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ADAPTAÇÕES RESPIRATORIAS
ADAPTAÇÕES ENDÔCRINAS
CORTISOL
Em resposta a qualquer estímulo interno ou externo que perturbe a homeostase
do organismo (p. ex., o exercício fiś ico), ocorre aumento na liberaç ão de cortisol
pelo eixo hipotálamo-hipófiseadrenal (HHA). Uma sessão de exercício intenso
ou submáximo prolongado promove aumento na atividade do eixo HHA e na
concentração plasmática de ACTH e cortisol. A resposta do cortisol ao exercício
apresenta grande variação individual em razão dos fatores psicológicos antes e
durante o exercício, que podem modificar a resposta do eixo HHA ao estresse
físico.
O cortisol estimula a lipólise no tecido adiposo e a degradaç ão de proteínas nos
tecidos periféricos. No músculo esquelético, o cortisol reduz a sin ́ tese de
proteínas. Por sua vez, estimula o catabolismo proteico no fígado. Como
resultado desses efeitos há aumento de ácidos graxos e aminoácidos na
circulação durante o exercić io. No perio ́ do de recuperaç ão, o cortisol facilita a
ressin ́ tese de glicogênio no fig
́ ado (por meio da gliconeogênese). O aumento na
concentração de lactato é um dos fatores responsáveis pela ativaç ão do eixo
HHA durante o exercício. A ativaç ão simpática é um estímulo importante para a
elevação da secreção de cortisol no exercício. Alteraç ões no volume plasmático
e osmolaridade induzidas pelo exercício também estimulam a liberaç ão do ACTH
e cortisol.
CETECOLAMINAS
Durante o exercício, ocorre aumento da atividade adrenérgica representada pela
atividade elétrica dos nervos simpáticos e pela concentraç ão plasmática de
epinefrina e norepinefrina (catecolaminas). O aumento da atividade adrenérgica
durante o exercić io fiś ico resulta em aumento da frequência cardia ́ ca, débito
cardiá co e vasoconstrição da circulaç ão esplâncnica. Além disso, epinefrina e
norepinefrina atuam no metabolismo energético por: (a) estimular a glicogenólise
no músculo esquelético, (b) aumentar a liberaç ão de glicose hepática, (c) acionar
os receptores b para liberação de ácidos graxos do tecido adi- poso, (d) acionar
os receptores a no pâncreas endócrino para inibir a secreç ão de insulina e
estimular a liberação de glucagon, e (e) aumentar a secreç ão de GH,
testosterona e cortisol. O efeito da epinefrina sobre o metabolismo energético
durante o exercić io é mais pronunciado do que da norepinefrina.
TIREOIDE
INSULINA E GLUCAGON
Ressaltar a relevância da insulina e do glucagon que são secretados pelo
pâncreas, para o metabolismo dos carboidratos, eles controlam os níveis de
produção e degradação da glicose, que possuem efeitos contrários em diversos
processos enzimáticos no fígado, sendo estimulados pelos exercícios físicos,
quando os músculos secretam uma substância chamada Interleucina 6 (IL-6),
que aumenta a sobrevida das células pancreáticas produtoras de insulina, o que
é extremamente importante no controle da diabetes. O glucagon, que em
resposta ao exercício aumenta a concentração de glicose por meio da
glicogenólise e gliconeogênese, liberando o próprio glucagon e a glicose durante
todo o período do treinamento na corrente sanguínea, entendendo que com a
prática do exercício há uma elevação do glucagon e um declínio da insulina. O
hormônio insulínico aumenta sua produção em resposta ao aumento dos níveis
circundantes de glicose, com consequente captação periférica de carboidratos
para os músculos e adipócitos. Assim podemos dizer, caro acadêmico, que um
dos benefícios do exercício físico é a indução de captação de glicose pelos
músculos, regulando o aumento da sensibilidade à insulina em nível muscular,
estimulando o transporte da glicose no músculo esquelético, GLUT4 (substância
que realiza o transporte da glicose), e proporciona efeito potencializador na
fosforilação do IRS-2 (substrato do receptor de insulina). Assim, entendemos que
a relação da insulina com o exercício físico é expressiva, pois a prática de
exercício físico viabiliza o aumento da sinalização da insulina pelos
transportadores de GLUT4, aumentando a fosforilação do receptor de insulina,
favorecendo e otimizando a captação de insulina, baixando a síntese e a
secreção de insulina, diminuindo o tamanho da célula adiposa, sinalizando
efeitos positivos do exercício físico para o organismo humano.
GÔNADAS
Em relação as glândulas gônadas, a relação do exercício físico com as gônadas
é bastante significativa, pois seus benefícios auxiliam no alívio dos sintomas
provocados pela tensão pré-menstrual na mulher, e no homem estimula a
produção de esperma. Nos homens, por exemplo, ocorre um aumento da
produção de testosterona pela alta intensidade de treinamento físico, o que faz
com que aumente a síntese proteica que resulta no aumento gradual e
proporcional da massa muscular, gerando potência e força muscular.
ADAPTAÇÕES NERVOSAS
FINALIZANDO