ARQ 2

CONCEITOS: Perpendicular de ré - perpendicular ao plano de

base, pertencente ao plano diametral
-Volume da carena: volume de água deslocado(
obras vivas, parte submersa) OBS: Na ING e ITA é a vertical traçada ponto de encontro
da linha d’água projetada com a face externa da porção
-Limite de flutuabilidade: é o máximo volume que a reta do cadaste.
carena pode alcançar ( máximo peso que o navio pode
transportar)

- Reserva de flutuabilidade: volume da parte

estanque das obras mortas ( acima da linha d’água-
MÁXIMO)
o Segurança contra acidentes como:
vazamentos, acidentes de navegação
o Geralmente – entre a flutuação e o convés
principal
o Superestruturas como castelo e o tombadilho
podem ser estanques

Para um navio afundar – carregar o peso - Boca: largura da embarcação em um ponto

correspondente a uma quantidade de água que ocupe
um volume igual à reserva de flutuabilidade. o Extrema: maior largura do casco
o Livre: distância vertical medida entre o plano de
- Comprimento total ( LENGHT OVER ALL) – flutuação e o convés da embarcação

Maior comprimento do navio ( incluindo apêndices) - Pontal(D): distância vertical medida entre o plano
de flutuação e o convés da embarcação
Parte mais extrema da proa + parte mais extrema da
popa - Vaus: vigas colocadas de BE a BB em cada caverna,
servindo para sustentar os chapeamentos ( nome dos
- Plano de base – perpendicular aos planos diametral
pavimentos que sustentam)
e da seção a meio navio
- Calado(H): ponto mais baixo da embarcação e o
- Plano de Linha d’agua – paralelo ao plano de base
plano de flutuação
- Plano de flutuação – superfície das águas
o Molhado(Hmol) : Distância vertical entre o
tranquilas em que o casco esta flutuando
ponto mais baixo da superfície moldada do
- Plano de Seção de meio navio – perpendicular ao caso e o plano de flutuação.
diametral e equidistante das perpendiculares de vante
e de ré ( plano aranha: estabilidade longitudinal)

- Plano diametral - vertical longitudinal de simetria

da superfície moldada do casco de uma embarcação.

-Perpendicular de vante - perpendicular ao plano

de base, pertencente ao plano diametral
 o Médio: Calado Av + Calado Ar/2

-Trim (t): diferença entre os calados a ré e a vante

o Embarcação derrabada: calado a ré maior que
o calado a vante
o Embarcação embicada: calado a vante maior
que o calado a ré
o Embarcação em águas paralelas: calado a
vante é igual ao a ré

-TPC( Toneladas por Centímetro de Imersão):

Quantidade em peso que deve ser colocada a bordo
para que o calado médio do navio varie em 1
centímetro
A variação do volume de agua deslocada é igual ao
produto do aumento de calado pela área do plano de
flutuação( área=cte)
-Arqueação:
Atributo especifico de cada navio, não tem
unidade( abstrato)
EXPRESSA( não mede) a capacidade volumétrica
de uma embarcação
OBS: A característica de volume é a ARQUEAÇÃO (ou
tonelagem). As duas características de peso são:
DESLOCAMENTOS e PORTES.
o Bruta: capacidade da embarcação
Navios Mercantes:
1. Volume dos espeços fechados abaixo do convéns
2. Volume dos espaços fechados acima do conves
principal
Nesse cálculo são baseadas todas as obrigações e
exigências impostas pelas Leis e Regulamentos
Internacionais, como também as taxas, tarifas, direitos,
etc., que incidem nas atividades operacionais do navio,
como: praticagem, fundeio, atracação, reboque, trânsito de
canais, docagem, etc.
DESLOCAMENTO: Peso do navio expresso em toneladas.
Representado pelo símbolo Δ.

Peso do navio-=peso d’agua deslocada pela carena

Soma de todos os volumes internos

Partes que não estão incluídas: espaços isentos
ou excluídos
o Líquida: capacidade útil da embarcação
Soma de todos os volumes internos que servem para o Deslocamento atual (Δ): peso do navio na linha
o transporte ou passageiros d’agua atual
o Deslocamento leve (ΔL) : peso do navio no
Obs: tonelada métrica- medida de peso
final da construção
 o Deslocamento em lastro(ΔLa ou Δs): peso Áreas e volumes:
do navio sem carga ( incluído o óleo
- Fórmula trapezoidal:
combustível ,lubrificante, água, lastro)
o Deslocamento em plena carga ou máximo ( A área que se deseja calcular tem a forma de um
ΔPc ou ΔM): navio atinge o plano de trapézio ou muito próxima
flutuabilidade máxima permitido pela linha
de carga do local
PORTE BRUTO(PB OU PA): peso do que o navio
está transportando( menos o seu próprio peso)
PORTE BRUTO MÁXIMO(PBM): deslocamento
máximo na linha de carga e o deslocamento leve
PORTE OPERACIONAL(PO): soma de todos os
elementos a serem supridos a embarcação
PORTE LÍQUIDO( PL): peso da carga, passageiros e
bagagens, que rende o frete
PORTE COMERCIAVEL ( PC): peso que falta para
- Primeira Fórmula de Simpson:
completar o porte bruto máximo
Dividida em um número ímpar de ordenadas, de 3
em 3 ordenadas

- Deve ser utilizada quando o número de ordenadas for

quatro; o número de ordenadas for um (múltiplo de três)
mais um, ou ainda se a superfície de cuja área se deseje
calcular for dividida num número de espaçamento [ou seja,
de áreas] múltiplo de 3: [agrupar de 4 em 4]

-Segunda Fórmula de Simpson

-Terceira Fórmula de Simpson:

DISCO DE
PLIMSOLL
Mesmo “tipo de água”= Hm= dv/48
Os navios não devem ultrapassar a imersão
correspondente as zonas em que navegam.
a) Se um navio sai de uma zona
correspondente a uma menor borda livre
para outra de uma maior borda livre, deve
estar, ao entrar nessa última com a linha de
carga adequada – para isso deve sair do
porto com um calado tal que o consumo
durante a viagem o altere para o permitido
b) Carregamento em Portos Interiores –
Se um navio carregar em porto fluvial ou em
águas interiores e sair para o mar, poderá
carregar, acima da linha de borda-livre, o
excesso correspondendo ao combustível e
outros materiais a consumir até chegar ao mar.
VERIFICAÇÕES:
1) Se o navio não está carregado além dos
limites permitidos
2) Posição das linhas de carga corresponde
a determinada pelo certificado
3) Se não foi alterado, de tal modo que seja
necessária a designação de uma borda
livre maior
LINHAS DE CARGA:
1) A “linha de carga de inverno no Atlântico
Norte” (WNA) só é aplicada a navios com
comprimento não excedendo a 100
metros.
Quando exigida, fica a 50 milímetros abaixo
da “linha de carga de inverno” (W)
DESLOCAMENTOS CORRESPONDENTES AS LINHAS
DE CARGA
A) determinação do deslocamento, partindo
da linha de carga de verão, para outra linha
de carga DO MESMO MEIO (água salgada);
P= peso a somar ou subtrair do deslocamento de
verão
i=imersão (ou emersão) entrea linha desejada e a
de verão
TCP= tonelada por centímetro de imersão
B) determinação do deslocamento, iniciando
da linha de carga de verão, para outra linha
de carga DE OUTRO MEIO (água doce)
Não há variação no deslocamento de água doce,
ou seja: ΔF = ΔS;
Δ água doce de verão = Δ água salgada de verão
ΔTF = ΔT.
COEFICIENTES DE
FORMA DO CASCO
São utilizados para conhecer o volume da
carena, área de alguns planos e assim calcular
condições de estabilidade e determinar certas
qualidades hidrostáticas
- Coeficiente de Bloco - cb - (volume): relação
entre o volume da carena e o volume de um
paralelepípedo que envolve a carena

- Coeficiente Prismático- cp- ( volume): relação

entre o volume da carena ( ) e o volume de um
prisma ou de uma seção longitudinal de um
“semicilindro”

Am = Área da Seção Mestra imersa

- Coeficiente da seção mestra (Csm): relação entre a

área da seção mestra imersa e a de um retângulo cujos
lados tenham as dimensões da Boca e do Calado Médio da
carena.

- Coeficiente da Área de Flutuação(Caf): relação

entre a área do plano de flutuação correspondente a um
calado médio e a área do retângulo cujos lados tenham as
dimensões da boca ( B ) e do comprimento do navio (Lpp)
QUALIDADES
DOS NAVIOS
o Número suficiente de porões para maior rapidez na
operação de estiva;
o Maior economia de combustível – é a resistência
mínima à propulsão – É a propriedade pela qual o
navio pode percorrer o máximo de percurso
horário, com um mínimo de potência propulsiva;
(tb vista como náutica)
o Calado adequado para os portos de escala;
o Os navios devem ser projetados para cada tipo de
comércio em particular a que se destinam.
Essenciais:
- Solidez – resistir a esforços
- Flutuabilidade – permanecer na superfície
d’água
- Estanqueidade – permanecer intransponível pela
água
Náuticas:
- Estabilidade estática – capacidade de voltar a
posição original de equilíbrio ao cessar a força
externa
-Ângulo máximo de inclinação – maior ângulo de
inclinação sem emborcar
-Mobilidade – facilidade de governo e evolução,
se manter no rumo
-Regularidade de oscilação entre as vagas – arfar,
caturrar e balançar sem choques
Sociedades
Classificadoras
Entidades de caráter privado, geralmente
sem fins lucrativos, destinadas a fiscalizar,
classificar e registrar a construção e
operação de navios mercantes
a) Fixar regras sobre a construção dom casco
e das máquinas propulsoras e auxiliares
das embarcações
b) Fiscalizar a construção dos navios
c) Apreciar as qualidades dos navios já
construídos
d) Informar aos compradores, carregadores...
informações sobre o estado e valor do
navio
e) Inspeções periódicas
f) Expedir certificados quanto a regras e
inspeções
g) Determinar e atestar a borda livre
h) Registro detalhado das embarcações por
ela classificadas
Incêndio - Rede de combate
- Todas as embarcações propulsadas e as não
propulsadas destinadas ao transporte de produtos
especiais devem ser equipadas com bombas de
incêndio, redes de incêndio, tomadas de incêndio
e mangueiras
Sistemas de Ventilação
- Dutos de ventilação para compartimentos de
maquinaria Categoria “A”, compartimentos de veículos
e compartimentos de ro-ro não devem passar através
de acomodações, copas, cozinhas, compartimentos de
serviço ou de controle, a menos que os dutos sejam
construídos e dispostos de tal maneira a preservar a
integridade requerida para as divisórias.
Tipos de vistorias
1) Inicial: construção do navio
2) Classificação: a cada 5 anos
3) Em seco: em dique-seco( a cada 2 anos )
4) Especiais : sempre que o navio sofra
acidente grave, submetido a reparos ou
modificações importantes
Nomes de Sociedades Classificadoras:
- Bureau Colombo
- RBNA : Registro Brasileiro de Navios e
Aeronaves
- American Bureau of Shipping