô do coração nor- ๏ Análise gráfica da variação do débito
mal, que seria o aumento máximo do cardíaco, do retorno venoso e da pres-
débito cardíaco de apenas 2,5 vezes, são atrial direita com o início de exer-
em vez de quatro vezes, que pode, co- cício intenso. Curvas pretas, circulação
mumente, ser atingido por corredor não normal. Curvas vermelhas, exercício
treinado, e de sete vezes, que pode ser intenso.
atingido por alguns maratonistas.
- Curva do retorno venoso: Se não ocor-
resse alguma alteração da curva do re- Fluxo sanguíneo muscular
torno venoso normal, o débito cardíaco
● O requisito fundamental da função cardi-
só poderia aumentar muito pouco com
ovascular durante o exercício é prover
dificuldade durante o exercício. Duas
oxigênio e outros nutrientes necessários
alterações ocorrer:
aos músculos que estão se exercitando.
→ A pressão média de enchimento sis-
Para isso, o fluxo sanguíneo muscular au-
têmico se eleva, de modo muito
menta drasticamente durante o exercício.
acentuado, no início do exercício in-
● O próprio processo contrátil diminui tem-
tenso. Esse efeito resulta, em parte,
porariamente o fluxo sanguíneo para o
da estimulação simpática que contrai
músculo porque o músculo esquelético
as veias e outras partes de capacitân-
que se contrai comprime os vasos sanguí-
cia da circulação. Além disso, a ten-
neos intramusculares; portanto, contra-
são da musculatura abdominal e de
ções musculares tônicas intensas podem
outros músculos esqueléticos do cor-
causar rápida fadiga muscular, por causa
po comprime muitos dos vasos inter-
da falta de suprimento de oxigênio e ou-
nos, produzindo, assim, mais com-
tros nutrientes em quantidades suficientes
pressão de todo o sistema vascular
para uma contração contínua.
de capacitância, causando, ainda,
aumento maior da pressão média de
enchimento sistêmico;
→ A inclinação da curva de retorno ve-
noso gira para cima, causada pela re-
sistência diminuída em praticamente
todos os vasos sanguíneos do tecido
muscular ativo, que também resulta
na diminuição da resistência ao retor-
no venoso, aumentando, desse
modo, a inclinação para cima da cur-
va do retorno venoso.
por um grande volume sistólico com
๏ Efeitos do exercício muscular no fluxo frequência cardíaca baixa.
sanguíneo da panturrilha de uma per-
na durante uma contração rítmica for- O papel do volume sistólico e da frequên-
te. cia cardíaca no aumento do débito cardía-
co

● O aumento da frequência cardíaca conta


muito mais para uma maior proporção de
aumento do débito cardíaco do que o
aumento do volume sistólico durante
exercício extenuante sustentado. O volu-
me sistólico geralmente assume seu má-
ximo quando o débito cardíaco atingiu
apenas metade do seu máximo. Qualquer
aumento posterior no débito cardíaco
tem de ocorrer por causa do aumento da
๏ Relação entre débito cardíaco e traba- frequência cardíaca.
lho realizado (linha contínua) e entre o
consumo de oxigênio e o trabalho rea-
lizado (linha tracejada), durante dife-
rentes níveis de exercício.

Efeito do treinamento na hipertrofia cardía-


ca e no débito cardíaco

● Os maratonistas podem atingir débitos


cardíacos máximos aproximadamente
40% maiores que aqueles atingidos por
pessoas destreinadas. Isso resulta princi-
palmente do fato de que as câmaras car-
díacas dos maratonistas aumentarem 40% ๏ Volume sistólico aproximado e frequên-
em tamanho; juntamente com esse au- cia cardíaca em diferentes níveis de débi-
mento das câmaras, a massa cardíaca to cardíaco em um maratonista
também aumenta 40% ou mais. Dessa
forma, durante o treinamento não apenas Relação entre desempenho cardiovascular
os músculos esqueléticos hipertrofiam-se, e Vo2 máximo
mas também o coração. Entretanto, o au-
mento do tamanho do coração e o au- ● Pode-se verificar prontamente que o sis-
mento da capacidade de bombeamento tema cardiovascular é normalmente mais
ocorrem quase que totalmente no treina- limitante da Vo2 máx. do que o sistema res-
mento de resistência, e não no treinamen- piratório, porque a utilização de oxigênio
to de potência. pelo corpo não pode nunca ser maior do
● Embora o coração do maratonista seja que a taxa de oxigênio transportada pelo
considerado maior do que o de uma pes- sistema cardiovascular para os tecidos.
soa normal, o débito cardíaco em repouso ● Por essa razão, frequentemente afirma-se
é quase exatamente o mesmo. Porém, que o nível de desempenho que pode ser
esse débito cardíaco normal é atingido atingido pelo maratonista depende prin-
cipalmente da capacidade de desempe- 2. Que alteração da PA estes atletas devem
nho de seu coração, porque esse é o fator apresentar durante o exercício em relação
mais limitante na liberação de oxigênio ao repouso? Qual dos dois atletas deve
em quantidades adequadas para os mús- apresentar maior alteração da PA? (expli-
culos que estão trabalhando. Por isso, o que demonstrando a equação da PA).
débito cardíaco, que pode ser atingido
pelo maratonista de 40% a mais que a R.: Ambos atletas apresentam aumento da
média de homens destreinados, é prova- pressão arterial, devido ao aumento do dé-
velmente o mais importante benefício fi- bito cardíaco, decorrente do aumento da
frequência cardíaca e do volume sistólico
siológico do programa de treinamento
desse atleta. aumentarem. Porém, também há um au-
mento da resistência periféricas nos múscu-
los que não foram recrutados para a respec-
tiva atividade física, de forma que a oferta
de oxigênio aos músculos ativos seja maior.
A maior alteração de PA ocorrerá no halte-
rofilista, em função da resistência periférica
que será mais elevada, já que menos mús-
culos estarão ativos na sua atividade física.

3. Durante a atividade física, o débito car-


díaco destes atletas é significativamente
maior do que de indivíduos não treinados?
Considerando parâmetros cardiovascula-
res, explique (demonstrando a equação do
DC) qual a causa desta diferença.
Questões
R.: O aumento do débito cardíaco nos atle-
Caso clínico: Marcos, 25 anos, maratonista, tas ocorre em decorrência do aumento do
e Pedro, 22 anos, halterofilista, desenvolve- débito sistólico, o qual, por sua vez, deve-se
ram importantes adaptações cardiovascula- à hipertrofia da musculatura cardíaca (hiper-
res que permitem alta taxa de fluxo san- trofia excêntrica - benigna), dispondo de
guíneo aos tecidos destes atletas durante maior força. Já em indivíduos não treinados,
as atividades físicas. o débito cardíaco aumenta em consequên-
cia do aumento da frequência cardíaca
1. Alterações em que parâmetros cardio-
vasculares contribuem para o aumento de 4. As diferentes modalidades dos atletas
fluxo sanguíneo durante o exercício? Ex- influenciam no tipo de adaptação no mús-
plique demonstrando a equação de Ohm. culo cardíaco desenvolvida por eles? Ex-
R.: Dado a referida equação, para que haja plique.
maior fluxo, necessita-se ou aumentar a va- R.: Sim, pois no caso dos atletas de resis-
riação da pressão ou reduzir a resistência tência necessitam de uma musculatura car-
periférica. Durante o exercício físico, há dila- díaca mais eficiente, já que há maior quan-
tação do vasos nos músculos ativos em tal tidade de músculos envolvidos, desenca-
exercício físico, o que desencadeia menor deando maior hipertrofia cardíaca.
resistência periférica e aumento da pressão
arterial (P2), com maior variação de pressão
(↑P2 ↑∆P).
5. Durante o repouso, o débito cardíaco ácido lático; aumento de íons de potássio;
destes atletas é diferente daquele de indi- adenosina; ATP
víduos não-treinados? Explique. ● Atletas de força:
● No maratonista haverá mais músculos re-
R.: Em geral, não há tanta diferença no dé-
crutados, de forma que havia vasodilata-
bito cardíaco de ambos indivíduos, con- ção, o que diminui a resistência periférica
quanto o volume sistólico do atleta em re- ● Determinate da hipertrofia da musculatura
pouso seja maior, acarretando um débito cardíaca:
cardíaco levemente maior. No indivíduo - Insuficiência cardíaca: gera hipertrofia
não-treinado, seu débito cardíaco se equi-
em decorrência da insuficiência
para ao do atleta em função da maior - Atletas: hipertrofias decorrente da pré-
frequência cardíaca.
carga e do aumento da frequência car-
díaca, provocando um estimulo no mús-
6. Que mecanismos de controle de PA es- culo para desenvolver a actina e miosi-
tão atuantes durante a realização do exer- na, ocorrendo em locais que melhoram
cício físico? a eficiência do coração.
- Obs.: atletas com musculatura cardíaca
R.: O exercício físico aeróbio diminui os ní- podem ser decorrentes de hipertrofias
veis da angiotensina II, receptores de AT1, malignas.
estresse oxidativo e diminui a atividade ex- ● A hipertrofia aliada à presença de anabo-
cotatória, levando a uma redução da PA. lizantes é excêntrica, todavia é maléfica.
Com isso, há um aumento da sensibilidade ● O aumento do débito cardíaco, durante o
barorreflexa, com ativação do sistema pa- exercício físico, é mais influenciado pela
rassimpático. O exercício aeróbio também frequência cardíaca, pois o volume sistóli-
libera NO, que é um vasodilatador. O exer- co atinge um platô, sem consequentes
cício também reduz resistência periférica, aumentos significativos para o débito car-
reduz a frequência cardíaca, consequente- díaco.
mente, com queda da PA. ● A parede cardíaca dos halterofilista é
maior pois recruta menos fibras muscula-
res que os maratonistas, já que apenas
nos músculos ativos haverá vasodilatação,
Anotações fase 2 enquanto maratonistas apresentam um
uso generalizado dos músculos, o que
● Antes de começar a fazer o exercício físi- demanda de maior quantidade de fibras,
co, o sistema nervoso simpático já é ativa- com uma maior vasodilatação e menor
do (vai pro nó SA, vasos, células muscula- contra-força (resistência), logo menor hi-
res). pertrofia muscular.
● O aumento da resistência periférica ocor-
re somente nos músculos que nao estão
sendo recrutados para tal exercícios
(estào em repouso), de forma que sobre
mais oxigênio a ser ofertado para os mús-
culos que estão realizando maior ativida-
de.
● Mensageiros que fazem os músculos ati-
vos fazer dilatação: redução de oxigênio;
produção de gás carbônico; produção de
SISTEMA CARDIOVASCULAR E EXERCÍCIO FÍSICO (grá cos cap. 21 Guyton)

1) Ajustes que o sistema cardiovascular deve fazer para realizar o exercício físico?
R: Aumento da FC e Aumento do retorno venoso --> determinados pelo SNS;
Aumento da pré-carga (aumento do volume diastólico nal) e aumento do volume sistólico;
Aumento do débito cardíaco (DC = VS x FC);
Aumento da PA (PA = DC x RP);
Aumento da resistência periférica, porque faz vasoconstrição;

2) Quem ativa o SNS? E é desde o início?


R: Ativado com o início da atividade física.
Córtex --> bulbo onde tem os neurônios do SNS --> estimulam atividade simpática;
Início do exercício --> receptores nos membros (articulares) --> estimulam atividade simpática;
Metabolismo --> ativa o simpático;

3) Como o SNS promove o aumento do retorno venoso?


R: vasoconstrição das veias (venoconstrição) e a bomba músculo esquelética;

4) Vasoconstrição é generalizada?
R: Nos músculos ativados tem vasodilatação determinada pelos fatores metabólicos;
Em locais inativos tem vasoconstrição;

5) Fluxo sanguíneo
F = deltaP / resistência
DeltaP maior: aumentando a pressão --> como que eu faço um maior aumento de pressão? Aumento o DC ou a
RP --> Porém no exercício físico o DC é aumentado pelo VS; o VS é aumentado pelo maior retorno venoso --> chega
mais sangue, distende mais o ventrículo, maior força de contração;
Resistência: reduzida para aumentar o uxo de sangue para o músculo que precisa durante o exercício;

deltaP: diferença de pressão da parte venosa para a arterial;

O aumento da resistência periférica --> o coração precisa aumentar a força de contração para ejetar o sangue;

Repouso --> uxo baixo;


Início do exercício físico --> uxo vai aumentando;
Término do exercício --> vai retornando para o valor
controle;

Fluxo intermitente, ou seja, ele aumente e diminui


várias vezes

O que são esses períodos de diminuição transitório


do uxo?
Re exo da contração muscular --> quando o músculo
contraí ele pressiona o vaso e ele ca sem sangue -->
quando relaxa o sangue retorna;

Exercício isométrico: fadiga mais rápido --> ca sem


suprimento sanguíneo --> aumenta a resistência do
vaso pela pressão da contração;

Aumento do uxo sanguíneo: aumento da PA e


porque o músculo ativo diminui a resistência
(diferente da isometria);
Tabela DC:
• em pessoa não treinada em repouso --> 5L/min
• em pessoa não treinada em exercício --> 23L/min
• em pessoa treinada --> 30L/min;

O exercício físico aumenta a produção de NO --> vasodilatação;


A musculatura ventricular é mais desenvolvida nos indivíduos treinados (aumento excêntrico da musculatura).
Em maratonista possuem uma câmara ventricular mais alargada, cabendo mais sangue;
Pq as câmaras cardíacas é mais alargada? Ele tem um retorno venoso aumentado e acomoda mais sangue --> a
câmara vai se adaptando a esse volume de sangue;

Volume sistólico x FC
• Volume sistólico aumenta para o seu máximo que é
quando o DC está por volta de 15L/min;
• A FC ela consegue aumentar o tempo todo;
• Para o DC o principal determinante é a FC, porque
aumenta o tempo todo;

Débito sistólico: depende de quanto cabe de sangue no


coração --> se atingir o limite é aquilo;
Agora a FC depende do trânsito de íons;

Tabela Função cardíaca de atletas e não atletas durante o repouso e durante o exercício
Não atleta: 75mL e 75 FC em repouso
Maratonista: 105mL e 50 de FC em repouso;

Indivíduos bem treinados não aumentam muito a FC e em repouso a FC é mais baixa;


• Isso pq o tônus simpático vai diminuindo para o NSA ao longo do tempo, porque esse coração está mais
preparado (mais sangue);
• Em pessoas treinadas:

Adaptações do músculo cardíaco a exercício físico


• Cavidade ventricular: bem maior em pessoas que fazem exercício de resistência;
• Espessura da parede: bem maior em pessoas que fazem exercício de força;

O que está promovendo o desenvolvimento da parede do coração?


Ex. força --> aumenta a RPT --> o coração tem que fazer mais força para bombear --> maior desenvolvimento das
paredes;

• Peso do ventrículo:

ADAPTAÇÕES HEMODINÂMICAS E NEURO-HUMORAIS EM INDIVÍDUOS HIPERTENSOS


• Aumenta a produção de öxido nítrico --> menor resistência vascular --> não aumenta tanto a pressão;
• Reduz estresse oxidativo;
• Diminui a relação parede-lúmen: a luz ca aumentada pq aumenta a resistência;
• Aumenta a complascênciaarterial;
• Aumenta a inervação dos barorreceptores --> ativa o parassimpático mais facilmente --> PA mais baixa;
• Diminui a RVP;
• Diminui a FC por conta do barore exo;
• Diminui a atividade simpática

Tudo isso evita a hipertensão arterial!

CASO
1) Justi que o que ocorre com o uxo sanguíneo nos seguintes territórios durante uma corrida de 2Km à pé.
a) Musculatura esquelética;
• Vasodilatação pela produção dos fatores metabólicos;
• Diminuição da RP;

b) Pele;
• Vasodilatação provocado pelo próprio aumento da temperatura corporal;
• Aumento da troca de calor --> não permitir que a temperatura corporal aumente muito (termorregulação);

c) Coração;
• Vasodilatação provocado pelos fatores metabólicos;
◦ Aumento do retorno venoso (pré-carga);
◦ Aumento da força do ventrículo;
◦ Aumento do volume de diastólico nal;
Obs: a pós-carga nesse caso seria menor;

Simpático --> vasoconstrição no geral, porém os fatores metabólicos predominam.


Simpático --> faz vasodilatação

d) Encéfalo;
• Vasodilatação para aumento da atividade cerebral (controle da atividade simpática, controle da PA, etc) devido
aos fatores abdominais;

e) Órgãos abdominais;
• Vasoconstrição devido a ativação do sistema simpático --> eles não produzem fatores metabólicos por não
estarem ativos;
◦ Aumenta da resistência vascular;

2) Marcos, 25 anos, maratonista, e Pedro, 22 anos, haltero lista, desenvolveram importantes adaptações
cardiovasculares que permitem alta taxa de uxo sanguíneo aos tecidos destes atletas durante as atividades
físicas.
a) Alterações em que parâmetros cardiovasculares contribuem para o aumento de uxo sanguíneo durante o
exercício? Explique demonstrando a equação de Ohm.
F = deltaP/R

O aumento da diferença de pressão e/ou a diminuição da resistência aumentam o uxo sanguíneo;


Se tem aumenta da PA --> tem o aumento do DC (o volume sistólico e a frequência aumentaram também) ou da
RP;

Aumento da força de contração --> aumento do VS --> aumento do DC --> aumento da PA;
Diminuição da RP; ?

b) Qual dos dois indivíduos deve apresentar maior alteração da PA? Explique demonstrando a equação da PA.
Pedro teria maior alteração da PA porque ele utiliza os grupos musculares por menor tempo do que o
maratonista.

PA = DC x RP

A RP caria aumentada por conta da contração isométrica;

O maratonista tem um DC maior, porém a RP do haltero lista é muito maior do que maratonista porque tem
menos músculos ativos.
c) Durante a atividade física, o DC destes esportistas é signi camente maior do que indivíduos não treinados.
Considerando parâmetros cardiovasculares, explique qual a causa desta diferença. Demonstre pela equação da
PA.

PA = DC X RP

Em indivíduos treinados o volume sistólico é maior, o que leva a uma adaptação do coração para acomodar
maiores quantidades de sangue, o que também vai levar ao aumento do DC.
Nesses indivíduos o retorno venoso está aumentado, o que leva ao aumento do VS.

A própria espessura da parede é maior, porque o músculo é mais forte.

d) As diferentes modalidades de atividade (maratona e haltero lismo) in uenciam no tipo de adaptação cardíaca
desenvolvida pelos esportistas? Explique.
Sim, porque no haltero lismo tem aumento da resistência periférica pela contração isométrica. Porém durante os
treinos ele não faz só esse movimento, então ele também apresenta aumento do retorno venoso e aumento das
câmaras cardíacas.
O maratonista tem maior retorno venoso, maior adaptação para acomodar todo esse sangue ao longo do tempo,
levando a um aumento da câmara cardíaca.

e) Durante o repouso, o DC destes atletas é diferente daquele de indivíduos não-treinados? Explique.


DC = VS x FC
A FC é menor em indivíduos treinados.
O VS é maior em indivíduos treinados.

O DC de indivíduos treinados x indivíduos não treinados é semelhante no repouso porque a FC é menor e acaba
compensando.

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