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g2 TEORIA E METODO EH PSICOLOGIA

d}vergencia servem para agu5ar o fio da nova ciéncia. Em


riossa luta contra o empirismo aprendemos muito e, nesse O METODO INSTRUMENTAL EM PSICOLOGIA*
sentido, é util tomarmos como ponto de partida o behavioris-
mo puro. Dessa for.ma, poderemos provavelmente real9ar
algumas!'.das teses da psicologia marxista em nossos deflates
com a psicologia da Gestalt e em sua critica. Talvez a critica
pudesse se desenvolver na linha de questñes tars como a ten-
tativa da nova teoria de evitar o vitalismo e o mecanicismo; a
excessiva assimila9ao dos problemas da psique aos procedi-
mentos teoricos e dados da fisica atual; a falta de um ponto
de vista social, a teoria “ intuitiva ” da consciéncia e muitas
outras mais. Mas nfio esque9amos que o prfiprio fato de apa-
iecer no Ocidente uma corrente como a psicologia da Gestalt
mostra, sem a menor duvida, que as formas motoras objetivas
inseridas no desenuolvimento da ciéncia psicolâgica agem na
mesma direpño que a reforma marxista da psicologia. Para 1. No comportamento do homem surge uma série de
percebé-lo, basta olhar o principio que se desenvolve na psi- dispositivos artificiais dirigidos para o dominio dos proprios
cologia, nao através da estreita abertuia de nossa discussño processos psiquicos. Por analogia com a técnica, esses dis-
com os empiristas, mas na escala da ciéncia universal. positivos podem receber, de pleno direito, a denomina9ao
convencional de ferramentas ou instfumentos psicol6gicos
(técnica inter ña segundo a terminologia de R. Claparéde,
modus operandi, segundo R. Thurnwald).
2. Essa analogia, como qualquer outra, nao pode chegar
a suas ultimas consequéncias até a total coincidéncia de
todos os traços de ambos os conceitos; por isso, nao se pode
esperar de antemao que encontremos nesses dispositivos
todos os traços dos instrumentos de trabalho.
3. Os instrumentos psicolhgicos sao cria9ñes artificiais;
estruturalmente, sño dispositivos sociais e nao organicos ou
individuais; destinam-se ao dominio dos processos proprios
on alheios, assim comp a técnica se destina ao dominio dos
processos da natureza.
4. Como exemplo de instrumentos psicolfigico’s e de
seus complexos sistemas podem servir a linguagem, as dife-
rentes formas de numerapao e câlculo, os dispositivos mne-

• "lnstmmenmlnii metod v psikhologuii". Conferéncia proferida em 1930


na academia de educaQo comunista N. K. KriipSkaia. Oo atquivo pessoal de
L. S. Vigotski. Primeira pub1ica§;io.
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motécnicos, o simbolismo algébrico, as obras de arte, a es-


crita, os diagramas, os mapas, os desenhos, todo tipo de sig-
nos convencionais etc.
S. Ao inserir-se no processo de comportamento, o instiu-
mento psicolfigico modifica de forma .global a evolu§ao e a
estrutura dos fun9ñes psiquicas, e suas propriedades determi-
nam a configura5ao do novo ato instrumental do mesmo mo-
do que o instrumento técnico modifica o processo de adapta-
Rao natural e determina a forma das opera9oes laborais.
6. Além dos atos e processos de comportamento natu-
rais, é preciso distingu ir as fun9Ses e formas de comporta-
mento artificiais ou instrumentais. Os primeiros surgiram e se
desenvolveram como mecanismos especiais ao longo do A — X e X — B, cada uma das quais é um reflexo condi-
processo da evo1u9°ao e sño comuns ao homem e aos cionado, determinado pelas propriedades do tecido cere-
animais superiores; os segundos constituem uma realiza9ao bral, da mesma forma que a conexao A — B. O novo, o artifi-
posterior da humanidade, um produto da evolu9ao historiea e cial, o instrumental é dado pela substituipâo de uma cone- xao
sao a forma especifica de compprtamento do homem. Nesse A — B por duas: A — X e X — B, que conduzem ao mesmo
senti- do, T. Ribot chamou de natural a aten9ao involuntaria e resultado, mas por outro caminho. O novo é a direva o artifi-
de artificial a vpluntâria, vendo nela um produto do cial que o instrumento imprime ao processo natural de fe-
desenvolvi- mento histhrico (cf. o ponto de vista de P. P. chamento da coneaao condicionada, ou seja, a utiliza9ao
Blonski). ativa das propriedades naturais do tecido cerebral.
7. Os atos artificiais (instrumentais) nao devem ser consi- 8. Nesse esqiiema, apreende-se a esséncia do método ins-
derados coino sobrenaturais ou supranaturals, criados segun- trumental e a singularidade implicada nesse enfoque sobre o
do determinadas leis novas, especiais. Os atos artificiais sao comportamento e seii desenvolvimento em rela9ao aos outros
precisamente os mesmos atos natiirais, que podem ser decom- dois métodos cienfifico-namrais de estudo do comportamen-
postos att o fim e reduzidos a estes ultimos, da mesma manei- to, nos quais nao interfere em momento algum, e os quais
ra que qualquer maquina (ou instrumento técnico) pode ser tampouco rebate. As vezes estudaremos o comportamento
decomposta em um sistema de formas e processos naturals. humano como um complexo sistema de processos naturais
O artificial é o resuliado de uma combina§ao (constru- cujas le.is diretrizes pDdem ser desvendadas, da mesma
Rao), e é ao que tende a substitui9ao .e o emprego desses manei- ra que se poderia fazer com a atua9ao de qualquer
processos naturais. A rela§ao entre os processos instrumen- m;iquina
tais e os naturais pode ser explicada por meio do seguinte enquanto sistema de processos fisicos e quimicos. Outras
esquema: um triangulo. vezes, faremns o esmdo sob o ponto de vista da utiliza9ao dos
Na lembranpa natural estabelece-se uma conexño asso- processos psiquicos naturais que lhe sao proprios e das for-
ciativa direta (um reflexo condicionado) A — B entre os dois mas que essa utiliza9ao adota, procurando compreender
estlmulos A e B. Na lembran9a artificial, mnemotécnica, des- como o homem maneja as propriedades naturals de seu tecido
sa mesma marca através do instrumento psicolfigico X (no cerebral e como controla os processos que nele ocorrem.
no len9o, esquema mnemfinico), no lugar da conexao direta 9. O método instrumental estabelece um novo ponto de
A — B estabelecem-se duas novas conexñes: vista sobre a rela9ao entre o ato de conduta e o fenfimeno
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externo. Dentro da rela9ao geral estimulo-reapâo (excitante- etc.) de todos os processos psiquicos que fazem parte do
reflexo), formulada pelos métodos cientifico-naturais em psi- aio instrumental, substituindo certas funpoes por outras. Ou
cologia, o método instrumental distingue dois tipos de rela- seta, recria e reconstrhi por completo toda a estrutura do
Who entre o comportamento e o fenomeno extemo: este ulti- comportamento, do mesmo modo que o instrumento técni-
mo, o estimulo, pode em certos casos, desempenhar o papel co recria totalmente o sistema de operaqoes de trabalho. Os
de objeto para o qual se dirige o ato de comportamento para processos psiquicos globalmente considerados (na medida
resolver alguma das tarefas a que o individuo se propfie (lem- em que constituem urna completa unidade estrutural e fun-
brar, comparar, escolher, valorar, ponderar etc.); em outros cional) orientam-se para a resolupao de uma tarefa — que é
casos, pode desempenhar o papel de meio com a ajuda do proposta pelo objeto — de acordo com a evolupao do pro-
qual dirigimos e executamos as operapfies psiquicas necessa- ce sso , que é ditada pelo instrumento. Nasceu uma nova
rias para resolver essas tarefas (lembran9a, compara9ao, estrutura: o ato instrumental.
esco- lha etc.). A natureza psicologica da relapao entre o ato 12. Se considerarmos do ponto de vista da psicologia
de comportamento e o estimulo extemo é essencialmente cientifico-natural, a totalidade dos conteudos do ato instru-
distin- mental cabe integralmente dentro de um sistema de estimu-
ta nos dois casos: o estimulo determina, condiciona e organi- los e readoes. A natureza de conjunto do ato instrumental
za o comportamento de forma totalmente diferente e por
meio de procedimentos absolutamente singulares. No primei- determina a singularidade de sua estruttira interna, cujos
aspectos mais importarites foram emimerados anteriormente
ro caso, o correto seria denominar o estimulo de objeto e, no
( estimulo-objeto e o estimulo-instrumento, ou seja, a recria-
segundo, de ferramenta psicolñgica do ato instrumental.
10. A singularidade do ato instrumental, cuja descoberta Rao e combinaqao das reapi›es com ajuda do instrumento).
Em termos da psicologia cientifico-natural, podemos defini-
é a base do método instrumental, apoia-se na presen‹;;a si- lo por seus componentes como uma fu•s ao complexs, glo-
multanea nele de estimulos de ambas as classes, isto é, de balmente sintéiica tsistema de readoes), mas que é ao mes-
objeto e de ferramenta, cada um dos quais desempenha um mo tempo o fragmento mais simples de comportamento
papel distinto qualitativa e funcionalmente. Por conseguin-
com que depara a investiga9âo e a unidade elementar de
te, no ato instrumental entre o objeto e a opera9ao psicol6-
comportamento do ponto de vista do método instrumental.
gica a ele dirigida, surge um novo comporiente intermedi;i-
13. Uma diferenpa muito importance entre o instrumen-
rio: o instrumento psicologico, que se converte no centro on. to psicologico e o técnico é a orientavao do primeiro para a
foco estrutural, na medida em que se determinam funcional-
psique e o comportamento, ao passo que o segundo, que
mente todos os processos que dao lugar ao ato instrumental.
Qualquer ato de comportamento transfonna-se enta o em também se introdtiziu como elemento intermediario entre a
atividade do homem e o objeto externo, orienta-se no senti-
uma operaS aCi intelectual.
do de provocar determinadas mudanpas no prhprio objeto.
11. A inclusao do instrumento no processo de compor-
O instrumento psicolbgico, ao contrârio, nao modifica em
tamento provoca, em primeiro lugar, a atividade de toda nada o objeto: é um meio de influir em si mesmo (ou em
uma série de fun so es novas, relacionadas com a utilizas o
do mencionado instiumento e de seu manejo. Em segundo outro) — na psique, no comportamento —, mas nan no obie-
lugar, suprime e torna des.necessâria toda uma série de pro- to. E por isso que no ato instrumental reflete-se a atividade
relacionada a nfis mesmos e nao ao objeto.
cessos naturais, cujo trabalho passa a ser efemado pelo ins-
trumento. Em terceiro lugar, modifica também o curso e as 1$. Na singular dire9ao que adquire do instrumento psi-
coldgico nao hâ nada que contradiga a prñpria natureza, jâ
diferentes caracteristicas (intensidade, dura9ao, sequéncia
q.ue, nos processos..de atividade é de trabalho, .o homem "se
confronta como um ,poder natural. com a..matéria da nature- p o, o perisamento vetf›al ou matématico e. assim por diante;
za!' (K. Marx, P.. Engels, Oâras, t. 23,. p. 188), ente.ndendo e .c3.a psicologia infantil e pedagogica. ,O rnétodo
por matéria a substanela e Ip produto.,da propria natur.eza. instrumen- tal .nada! tern em comum (eaCeto o nome) com a
Quando o hometn .atua dentro desse. processo sobie a natu- teoria , da ldgica iristrumerital de J. Dewey e outros
reza exterior e a. modifiica; tambérn. iesta atuando soñre sua .pragmatistas.
prfipria na:tureza, e. a esta modificando, fazendo .com .que 18. O método instrumental nño .estuda apenas a crianqa
dele o trabalho .de suas. forjas:na:tura-is:. Subordinar que..se desenvolve, .mas. também .aquela que se educa,. fato
;arnbém .essa ‘forma da natureza" .a st mesmo, ou. seja, a seu este que qualifica como uma diferencia9ao crucial para a
propriQ comportamento, é a icondipao neccissaria do .traba- histhria .do filhote homano. A educaqâo mo pode ser quali-
liio.. No ato instrumental o hoinem dnmina a st mesmo a I’iczâa como o desenvolviirien.to arti.ficia! da crian5a. A
partif de fora., atrav:és. de. instr;qmentos.psicologicos. edu- ca9âo. é io clominio artificial dos processos riaturais de
guns estimulos nao :se..transformam .dé- senvolvi.rrierito: A éduca Ao. nao apon8S influi em
em .instrumentos psicolfigicos 'pelas propriedades ffsicas que alguns processos de dese.nvolviinento, mas reestrutura .as
atuam he› instrumento te"cnico , (dureza do ayo etc.).. No ato funpt›es
in/strumerital atuam as propriedades.psicologicas. do fenfime- ortamento em toda sua arfiplitude.
rio extemoi o estimulo se transforma .em instrumento tecnico 19. Se a teoria .do talento natural (A. .Binet) procura
gra9as a sua util.iza9ap como, .meio de influéncia na psique e cup- tar o processo de desenvolvimento natural da crian9a,
no comportamento. for isso, todo instrumento é neeessaria- inde- pendentemente da experiéncia escolar e da influéncia da
mente um estimulo: se udio o .fosse, ou 'seja, se’ mo gozasse ediica ao, ou. seja, estuda a crian9a sém lévar em considera-
da faciildade de influlr no comportamento, nao pocleria ser Rao seu nivel de escolariza9ao, a. teoria da aptidño ou do
um iqstrumento. Mas nem .todo„estimulo.e uin instrurrienm.
talento escolar tenta captar unicamente o processo de de-
16.. O. emprego de um instrumento psicologico eleva e
senvolvirñento escolar, isto é, estudar. o aluno de urri deter-
ampli .a‹.infinitamente as .possibi.lifiades do corripo.rtaniento,
minado curso escolar, independentemente no tipo de crian-
pots pde ao alcance de todos o. resultado..:do..trabalho dos
9a. O métofio instrumental estuda o processo de. desenvolyi-
gé.nios. (como se comproya na iiistâria da matemafica e de
mento natural e..da educa ao como um processo 6nicci e
outras ciéncias).
considerâ que seu objefivo é descobrir como se reestrutu-
17. Por sua propria esséncia, o lmétodo instrumental é
ram. todas. as fun3 o€'s naturais de uma determinada crian3 a
um lmétodo hist6rico-gdnético .que proporciona a fnvestiga-
.em .um determinado nivel de educav o. O método iinstru-
9âo do comportamento um ponto de vista histhrico. O com-
mental procura oferecer uma. interpreta ao acerca de como
portamento s6 pocte ser entendido como histosia do compor-
a criansa realiza em seu processo educacional o que..a
tamento (P, P. Blonski): Os principais.ambitos de observa@o
em que se pode .aplicar corri éxito o! método instr!iimental humanidade..realizou no trai rscurso. da .longa hist6ria do tra-
sao.: a) o a.rribito da psi.cologia histñrico-social e ;étnica, que balho., ou seja, “poe em alto as fo•sas naturais que formam
estuda o desenvolvimento histsrico do comportamento e seus sua corporeidade f...) para assimilar desse modp, de forma
distintos .grans e formas; b) o.ambito da investiga9ao das uti1 para, sua propria vida, .os..materiais que..a riatureza lhe
fun$ñes psiquicas superiores., isto é, aS formas.:superiores brinda” (K. Marx, F. .Engels; .tDbras; t...23,..pp,. 188-9). Se a
cla mem0ria (vide! as investiga9oes. mnemotécnicas), a aten- primeira ;rretodologia estuda a crianpa, independentemente
do..fato de ser.escolar, e a segunda es.tuda o . escolar,. inde.-
pendentemente de outras particularidades da c.rianqa como
' crian9a, a terceira estuda.a .crianpa como escolar.
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O desenvolvimento de numerosas fun9Ses psiquicas mentos e pode utilizar qualquer metodologia, ou seja, qual-
naturais na idade infantil (a memoria, a atenpao) ou nao se quer procedimento técnico de investiga ao: o experimento,
reflete em absoluto no resultado mais ou menos evidente a observapao etc.
de uina mensura9ao, ou, se se reflete, o alcance é tao 24. As investigaqoes sobre a memoria, o calculo, a for-
reduzido que nso ha maneira de justificar a enorme masa o dos conceitos nas crian9as em idade escolar realiza-
diferen9a que existe entre a atividade da crian9a e a das pelo autor e por inieiativa sua podem ser consideradas
atividade correspon- dente do adulto, A crian9a se equipa como exemplos de aplicapño do método instrumental.
e se reeqtiipa ao longo de seu processo evolutivo com os
mais diversos instrumen- tos; aquela que pertence ao nivel
superior se diferencia, entre outras coisas, daquela que
pertence ao nivel inferior pelo nivel e pclo tipo de
instrumental, isto é, pelo grau de dominio do prhprio
comportamento. Os principais marcos no desenvolvimento
sao o periodo no qual nao ha lingua-
gem e aquele no qual a linguagem aparece.
20. A diferen9a nos tipos de desenvolvimento infantil
(o talento, a anormalidade) esta estreitamente vinctilada
com as caracteristicas do desenvolvimento instrumental.
Qual- quer tipo de desenvolvimento infantil é
determinado, em grande medida, pela incapacidade da
crian9a de utilizar por si mesma suas proprias fun9oes
naturais e de dominar os instrumentos psicologicos.
21. Investigar as caracteristicas e a estrutura do
compor- tamento da criansa exige desvendar seus atos
instrumentais e levar em consideras ao a reestrutura9ao das
funpoes natu- rais que o compoem. O método instrumental
é aquele que investiga o comportamento e seu
desenvolvimento por meio da descoberta dos instrumentos
psicologicos que estao implicados e do estabelecimento da
estrutura dos atos ins- trumentais.
22. O dominio de um instrumento psic‹›lñgico e, por
seu iritermédio, da co rres pondente funpâo pslqtiica natural,
eleva esta ultima a um nivel superior, aumenta e amplia sua
atividade e recria sua estrutura e seu mecanismo. Os proces-
sos psiquicos naturais nao sao eliminados com isso, mas
entram cm combina9ao com o ato instrumental e dependem
funcionalmente, em sua estrutura, do instrumento utilizado.
23. O método instrumental proporciona ao estudo psi-
eologico da cria nsa tanto os principios quanto os procedi-

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