É definido como a presença de ar livre na cavidade pleural. Ele pode ser
classificado em espontâneo ou adquirido.
O pneumotórax espontâneo primário ocorre em pacientes sem doença
pulmonar evidente. Contudo, o tabagismo aumenta muito os riscos de aparecimento de pneumotórax espontâneo primário.
O pneumotórax espontâneo secundário ocorre como complicação de
doença pulmonar conhecida, como por exemplo, enfisema ou asma.
O pneumotórax adquirido é decorrente de lesões relacionadas a traumas
fechados, como a fratura de uma costela que perfura a pleura, a traumas abertos, como um ferimento por arma de fogo, ou decorrente de procedimentos médicos como punções de veias centrais, biópsias trans- torácicas ou cirurgia laparoscópica, entre outras.
O diagnóstico do pneumotórax é baseado na história e exame físico, e
confirmado com a utilização de métodos de imagem.
PROF. AMARILDO // ANATOMIA E
2 FISIOLOGIA Os sintomas mais frequentes são dor torácica, frequentemente se apresentando de forma aguda e do mesmo lado da lesão, e dispneia. A gravidade do quadro clínico geralmente será proporcional ao volume de ar acumulado no espaço pleural. A radiografia simples do tórax pode confirmar o diagnóstico na maioria dos casos.O exame mostra a presença de faixa de ar entre a pleura visceral e a parede torácica ou diafragma. Em alguns casos, o médico pode solicitar outras posições para realização da radiografia, ou uma tomografia computadorizada de tórax (TC). A TC é útil em situações clínicas especiais quando é necessária uma avaliação mais cuidadosa da cavidade pleural, como nos casos de enfisema de subcutâneo, ou para o diagnóstico de doenças concomitantes ao pneumotórax, como a DPOC, por permitir melhor avaliação do tecido dos pulmões. Complicação: Em alguns casos, a pressão no espaço pleural pode se elevar acima da pressão atmosférica, causando o pneumotórax hipertensivo. Essa é uma complicação grave da doença, pois cauda desvio das estruturas do mediastino, entre elas o coração e os vasos sanguíneos, podendo evoluir com obstrução do retorno de sangue ao coração e consequente diminuição do débito cardíaco, que é a quantidade de sangue que sai do coração a cada minuto. Esta condição constitui uma emergência médica, que necessita de intervenção rápida para aliviar a pressão intrapleural. PROF. AMARILDO // ANATOMIA E 3 FISIOLOGIA O tratamento do pneumotórax é muito variado e depende de vários fatores incluindo o volume de ar presente no espaço pleural, o quadro clínico apresentado pelo paciente, se é o primeiro episódio ou é recorrente, a presença de outras doenças associadas, a idade e ocupação do paciente, entre outros. O médico pode optar por conduta mais conservadora, na qual é realizada a observação da evolução do pneumotórax, até a cirurgia com ressecção de parte do pulmão e da pleura.
Um dos tratamentos mais utilizados é a drenagem torácica do
pneumotórax, que é a colocação de um dreno no espaço pleural para permitir a saída do ar acumulado nesse local. O acompanhamento dos pacientes com pneumotórax submetidos à drenagem torácica deve respeitar alguns pontos fundamentais para o sucesso do procedimento, que incluem a garantia da adequada expansão pulmonar e de bom funcionamento dos drenos e a monitoração do volume de drenagem e de possível presença de fístula aérea.
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4 FISIOLOGIA O tratamento do pneumotórax é muito variado e depende de vários fatores incluindo o volume de ar presente no espaço pleural, o quadro clínico apresentado pelo paciente, se é o primeiro episódio ou é recorrente, a presença de outras doenças associadas, a idade e ocupação do paciente, entre outros. O médico pode optar por conduta mais conservadora, na qual é realizada a observação da evolução do pneumotórax, até a cirurgia com ressecção de parte do pulmão e da pleura.
Um dos tratamentos mais utilizados é a drenagem torácica do
pneumotórax, que é a colocação de um dreno no espaço pleural para permitir a saída do ar acumulado nesse local. O acompanhamento dos pacientes com pneumotórax submetidos à drenagem torácica deve respeitar alguns pontos fundamentais para o sucesso do procedimento, que incluem a garantia da adequada expansão pulmonar e de bom funcionamento dos drenos e a monitoração do volume de drenagem e de possível presença de fístula aérea.
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5 FISIOLOGIA PROF. AMARILDO // ANATOMIA E 6 FISIOLOGIA PROF. AMARILDO // ANATOMIA E 7 FISIOLOGIA PROF. AMARILDO // ANATOMIA E 8 FISIOLOGIA PROF. AMARILDO // ANATOMIA E 9 FISIOLOGIA PROF. AMARILDO // ANATOMIA E 10 FISIOLOGIA PROF. AMARILDO // ANATOMIA E 11 FISIOLOGIA PROF. AMARILDO // ANATOMIA E 12 FISIOLOGIA PROF. AMARILDO // ANATOMIA E 13 FISIOLOGIA PROF. AMARILDO // ANATOMIA E 14 FISIOLOGIA PROF. AMARILDO // ANATOMIA E 15 FISIOLOGIA PROF. AMARILDO // ANATOMIA E 16 FISIOLOGIA PROF. AMARILDO // ANATOMIA E 17 FISIOLOGIA PROF. AMARILDO // ANATOMIA E 18 FISIOLOGIA