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Introdução À Farmacologia
Introdução À Farmacologia
PROPÓSITO
OBJETIVOS
MÓDULO 1
MÓDULO 2
MÓDULO 3
INTRODUÇÃO
:
jcomp / Freepik
O termo doença pode ser descrito como estado causado por uma afecção
em um organismo, alterando seu bem-estar. O Ministério da Saúde traz
esse conceito como uma alteração ou um desvio do estado de equilíbrio de
um indivíduo com o meio ambiente, conceito este adotado em 1987.
MÓDULO 1
HISTÓRICO DA FARMACOLOGIA
PROGNÓSTICO
SAIBA MAIS
FARMACOLOGIA NO BRASIL
REMÉDIO X MEDICAMENTO:
DEFINIÇÕES E CLASSIFICAÇÃO
CONCEITOS:
:
Remédios
Medicamentos
Valor terapêutico;
Valor preventivo;
CLASSIFICAÇÃO DOS
MEDICAMENTOS
MEDICAMENTO INOVADOR
São medicamentos comercializados em âmbito nacional, que apresentam
como princípio ativo pelo menos um fármaco patenteado, caracterizando,
desta forma, uma nova molécula que agregue ganhos terapêuticos. De
modo geral, os medicamentos inovadores podem ser reconhecidos como
medicamentos de referência.
MEDICAMENTOS DE REFERÊNCIA
A indústria farmacêutica, muitas vezes, investe em pesquisas clínicas no
intuito de descobrir novos fármacos. A partir dessas substâncias, são
elaborados medicamentos inovadores, que podem ser chamados de
medicamentos de referência, ou seja, o produto inovador com marca
registrada.
MEDICAMENTOS GENÉRICOS
No início do século XX, a indústria brasileira de medicamentos tinha total
domínio sobre o comércio nacional, sem competição, exercendo, assim,
preços elevados e, por vezes, baixo investimento em tecnologia. Na década
de 1990, com a abertura do comércio pela diminuição das tarifas de
importação e a assinatura do governo do Trade-Related Aspects of
Intellectual Property Rights (TRIPS), muitas indústrias nacionais saíram do
mercado, gerando um aumento exponencial das importações e,
consequentemente, queda da indústria de medicamentos no Brasil.
MEDICAMENTOS SIMILARES
Os medicamentos similares contêm mesmo princípio ativo, mesma
concentração, forma farmacêutica, via de administração, posologia e
indicação terapêutica dos medicamentos de referência, mas podem ser
diferentes no tamanho e na forma do produto, no prazo de validade, na
embalagem, rotulagem, em excipientes e no veículo e devem sempre ser
identificados pelo nome comercial (marca). Testes de eficácia e segurança
se fazem necessários para qualquer medicamento. Porém, os estudos de
biodisponibilidade relativa e bioequivalência são obrigatórios no caso dos
medicamentos classificados como tarjados.
:
O teste de bioequivalência para os similares tarjados só veio a ser
obrigatório a partir de 2003, com a Resolução RDC 134/2003, ou seja, são
exigidos os mesmos testes que os genéricos para a comprovação de que
estes medicamentos apresentam o mesmo comportamento no organismo
quando comparado aos de referência. Essa modificação foi importante para
garantir a utilização dos medicamentos similares de forma segura.
TARJADOS
Tipos de tarjas:
MEDICAMENTOS BIOSSIMILARES
(PRODUTOS BIOLÓGICOS)
Esse tipo de medicamentos engloba aqueles que foram obtidos a partir de
um processo biológico, diferentemente das outras classes de
medicamentos, que são obtidas por síntese, extração ou purificação
basicamente.
GABARITO
MÓDULO 2
CONCEITOS DA FARMACOLOGIA
E SUAS APLICAÇÕES
:
Fonte: freepik / Freepik
FARMACOGNOSIA
É o ramo da Farmacologia que tem como alvo de estudo os princípios
ativos naturais sob todos os aspectos.
FARMACOTÉCNICA
:
É considerada uma ciência de aplicação, ou seja, é o estudo das formas
farmacêuticas sob os aspectos relacionados à constituição, ao
planejamento, à formulação e preparação, bem como ao
acondicionamento, à conservação e correção de sabor, odor e cor. Sua
grande importância é garantir uma forma farmacêutica ideal para maior
absorção do princípio ativo, conforme tratamento.
FORMAS FARMACÊUTICAS
FARMACOGENÉTICA
É o ramo da Farmacologia que tem por objetivo estudar a variabilidade
genética dos pacientes com relação a um tratamento específico. Muitas
vezes, a genética ditará o desempenho ou até mesmo a tolerância de um
medicamento.
TOXICOLOGIA
:
É a ciência que estuda tanto a composição de substâncias químicas quanto
suas respostas no organismo, observando seus danos e benefícios a curto
e longo prazos. Essa ciência ajuda a estabelecer o uso seguro dessas
substâncias, já que nem todos os organismos respondem da mesma
maneira na presença de um composto químico. Apresenta como o principal
objetivo evitar que efeitos nocivos afetem a saúde de um ser.
FASE FARMACÊUTICA
Responsável pela desintegração, ou seja, liberação da forma de dosagem,
seguida da dissolução da substância ativa. Esta etapa agrega valor à
formulação, pois determina a liberação do fármaco a partir da forma
farmacêutica. Estuda o modo como as propriedades físico-químicas do
fármaco, a forma farmacêutica e a via de administração afetam a
velocidade e a extensão de absorção do princípio ativo.
DESINTEGRAÇÃO
DISSOLUÇÃO
:
A dissolução consiste na solubilização do fármaco no meio onde
ocorrerá a absorção, desde que seja requerida uma ação
farmacológica sistêmica, e não local. Esta etapa contribuirá para
determinar a velocidade da primeira etapa farmacocinética, a
absorção que consequentemente influenciará na biodisponibilidade.
FASE FARMACOCINÉTICA
Está relacionada ao movimento dos fármacos, ou seja, discute desde o
momento em que o fármaco é absorvido até sua excreção. Consiste na
identificação e quantificação da passagem do fármaco pelo sistema
biológico.
FASE FARMACODINÂMICA
Estuda a interação dos fármacos diretamente com o local de ação, ou seja,
sua afinidade com seu receptor, que podem ser proteínas, enzimas ou
receptores-alvo, e, consequentemente, a sua ação farmacológica.
RECEPTOR
AÇÃO FARMACOLÓGICA
ATENÇÃO
Efeito colateral
A ABORDAGEM DA FARMACOCINÉTICA
CLÍNICA AUXILIA NA DETERMINAÇÃO DA
POSOLOGIA E DE SEUS POSSÍVEIS
AJUSTES, NA INTERPRETAÇÃO DE
RESPOSTAS INESPERADAS AOS
MEDICAMENTOS, NA COMPREENSÃO DA
AÇÃO DAS DROGAS E NA PESQUISA DE
NOVOS MEDICAMENTOS.
GABARITO
MÓDULO 3
PROCESSO DE
DESENVOLVIMENTO DOS
FÁRMACOS
topntp26 / Freepik
:
O desenvolvimento de novos fármacos, desde a descoberta até sua real
comercialização, requer fases cruciais que devem ser cumpridas. Muitas
vezes, essas etapas são realizadas em parcerias das indústrias com
centros de pesquisa de universidade. Existem ainda empresas
especializadas no planejamento e na síntese de novos fármacos que
trabalham por demanda das grandes corporações para inclusão de novos
produtos no mercado, uma vez que estas etapas podem levar mais de dez
anos de pesquisa e investimento.
ATENÇÃO
RECEPTOR FARMACOLÓGICO
ATENÇÃO
CONCEITO DE PESQUISA/ESTUDO
CLÍNICO
ATENÇÃO
FASE I
Está relacionada à administração do medicamento pela primeira vez em
seres humanos. São testados um número pequeno de pacientes, de 20 a
100 voluntários. Nesta etapa, os indivíduos sujeitos do estudo são
saudáveis. Serão avaliadas diferentes vias de administração e diferentes
doses, a fim de determinar os prováveis limites da variação da dosagem
clinicamente segura. Haverá exceção quando se espera que o fármaco
apresente toxicidade, como os antineoplásicos. Neste caso, são usados
:
pacientes voluntários com a doença, em vez de voluntários sadios.
FASE II
Está relacionada à obtenção de mais dados quanto à segurança do
fármaco e à avaliação de sua eficácia. Nesta fase, os pacientes têm a
doença para qual o fármaco está sendo testado. Um número ainda
relativamente pequeno de pacientes são estudados detalhadamente, em
torno de 100 a 200 voluntários. É nesta fase que normalmente são
detectadas as falhas, como a ausência do resultado esperado. Apenas uma
pequena quantidade de fármacos em desenvolvimento consegue passar
por esta etapa e avançar para a próxima.
FASE III
Está ligada a um maior número de pacientes; são chamados de estudos
multicêntricos, normalmente com milhares de pacientes. Nesta fase, os
sujeitos do estudo apresentam a patologia em que o medicamento está
sendo pesquisado, e o período de duração deste estudo é superior aos
anteriores, aproximadamente quatro anos.
PATENTE
FASE IV
Está relacionada ao monitoramento do medicamento após
comercialização. Testes de acompanhamento de uso são elaborados e
implementados no intuito de obter informações adicionais quanto à
segurança e eficácia destes fármacos. Neste passo, poderão ser obtidas
novas informações de efeitos colaterais até então desconhecidos. Esta
etapa é também conhecida como farmacovigilância, mostrada na figura a
seguir:
PLACEBO
Para minimizar tais situações, o que, muitas vezes, pode ser feito é uma
técnica chamada de estudo cruzado e selecionar os pacientes que serão
alocadas a cada grupo. Para isso, é preciso um bom conhecimento sobre
histórias médicas e farmacológicas, diagnósticos acurados e métodos de
randomização.
:
ESTUDO CRUZADO
Não podemos deixar de destacar que alguns fatores, como idade avançada
e gravidez, influenciam a farmacocinética de alguns medicamentos. Por
restrições legais, indivíduos que apresentem essas características não
podem participar dos ensaios.
ATENÇÃO
LIBERAÇÃO DE NOVOS
FÁRMACOS PARA
:
COMERCIALIZAÇÃO
Veja os conceitos:
GABARITO
CONCLUSÃO
aaa
CONSIDERAÇÕES FINAIS
AVALIAÇÃO DO TEMA:
:
REFERÊNCIAS
EXPLORE+
CONTEUDISTA
CURRÍCULO LATTES
: