Você está na página 1de 65

Universidade Federal de Pelotas

Graduação em Biotecnologias
Manipulação de Gametas e Embriões

Coleta, Classificação e
Maturação in vitro de Oócitos

Priscila M. M. de Leon
Profa, Dra., Médica Veterinária
Oócito
Conceito:
• Oócitos são células germinativas femininas resultantes do
processo determinado Oogênese.
• Nomenclaturas: Oócito ou Ovócito

• Ovário tem como uma das funções produzir oócitos


capacitados através da oogênese.

• Oogênese: processo de maturação das oogônias em


oócitos. Este processo inicia-se na vida fetal e termina após
a puberdade.
Estrutura do Oócito:
• Células do Cumulus

• Coroa Radiada

• Zona Pelúcida

• Membrana Plasmática

• Citoplasma

• Núcleo

• Nucléolo

Oócitos Equinos
Oogênese
• Oogênese inicia-se na vida fetal com a divisão mitótica das oogonias;

• Ao nascimento estas células entraram em meiose e encontram-se em


Diplóteno da Prófase I → Oócito I

• Na puberdade, no momento do pico pré-ovulatório de LH, o oócito


retoma a meiose até o estágio de Metáfase II → Oócito II

• A ovulação se dá no estágio de Metáfase II;

• Somente após a fecundação da meiose é finalizada → Óvulo


Oogênese:
Fases da Ovogênese

Ovogonias Ovócito I Ovócito II Fecundação


Embrionária Nascimento A partir da Puberdade
Óvulo
Diplóteno da
Metáfase II
Prófase I
Estágio Cromossomos Cromatide Processo Período
Oogonia Diplóide/46 2N Mitose Fetal
Oócito I Diplóide/46 2N Meiose I Foliculogênese
Oócito II Haplóide/23 1N Meiose II Ovulação
Óvulo Haplóide/23 1N Fertilização

Nos humanos:

 a maioria dos oócitos, aproximadamente 7 milhões, é perdida e sofre


atresia ao longo da vida da mulher, desde o período fetal até a maturidade
sexual;

 99% dos folículos não atingem a maturação;

 Somente 400 a 500 oócitos ovulam desde a puberdade até a menopausa;


Oócito

• Diplóteno da Prófase I Estágio de Vesícula


Germinativa

• VG: núcleo desenvolvido e imaturo; Oócito humano em VG

• Complexo cumulus oophuros (CCO)


Foliculogênese
• A foliculogênese se inicia na vida fetal e ocorre até após a
puberdade;

• Processo de transformação de folículos primários (formados na


vida fetal) em folículos pré-ovulatórios (pós-puberdade);

• Apresentam transformações celulares e moleculares, tanto do


oócito quanto de células foliculares (da teca e da granulosa);

• Controle: Hormonal, Fatores Intra-ovarianos e Fatores Intra-


foliculares;
Foliculogênese
• Folículo Primário: oócito envolto por camada simples de céls.
pavimentosas;
Bovinos → Folículo = 35 µm; Oócito = 30 µm
• Folículo Secundário: duas ou + céls. Foliculares
– Formação da zona pelúcida;
– Oócito começa a crescer;
– Formação de junções comunicantes (gap junctions);
– Meiose permanece bloqueada (oócito em Vesícula Germinativa);
• Folículo Antral (Terciário e Pré-Ovulatório ou De Graaf):
– Formação da cavidade antral do folículo (Fluído Folicular);
– Crescimento folicular;
– Crescimento e maturação do oócito;
Bovinos → Folículo = 1 mm; Oócito = 80 µm
→ Folículo = 15 mm; Oócito = 120 µm
Oócito
• Quebra da Vesícula Germinativa → marca a retomada da meiose
e início do processo de Maturação Oocitária;
– In vivo ocorre pela estimulação por LH (Hormônio Luteinizante)
– In vitro ocorre na coleta do oócito
• Nesta fase ocorre a condensação da cromatina e quebra da
membrana nuclear

• Metáfase I → duplicação dos centríolos e cromossomos em pares


diplóides;

• 2º bloqueio meiótico: oócitos em Metáfase II


– Estágio em que o oócito é ovulado
– A meiose só prosseguirá se ocorrer a fertilização
Foliculogênese: Oogênese: Meiose:

Folículo Primário Oócito I

Folículo Secundário Oócito I VG

Folículo Antral (Terciário) Oócito I


QVG

Folículo Pré-Ovulatório Oócito II MI

Ovulação Oócito II MII

Fecundação Óvulo
Foliculogênese Humana
A: Desenvolvimento de
Folículos

B: Níveis Hormonais

1. FSH, Hormônio Folículo Estimulante: crescimento folicular, proliferação e


diferenciação das células da granulosa, formação do antro
2. Estrogênio: produzido pelas céls foliculares, possui ação sinérgica ao FSH e
LH
3. LH, Hormônio Luteinizante: ovulação, estimula luteinização das células da
granulosa e da teca;
4. Progesterona: preparação e manutenção da gestação, ação imuno
supressora;
Complexo Cumulus Oophorus

Antro Folicular

Coroa Radiada

Zona Pelúcida

Oócito
Maturação Oocitária
Vesícula Germinativa

1. Crescimento Oocitário

2. Capacitação Oocitária

3. Maturação Oocitária

a. Maturação Citoplasmática Metáfase II

b. Maturação Nuclear

4. Ativação do Oócito
1. Crescimento Oocitário
• Crescimento Oocitário se inicia com o Crescimento
Folicular;

• Finalizado na formação do Folículo Antral;

• Aumento de tamanho do oócito (em até 3x);

• Aumento e organização de Organelas (6.000 para 193.000


mitocôndrias no oócito em humanos);

• Síntese de RNA e proteínas :

Maturação, Fecundação e Desenvolvimento Embrionário


2. Capacitação Oocitária

• Entre final do Crescimento e início da Maturação

• Ocorre no Folículo Antral

• Modificações Estruturais

• Finaliza a síntese de RNA

• Ainda se mantém no 1º bloqueio meiótico


3. Maturação Oocitária
• Quando o oócito retoma a Meiose

• Após o pico de LH (causa queda de cAMP)

• Abrange 2 estágios:

 Maturação Citoplasmática

 Maturação Nuclear
3.1. Maturação Nuclear
• Reversão do 1º bloqueio meiótico (mantido pela alta de
cAMP produzido pelas céls. da granulosa)

• Vai até o segundo bloqueio meiótico → Metáfase II

• Condensação dos cromossomos e Quebra da Vesícula


Germinativa (QVG)

• Extrusão do 1º Corpúsculo Polar

Diacinese → Metáfase I → Anáfase I → Telófase I → Metáfase II


3.1. Maturação Citoplasmática

• Ocorrem Modificações Citoplasmáticas:


– Mitocôndrias e complexos de Golgi se redistribuem ocupando
posição central na célula;
– Grânulos Corticais (enzimas derivadas com complexo de Golgi)
migram para a periferia do oócito, próximo a membrana
celular;
– Microtúbulos e microfilamentos são reorganizados;
– Expansão das células do cumulus (modificação das junções
gap);
Junções Gap: Cumulus Expandido:
Oócito em MII:

• Extrusão do 1º Corpúsculo Polar


• Expansão das Células do Cumulus
Oócitos Caninos maturados in vitro

Quebra de
Vesícula Vesícula
Germinativa Germinativa

Metáfase I Metáfase II
Tremoleda et al., 2006.
Reguladores da Maturação do Oócito

• MPF: Fator Promotor da Maturação


– Principal regulador das modificações morfológicas durante a maturação do
oócito.
– MPF é uma cinase envolvida na divisão celular e regulação do ciclo celular
(G2/M) de todas as células eucarióticas.
• Funções:
– Regulam a condensação dos cromossomos;
– Bloqueio da atividade transcricional;
– Estimulação do rompimento do envelope nuclear na QVG;
– Reorganização dos microtúbulos;
• Em baixa atividade em oócitos em VG / atividade máxima em MI e MII;
 Ativado pela queda na concentração de AMPc causada pelo pico de LH;
 Inativado pela fertilização, permitindo a finalização da meiose pelo seu
desbloqueio.
Reguladores da Maturação do Oócito

• MAPK: Proteína Cinase Ativada por Mitógeno


• Estas proteínas são ativadas por sinais extracelulares,
• Ativação da MAPK em oócitos bovinos ocorre após 8h de cultivo in vitro e
apresenta um aumento gradual até 14h, mantendo-se estável até o final da
maturação;
• Funções:
– Atua na fosforilação de fatores de transcrição e proteínas do
citoesqueleto;
– Sua ativação ocorre na QVG e se mantém até o fim da maturação
(essencial nos eventos após QVG);
– Mantém a estabilidade dos microtúbulos e do fuso meiótico;
Microscopia
Confocal:

VG Pró-M MI

• Microtúbulos
MI AI TI
• Microfilamentos

• Cromatina

MII MII Deg


Tremoleda et al., 2001.
Vídeo – Estágios de Maturação do Oócito

• http://www.youtube.com/watch?v=3-uocDm4SNg
4. Ativação do Oócito

• Oócitos são ovulados em Metáfase II;

• A ativação é induzida pela fecundação de um


espermatozoide;

Metáfase II → Telófase II → extrusão do2º corpúsculo


polar → divisão embrionária

• Caso não ocorra fertilização o oócito se degenera;


4. Ativação do Oócito
Finalização da maturação do oócito:

Tremoleda et al., 2006.


Fertilização in vitro :

Tremoleda et al., 2006.


Oócito Fertilizado:

• Formação do Pró-núcleo Feminino e Masculino


• Extrusão do Segundo Corpúsculo Polar
Coleta de Oócitos

• In vivo:
– Aspiração Guiada Por Ultra Som (OPU)
– Aspiração Folicular Cirúrgica
– Aspiração Transcutânea pelo flanco

• In vitro:
– Aspiração Folicular
– Slicing (Técnica de Fatiamento)
– Scraping
Aspiração Guiada por Ultra Som (OPU)

• OPU – Ovum Pick-Up

• Ultra som – sonda convexa de 5MHz a 6,5MHz;

• Bomba de vácuo;

• Tranquilização/sedação;

• Aspiração do Fluído Folicular;

• Lavagem Folicular com PBS e Heparina;

• Procura do CCO em lupa estéreo microscópica;


Coleta de Oócitos in vivo - OPU - Bovino
Coleta de Oócitos in vivo - OPU - Bovino

• Média de Oócitos /OPU:


– 8 CCO viáveis;
– 20 - 25 CCOs viáveis com estimulação hormonal (Protocolo de
Superovulação);
– 10% dos CCO são degenerados;
• Manejo OPU doadora:
– OPU entre os dias 14 e 16 do ciclo estral devido maior n° de CCOs;
– OPU de 20 vacas / dia;
– Possível: OPU 2x em uma semana ( com decorrer a OPU ↓ nº de
CCOs);
– Ideal: OPU 1 x a cada 2 semanas;
– Possível: OPU no 1º Trimestre da Gestação;

Estimativa: pode ser obtidas 18 gestações/3 meses com OPU + PIV


Coleta in vivo de Oócitos - Equinos

• Equinos: maior aderência das células do cumulus à parede folicular


resultando em dificuldade na coleta
• Aspiração Folicular Cirúrgica (McKinnon, 1986);
• Aspiração Transcutânea pelo flanco (Palmer, 1987);
• Aspiração Transvaginal guiada por ultra som (Cook, 1992);
• Carnevale & Ginther, 1993: 78% de oócitos recuperados;
• Gaetano et al. 2005: 46,4% Recuperação Oocitária;
• Manejo OPU éguas doadoras:
– OPU 12 - 24h após hCG;
– 5 CCOs/égua;
– 11 CCOs/ éguas com protocolo de Superovulação;
Coleta in vivo de Oócitos – Caprinos e Ovinos

• Aspiração Folicular por Laparoscopia (LAF);


• Uso frequente promove aderências no trato reprodutivo
dificultando novas coletas;
• OPU é dificultada pelo tamanho dos animais;

• Manejo LAF doadoras:


– Possível: Até 1 x /semana;
– 11º dia do ciclo ou do protocolo de Superovulação;
– Em média 6 CCO/coleta em cabras;
– 4 CCO/coleta em ovelhas;
Aspiração Folicular
por Laparoscopia:
LAF - Cabras
Coleta de Oócitos - Mulheres

• Dellenbach (1985): inicio da aspiração folicular por via


transvaginal guiada por ultra-som.
• Procedimento é feito sob sedação;
• 6 CCOs ou mais coletados por OPU;
• Mulheres com infertilidade:
– 15% de taxa de gravidez com CCO próprios;
– 49% de taxa de gravidez com CCO doados;
Aspiração Folicular em Mulheres
Vídeo - Aspiração Folicular Guiada por
Ultra Som

• http://www.youtube.com/watch?v=Wm4Khn6MVbc&feature=related
Coleta de Oócitos in vitro

 Aspiração Folicular
 Slicing (Técnica de Fatiamento)
 Scraping

• Objetivos:
– Avanços científicos;
– Controle em clínicas de reprodução assistida;
Coleta de Oócitos in vitro - Scraping

• Individualização de cada folículo e abertura em placa de petri;


• Auxílio de bisturi ou cureta;
– Maior taxa de coleta (90%);
– CCO de boa qualidade;
– Muito demorado;
– Utilizado em Equinos;
Coleta de Oócitos in vitro - Slicing
• Fatiamento de toda a superfície ovariana;
– alta taxa de coleta;
– Muitos CCO inviáveis e desnudos;
– Líquido de procura bem “sujo”, maior probabilidade de
contaminação;
– Utilizado em bovinos;
Coleta de Oócitos in vitro – Aspiração Folicular

• Aspiração do conteúdo folicular com seringa e agulha;


– Taxa de coleta em torno de 60%;
– Método mais prático e rápido;
– Líquido de procura é deixado para sedimentar ou filtrado;
– Utilizado em Bovinos, Equinos, Ovinos e Suínos;
Classificação dos Complexos Cumulus Oócito

• De acordo com aspectos Morfológicos:


– Quantidade de camadas de céls. do cumulus;
– Aspecto das Céls do cumulus;
– Grau de compactação das células do cumulus;
– Homogeneidade e coloração do citoplasmática;
– Presença de grânulos citoplasmáticos;

 Influencia diretamente a qualidade embrionária e a


viabilidade após o descongelamento de oócitos

* Oócito pode ter seu potencial de maturação, fecundação e capacidade de


desenvolvimento embrionário estimado pela aparência do complexo cumulus-
oócito.
Classificação dos Complexos Cumulus Oócito

• Aspecto do Citoplasma:
 Oócitos de camundongos apresentam ooplasma claro e quase
ausente de granulações;
 Oócitos equinos, suínos e caninos observa-se ooplasma
escuro e com granulações;
* Variação devido a quantidade de lipídeo intracelular e sua
distribuição.
CCO Bovino CCO Equino
CCO Murino CCO Suíno
Classificação dos Complexos Cumulus Oócito

• Grau I:
– Mais de 3 camadas de céls. do cumulus;
– Cumulus compacto;
– Ooplasma com granulações finas e homogêneas;
– Ooplasma preenchendo todo o interior da zona pelúcida;

• Grau II:
– 3, 2 ou 1 camada de células do cumulus;
– Cumulus compacto;
– Granulações heterogeneamente distribuídas
(concentradas em uma lado ou na periferia);
– Ooplasma preenche todo o interior da zona pelúcida;
Classificação dos Complexos Cumulus Oócito

• Grau III:
– Cumulus parcialmente expandido;
– Ooplasma contraído (espaço entre a zona pelúcida e o
ooplasma);
– Manchas escuras no ooplasma;
– Degeneração das céls. do cumulus em grau leve;
• Grau IV:
– Cumulus expandido;
– Oócitos Desnudos;
– Ooplasma muito escuro;
– Sinais de degeneração (vacúolos, inclusões
citoplasmáticas, degeneração das céls. do cumulus);
Classificação quanto ao Estágio de Maturação
Classificação de oócitos
Grau I Grau II Grau IV

Grau II Grau III Grau IV


Classificação de oócitos

Cumulus Cumulus
Compacto Expandido
Oócito humano em Metáfase II apresentando:
Granulações Citoplasmáticas
Oócito humano em Metáfase II apresentando:
Fragmentação do Corpúsculo Polar
Oócito humano em Metáfase II apresentando:
Vacúolo no Ooplasma
Oócito humano em Metáfase II apresentando:
Inclusões Citoplasmáticas
Maturação In Vitro - MIV
• Bovinos:
– Taxa de maturação entre 80 e 90%
– 20 a 24h de incubação a 38,5°C
• Caprinos e Ovinos:
– Taxa de maturação caprinos é 50%
– Taxa de maturação ovinos 35 – 40%
– 27h de incubação a 38,5°C a 39°C
• Suínos:
– Taxa de maturação 60-70%
– 48h de incubação a 38,5°C
• Equinos:
– Taxa de maturação entre 40 e 60%;
– 36 a 40h de incubação a 38,7°C
Maturação In Vitro - MIV
• Maioria dos Protocolos:
– Meio de cultivo de tecidos 199 (TCM-199);
– Suplementação com Soro Fetal Bovino (SFB);
– Antibióticos (Gentamicina e Penicilina ou Sulfato de Amicacina);
– Adição de Hormônios :
• Estradiol
• FSH e LH
– Fatores de Crescimento e Estimulantes (GH, IGF-I, IL-1β);
– Fluído Folicular ou Soro de Vaca em Estro;
– Adição de Albumina Sérica Bovina (BSA);
– Compostos Antoxidantes (Cisteamina);

*Oócitos em cultivo são afetados por osmolaridade, composição iônica, temperatura,


pH, CO2 e tensão de oxigênio
Maturação In Vitro - MIV

• Gotas de 60 a 120 µl;


• Submersas em óleo mineral;
• Placas de Petri tratadas;
• Em Estufa de CO2;
• 5% de CO2, temperatura e umidade
controladas;
* Oócitos em cultivo são afetados por osmolaridade, composição iônica,
temperatura, pH, CO2 e tensão de oxigênio
Maturação In Vitro - MIV

• Dell’Aquilla et al, 1996: adição de soro de égua e vaca em estro ao TCM

199 para maturação;

• Bruck et al., 2000: MIV em fluído de folículos pré-ovulatórios;

• Carneiro et al., 2002: IGF-I adicionado a meio de maturação;

• Pereira et al. 2006: 41,47% de MIV com eGH por 30h;

• Tremoleda et al., 2006: manutenção do Bloqueio da Meiose com o

objetivo de desenvolvimento da Competência Oocitária e

Reprogramação Celular;
 Adição de Cisteamina ao meio de MIV;
 Síntese de Glutationa (GSH);
 Estresse Oxidativo;
 Aumento da taxa de maturação in vitro;

Tratamento Imaturo Maturo Total

controle 88 (56.8%)a 67 (43.2%)a 155 (31.4%)

50μM Cisteamina 84 (57.5%)a 62 (42.5%)a 146 (29.6%)

100μM Cisteamina 89 (46.4%)b 103 (53.6%)b 192 (38.9%)

Total 261 232 493

Você também pode gostar