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Gestão Da Qualidade e Produtividade
Gestão Da Qualidade e Produtividade
E PRODUTIVIDADE
2ª Edição
Indaial - 2021
UNIASSELVI-PÓS
CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI
Rodovia BR 470, Km 71, no 1.040, Bairro Benedito
Cx. P. 191 - 89.130-000 – INDAIAL/SC
Fone Fax: (47) 3281-9000/3281-9090
Diagramação e Capa:
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
C824g
ISBN 978-65-5646-271-4
ISBN Digital 978-65-5646-270-7
1. Qualidade e produtividade. - Brasil. II. Centro Universitário Leon-
ardo da Vinci.
CDD 650
Impresso por:
Sumário
APRESENTAÇÃO.............................................................................5
CAPÍTULO 1
EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA QUALIDADE E SEUS PRINCÍPIOS..7
CAPÍTULO 2
FERRAMENTAS E SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE........49
CAPÍTULO 3
CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO (CEP)
E PRODUTIVIDADE........................................................................91
APRESENTAÇÃO
Caro pós-graduando, os temas qualidade e produtividade são discutidos há
muitos anos, mas durante esse período eles estiveram associados somente às
atividades operacionais das organizações, ou seja, a setores ligados à produção.
Nas últimas décadas, devido às reestruturações das empresas motivadas pela
competitividade no mercado, esses assuntos tomaram novos rumos e começaram
a ser vistos também como uma preocupação dos setores estratégicos.
Boa leitura!
C APÍTULO 1
EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA QUALIDADE E
SEUS PRINCÍPIOS
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Capítulo 1 EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA QUALIDADE E SEUS PRINCÍPIOS
1 CONTEXTUALIZAÇÃO
Com base nesse contexto, este primeiro capítulo objetiva fazer um resgate
histórico da evolução do conceito da qualidade. Muito se ouve falar em qualidade,
mas poucas são as pessoas que conseguem defini-la. Assim, você verá por que é
tão difícil encontrar uma definição exata para o termo e quais são os fatores que
influenciaram para a evolução do conceito.
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2 EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA
QUALIDADE
A ciência da administração sofreu, no decorrer dos anos, diversas
mudanças em seus conceitos e abordagens, concomitantemente com a da
humanidade. Nesse sentido, as perspectivas da administração clássica,
humana, comportamentalista e moderna contribuíram significativamente para o
desenvolvimento e a constituição da perspectiva contemporânea, ou seja, a era
da qualidade.
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Capítulo 1 EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA QUALIDADE E SEUS PRINCÍPIOS
SHEWHART
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Capítulo 1 EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA QUALIDADE E SEUS PRINCÍPIOS
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3 CONCEITO DE QUALIDADE
Podemos dizer que o conceito de qualidade é bastante antigo. Segundo Silva
(2004, p. 444), “como conceito, a qualidade é conhecida há alguns milênios. Como
disciplina, ainda está em formação”. Contudo, atualmente vem sendo utilizada
com maior aplicabilidade em vários segmentos do mercado, tanto na indústria
como na área de serviços.
Definir qualidade muitas vezes é complexo. Embora todos digam que sabem
o que é qualidade, na maioria das vezes o termo qualidade é utilizado de acordo
com as situações do nosso cotidiano e conforme a aplicação recebe significados
diferentes, não é mesmo?
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Capítulo 1 EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA QUALIDADE E SEUS PRINCÍPIOS
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Capítulo 1 EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA QUALIDADE E SEUS PRINCÍPIOS
Americano, formou-se em
Qualidade é satisfazer radi- Os 14 pontos de Crosby.
CROSBY
Engenharia.
calmente ao cliente para ser Quality is Free (1979).
Especialista na área da quali-
agressivamente competitivo. Defeito Zero.
dade.
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Deming
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Capítulo 1 EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA QUALIDADE E SEUS PRINCÍPIOS
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4 PRINCÍPIOS DA QUALIDADE
Os Princípios Gerais da Qualidade compreendem os seguintes elementos:
Total Satisfação do Cliente, Gerência Participativa, Desenvolvimento de Recursos
Humanos, Aperfeiçoamento Contínuo do Sistema, Gestão e Controle de
Processos, Garantia da Qualidade (OLIVEIRA, 2004).
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Capítulo 1 EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA QUALIDADE E SEUS PRINCÍPIOS
5 DIMENSÕES DA QUALIDADE
Devido à complexidade do conceito do termo qualidade, Garvin (1997) identificou
oito dimensões ou categorias da qualidade. No quadro a seguir, você verá cada uma
destas dimensões e os principais aspectos que as diferem umas das outras.
Dimensões Descrição
São as características operacionais básicas de um produto.
Combina elementos das abordagens com base no produto e no usuário.
A descrição de desempenho do produto inclui termos associados à qualida-
de, ao lado de termos que não conseguem dar a ideia dessa associação.
Exemplo: uma lâmpada de 100W permite um maior desempenho (iluminação
Desempenho
forte) do que uma lâmpada de 60W, porém, poucos consumidores associa-
riam esta diferença de desempenho a uma medida de qualidade.
São os adereços do produto, ou seja, as características secundárias que
Características
suplementam o funcionamento básico do produto.
A confiabilidade reflete a probabilidade de mau funcionamento de um produto
Confiabilidade
ou de ele falhar num determinado período.
Representa o grau em que o projeto e as características operacionais de um
Conformidade
produto estão de acordo com os padrões estabelecidos.
É uma medida de vida útil do produto, possui dimensões econômicas e técni-
Durabilidade cas. Uso proporcionado por um produto até que ele se deteriore fisicamente.
A durabilidade e a confiabilidade estão associadas.
Tempo que o cliente terá que esperar para ter o problema resolvido, caso o
Atendimento
produto apresente algum tipo de falha.
É uma dimensão subjetiva. Está relacionada com a qualidade percebida. É
Estética
uma questão de julgamento e reflexo de preferências individuais.
Geralmente, utiliza medidas indiretas na avaliação do produto (propaganda)
Qualidade perce-
e comparação entre marcas. A reputação do produto é um dos principais
bida
fatores que contribuem para esta dimensão.
FONTE: Adaptado de Garvin (1997)
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Inovação Tecnológica
O surgimento de novas tecnologias de tempos em tempos
representa grandes oportunidades para muitas empresas quando
estas priorizam tornar mais consistentes seus instrumentos negociais,
dos quais são dependentes para gerenciar suas operações internas
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Capítulo 1 EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA QUALIDADE E SEUS PRINCÍPIOS
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O que seria inovar? Manãs (2001, p. 35) coloca que “[...] a necessidade
de ser competitivo, de manter-se vivo ou de atirar-se e manter-se à frente dos
concorrentes é a noção fundamental da frequente procura pela inovação”.
Quantas vezes você já não se deparou com pessoas cheias de ideias e que,
muitas vezes, transformam-se em novos negócios do dia para a noite. Isso é
consequência das mudanças radicais que vivenciamos a cada dia.
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eficiência.
Para a ISO 8402 (1994 apud MIGUEL, 2005, p. 87), “qualidade total significa
o modo de gestão de uma organização, centrado na qualidade, baseado na
participação de todos os seus membros, visando ao sucesso a longo prazo,
por meio da satisfação dos clientes e dos benefícios de todos os membros da
sociedade”.
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Capítulo 1 EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA QUALIDADE E SEUS PRINCÍPIOS
Para Feigenbaum (1986 apud SLACK, 1999, p. 503), a TQM é “um sistema
eficaz para integrar esforços de desenvolvimento, manutenção e melhoria da
qualidade dos vários grupos de uma organização, permitindo levar a produção e
o serviço aos níveis mais econômicos da operação e que atendam plenamente à
satisfação do consumidor”.
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Você deve ter observado que em vários conceitos apresentados até agora
constava a palavra sistema. Quantas vezes você já ouviu ou até mesmo utilizou
esta expressão no dia a dia, não é mesmo? No entanto, você sabe o que significa
um sistema?
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Capítulo 1 EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA QUALIDADE E SEUS PRINCÍPIOS
Você se recorda o que é uma diretriz? Para Bauer (2005), uma diretriz é
composta de um conjunto de componentes:
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• Determinação.
• Recursos.
• Comprometimento da equipe.
• Melhoria contínua (estar de acordo com os objetivos PDCA).
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Capítulo 1 EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA QUALIDADE E SEUS PRINCÍPIOS
FONTE: A autora
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FONTE: <https://tiinside.com.br/22/10/2018/do-chao-de-fabrica-
ao-escritorio-enxuto-os-robos-aprendem-processos-de-negocios/>.
Acesso em: 5 jun. 2020.
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Capítulo 1 EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA QUALIDADE E SEUS PRINCÍPIOS
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Capítulo 1 EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA QUALIDADE E SEUS PRINCÍPIOS
Dessa forma, podemos mais uma vez observar que para se ter sucesso
na implantação de programas de qualidade total, tão fundamental quanto o
conhecimento técnico é o trabalho em equipe e a vontade das pessoas em apoiar
e participar do processo de implantação, bem como a sua manutenção contínua.
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
Nesse capítulo, você pôde observar como o conceito de qualidade tem
acompanhado as mudanças ocorridas nas organizações. O termo consolidou-
se com a produção em massa após a Revolução Industrial e perpetua-se
até hoje. Entretanto, no decorrer dos anos, passou por diversos estágios e,
consequentemente, foi atribuído a setores bem específicos da organização.
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REFERÊNCIAS
BOUER, G. Gerenciamento da rotina. In: CARVALHO, M. de M.; PALADINI, E. P.
(Coord.). Gestão da qualidade: teoria e casos. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. p.
237-260.
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Capítulo 1 EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA QUALIDADE E SEUS PRINCÍPIOS
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C APÍTULO 2
FERRAMENTAS E SISTEMA DE GESTÃO
DA QUALIDADE
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Capítulo 2 FERRAMENTAS E SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE
1 CONTEXTUALIZAÇÃO
Estudamos no Capítulo 1 sobre a história e origem da qualidade,
principalmente nos sistemas produtivos industriais. Agora, dando continuidade ao
assunto, estudaremos sobre um dos sistemas de melhoria da qualidade, dando
enfoque para a ISO 9000.
Com certeza você já deve ter escutado muito sobre a certificação ISO 9000,
afinal, a maioria das empresas de médio e grande porte tem trabalhado e se
adaptado no sentido de obter essa certificação.
Você sabia que alguns países têm exigido esta certificação, dependendo do
ramo de atividade, na hora da exportação? Se é tão necessária a certificação,
por que nem todas as empresas são certificadas? Nós teremos estas e outras
respostas ao longo dos estudos deste capítulo.
Boa leitura!
2 FERRAMENTAS DA QUALIDADE
Algumas ferramentas são muito úteis na busca por melhorias da qualidade.
Iniciaremos pelas ferramentas básicas da qualidade, que incluem a elaboração de
gráficos e alguns termos estatísticos.
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• Estratificação.
• Folhas de verificação.
• Gráfico de Pareto.
• Diagrama de causas e efeitos.
• Histogramas.
• Diagramas de dispersão.
• Gráfico de controle de processos.
Finalidade Ferramentas
Amostragem e estratificação
Folha de verificação
Gráfico de Pareto
Identificação e priorização
Gráfico de tendência, gráfico de controle
de problemas
Mapeamento do processo
Brainstorming
Matriz de priorização
Brainstorming
Estratificação
Análise e busca de causas Diagrama espinha de peixe
raízes Diagrama de afinidades
Diagrama de relações
Relatório das três gerações (passado, presente, futuro).
Diagrama de árvore
Elaboração e implementação Diagrama de processo decisório
de soluções 5W1H
5S
FONTE: A autora
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Capítulo 2 FERRAMENTAS E SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE
2.1 ESTRATIFICAÇÃO
A estratificação tem por objetivo agrupar os dados em duas ou
A divisão dos
mais subpopulações e/ou subgrupos com dados distintos. A divisão dos
dados em estratos
dados em estratos recebe o nome de estratificação. Essa ferramenta recebe o nome de
tem grande utilidade na fase de observação e análise, pois com ela é estratificação.
possível separar os fatores que são causadores das variações e, assim,
as causas das variações são identificadas mais facilmente.
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FONTE: <https://usuariosdoexcel.wordpress.com/2011/07/17/0125-
grafico-de-pareto/>. Acesso em: 7 out. 2020.
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Capítulo 2 FERRAMENTAS E SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE
As folhas de
As folhas de verificação são planilhas cujo conjunto de dados verificação são
permite verificar o comportamento de uma variável a ser controlada. planilhas cujo
Embora pareça ser uma tarefa fácil, registrar estes dados demanda conjunto de dados
muita atenção, pois à medida que mais pessoas processam os dados, permite verificar o
a possibilidade de ocorrência de erros de escrita também é maior. Por comportamento de
uma variável a ser
esse motivo, a utilização dessa ferramenta se torna útil no momento de
controlada.
analisar os dados coletados (MIGUEL, 2001; CARPINETTI, 2010).
FONTE: <https://www.voitto.com.br/blog/artigo/folha-
de-verificacao>. Acesso em: 7 out. 2020.
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FONTE: <https://www.sunoresearch.com.br/artigos/
diagrama-de-pareto/>. Acesso em: 7 out. 2020.
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Capítulo 2 FERRAMENTAS E SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE
Para cada efeito existem diversas categorias, como método, mão de obra,
matéria-prima, máquinas, mensuração e meio ambiente. Em áreas como as de
serviços, os processos se utilizam de categorias básicas: procedimentos, pessoas,
ponto, medição e meio ambiente.
2.5 HISTOGRAMAS
Os histogramas são gráficos em forma de barras horizontais e têm por
objetivo mostrar a distribuição dos dados por categoria. Segundo Marshall
Junior (2006, p. 106), “o histograma fornece uma fotografia da variável num
determinado instante. Representa uma distribuição de frequência. As frequências
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Você já deve ter ouvido falar em 5S, não é mesmo? Então, uma forma de
colocar o housekeeping em prática é através do programa 5S. O programa 5S
teve origem no Japão, na década de 1950, após a Segunda Guerra Mundial,
como um programa de qualidade total. O nome 5S faz menção a cinco palavras
japonesas que iniciam com a letra S no alfabeto ocidental: Seiri, Seiton, Seiso,
Seiketsu e Shitsuke.
FIGURA 7 – METODOLOGIA 5S
FONTE: A autora
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Capítulo 2 FERRAMENTAS E SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE
O Senso Seiri (utilização) tem por objetivo identificar, selecionar O Senso Seiri
e eliminar os objetos que se encontram no local de trabalho e não são (utilização) tem por
mais utilizados. Entretanto, evitando o descarte definitivo, é prudente objetivo identificar,
que se armazenem os materiais em local adequado durante um período selecionar e eliminar
de tempo para, posteriormente, serem descartados definitivamente. os objetos que se
encontram no local
de trabalho e não
Em geral, a regra do Senso Seiri é “selecionar o que é importante, são mais utilizados.
separar ou descartar o resto” (CARPINETTI, 2010, p. 105). Façamos os
seguintes questionamentos:
O Senso Seiton tem por objetivo arrumar os objetos que sobram após
a seleção. Além disso, também visa à identificação deles no local de trabalho,
facilitando a localização quando necessário.
Agora que você já selecionou o que realmente precisa ser guardado, poderá
ordená-lo. Segundo Carpinetti (2010), essa ordenação poderá ser realizada de
acordo com a frequência de uso do objeto:
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O Senso Seiketsu
O Senso Seiketsu compreende a saúde, a higiene e a
compreende a
saúde, a higiene e a padronização. Seu objetivo é criar uma cultura de hábitos saudáveis
padronização. entre os membros da organização.
O Senso Shitsuke tem por objetivo manter o local de trabalho em O Senso Shitsuke
tem por objetivo
ordem. A regra básica consiste em desenvolver as tarefas de forma
manter o local de
correta, segundo os padrões e normas da organização (CARPINETTI, trabalho em ordem.
2010).
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• Conselho da Qualidade.
• Equipes de Trabalho.
• Gestores do Processo.
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FONTE: A autora
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Capítulo 2 FERRAMENTAS E SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE
Qual o objetivo do Seis Sigma? O Seis Sigma tem por objetivo atingir 99,99%
de perfeição nos defeitos e, também, adequar a capacidade do processo produtivo
aos objetivos estipulados pelos clientes (TONINI; OLIVEIRA, 2007).
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bilhão
bilhão
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Capítulo 2 FERRAMENTAS E SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE
• definir (define);
• mensurar (measure);
• analisar (analyze);
• improvisar (improve);
• controlar (control).
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Capítulo 2 FERRAMENTAS E SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE
3 SISTEMAS DE QUALIDADE
A exigência de certificações e prêmios atualmente está associada à
globalização dos mercados, e a certificação das empresas através de sistemas
de qualidade já tem se tornado uma condição mínima exigida por parte dos
consumidores. Até anos atrás, essa certificação foi vista como uma vantagem
competitiva que as empresas tinham frente aos seus concorrentes, mas os tempos
mudaram e com o aumento da concorrência na oferta de produtos, a evolução
tecnológica e as exigências do mercado comprador têm sido cada vez maiores.
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à
atuam no
FONTE: A autora
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Capítulo 2 FERRAMENTAS E SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE
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A ABNT NBR ISO 9001 (2015, s.p.) (a versão mais recente da norma 9001
no Brasil) é constituída de diversas seções, sendo cada uma delas voltada a um
requisito envolvido, conforme veremos a seguir:
Seção 0 – Introdução
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FIGURA 17 – REPRESENTAÇÃO DA ESTRUTURA DA NORMA NBR ISO 9001:2015 NO CICLO PDCA
Capítulo 2
Planejar
(plan) Fazer
Apoio (do)
Organização e (5),
seu contexto (4) Operação
(8) Satisfação do cliente
Requisitos Avaliação de
Planejamento Liderança Resultados
do cliente desempenho
(6) (5) do SGQ
(9)
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Seção 1 – Escopo
Seção 5 – Liderança
Seção 6 – Planejamento
Seção 7 – Apoio
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Capítulo 2 FERRAMENTAS E SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE
Seção 8 – Operação
Nesta seção, a NBR ISO 9001:2015 descreve a forma como devem ser
realizados o monitoramento, a medição, a análise e avaliação, a implementação
de uma auditoria interna e a realização de uma análise crítica da direção.
Seção 10 – Melhoria
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ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
Esse capítulo nos proporcionou entender um pouco sobre as ferramentas
de melhoria da qualidade que podem ser aplicadas nas organizações, visando
alcançar o objetivo de melhorar a gestão da empresa.
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REFERÊNCIAS
ABNT. O que é Certificação e como obtê-la? c2021. Disponível em: http://www.
abnt.org.br/certificacao/o-que-e. Acesso em: 9 abr. 2021.
BLAUTH, R. Seis Sigma: uma estratégia para melhorar resultados. Revista FAE
Business, n. 5, p. 36-39, abr. 2003.
EQUIPE GRIFO. O sistema ISO 9000 na prática. São Paulo: Pioneira Série
Qualidade Brasil, 1996.
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Capítulo 2 FERRAMENTAS E SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE
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C APÍTULO 3
CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO
(CEP) E PRODUTIVIDADE
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Capítulo 3 CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO (CEP) E PRODUTIVIDADE
1CONTEXTUALIZAÇÃO
Você já deve ter observado que embora os produtos aparentemente sempre
sejam iguais, de fato não o são, pois os processos produtivos apresentam
variações oriundas de diversas fontes. Por esse motivo, o uso de ferramentas e
técnicas estatísticas vem sendo utilizado cada vez mais pelas empresas. Tendo
como objetivo a redução de custos e aumento da qualidade e da produtividade,
a empresa procura tornar-se cada vez mais competitiva no mercado no qual está
inserida. Essa técnica é conhecida como Controle Estatístico do Processo (CEP).
2 CONCEITOS DO CEP
Como vimos no Capítulo 1, Shewhart, na década de 1930, foi o primeiro
a colocar em prática nas fábricas alguns conceitos básicos em Estatística,
Metodologia Científica e Controle Estatístico de Processo (CEP) (GARVIN, 1997).
Segundo Samohyl (2005), atualmente, todas as fábricas no mundo aplicam pelo
menos uma ferramenta de CEP para a melhoria dos processos industriais.
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GESTÃo DA QuALiDADE E ProDuTiViDADE
Por outro lado, Samohyl (2005, p. 263) afirma que o “CEP não é nenhum
milagre e, consequentemente, ele deve ser abordado na empresa como qualquer
projeto de investimento no qual os custos são contabilizados e os benefícios
previstos e medidos”.
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Capítulo 3 CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO (CEP) E PRODUTIVIDADE
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A média pode ser considerada como “a tendência central dos dados, ou seja,
um valor que represente gráfica e estatisticamente um conjunto de números. O
cálculo de uma tendência central é importante porque ela consegue condensar
uma série de dados em um único número” (STEVENSON, 2001, p. 19).
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Todavia, se por algum motivo um desses tempos estivesse bem fora do normal,
ou seja, fosse um valor discrepante, repare o que aconteceria com a média:
Imagine que os tempos obtidos, para o exemplo anterior, fossem {5, 7, 6, 15,
6, 7, 6} horas/produção. De igual forma calculamos a média:
Onde:
Xi são os valores obtidos, ou seja, os valores da amostra;
n é a quantidade, um valor, que representa a amostra;
é a média, ou mediana, caso tenha valores discrepantes entre os obtidos
na amostra.
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Desta maneira:
Portanto,
Portanto,
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Capítulo 3 CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO (CEP) E PRODUTIVIDADE
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Capítulo 3 CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO (CEP) E PRODUTIVIDADE
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3 GRÁFICOS DE CONTROLE
O emprego dos gráficos de controle, diferentemente da inspeção após a
produção, possibilita o controle da qualidade durante a manufatura, ou seja, os
gráficos de controle exibem um enfoque na detecção dos defeitos e ação corretiva
imediata, caso alguma falha seja detectada. Dessa forma, impedir a saída de
produtos imperfeitos pode ser considerado um método de caráter preventivo
(DEMING, 1990).
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Capítulo 3 CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO (CEP) E PRODUTIVIDADE
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Capítulo 3 CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO (CEP) E PRODUTIVIDADE
a) Gráficos Variáveis
R = Xmáx - Xmin
Onde:
R representa a amplitude;
Xmáx representa o maior valor obtido na amostra;
Xmin representa o menor valor obtido na amostra.
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Capítulo 3 CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO (CEP) E PRODUTIVIDADE
Podemos observar nesses gráficos que todos os pontos estão dentro dos
limites de controle, entretanto, temos dois pontos muito próximos do Limite Inferior de
Controle, o que pode estar representando uma anormalidade no processo.
RESUMO:
O controle estatístico de processo (CEP) é uma das mais poderosas
metodologias desenvolvidas visando auxiliar no controle eficaz da
qualidade. Através das cartas ou gráficos de controle, podem-se
detectar desvios de parâmetros representativos do processo, diminuindo
a quantidade de produtos fora de especificações e reduzindo os custos
da produção. O controle estatístico de processo, embora pouco utilizado
na indústria farmacêutica, é uma ferramenta de grande utilidade, pois
incorpora também o conceito de boas práticas de fabricação, além de
fornecer informações imprescindíveis para a validação de processos,
uma vez que permite a investigação detalhada de todos os pontos
críticos de controle, diagnosticando as possíveis não conformidades
em todas as etapas do processo e sinalizando as possíveis fontes de
desvios de qualidade, possibilitando correções e interações com o
processo. Apesar de não existir muitas publicações do CEP na indústria
farmacêutica, os exemplos de aplicações desta ferramenta provam sua
grande importância para a compreensão dos processos que envolvem a
obtenção de medicamentos.
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Capítulo 3 CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO (CEP) E PRODUTIVIDADE
b) Gráficos de Atributos
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22 8 100 8
23 2 100 2
24 6 100 6
25 2 100 2
26 5 100 5
27 6 100 6
28 9 100 9
29 2 100 2
30 3 100 3
31 9 100 9
32 7 100 7
33 5 100 5
34 4 100 4
Média 5,12 100 5,12
FONTE: Samohyl (2005, p. 285).
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Capítulo 3 CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO (CEP) E PRODUTIVIDADE
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4 CAPABILIDADE DO PROCESSO
Para Stevenson (2001, p. 346), “a variabilidade de um processo é o fator-chave
da capabilidade do processo. Ela é medida em termos do desvio padrão do processo”.
Onde:
UTL = limite superior da tolerância;
TL = limite inferior da tolerância;
σ = desvio padrão da variabilidade do processo.
R.:____________________________________________________
____________________________________________________
___________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
5 GESTÃO DA PRODUTIVIDADE
No decorrer de nossos estudos, podemos observar como a produtividade é
importante na busca por competitividade das organizações. Atualmente, frente à
grande concorrência dos mercados, as organizações visam tornar-se cada dia
mais produtivas com o menor custo possível.
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Por outro lado, Diaz e Pires (2005, p. 52) colocam que “esta visão abrangente
de produtividade permite concluir que ações tomadas pelas organizações para
melhorar sua produtividade acabam causando impactos além dos limites da
organização”. Por isso, as organizações precisam preocupar-se quando seus
processos são realizados de forma ineficiente, pois afetam não somente a sua
produtividade e geração de lucro, mas também podem gerar problemas à saúde
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Capítulo 3 CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO (CEP) E PRODUTIVIDADE
6 INDICADORES DE PRODUTIVIDADE
O aumento contínuo da produtividade pode gerar benefícios tanto para as
empresas como para sociedade em geral. Assim, o estudo dos indicadores, bem
como a avaliação da produtividade, apresenta certa importância, uma vez que
essas medidas servem também como uma ferramenta de gestão. Através dos
indicadores e das medidas de produtividade, podemos identificar problemas e
tomar as decisões gerenciais (MARTINS; LAUGENI, 2006).
O VALOR DA EFICIÊNCIA
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Capítulo 3 CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO (CEP) E PRODUTIVIDADE
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CONJUNTO DE
FATORES
GLOBAL
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R.:____________________________________________________
____________________________________________________
___________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
7 AVALIAÇÃO DA PRODUTIVIDADE
Medir a eficiência dos sistemas produtivos atualmente é um fator de grande
importância nas organizações. Esta avaliação inclui tanto o consumo de recursos
quanto os processos e operações.
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Capítulo 3 CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO (CEP) E PRODUTIVIDADE
mais intensas e, com isso, exigem que as organizações acabem por adotar a
flexibilidade em seus processos de produção, agilidade no atendimento ao cliente,
geração de conhecimento por meio da aprendizagem, criação e valorização do
capital intelectual e adoção de novos sistemas de organização.
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Capítulo 3 CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO (CEP) E PRODUTIVIDADE
8 BENCHMARKING
Atualmente, como as empresas precisam buscar informações seguras em um
curso/período, a utilização do método de benchmarking é bastante coerente, pois o
método consiste em extrair de empresas bem-sucedidas informações que levem a
um aprendizado e que venham melhorar os padrões de desempenho da empresa.
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R.:____________________________________________________
____________________________________________________
___________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
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ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
Em grande parte das organizações, os gerentes sempre se preocupavam
só com os custos da qualidade. Entretanto, somente há pouco tempo é que
descobriram a relação entre qualidade e produtividade, pois um processo de
fabricação sem defeitos é muito mais eficiente do que qualquer outro processo que
seja sempre interrompido para reparos e retrabalhos. Nesse caso, a utilização de
máquinas deverá trazer resultados mais positivos, pois os estoques de segurança
serão menores e a mão de obra será mais produtiva (GARVIN, 1997).
REFERÊNCIAS
BORGES, L. A. J.; NETO, F. J. K. Gestão estratégica da produtividade e da
qualidade. In: ENAMPAD. Anais..., Salvador, v. 3, p. 36-44, set. 1993.
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