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Antes de aprender como calcular juros bancários, saiba que eles são
sempre juros compostos, ou juros sobre juros. A regra vale para operações de
crédito e de investimento.
O cálculo é feito com base na taxa de juros, expressa em percentual.
Quanto mais alta a taxa, maior a “bola de neve” ao longo do tempo.
O nosso foco neste post será o juro composto, por ser o mais usual nas
transações bancárias. A diferença entre juro simples e composto está na
aplicação da taxa.
Nos juros simples, a taxa é aplicada apenas sobre o capital inicial,
portanto o crescimento é linear. Nos juros compostos, a taxa é aplicada sobre
o capital e também sobre os juros incorporados a ele – logo, há um
crescimento exponencial.
Exemplo de juros compostos
Imagine que você pegou R$ 2.000,00 emprestados a uma taxa de juros
de 3% ao mês. O crescimento exponencial da dívida será da seguinte forma:
1º mês: R$ 2.000,00 a 3% = R$ 2.060,00 (R$60,00 de juros)
2º mês: R$ 2.060,00 a 3% = R$ 2.121,80 (61,80 de juros)
3º mês: R$ 2.121,80 a 3% = R$ 2.185,40 (63,65 de juros).
Percebe o efeito exponencial dos juros compostos? A cada mês, os
juros do mês anterior são incorporados ao capital, o que resulta em mais juros.
Importância de calcular juros bancários
M=R$ 5.000,00*(1+0,1)^5
M=R$ 5.000,00*(1,1)^5
M=R$ 5.000,00*1.61051
M=R$ 8.052,55
Nesse exemplo, a dívida será de R$ 8.052,55. Subtraindo o capital
emprestado do montante total, temos R$ 3.052,55 de juros.
É possível fazer o cálculo também no Excel, usando a seguinte
fórmula: =(valor do empréstimo)*(1 + taxa de juros)^(duração).